Revista Do Brasil, 1916
Revista Do Brasil, 1916
Revista Do Brasil, 1916
DO
BRASIL
SUMMARIO
PUBLICAO MENSAL
N. 9 - ANNO I VOL III SETEMBRO, 1916
REDiCtO E ADKrNISTRtlO
RUA DA. BOA VISTA, 53
S. PAULO - BRASIL
RESENHA DO MEZ Monlogos, Yorik Os novos lio-
montes da Justia e Assistncia, C. V. L. Bibliographia
Movimento artstico Movimento literrio Liga da Defesa
NacionalA comedia orthographica Clinicas escolares gratuitas
O imposto sobre a renda O nacionalismo na Argentina
A arte nas escolas francezas Publicaes recebidas As
1
caricaturas do mez (cinco reproduces).
Revista do rasif
PUBLICAO MENSAL DE SCIENCIAS,
LETRAS, ARTES, HISTORIA E ACTUALIDADES
PROPRIEDADE DE UMA
SOCIEDADE ANONYMA
L. P. BARRETTO
DlRECTORES ; JLIO MESQUITA REDACTOR-CHEFE : PLNIO BARRETO
ALFREDO PUJOL SECRETARIO-GERENTE: PINHEIRO JNIOR
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SEIS MEZES . 7$000
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^Moyses Qandeffman
'Vendem-se mooeis, camas Se ferro esmaftaSo, cofe^es,
tapetes e muitos outros artigos a Sinoeiro e em prestaes
REVISTA DO URASIL
k
rrj.O PASSADO NACIONAL
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trnees e peT-vs tr.diS
T e o fao com org iho e
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va-lhes esse esnertap,,^ A a de nossas rninas. 8ir-
mCentVO para no
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um Crncificado sangrento, qne se eleva ao fnndo n
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para os noss^ n.eXs ^ ^J" ^0 ^n68 '
noca l^i^tn fQ niniiiados. E ja que vivemos numa
ao menos utii e
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nossos prinu^-s a, r ;..;'"; 'T*'^"
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em formao; e ^ n^La ^ '-""-dial dos povos
a obra da oonstm -.o nacl^ A ^"f0 qUe d0Ve <ome^r
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leiro de hoje reunidos nn^ "" -
nacional, em todas as ZX^Z^ir^^ E^
isso, preciso qne ao artista an i^r.^ ^"vaaaae. i^ para
ntista, ao junsconsnlto, ao architecto,
PELO PASSADO NACIONAL 15
tinctTvaa1VeaZue^~SerZnI10 VUlgar e
^^ Uma alma simPles e ^
dolencias oL^0 PO e arrebat SqUer sus eitar
P esse vasto mundo de
Podia Zl M amentos que elle lhe attribuira.
ia ser. Mas que importava isso? A sua entidade real
20 REVISTA DO BRASIL
JACOMINO DEFINE.
O DIALECTO CAIPIRA
I. ALTERAES PHONETICAS
1.
1. Antes de tudo, deve notar-se que a prosdia caipira (tomando o
termo prosdia numa accepo lata, que tambm abranja o rythmo e
musicalidade da linguagem) differe essencialmente da portugueza.
O tom geral da palavra & lento, plano e igual, sem a variedade
de inflexes, de andamentos e esfumaturas que enriquece a expresso das
emoes na pronuncia o portugueza.
O DIALECTO CAIPIRA 27
2.
6. Os phonemas do dialecto so pelo geral os mesmos do portuguez,
se no levarmos em conta as variantes physiologicas que sempre existem
entre povos diversos e at entre fraces de um mesmo povo; variantes
essas de que, pela maior parte, s6 a phonetlca experimental poderia dar
uma notao precisa. Cumpre, entretanto, observar o seguinte:
a) s post-vocalico tem sempre o mesmo valor: uma linguo-dental
ciciante, no se notando jamais as outras modalidades conhecidas entre
portuguezes e mesmo entre brasUeiros de outras regies; o s propria-
mente sibilante, assobiado, e bem assim o chiante, so aqui desconhe-
cidos. Para produzir este som a lingua projecta a sua ponta contra os
dentes da arcada inferior e encurva-se de modo que os bordos lateraes
toquem os dentes da arcada superior, s deixando uma pequena abertura
sob os incisivos: modo de formao perfeitamente igual ao de c em
cedo. (3)
b) r inter e post-vocalico (arara, carta) possue um valor peculiar
paulista ; uma linguo-palatal. Na sua prolao, em vez de projectar a
ponta contra a arcada dentaria superior, movimento este que produz a
modalidade portugueza, a lingua leva os bordos lateraes mais
ou menos at os pequenos molares da areada superior e vira a extremi-
dade para cima, sem tocal-a na abobada palatal. No ha quasi nenhuma
vibrao tremulante. Para o ouvido, este r caipira assemelha-se bastante
ao r inglez post-vocalico. E', muito provavelmente, o mesmo r brando dos
autochtones. Estes no possuam o rr forte ou vibrante, sendo de notar
VOZES LIVRES
8. Quanto s tonas :
Na syllaha postnica dos vocbulos graves, conservam o seu valor
typico. No se operou aqui a permuta de e final por i, que se observa em
outras regies do paiz (aquelli, sti) como no se operou a de o por u
ipovu, igu), pbenomeno este que se manifestou em Portugal, ao que
parece, a partir do sculo XVIII.
Nos vocbulos esdrxulos, a tendncia para supprimir a voz livre
da penltima syllaba e mesmo toda esta, fazendo grave o vocbulo
(ridico, ligite, cosca, musga, em vez de ridculo, legitimo, ccega,
musica ).
9. Nas syllabas pretonicas, alteram-se mais, como se ver das
seguintes notas:
10. e a) Inicial, apparece mudado em i nasal, em exame,
eleio, egual, exemplo e outros vocabs.: inzame, inleio,
ingu (1) , inzempro.
A nasalao de e inicial seguido de a? pbenomeno vellio da
lngua: enxame-<-examen, enxada-<-exada, enxui-
(4) E' claro que n&o fazemos questo da denominao, que poder ser
substituda por qualquer outra; aqui s6 nos Interessa o facto. Ao / port.
chama-lhe o sr. Vasconclloz ancipite reverso.
(5) O motivo da apparlco deste i que, como observa De Gregono
("Glottologla", cap. III), "dopoch emettiamo una vocale qualunque, e senza
interrompere Ia corrente dl arla rlmettiamo Ia lngua a suo posto. Ia comparsa
dl i dovr naturalmente segulre."
O DIALECTO CAIPIRA 29
(
melrfeml:X TCTo~ ^f^^ 0U
' ^^ **-
^ oir
0
joz*zrr,
lavolra t
a
^a,'"" -^is
toca, frxo, "-e "*"
trxa, has
nunca
toicinho, ito, afoito hiS^ "^ ^ 0S' n0te
' C0isa' OOe-
etc S*. h f ^coto, moita, e nunca dous, noute,
CONSONNCIAS
3.
27. Alm das alteraes francamente normaes, que ficaram regis-
tradas, ha toda uma multido de modificaes accdentaes, de que dare-
mos alguns exemplos:
O DIALECTO CAIPIRA 33
AMADEU AMARAL.
POESIA
EDIPO
A PITEIA
II
A E8PHINGE
III
JOGA8TA
IV
ANTIGONA
OLAVO BILAC.
O "SALON" DE 1916
o seu
tocan-
para o
etrada,
Jm en-
monia,
icia...
alon, a
repre-
Vlontei-
o nu-
a Pe-
LMto no
aalves
"pas-
lente o
ehende
/. Baptista da Costa: - Velhas mangueir
ia sua
expos-
delli e
A ar-
exo do
que
a, com
alogo)
rque o
eferen-
s, con-
no 8a-
arella.
cecuta-
vante;
paisa-
licada-
Cabe-
Iptora
ira de
inorah
lentico
traba- Marques Campo : - Uma nuvem
O "SALON DE 1916 45
46 REVISTA DO BRASIL
<lo sr. Valle de Souza Pinto, cujo crayon pede meas aos mais
apurados e fieis.
A seco de Esculptura est, como sempre, numericamente
fraca. O sr. Rodolpho Pinto do Couto que, no nosso meio
artstico, occupa lugar distinctissimo e continua a no ser
pelo Jury sufficientemente recompensado, expe duas Cabeas
em bronze, as quaes, sem nenhum favor, devem ser consideradas
duas verdadeiras obras de arte. Sua esposa a sra. Mcolina Vaz
Pinto do Couto, tem, na Republica do Brasil, um bello traba-
lho em mrmore. Os srs. Antonino de Mattos, Antnio Pitanga,
Francisco de Andrade, Modestino Kanto, Jorge Soubre vo
(Unido cada vez melhor conta de si. Ha um novo de talento: o
sr. Paulo Mazzucchelli, discpulo do sr. Corra Lima. Podemos
passar Gravura de Medalhas e Pedras Preciosas, onde o sr.
Adalberto Mattos prmio de viagem em 1909 e actual professor
do Lyceu de Artes e Officios mantm a palma que, pelo menos,
nestas Exposies Geraes, parece ter-lhe definitivamente pas-
sado para as mos o seu insigne mestre Girardet. Vem depois
a Architectura, com vrios projectos acadmicos do professor
Ludovico Berna; alguns Estudos admirveis do sr. Victor
Dubugras; projectos do sr. Samuel das Neves... e nada mais.
Decididamente, os architectos fizeram greve. Na Gravura e
Lithographia, triumpha o sr. Carlos Oswaldo, j citado e faz
bem boa figura o sr. Argemiro Cunha. E chegamos finalmente
s Artes Applicadas, com a sra. Brandt, a quem tambm j
fizemos referencia, a sra. Marga Harier, as sras. Nazareth:
Marina, Alice e Aracy.
Eis o que tnhamos a dizer, nesta singela resenha que
absolutamente no aspira a critica e nem sequer visa foros de
boa reportagem. Em resumo: Um bom Salon, maneira
daquelle famoso poema
JOO LUSO.
ios mais
cameute
?so meio
no ser
Cabeas
ideradas
liua Vaz
AFRANIO PEIXOTO
Io traba-
Pitanga, He fought his doubts and gathered streugth:
ibre vo He would not make his jugement blind.
ilento: o
Podemos Tennyson.
ide o sr.
professor
o menos, ^o ha quinze annos talvez, chegava ao Rio, vindo da pro-
v
nte pas- incia, um joven medico trazendo, pelo melhor da bagagem,
m depois lllna
infinita esperana.
professor Era um espirito brilhante, culto e subtil. Artista por tem-
. \'ictor peramento, cedia desde logo primeira gravitao implacvel
ida mais. ^ue era a de buscar a grande cidade onde se formam as repu-
ravura e taes e se alcana aquelle prazer, no raro amargo, de ser um
ido e faz o
s eleitos da boa popularidade.
nalmente Jlio Afranio Peixoto, trazia ainda occultas outras ambi-
mbem j es que ijjg parecjam ento ingenuamente avultadas. Ha pou
azareth: cos
^ias, em pagina de confisso ad familiares contava elle
sua sede de apparecer no velho rgo, no Jornal do Commer-
enha que ' subscrevendo um longo artigo. Imaginava com isso ter aos
foros de ^eus ps o mundo absorto. Mas, a grande cidade, cheia de
maneira Preoccupaes e empreitadas, no tem lazeres longos; os gran-
es artigos j no so lidos, guardam-se para amanhan como
s
negcios graves, ou entram naquella famosa definio que
eram de Racine: Cest coup sr, le plus grand des poetes
Won ne lit jamais.
USO. Eu o leria comtudo, porque sou um grande ledr, e por-
ine um casual encontro e approximao feliz de um momento
J me havia dado o instincto divinatrio de que tinha diante
niim um grande espirito.
Falta a Afranio, porm, a prolixidade que acaricia como
c a
va bastante para vencer os philisteus.
52 REVISTA DO BRASIL
***
AFRANIO PEIXOTO 57
os
me-
us",
ion-
da
erra
:om-
. B'
nos
FACTOS E IDEAS
ORGANISAO NAVAL
A FUSO DOS QUADROS
62 REVISTA DO BRASIL
FREDERICO VILLAR.
CapItSo de Corveta
A
PROPSITO DA CONFERNCIA ALGODOEIRA
I
66 REVISTA DO BRASIL
70 REVISTA DO BRASIL
ll
FACTOS E IDEAS 71
7
FACTOS E IDEAS 73
LINDOLPHO XAVIER
"
O PROBLEMA MUNICIPAL
DO PONTO DE VISTA AMERICANO
I
O PROBLEMA MUNICIPAL 75
li
76 REVISTA PO BRASIL
*
* *
Ife
O PROBLEMA MUNICIPAL 77
I
78 REVISTA DO BRASIL
E' por esse lado que claudica o apparelho. Mas a contextura so-
cial, a teia da organisao municipal Britannica to robusta e to
bem ajustada que, na generalidade e de conjuncto, no so menos
preciosos os fructos. E' de tradio que os cargos de eleio sejam
confiados aos homens mais respeitveis e mais experimentados do
logar. Pela seqncia de um habito inveterado pois que se effectua
a seleco do corpo dirigente, no pela lei. O que esta determina
que no se realise o escrutnio quando o numero dos candidatos no
seja superior ao das vagas a preencher. Pois bem. Em pocas de
grande agitao poltica, mesmo, tm-se visto circumscripes que
em grande numero se acham no caso de dispensar a consulta ao' elei-
torado. Tanto vale dizer como a intromisso da poltica em regra
alheia escolha dos vereadores.
Reunem-se estes e constituem o executivo por meio dos presi-
dentes das differentes commisses em que o conselho se divide, se-
gundo a natureza dos negcios a tratar. Mas esses presidentes, no
so, em geral, os conselheiros eleitos. So antigos membros do conse-
lho cujo tempo de servio e competncia anteriormente demonstrada
os designam escolha dos sabidos directamente das urnas. Pde a
capacidade excepcional abreviar a durao do estagio que corrente
exigir do vereador at lhe ser conferida essa distinco. Ligam, po-
rm, os Inglezes, tal apreo a essa lio da experincia, que signifi-
cativo o exemplo de Chamberlain, o grande homem de estado, aguar-
dando doze annos como simples vereador de Birmingham para, eleito
"alderman", vir a ser o benjamim dos "sheriffs" da Gran-Bretanha.
E', numa palavra, a fidelidade ao systema de "pupilage", o
aprendizado, to enraizado nos costumes do povo que ainda l o ve-
mos praticado de preferencia, e nem sempre com vantagem, l for-
matura do estudante por meio do curso regular em escola ou
faculdade.
Que o systema, considerado em bloco, , porm, incomparavel-
mente superior ao que poder produzir a inverso dos papeis, demons-
tra-o. saciedade, a sua comparao com a organisao Franceza.
E' em Frana muito mais aperfeioado e exigente o preparo do
Nfunccionario. Pode sem favor ser este considerado de primeira or-
dem, qualquer que seja o ramo da administrao em que o formos
buscar. Tem defeitos, sem duvida, inherentes a uma burocracia
que o sentimento de conservao prpria da nao tornqu tarda e des-
confiada, afim de resistir aos sobresaltos de uma historia poltica
irrequieta. A matria prima, todavia, inexcedivelmente superior em
no importa que grau da hierarchia administrativa. Os sobresaltos,
a que acabamos de alludir, fazendo sentir a aco perturbadora da
poltica em toda a esphera superior dos servios pblicos, contra-
riam, desmancham, quando no inutilisam, toda a vantagem da com-
petncia technica com que poderiam contar os municpios. A capital
pariziense, por exemplo, est praticamente impossibilitada de qual-
I
i
80 REVISTA DO BRASIL
*
O PROBLEMA MUNICIPAL, 81
Amerlcano facto
Dos^uirTrjrm 7. K " ^e ter sempre considerado bastante o
a n0 8eUe l0gar
STo Lt a ^ I Partl,llar ^o ^u credo poUtlco para jul-
gal-o apto a desempenhar qualquer cargo administrativo official
comnerM^ ^ 0 .haVer-8e PeSa<lo pelo pescoo no medico, no advogado, no
deToverndo OU, nVer?lr0' dando-lhe - o* costados na cadeira de legisiador,
de governador do Estado, de prefeito da cidade, na firme convlcgSo de vel-o
esseermndoaS,eXCe
aS
!lente ,S' r^^886 OU na0 d0 rl8Cado- Na ^^ ia^o c'
reIativament
ZnLT, e ao Palz. Pretendo apenas Indicar aigumas con-
admin^rL^1"11 a8 ^^ ^^^ CO"en tUdo s mU maravilhas emquanto as
adminstraeoes municipaes eram de extrema simplicidade; tratava-se apenas de
*oZZ ^ ^^tando. A' medida, porm, que o desenvoivimento se Ia
accentuando e augmentando foi a complexidade da matria com agentes taes como
o transporte electrico e a vapor, distribuies de gua, luz e forga, etc, comeou
a
IL x . ^ S e aS nossas municipalidades entraram a cahir em descre-
..f,0, S! JUlSUe Ser minba 0Plnlao que a entrega de posies de mando e res-,
ponsabilldade entre as mos de gente sem preparo nem traquejo, seja a causa
umca desse Juzo desfavorvel. Foi, porm, decerto factor dos mais influentes.
u que positivo que a partir de ento o Amerlcano deu em ficar descontente
com a administrao municipal, emprehendendo a campanha para "pr fora os
tratantes" e entregar o basto a gente de bem.
"Observe-se que ainda uma nova frma da velha obsesso americana.
No se pedia capacidade, mas antes honestidade. Bastava, pois, que um homem
fosse honrado. O resto viria por si.
"Nao tardou egualmente que fosse verifiado serem os homens honestos
e bem intencionados incapazes como os outros, a menos de tambm possurem qua-
lidades supplementares, de dar bons administradores s nossas cidades."
*
* *
Entretanto, o anno passado, a 30 de Agosto, realisava-se a con-
veno nacional de Nova York. O nosso conhecido e grande homem
publico norte-americano Elihu Root, que a presidia, encaixava os
seguintes perodos no seu discurso inaugural:
"A administrao das nossas cidades!... Porque, ha vinte annos, guando
James Bryce escreveu a sua "American Commonwealth", era de facto o governo
municipal na America um mytho e uma vergonha nacional. Graas aos cus,
esto essas administraes em franco caminho de rehabilitaao, rehabliitando-
nos assim a todos ns. O governo das cidades Americanas hoje em geral bem
superior ao governo dos Estados. Desafio algum a que sustente o contrario."
ik
O l-KOULKMA Mr.VIClPAL gg
.^o Ttn,ha 0im0d0 germnico uma falha que o impedia de ser appll-
cado, tal qual. no nosso continente. Leia-se Woodruff _ National Mu-
nxc^ Review, de Janeiro deste anno _ "Annos e annos esteve a
attenao dos americanos presa com a efficiencia das cidades da Alle-
t^co' t maraVmada Pelos admirveis resuUados da sua admt-
nOS POda POrm a rov
? ^ P eitar a liCo desde logo, por ser
muxto dxfferente a nossa situao. AUi. essa excellente gestL pove-
mente maxs de uma prenda ou concesso da classe superior, do que
do desabrochar dos desejos e aspiraes do prprio povo Ora o nosso
recteamd;acqm' 'l' ^ POder attUgir
Perfeao
^^ a ac"
ma larga
uma larta extenso
T ^ * **** COTPO
do suffragio."
Se alaStra Cada
-z -a- *<*>
A
90 REVISTA DO BRASIL
*
* *
92 REVISTA DO BRASIL
lidades de chegar ao insuccesso que alll foi verificado. Basta ter acom-
panhado a marcha, a seqncia da aco que l foi preciso desenvol-
ver at, emflm, se poder chegar a resultados apreciveis, para se aper-
ceber do que nos esperaria.
Setembro, 1916.
V. DA SILVA FKEIRE.
A
RESENHA DO MEZ
.
98 REVISTA DO BRASIL
Janeiro, mas por todas ellas, procu- A semente dessa organisao foi
rando, no represental-as todas, mas lanada no Districto Federal em
a todas accommodar-se. Ora, sob este 1909. Data dessa poca a iniciao
critrio, a reforma portugueza su- no territrio brasileiro do servio de
perior brasileira. Considerado isto, inspeco medica escolar em cujo
e ainda que aquella j est official- plamo collaboraram profissionaes de
mente adoptada em Portugal e j atilada competncia. Suspenso pou-
l seguida por toda a gente, nada co depois esse servio, em fins de
ha de melhor a fazer do que saltar 1915 o professor Azevedo Sodr, que
por cima de preocoupaes estreitas ento exercia as funees de Dire-
e perfilbal-a. sem restrices. Alle- ctor ila Instruco Publica, o resta-
gam alguns que os portuguezes a fi- beleceu, como um corollario lgico
zeram sem se incommodar com o pa- do seu complexo programma de re-
recer dos brasileiros competentes, som modelao do ensino primrio e ele-
consultal-os, como que resolvidos a mentar nas escolas do Districto Fe-
impol-a. Ser melhor, por todos os deral, dando-lhe a designao de
"Inspeco Medica Escolar", que se
motivos, que no ae leve a questo ocoupa de todas as questes que in-
por esse caminho. Limitemol-a ao se- teressam a collectividado infantil no
guinte: a reforma portugueza boa, seu tramscurso pelos estabelecimentos
ou no ? Accommoda-se, ou no, aos municipaes de ensino. A esse ser-
hbitos prosdicos dos brasileiros em vio deve-se, porm, addicionar,
geral? Se sim, adoptemol-a logo. Se sem perda de tempo e como com-
no^ tambm ser prefervel adop- plemento lgico do benemrito ser-
tarmol-a, ainda que com alguma res- vio de puericultura nacional, or-
trico, a continuarmos na anarchia ganisado pelos poderes pblicos, a
deplorvel em que vivemos; porque creao das clinicas escolares gratui-
emfim um systema, e um systema tas, que no Rio de Janeiro tero a
bem feito, e um systema que garan- funeo de acudir, de modo pratico
tir a unidade orthographica nos e effectivo, parte indigente ou ne-
dois paizes. Demais, se formos en- cessitada da sua populao infantil,
trar em comsideraes extranhas ao concedendo-lhe graciosamente o soc-
mrito da reforma, talvez tenhamos corro medico, pharmaceutieo e at
de reconhecer que antes dos portu- mesmo dietetico, que deve revalidar
guezes andaram mal os brasileiros, a sua sade no caso de estar avaria-
pois a reforma adoptada psla nossa da ou combalida. Trabalhando com
Academia anterior de vrios an- o apoio moral e material da Munici-
nos official de Lisboa. No cure- palidade no interior dos meios po-
mos disso. Tratemos de fazer obra de bres, ella exerceria o papel de uma
bons amigos da nossa velha e nobre fora intelligente e activa, habiimca-
lingua portugueza, de attender aos te dirigida contra os factores mxi-
mltiplos interesses ligados manu- mos da mortalidade infantil: a mi-
teno da unidade. (Amadeu Ama- sria e a ignorncia. Uma vez assi-
ral o Estado de S. Paulo.) gnalada pela autoridade sanitria a
molstia ou affeco que priva o edu-
cando de comparecer s aulas, o soc-
CLINICAS ESCOLARES GRATUITAS corro daquellas clinicas no deve
tardar.
Entre as muitas falhas e omisses A organisao das Clinicas Esco-
que de longa data prejudicavam o lares gratuitas no Districto Federal
ensino primrio na Capital da Repu- uma necessidade inadivel, que no
blica destacava-se a que se referia pode ser discutida nem impugnada,
organisao de uni servio regular so fr levada em linha de conta a
de inspeco medica nas escolas, ar- grande massa de crianas indigentes
chitectado sobre bases rigorosamente ou quasi indigentes que freqentam
technicas e dentro das quaes se dis- annualmente os estabelecimentos de
puzessem todos os instrumentos- de ensino da Municipalidade. Em 1910
defesa sanitria da ereana. a cifra das matrculas subiu a ....
RESENHA DO MEZ 105
\
RESENHA DO MEZ 107
1793. O imposto sobre a renda em vidual. As duas idas tinham a van-
Frana uma taxa nova, porque tagem de dar resultado muito me-
no substitue nenhuma j existente. lhor do que o que se espera da nova
S deve reeahir sobre 500.000 con- lei sobre o imposto. Mas no tra-
tribuintes, no mximo. Ser appli- riam o inventario dos patrimnios
cado a todas as pessoas, mesmo es- que parece ser o fim principal a
trangeiras que tenham em Frama que se visa. Ser, porm, no mo-
moradia habitual. So isentos de memto actual aconselhvel seme-
imposto: os celibatarios e as nubeis, lhante inventario? Ser til e pru-
cuja renda liquida for inferior a dente constatar officialmente, a di-
5.000 francos; os casados sem fi- minuio da riqueza publica que os
lhos, cuja renda no fr alm de acontecimentos sem duvida nenhuma
7.000 francos; os casados que tive- oocasionaramf (Etienne Falck
rem uma pessoa a seu cargo e cuja Le Correspondant, Paris).
renda no fr alm de 8.000 fran-
cos. O imposto normal de 2 por cen-
to, mas a lei prev reduces em O NACIONALISMO NA ARGENTINA
casos esrpeciaes. O contribuinte no
obrigado a declarar a sua renda: Sejam quaes forem as suas fon-
se no o faz nos dois primeiros me- tes, o sentimento nacional argenti-
zes do anno, recebe um aviso do fis- no singularmente ardente. A pre-
cal, ecmcedendo-lhe mais um mez de sena no solo argentino, de grande
prazo, e prevenindo-o de que, pas- numero de estrangeiros no faz se-
sado esse novo prazo, a sua renda no que esse sentimento se torne
ser fixada em tal quantia. O "con- mais ardente nos argentinos de nas-
trleur" no pde recorrer seno cimento; e os prprios estrangeiros
aos elementos certos de que dispe lhe soffrem o contagio: os que che-
para verificar as declaraes, mas garam crianas ao paiz, se conver-
os meios de investigao de que dis- tem quasi sempre em patriotas ar-
pe a administrao publica so gentinos e os filhos tm, alm do
muito vastos. Se o contribuinte re- amor ptria argentina, um pro-
clama contra a cifra fixada pelo fis- fundo desdm pela terra de que os
cal, dever produzir provas suffi- pes procedem. No se pde dar
cientes, sem as quaes a quantia no uma definio do sentimento nacio-
poder ser alterada. Quando se nal argentino que abranja todas as
abrir uma successo, o Thesouro per- formas diversas que esse sentimen-
ceber as taxas no pagas ainda. O to revestiu desde a formao da
grande agente executor da lei pois naeionalidale. A historia argentina
o fiscal verificador das contribui- teve primeiro as lutas da indepen-
es directas: elle quem recebe as dncia, depois longos esforos para
declaraes, as discute, as recusa, e dar ao paiz uma contribuio e
quem estabelece a avaliao do fis- uma organisao administrativa
e emfim o movimento contempor-
co. Se a avaliao arbitraria, o
contribuinte pde reclamar. Mas neo de emancipao econmica. Ca-
da gerao teve, pois, a sua misso,
com que provas! Livros, aotos au-
o seu ideal; cada gerao, consa-
thenticos. Assim, um negociante
grando-se a problemas novos, tem a
que quizer reclamar ter que pr
sua maneira de ser patriota. Mas
em publico a sua situao commer- nem por isso renega a tradio das
cial. E' inevitvel: o imposto pes- geraes precedentes. No ha tal-
soal sobre a renda baseado sobre a vez outro paiz onde a imprensa, a
declarao no pde existir sem in- Universidade e a escola trabalhem
quisio fiscal. Para salvar o con- com tanto accordo em preservar a
tribuinte dessa dependncia, foram recordao das glorias nacionaes.
suggeridos outros alvitres. Paul Le- Essa propaganda tem dado os seus
roy-Beaulieu queria augmentar de fructos. No encontrareis um ra-
um deeimo os impostos existentes. pazote ou uma menina que no se
Touron apresentou um contra-proje- levante logo, orgulhosamente, ao ou-
cto que respeitava a liberdade indi- vir o nome de San Martin. As pai-
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108 REVISTA DO BRASIL
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o n. 8 o seu segundo volume de 400 pagi-
nas, cujo ndice acompanha este numero.
N. 8 - 25 de Agosto;
DK. OLYMPIO PORTUGAL Campos do Jordo.
SAMUEL DE OLIVEIRA Sylvlo Bomero e a alma brasileira.
MONTEIRO LOBATO Boeeatorta (novella).
OCTAVIO MENDES Teixeira de Freitas.
ANTNIO SALLES Poesia.
ALBERTO SEABRA Os versos ureos de Pythasoras (II).
RESENHA DO MEZ Monlogos, Yorik As armas de S. Paulo,
J. William Ramsay L. Metehnikoff Theatros Bel-
las Artes Movimento literrio Faeuldades de Letras e
Philosophia A instrue<;o militar obrigatria O gado
vaeeum no Brasil A riqueza dos norte-amerlvanos A
ngrieultura meeaniea O problema zooteehuico O en-
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