-PBLICO-

N-2891 12 / 2014

CONTEC
Comisso de Normalizao Critrios Gerais de Projeto para
Tcnica
Clculo Estrutural de Pontes de
Tubulao e Tubovias
SC-04
Construo Civil
1a Emenda

Esta a 1a Emenda da PETROBRAS N-2891 e se destina a modificar o seu texto nas partes
indicadas a seguir:

NOTA 1 As novas pginas com as alteraes efetuadas esto colocadas nas posies
correspondentes.
NOTA 2 As pginas emendadas, com a indicao da data da emenda, esto colocadas no final da
norma, em ordem cronolgica, e no devem ser utilizadas.

CONTEDO DA 1 EMENDA - 12/2014

- Seo 2:

Excluso das PETROBRAS N-46, N-105 e N1673.

- Subseo 4.2:

Excluso das PETROBRAS N-46, N-105 e N-1673.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 1 pgina

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N-2891 08 / 2011

Critrios Gerais de Projeto para

Clculo Estrutural de Pontes de
Tubulao e Tubovias

Procedimento

Cabe CONTEC - Subcomisso Autora, a orientao quanto interpretao do

texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuria desta Norma a
responsvel pela adoo e aplicao das suas sees, subsees e
enumeraes.

Requisito Tcnico: Prescrio estabelecida como a mais adequada e que

deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
CONTEC eventual resoluo de no segui-la (no-conformidade com esta Norma) deve
Comisso de Normalizao ter fundamentos tcnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela
Tcnica Unidade da PETROBRAS usuria desta Norma. caracterizada por verbos de
carter impositivo.

Prtica Recomendada: Prescrio que pode ser utilizada nas condies

previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (no escrita nesta Norma) mais adequada aplicao especfica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da
PETROBRAS usuria desta Norma. caracterizada por verbos de carter
no-impositivo. indicada pela expresso: [Prtica Recomendada].

Cpias dos registros das no-conformidades com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 04 CONTEC - Subcomisso Autora.

Construo Civil As propostas para reviso desta Norma devem ser enviadas CONTEC -
Subcomisso Autora, indicando a sua identificao alfanumrica e reviso, a
seo, subseo e enumerao a ser revisada, a proposta de redao e a
justificativa tcnico-econmica. As propostas so apreciadas durante os
trabalhos para alterao desta Norma.

A presente Norma titularidade exclusiva da PETRLEO BRASILEIRO

S.A. - PETROBRAS, de uso interno na PETROBRAS, e qualquer
reproduo para utilizao ou divulgao externa, sem a prvia e
expressa autorizao da titular, importa em ato ilcito nos termos da
legislao pertinente, atravs da qual sero imputadas as
responsabilidades cabveis. A circulao externa ser regulada mediante
clusula prpria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito
intelectual e propriedade industrial.

Apresentao
As Normas Tcnicas PETROBRAS so elaboradas por Grupos de Trabalho
- GT (formados por Tcnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidirias), so
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidirias, so aprovadas pelas
Subcomisses Autoras - SC (formadas por tcnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidirias) e homologadas pelo Ncleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidirias). Uma Norma Tcnica PETROBRAS
est sujeita a reviso em qualquer tempo pela sua Subcomisso Autora e deve ser reanalisada a
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Tcnicas PETROBRAS so
elaboradas em conformidade com a Norma Tcnica PETROBRAS N-1. Para informaes completas
sobre as Normas Tcnicas PETROBRAS, ver Catlogo de Normas Tcnicas PETROBRAS.
.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 9 pginas e GT

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N-2891 08 / 2011

1 Escopo

1.1 O objetivo desta Norma definir critrios de carregamentos mnimos para a execuo do projeto
estrutural de pontes de tubulao e tubovias, na fase anterior definio do arranjo de tubulaes
detalhado.

1.2 Esta Norma no define a vinculao e a natureza do comportamento estrutural das pontes de
tubulao e tubovias. Esta definio prerrogativa do projetista.

1.3 Os carregamentos definidos nesta Norma simulam cargas em operao e no devem ser
atribudos a teste hidrosttico.

1.4 Os esforos que so avaliados por esta Norma devem ser confirmados aps a definio do
arranjo de tubulao e da anlise de flexibilidade.

1.5 Esta Norma no contempla as cargas de transiente hidrulico.

1.6 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edio.

1.7 Esta Norma contm Requisitos Tcnicos e Prticas Recomendadas.

2 Referncias Normativas

Os documentos relacionados a seguir so indispensveis aplicao deste documento. Para

referncias datadas, aplicam-se somente as edies citadas. Para referncias no datadas,
aplicam-se as edies mais recentes dos referidos documentos.

PETROBRAS N-57 - Projeto Mecnico de Tubulaes Industriais;

PETROBRAS N-1674 - Projeto de Arranjo de Instalaes Industriais Terrestres de Petrleo,

Derivados, Gs Natural e lcool;

PETROBRAS N-1692 - Apresentao de Projetos de Tubulao;

PETROBRAS N-1756 - Projeto e Aplicao de Proteo Contra Fogo em Instalaes

Terrestres;

ABNT NBR 6123 - Foras Devidas ao Vento em Edificaes.

3 Termos e Definies

Para os efeitos deste documento aplicam-se os seguintes termos e definies.

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3.1
tubovia (pipe-way)
passagem onde a elevao dos tubos inferior, igual ou at 1 m acima aos greides das reas
adjacentes (conforme PETROBRAS N-1674). Como regra geral, as tubovias so usadas nas reas
externas (off-site)

3.2
ponte de tubulao (pipe rack)
passagem onde a elevao dos tubos superior em mais de 1 m aos greides das reas adjacentes
(conforme PETROBRAS N-1674). Como regra geral as pontes de tubulaes so usadas nas reas
internas ("on-site")

NOTA Peres e estruturas para suporte de tubulao nas reas externas devem ser tratadas pelos
mesmos critrios utilizados para tubovias.

3.3
cargas distribudas
toda fora, ou conjunto destas, proveniente do peso de tubulaes, que podem ser consideradas
como distribudas ao longo da viga onde se apoiam. Adotam-se como carregamentos distribudos,
todos aqueles provenientes de tubulaes com dimetro nominal menor que 14

3.4
cargas concentradas
toda fora individualmente proveniente de tubulaes, acessrios, curvas e isolamento, que atua em
um ponto especfico da viga que a suporta. Adotam-se como carregamentos concentrados, todos
aqueles provenientes de tubulaes com dimetro nominal maior ou igual que 14

3.5
dimetro mdio
o clculo do dimetro mdio deve ser feito utilizando a seguinte expresso:

n i i2
med =
nt
Onde
i o dimetro da linha em polegadas;
ni a quantidade de linhas com dimetro i;
nt a quantidade total de linhas.

3.6
categorias de tubulaes
para as categorias das tubulaes foram definidos os parmetro abaixo para dimetros inferiores a
14 e dimetro superiores ou iguais a 14:

3.6.1
dimetros inferiores a 14

Categoria I med < 5;

Categoria II 5 med < 7,5;
Categoria III 7,5 med < 9;
Categoria IV 9 med < 12;
Categoria V 12 med < 14.

NOTA As tubulaes classificadas nestas categorias sero consideradas como carregamentos

distribudos.

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3.6.2
dimetros superiores ou iguais a 14
as cargas para estas categorias de tubulao devem ser definidas, preferencialmente, atravs de
clculo computadorizado

NOTA 1 Tubulaes que carregam gases ou vapores: Para essas tubulaes devem ser
considerados somente o peso do material das referidas tubulaes.
NOTA 2 Tubulaes que carregam lquidos: Para essas tubulaes devem ser considerados o peso
dos materiais das referidas tubulaes, acrescido do peso da gua.

3.7
vigas longitudinais
so vigas dispostas no sentido longitudinal das pontes de tubulaes e que transmitem as cargas
longitudinais (atrito e cargas de ancoragem) para garantir a estabilidade dos prticos transversais.
Suportam tambm as vigas transversais intermedirias e as tubulaes de sada e entrada para
equipamentos e/ou unidades adjacentes

3.8
vigas transversais principais
so vigas dispostas no sentido transversal das pontes de tubulaes e que compem os prticos
transversais

3.9
vigas transversais intermedirias
so vigas, normalmente metlicas, dispostas no sentido transversal das pontes de tubulaes com a
finalidade de suportar as tubulaes que no venam o vo entre os prticos transversais

4 Critrios

4.1 As pontes de tubulao devem ser projetadas em ao e/ou concreto armado. Quando
em concreto armado, recomenda-se a utilizao de peas de concreto pr-moldadas.
[Prtica Recomendada]

4.2 O caminhamento, os vos, as larguras e as elevaes da ponte so definidos pela equipe de

tubulao, assessorada pela equipe de estruturas, e tendo como documentos mnimos de referncia:
Planta de Arranjo de Equipamentos, Fluxograma de Processos e Utilidades, conforme as
PETROBRAS N-57 e N-1692.

4.3 Devem ser previstas as cargas de peso prprio devidas utilizao de proteo contra fogo nos
elementos estruturais metlicos, dentro das reas sujeitas a incndio conforme definido na
PETROBRAS N-1756.

4.4 Quando necessrio devem ser previstas juntas de dilatao com o objetivo de minimizar os
efeitos de temperatura na estrutura projetada.

4.5 Para o clculo de pilares e fundaes os carregamentos horizontais devem ser majorados em
25 %, tendo em vista eventuais esforos de ancoragem.

4.6 Devem ser emitidos diagramas de cargas de tubulao em forma de desenho em conformidade
com as Figuras A.1 e A.2 desta Norma.

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4.7 O diagrama de cargas para vigas transversais principais no limite de bateria da unidade deve ser
especfico em funo do conjunto de acessrios que elas suportam.

5 Carregamentos

As cargas a serem consideradas no clculo estrutural de pontes de tubulao e tubovias, que esto
demonstradas nas Figuras A.1 e A.2, so as seguintes:

a) cargas verticais devido ao peso prprio da estrutura;

b) cargas verticais devido s tubulaes;
c) cargas horizontais devido s tubulaes;
d) cargas horizontais devidas ao vento;
e) cargas de equipamentos;
f) cargas de bandejamentos eltricos e de instrumentao.

5.1 Cargas Verticais Devido ao Peso Prprio da Estrutura

Devem levar em conta o peso dos elementos constitutivos da estrutura.

5.2 Cargas Verticais Devido s Tubulaes (Pv e pv)

5.2.1 Aes Verticais sobre as Vigas Transversais Principais

5.2.1.1 Tubulaes de Dimetros Inferiores a 14

As vigas transversais principais suportam todos os tubos que esto distribudos sobre os prticos.
Nessas vigas deve-se adotar um carregamento conforme sua categoria definida no 3.6.1, caso no
haja indicao explcita do projetista de tubulao:

a) Categoria I: aes devido a uma camada de tubos de dimetro mdio de 4 schedule 40,
espaados a cada 22 cm, entre eixos e comprimento igual a a: Deve ser adotada uma
ao vertical linear pv = 2,0 x a (kN/m). No meio do vo b deve ser considerada uma
fora concentrada adicional Pv = 0,20 x pv x b (kN);

Onde
Pv a fora concentrada adicional devido a vlvulas, flanges, vents e outros acessrios
(kN);
pv a ao vertical distribuda;
a a distncia entre prticos (m);
b a largura do prtico (m);

b) Categoria II: aes devido a uma camada de tubos de dimetro de 6

schedule 40, espaados a cada 27 cm, entre eixos e comprimento igual a a: Deve ser
adotada uma ao vertical linear pv = 3,0 x a (kN/m). No meio do vo b deve ser
considerada uma fora concentrada adicional Pv = 0,20 x pv x b (kN);
c) Categoria III: aes devido a uma camada de tubos de dimetro de 8
schedule 40, espaados a cada 33 cm, entre eixos e comprimento igual a a, : Deve
ser adotada uma ao vertical linear pv = 3,5 x a (kN/m). No meio do vo b deve ser
considerada uma fora concentrada adicional Pv = 0,20 x pv x b (kN);
d) Categoria IV: aes devido a uma camada de tubos de dimetro de 10
schedule 40, espaados a cada 38 cm, entre eixos e comprimento igual a a: Deve ser
adotada uma ao vertical linear pv = 4,5 x a (kN/m). No meio do vo b deve ser
considerada uma fora concentrada adicional Pv = 0,20 x pv x b (kN);

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e) Categoria V: aes devido a uma camada de tubos de dimetro de 12

schedule 40, espaados a cada 44 cm, entre eixos e comprimento igual a a: Deve ser
adotada uma ao vertical linear pv = 5,5 x a (kN/m). No meio do vo b deve ser
considerada uma fora concentrada adicional PV = 0,20 x pv x b (kN).

5.2.1.2 Tubulaes de Dimetros Superiores ou Iguais a 14

As linhas devem ser tratadas individualmente e consideradas como cargas concentradas.

5.2.2 Aes Verticais sobre as Vigas Transversais Intermedirias (pv)

5.2.2.1 As vigas transversais intermedirias locadas no meio do vo a (ver Figuras A.1 e

Figura A.2) suportam tubos de dimetros menores que no tm resistncia suficiente para vencer
esse vo.

5.2.2.2 A carga a ser adotada para essas vigas deve ser:

pv = 0,3 x pv, no se adotando valor inferior a pv = 1,0 x a (kN/m)

5.2.3 Aes Verticais sobre as Vigas Longitudinais (Rv)

O valor da ao vertical a ser adotada sobre as vigas longitudinais, independentemente da existncia

de vigas intermedirias, deve ser:

Rv = 0,2 x pv x b, carga concentrada no meio do vo a.

NOTA Para as vigas longitudinais situadas nas entradas e sadas das reas, as aes devem ser
determinadas segundo os critrios preconizados para as vigas transversais principais.

5.3 Cargas Horizontais Devido s Tubulaes

5.3.1 Tubulaes de Dimetros Inferiores a 14

5.3.1.1 Aes Horizontais Longitudinais Atuantes nas Vigas Transversais (ph, Ph e ph)

Deve-se adotar uma ao horizontal igual a:

a) ph = 0,30 x pv (kN/m) e Ph = 0,30 x Pv (kN) no meio da viga, para as vigas principais e;

b) ph = 0,30 x pv (kN/m) para as vigas intermedirias, aplicadas no topo da viga.

5.3.1.2 Aes Horizontais Transversais Atuantes nas Vigas Transversais (Fh)

Devido entrada e sada de tubulaes nas pontes de tubulaes e a no perfeita ortogonalidade

entre os tubos e as vigas do prtico, paralelamente s vigas transversais, deve-se adotar foras
horizontais iguais a:

a) para pontes de tubulao:

Fh = (0,3 x pv x b) + (0,3 x Pv) (kN)
b) para tubovias:
Fh = (0,05 x pv x b) + (0,05 x Pv) (kN)

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5.3.1.3 Aes Horizontais nas Vigas Longitudinais (Rh)

Deve-se adotar uma carga concentrada no meio do vo a:

Rh = 0,30 x Rv (kN)

NOTA Aplicvel a pontes de tubulao e estruturas complementares de tubovias.

5.3.2 Tubulaes de Dimetros Superiores ou Iguais a 14

Para aes horizontais longitudinais e transversais atuantes nas vigas transversais e longitudinais da
estrutura, deve-se adotar uma carga horizontal igual a 30 % da carga vertical exercida pela tubulao,
no ponto de apoio da mesma, em consonncia com o 5.2.1.2.

NOTA As cargas e travas e/ou ancoragens devem ser avaliadas individualmente em consonncia
com a vinculao estrutural adotada pelo projetista.

5.4 Cargas Horizontais Devidas ao Vento

5.4.1 As aes horizontais devidas ao vento devem ser calculadas de acordo com as prescries da
ABNT NBR 6123.

5.4.2 Para as pontes de tubulao, os coeficientes de arrasto devem ser adotados conforme
indicaes a seguir.

a) nos elementos de pontes de tubulao: fw = Ca x q x Ae

Onde:
fw a fora horizontal resultante (kN/m);
Ca o coeficiente de arrasto, tomado igual a 1,8;
q a presso dinmica do vento;
Ae a rea frontal efetiva.

b) na tubulao: Fw = Ca x max x a x q

Onde:
Fw a fora horizontal resultante (kN);
Ca o coeficiente de arrasto, tomado igual a 2,0;
max o dimetro do tubo maior incluindo o isolamento, mas no menor que 25 cm;
a a distncia entre prticos;
q a presso dinmica do vento.

NOTA Para simplificao dos clculos do prtico transversal, as aes devidas ao vento,
uniformemente distribudas nas vigas longitudinais, podero ser aplicadas no nvel das
vigas principais transversais.

5.5 Cargas de Equipamentos

Nos casos de instalao de Permutadores a Ar (Air Coolers) e outros equipamentos sobre a ponte
de tubulao, os pontos de aplicao das cargas, suas magnitudes e os detalhes de fixao dos
suportes devem ser obtidos junto ao responsvel pelo fornecimento dos referidos equipamentos.

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1 Escopo

1.1 O objetivo desta Norma definir critrios de carregamentos mnimos para a execuo do projeto
estrutural de pontes de tubulao e tubovias, na fase anterior definio do arranjo de tubulaes
detalhado.

1.2 Esta Norma no define a vinculao e a natureza do comportamento estrutural das pontes de
tubulao e tubovias. Esta definio prerrogativa do projetista.

1.3 Os carregamentos definidos nesta Norma simulam cargas em operao e no devem ser
atribudos a teste hidrosttico.

1.4 Os esforos que so avaliados por esta Norma devem ser confirmados aps a definio do
arranjo de tubulao e da anlise de flexibilidade.

1.5 Esta Norma no contempla as cargas de transiente hidrulico.

1.6 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edio.

1.7 Esta Norma contm Requisitos Tcnicos e Prticas Recomendadas.

2 Referncias Normativas

Os documentos relacionados a seguir so indispensveis aplicao deste documento. Para

referncias datadas, aplicam-se somente as edies citadas. Para referncias no datadas,
aplicam-se as edies mais recentes dos referidos documentos.

PETROBRAS N-46 - Vos Mximos entre Suportes de Tubulao;

PETROBRAS N-57 - Projeto Mecnico de Tubulaes Industriais;

PETROBRAS N-105 - Espaamento entre Tubos;

PETROBRAS N-1673 - Critrios de Clculo Mecnico de Tubulao;

PETROBRAS N-1674 - Projeto de Arranjo de Instalaes Industriais Terrestres de Petrleo,

Derivados, Gs Natural e lcool;

PETROBRAS N-1692 - Apresentao de Projetos de Tubulao;

PETROBRAS N-1756 - Projeto e Aplicao de Proteo Contra Fogo em Instalaes

Terrestres;

ABNT NBR 6123 - Foras Devidas ao Vento em Edificaes.

3 Termos e Definies

Para os efeitos deste documento aplicam-se os seguintes termos e definies.

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3.6.2
dimetros superiores ou iguais a 14
as cargas para estas categorias de tubulao devem ser definidas, preferencialmente, atravs de
clculo computadorizado

NOTA 1 Tubulaes que carregam gases ou vapores: Para essas tubulaes devem ser
considerados somente o peso do material das referidas tubulaes.
NOTA 2 Tubulaes que carregam lquidos: Para essas tubulaes devem ser considerados o peso
dos materiais das referidas tubulaes, acrescido do peso da gua.

3.7
vigas longitudinais
so vigas dispostas no sentido longitudinal das pontes de tubulaes e que transmitem as cargas
longitudinais (atrito e cargas de ancoragem) para garantir a estabilidade dos prticos transversais.
Suportam tambm as vigas transversais intermedirias e as tubulaes de sada e entrada para
equipamentos e/ou unidades adjacentes

3.8
vigas transversais principais
so vigas dispostas no sentido transversal das pontes de tubulaes e que compem os prticos
transversais

3.9
vigas transversais intermedirias
so vigas, normalmente metlicas, dispostas no sentido transversal das pontes de tubulaes com a
finalidade de suportar as tubulaes que no venam o vo entre os prticos transversais

4 Critrios

4.1 As pontes de tubulao devem ser projetadas em ao e/ou concreto armado. Quando em
concreto armado, recomenda-se a utilizao de peas de concreto pr-moldadas. [Prtica
Recomendada]

4.2 O caminhamento, os vos, as larguras e as elevaes da ponte so definidos pela equipe de

tubulao, assessorada pela equipe de estruturas, e tendo como documentos mnimos de referncia:
Planta de Arranjo de Equipamentos, Fluxograma de Processos e Utilidades, conforme as
PETROBRAS N-46, N-57, N-105, N-1673 e N-1692.

4.3 Devem ser previstas as cargas de peso prprio devidas utilizao de proteo contra fogo nos
elementos estruturais metlicos, dentro das reas sujeitas a incndio conforme definido na
PETROBRAS N-1756.

4.4 Quando necessrio devem ser previstas juntas de dilatao com o objetivo de minimizar os
efeitos de temperatura na estrutura projetada.

4.5 Para o clculo de pilares e fundaes os carregamentos horizontais devem ser majorados em
25 %, tendo em vista eventuais esforos de ancoragem.

4.6 Devem ser emitidos diagramas de cargas de tubulao em forma de desenho em conformidade
com as Figuras A.1 e A.2 desta Norma.