A Origem Da Psicologia
A Origem Da Psicologia
A Origem Da Psicologia
ORIGENS DA PSICOLOGIA
WUNDT E A CONSCIÊNCIA
1879 é a data da fundação da Psicologia como ciência. É nesse ano que Wundt,
fisiológico alemão da Universidade de Leipzig, funda o primeiro laboratório de
Psicologia.
A experiência consciente só pode ser observada pela pessoa que a vive. Por isso,
a técnica a adoptar seria necessariamente a auto-observação ou introspecção.
Com base nas suas experiências, Wundt concluiu que as unidades básicas da
consciência (sensações, sentimentos e imagens) se combinam, de tal forma que os
fenómenos psíquicos são a associação e não a simples soma desses dados
elementares.
WATSON E O COMPORTAMENTO
Watson é considerado o pai da psicologia científica ao demarcar-se de forma
radical de toda a psicologia tradicional, que tinha por objeto o estudo da
consciência (método da introspecção…)
Watson não nega a existência da consciência, porém, defende que a análise dos
estados de espírito, bem como a procura das suas causas, só pode interessar ao
sujeito no âmbito da sua vida pessoal.
A única forma de a psicologia se constituir como ciência é cortar com todos o seu
passado (concepção e método) constituir-se como um ramo OBJECTIVO e
EXPERIMENTAL da ciência.
Meio interno: movimentos dos músculos, secreções das glândulas, etc. Ex:
contracções do estômagoprovocados pela fome.
Meio externo: raios luminosos, ondas sonoras, partículas que afectam oolfacto e
o gosto, vibrações mecânicas, etc. Ex. a picada de uma agulha.
R=f(S)
O comportamento, a resposta (R) é função(f), isto é, depende da situação(S).
FREUD E O INCONSCIENTE
O tratamento de uma paciente de Breuer, que ficou conhecida como “Anna O.”, e
as comunicações que este fazia a Freud sobre o caso, foi um dos fatores que levou
ao desenvolvimento da psicanálise. Breuer, utilizando técnicas de hipnose e
autohipnose, fazia com que “Anna O.” verbalizasse emoções intensas que a
perturbavam.
PSICANÁLISE
SEXUALIDADE INFANTIL
O INCONSCIENTE
A nossa infância “persegue-nos” ao longo de toda a nossa vida, uma vez que é
nesse período que a nossa personalidade se desenvolve.
Por isso passamos por períodos de crise, de ruptura e de reconfiguração das nossas
estruturas psíquicas. Por esta razão estamos sujeitos a traumas e a conflitos intra-
psíquicos que ficam guardados no inconsciente e marcam a forma como nos
relacionamos connosco mesmos e com os outros.
Mas, para além disso, existe um mecanismo de segurança que impede que os
conteúdos ameaçadores da sanidade mental e da sobrevivência física ou social do
indivíduo acedam à consciência: trata-se da Barreira da Censura que é responsável
pelo recalcamento desses conteúdos perigosos.
Esta instância daria lugar aos mecanismos de defesa do Ego, quando Freud
desenvolveu a sua teoria psicanalítica.
PSICOLOGIA – 12º ANO 6
EROS E THANATOS
Trata-se do núcleo instintivo que dá vida à nossa Psique, constituído por duas
polarizações antagónicas:
ATOS FALHADOS
São a forma disfarçada de impulsos de que não temos consciência, mas que são
indesejáveis, se exprimirem.
Freud cita o exemplo de um amigo que escreveu uma carta, mas se esqueceu de a
enviar durante vários dias. Finalmente, enviou-a mas os correios devolveram-na
porque não tinha destinatário. Pôs a morada no envelope e enviou-a de novo. Foi
outra vez devolvida porque não tinha selo. Tais “falhas” exprimem
inconscientemente o desejo de a carta não chegar ao seu destino.
Um homem que declarou “Está um belo sono” em vez de “Está um belo sol”
manifesta inconscientemente o desejo de dormir.
O presidente da Câmara dos representantes Austríaca teria uma vez dado início à
reunião dizendo: “Senhores, verifico a presença de todos os deputados, por isso,
declaro a sessão encerrada.” Manifestava o desejo inconsciente de se ir embora.
ID
O ID (isso) é o termo usado para designar uma das três instâncias apresentadas na
segunda tópica das obras de Freud.
EGO
SUPEREGO
TEORIA DA MOTIVAÇÃO
2. A pulsão é uma força ou energia que tem como fonte uma tensão orgânica
contínua e como objetivo a descarga da tensão acumulada.
4. A não libertação das energias pulsionais acumuladas (na maior parte das vezes
pela intervenção do superego) gera conflitos intrapsíquicos que conduzem à
ansiedade e à neurose.
WATSON E O COMPORTAMENTO
PIAGET E A COGNIÇÃO
BRUNER E O SIGNIFICADO
PSICOLOGIA – 12º ANO 10
A nossa infância “persegue-nos” ao longo de toda a nossa vida, uma vez que é
nesse período que a nossa personalidade se desenvolve.
A sexualidade é autoerótica.
É nesta fase que se faz a educação para a higiene. Se esta é demasiado exigente e
severa a criança desenvolverá um caráter anal-retentivo que poderá generalizar-se
a outros comportamentos (teimosia, mania da pontualidade, avareza, egoísmo e
obsessão pela ordem e pela limpeza. Se a criança reagir às excessivas exigências
de higiene desenvolverá um caráter expulsivo-anal (crueldade, violência, rebeldia
PSICOLOGIA – 12º ANO 11
A sexualidade é autoerótica.
Há um reforço do ego.
No caso da rapariga (complexo de Electra) ela sente-se castrada, por não possuir
o mesmo orgão sexual que os rapazes e responsabiliza a mãe (“inveja do pénis”).
A rapariga transfere o seu amor para o pai, aspirando ocupar o lugar da mãe. A
superação desta fase leva à identificação com a mãe.
PIAGET E A COGNIÇÃO
Assim a lógica infantil e os seus modos de pensar são inteiramente diferentes dos
adultos.