Profetas Menores
Profetas Menores
Profetas Menores
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Introduo Geral
Profetas Menores
Os Profetas do
Ps-cativeiro
Ageu, Zacarias e
Malaquias.
16
17
Joel
Ams
Jonas
Miquias
Naum
Habacuque
Sofonias
Obadias
Ageu
Zacarias
Malaquias
Acontecimentos Polticos
Dominao da Assria;
Queda de Samaria, 722 a.C.;
Exlio de Israel na Assria;
Queda de Nnive, 612 a.C.;
Fim do Imprio Assrio;
Dominao da Babilnia;
Queda de Jerusalm, 587 a.C.;
Exlio de Jud;
Na Babilnia durante 70 anos;
Queda de Babilnia, 539 a.C.;
Dominao da Prsia;
Rei persa Ciro toma a Babilnia, e
em 538 a.C. autoriza a volta do exlio;
Restaurao do Templo 515 a.C.;
Espera do Messias, 450 a.C.;
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Lio 1
Osias, Joel e Ams
Autor: Osias.
Data: 715-710 a.C.
Tema: O Julgamento Divino e o Amor
Redentor de Deus.
Osias
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Viso Panormica
(1) Os captulos 1 -3 descr evem o casamento entre Osias
e Gomer. Os nomes dos trs filhos so sinais
profticos a Israel:
Jezr eel
=>
(Deus espalha)
Lo Ruama
=>
(No compadecida)
Lo-Ami
=>
Tema
Jer oboo morr eu em 752 a.C., Ezequias subiu
ao trono em 728, somando alguns anos, o perodo de
tempo suger e aproximadamente 755 -725 a.C.,
20
21
Autor
Osias significa salvao ou livramento. A
for ma hebraica desse nome Hoshca, pertencente
mesma raiz da palavr a Josu, que tem o prefixo Yod para
Yad ou Senhor Yahweh Salvao.
Sabemos que filho de Beer i, e que profetizou
para Israel, Reino do Norte, nos ltimos trinta an os antes
do cativeir o. Evidentemente mudou -se para o sul antes do
cativeiro em 722, foi contemporneo de Isaas e Miquias.
Como Isaas, Osias tinha uma famlia que foi usada pelo
Senhor como sinal para nao quanto ao futur o
julgamento e
22
Data
Escrito entr e 715-710 a.C. aproximadamente,
durante os reinados de quatro reis de Jud, de Uzias a
Ezequias, mais ou menos 767-697 a.C., e durante o r einado
de Jer oboo II de Israel, 793 -752.
23
Cenrio
Quando Osias iniciou o seu ministr io, durante
os ltimos anos de Jeroboo II, Israel desfrutava de uma
temporria prosperidade econmica e de paz poltica, qu e
acabariam por produzir um falso senso de segurana. Logo
aps a morte de Jer oboo II (753 a.C.), porm, a nao
comea a deteriorar -se, e caminham velozmente
destruio em 722 a.C.
Passados quinze anos da morte do r ei, quatro de
seus sucess or es seriam assassinados. Decorridos mais
quinze anos, Samaria ser ia incendiada, e os israelitas,
deportados para a Assr ia e, poster ior mente, dispersados
entr e as naes.
O casamento trgico de Osias, e sua palavra
proftica harmonizavam com a mensagem d e Deus a Israel
durante esses anos caticos. Deus ordenou a Osias qu e
tomasse uma mulher de pr ostituies (Os 1.2) a fim de
ilustrar a infidelidade espir itual de Israel. Embora haja os
que interpretem o casamento do pr ofeta como alegoria, os
eruditos conser vadores consideram-no literal. Parece
improvvel, por m, que Deus instrusse seu piedoso ser vo
a casar-se com uma mulher de m fama para exemplificar
sua mensagem a Israel. Parece mais provvel que Osias
haja se casado com Gomer quando esta ainda era casta, e
que ela haja se tornada mer etr iz poster ior mente. Sendo
assim, a ordem para se tomar uma mulher de
prostituies era uma pr eviso proftica do que estava
para acontecer.
O contexto histrico do ministrio de Osias
situado nos reinados de Jerob oo II, de Israel, e de quatro
reis de Jud (Uzias, Joto, Acaz, e Ezequias; ver Os 1.1) isto , entr e 755 e 715 a.C.
As datas revelam que o pr ofeta no somente er a
um contemporneo mais jovem de Ams, como
24
25
26
27
Questionrio
Assinale com X as alternativas corretas
1. o
a)
b)
C)
d)
Autor: Joel.
Joel
Viso Panormica
O contedo de Joel divide-se em tr s sees:
29
Tema
O tema e seu estilo literrio identificam-se mais
com os profetas do sculo VIII a.C. - Ams, Miquias e
Isaas, do que com os pr ofetas ps -exlicos - Ageu,
Zacarias e Malaquias. Estes e outros fatos
30
ARA
Gafanhoto
Cortador
Gafanhoto
Migrador
Gafanhoto
Devorador
Gafanhoto
Destruidor
ARC
Lagarta
As Fases
Recm-nascido sem asas.
31
Autor
Joel significa:
Jeov
Deus a
composio de YHWH (Jeov) e EL (Deus), vemos aqui
32
Data
Levando-se em conta que Joel no menciona
nenhum r ei, ou evento histr ico, no se pode deter minar o
perodo de seu ministr io. Acr edita-se que tenha sido
exercido depois de os exilados ter em voltado a Jerusalm e
reedificado o Templo (cerca de 510 -400 a.C.). Nesta
poca, no havia rei em Jud, e os lder es espirituais de
maior destaque eram os sacer dotes. Acr edita -se ainda qu e
a mensagem de Joel haja sido entr egue durante os
primeir os dias do jovem r ei Jos (835 -830 a.C.), que subiu
ao trono de Jud com a idade de sete anos (2Rs 11.21), e
per maneceu sob a orientao do sumo sacer dote Joiada
durante toda a sua menor idade. Tal situao explicaria o
destaque dos sacerdotes neste livro proftico, e a ausncia
de qualquer refer ncia realeza.
Cenrio
Na rea poltica Jud estava passando por um
perodo de r econstruo aps o per verso r einado da rainha
Talia (841-835). Esta reconstruo oc orreu principalment e
sob a liderana do sumo sacer dote Joiada; pois ele mesmo
contribuiu para a morte da rainha e Jos tinha apenas set e
anos de idade (2Rs
33
34
35
Autor: Ams.
Data: Cerca de 760-755 a.C.
Tema: Justia, Retido e Retr ibuio
Divina pelo Pecado.
Palavras-Chave: Julgamento e Justia.
Versculo-chave: Am 4.11 e 12.
A prosper idade de Israel servia apenas para
aprofundar a corrupo da nao. Ao ser enviado a Betel a
proclamar a mensagem: Arrependam-se ou per eam,
Ams de l expulso, sendo-lhe expr essamente proibido
de ali pr ofetizar. Quo difer entemente agiram os ninivitas
diante da mensagem de Jonas! Parece que, pouco depois,
Ams volta a sua casa em Jud, onde escreve sua
mensagem.
Seu propsito era:
Entr egar ao r ei Jer oboo II uma verso escrita de
suas advertncias profticas;
Disseminar amplamente em Israel e Jud o orculo
da certeza do iminente juzo divino contra Israel e
as naes em derr edor, a no ser que estas se
arrependessem de sua idolatria, imoralidade e
injustia. A destruio de Israel ocorreria trs
dcadas mais tarde.
Durante o ministrio de Ams, o Reino do
Norte achava-se en seu apogeu 1 quanto expans o
territorial, paz poltica e prosper idade nacional.
Inter namente,
porm,
estava
podr e.
A
idolatria
2
encontrava-se em voga . A sociedade esbanjava -se
1
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Viso Panormica
O livr o de Ams divide-se, de modo natural,
em tr s sees:
A primeira seo (Am 1.3 -2.16).
O profeta dirige primeiramente sua mensagem
de condenao a sete naes vizinhas de Israel, inclusive
Jud. Tendo levado Israel a aceitar prazer osamente o
castigo desses povos (Am 1.3-2.5), Ams passa a
descr ever vividamente os pecados da nao eleita e a
punio que lhe estava reser vada (Am 2.6-16). Esta se o
deter mina o tom da mensagem do livro: a condenao
resultar na destruio e exl io da nao israelita.
> A segunda seo (Am 3.1-6.14).
Registra trs mensagens ousadas, iniciando
cada uma delas com a expr esso: Ouvi esta palavra (Am
3.1; 4.1; 5.1).
Na primeira, Deus julga Israel como um povo
privilegiado, a quem Ele livrara do Egito: De todas as
famlias da terra a vs somente conheci; portanto, todas as
vossas injustias visitaro sobre vs (Am 3.2).
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Tema
Por meio de Ams, o Senhor estava declarando
que o destino de Israel estava deter minado, seu funeral
estava marcado e brevemente iriam se r ealizar, os assrios
invadiram o Reino do Norte uns 40 anos depois (722 a.C.).
Desde ento Israel jamais
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39
Autor
Ams significa carga ou carregador de
fardos, o livro contm muitos fardos de julgamentos ou
calamidades que o profeta transmitiu a Israel.
Ams nasceu em Tecoa, uma pequena aldeia a 8
km aproximadamente ao sul de Belm; homem de
negcios, fazendeir o e pr egador, embora no fosse u m
profeta treinado na Escola de Profetas, ocupava -se com
criaes de gado e plantao de frutas, tais como: figos
silvestr es (Am 1.1,7,14); era intelectual e hbil escr itor,
seu livr o considerado clssico tanto na expr esso
artstica quanto no contedo, tinha um pr ofundo senso de
justia social e coragem nos confrontos, como Jonas foi
um pr ofeta missionrio. Estava perfeitamente a par dos
acontecimentos sociais e nacionais, certamente por ir
sempr e ao norte a fim de comercializar seus produtos.
Data
Ams pr ofetizou antes da queda de Israel
(Reino do Norte), foi contemporneo de Jonas e Os ias
(profetas de Israel) e Isaas e Miquias (profetas de Jud);
nos seus dias reinava em Jud Uzias e em Israel Jer oboo
II (Am 1.1), ano 767 a 752 a.C. Iniciou seu ministrio em
alguma data entr e 760-746 a.C. No possvel pr ecisar a
data do terremoto mencionado em Ams 1.1, e tambm
citado em Zacarias 14.5.
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Cenrio
Profetas e sacerdotes viviam ao ser vio dos
prprios inter esses, injustias sociais eram o que havia, os
que tinham poder estavam sempr e com a razo,
Usurpavam os pobres e viviam na suntuosidade 1 e no
vcio. Ams foi enftico, e atribuiu a culpa da corrupo
ao r ei e ao sumo sacerdote, razo pela qual declarou que a
casa de Jer oboo II e a casa de Amazias, o sacer dote seria
destruda a espada (Am 7.8-; nenhum profeta chamou
ateno com mais eloquncia do que Ams sobr e a
injustia social, ,corra, porm, o juzo como as guas, e a
justia como ribeir o impetuoso (Am 5.24), versculochave do livr o que se tor nou um clssico da justia.
Em Ams 5.6-20 enfatiza-se mais uma vez a
grande pr eocupao de Deus pela moral, o ritual sem
justia no religio divina, nos seus ltimos
julgamentos, o profeta deixou claro que qualquer nao o
violar os conceitos morais, s ociais, divinos e entr egar-se
explorao do pobre (como era naquele tempo) estaria
fadada prematura destruio (Am .5,8,10,12,15;
2.3,5,14-16).
Caractersticas Especiais
Seis aspectos bsicos caracterizam o livr o de
Ams:
1 o ) , primariamente, um grito proftico em favor da
justia e da retido, baseado no carter de Deus.
Enquanto Osias sentia -se esmagado pela infidelidade
de Israel, Ams enfurece-se pela violao dos padres
da justia e retido que o Senhor traara ao seu povo.
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Objetivos do Livro
O objetivo dessa profecia era soar a trombeta,
avisando a liderana e a aristocracia de Israel do iminent e
julgamento de Deus sobr e a nao. Essa admoestao no
visava tanto s falhas religiosas, mas, sobr etudo a
corrupo espir itual, moral e social. Sendo assim, a na o
estava para ser destruda pelas injustias sociais
praticadas pela aristocracia contra os pobres e fracos, pois
Deus um Deus de justia. Osias pregou o amor divino.
Ams, a justia.
Em Ams 4.12, percebemos claramente a
mensagem de Ams. No auge da prosperidade, ele anuncia
um julgamento que viria como j mencionamos. Embora
ofer ea miser icr dia aos que r eagisse favoravelmente, o
profeta declarou que a nao em si j no tinha perdo.
42
Questionrio
Assinale com X as alternativas corretas
6.
43
9.
Lio 2
Obadias e Jonas
Obadias
Autor: Obadias.
Data: Cerca de 840 a.C.
Tema: O Juzo de Edom.
Palavras-Chave: Dia, Dia do Senhor.
Versculo-chave: Ob 15.
Viso Panormica
Obadias possui duas sees pr incipais:
Primeira seo (vv. 1-14).
Deus expr essa, atravs do pr ofeta, sua ardent e
ira contra Edom, e exige deste uma pr estao de contas
por sua sober ba originada de sua segurana geogrfica, e
por ter -se r egozijado com a derrota de
45
Tema
Todas as naes sero julgadas no Dia do
Senhor (vv. 15 e 16); Edom ser destrudo no Dia do
Senhor (vv. 17 e 18); a Palestina ser de Israel no Dia do
Senhor (vv. 19 e 20); toda a terra ser do Senhor no Dia
do Senhor (v. 21).
O castigo de Edom era por causa da violncia
feita ao seu ir mo Jac (v. 10).
A narrao do pr ofeta mostra o r equinte 2 de
crueldade com que afligiram e tentaram exter minar seu
ir mo. Ser iam trados pelos aliados; falhar -lhes-iam o
conhecimento, e at mesmo os valentes ficar ia m
atemor izados 3 , sem saber o que fazer (v. 7-9). O pr ofeta
usa as seguintes palavras: e sers exter minado p ara
sempr e (v. 10).
A partir do versculo 15, Obadias inclui outras
naes inimigas de Israel no juzo de Deus, todavia Edom
continua a ser o alvo do livr o (v. 16).
O ter mo Israel nos pr ofetas tem dois
significados:
1
2
3
46
47
48
49
Autor
Obadias significa Ser vo de Jeov ou Ser vo
do Senhor , era um nome comum no Antigo Testamento.
No livr o no mencionado a sua genealogia, nem outr o
por menor a seu r espeito.
Doze ou tr eze pessoas com tal nome so
mencionadas na Bblia (lRs 18.3 -16; 2Cr 17.7; 34.12,13;
Ne 10.5).
Sobr e o pr ofeta Obadias nada se sabe, exceto
que ele estava em Jer usal m na ocasio dos violentos
ataques de Edom. Como um ser vo, ele encobr e a sua
pessoa para salientar sua mensagem.
Data
Dependemos da data desta profecia para
saber mos se o Obadias que escr eveu este livro citado
noutra parte do Antigo T estamento. Como nenhum r ei
mencionado, no sabemos com certeza a data em que foi
escrito. A nica aluso histr ica diz r espeito a uma
ocasio em que os edomitas r egozijaram-se com a invaso
de Jer usalm, e at mesmo tomaram parte na diviso dos
despojos (vv. 11 -14).
No fica clar o, por m, qual invaso Obadias
tinha em mente. Houve cinco invases de monta 1 contra a
Cidade Santa durante os tempos do Antigo T estamento:
A de Sisaque, r ei do Egito, em 926 a.C., durante
o reinado de Roboo (lRs 14.25,26);
A dos filisteus e ra bes no r einado de Jeoro, entr e
848 e 841 a.C. (ver 2Cr 21.16,17);
A do r ei Jeos de Israel no r einado de Amazias, em
790 a.C. (2Rs 14.13,14);
50
Posio Geogrfica
Edom ficava na cadeia de montanhas e nos
planaltos do monte Seir, a sudeste de Jud, alm do Mar
Morto. Seu territr io estendia -se desde Moabe, no rio
Ar nom, at o golfo de Acaba (distante cer ca de 160
51
Cenrio Histrico-Religioso
Este cenr io encontra -se r egistrado em 2Reis
8.1622; 2Crnicas 21.5-20. Em 845 a.C. Jud estava
sob o gover no de Jeoro, r ei inquo, que juntamente com a
inqua rainha Atalia per mitiu o culto a Baal, que tinha
sido intr oduzido por Acabe e J ezabel em Israel cerca de
25 anos antes. Razo pela qual o Senhor per mitiu a
invaso estrangeira para punir Jud.
Elias e Eliseu foram contemporneos de
Obadias no Reino do Norte.
Fundo Histrico
As dificuldades entr e Edom, os descendentes
de Esa (Gn 25.27-30) e Israel, descendentes de Jac (Gn
32.28-32), j existiam h muito tempo, desde os dias de
Moiss quando ele pediu per misso para passar em
territr io de Edom e lhe foi negado (Nm 20.14 -21).
Em 930 a.C. o reino de Israel se dividiu em
dois: o Reino do Norte - Israel; e o Reino do Sul - Jud. E
as rixas 1 continuaram. As pr ofecias de Obadias ocorr em
cer ca de 80 anos aps essa diviso, no ano 840 a.C.
aproximadamente.
Edom foi um espinho para os judeus. Ele
tinha perturbado muito o r eino unido de I srael e agora
continuava a fazer o mesmo com o r eino de Jud.
Deus, atravs do pr ofeta Obadias falava aos
edomitas que chegou a hora final. Eles eram culpados de
insultar e injur iar demasiadamente o seu povo
52
53
54
Deus entr ega a este povo diz com clar eza que nada
adiantar est pr oteo natural, pois quem comanda o
ataque contra eles o Senhor dos Exr citos.
Caractersticas Especiais
Quatro aspectos bsicos caracter izam a
profecia de Obadias:
o livr o mais br eve do Antigo T estamento;
um dos tr s pr ofetas vocacionados por Deus a
dir igir em sua mensagem quase que, exclusivamente,
a uma nao gentia (os outr os dois so Jonas e
Naum);
H muita semelhana entr e Obadias e J er emias
49.7-22;
O livr o no citado no Novo T estamento.
55
Questionrio
Assinale com X as alter nativas corr etas
1. O livr o de Obadias foi
a)
A intensa ira de
b)
A intensa ira de
c)
A intensa ira de
d) A intensa ira de
4.
56
Autor: Jonas.
Data: Cerca de 760 a.C.
Tema: A Magnitude da Miser icr dia
Salvfica de Deus
Jonas
Palavras-Chave: Levanta - Preparado.
Arr ependimento.
Versculo-chave: Jn 1.12 e 3.5.
Seu trplice propsito:
Demonstrar a Israel e s naes a magnitude,
ampliao da miser icr dia divina e a atividade de
Deus atravs da pr egao do arr ependimento.
Demonstrar, atravs da exper incia de Jonas, at que
ponto Israel decara de sua vocao missionr ia
or iginal, de ser luz e r edeno aos que habitam nas
trevas (Gn 12.1-3; Is 42.6,7; 49.6).
Lembrar ao Israel apstata 1 que Deus, em seu amor e
miser icr dia, enviara nao, no um nico profeta,
mas muitos profetas fiis, que entr egaram sua
mensagem de arrependimento a fim de evitar o
castigo que o pecado fatalmente acarr etaria.
Difer entemente de Nnive, no entanto, Israel
rejeitara os pr ofetas de Deus e a oportunidade que Ele lhe
ofer ecia para que se arrependesse de suas
iniquidades, e r ecebesse os frutos da miser icr dia.
Viso Panormica
O livr o de Jonas conta a histr ia da chamada
do pr ofeta para ir a Nnive, e de sua atitude quanto ao
mandado divino.
57
Captulo 1:
Descr eve a desobedincia inicial de Jonas, e o
castigo divino subseqente. Ao invs de rumar para
nor deste, em dir eo a Nnive, Jonas embarca num navio
que velejava para o oeste, cujo destino era Trsis, na atual Espanha, o ponto mais dista
possvel da dir eo apontada por Deus.
O profeta, por m, no demor ou a
sentir o
peso da impugnao divina: uma violenta tempestade
no mar Mediterrneo, que o levou a r evelar -se aos
marinheir os. Estes, por sua vez, so obrigados a jog -lo
ao mar. Providencialmente, Deus pr epara um grande
peixe para salvar -lhe a vida.
Captulo 2:
Revela a
orao que Jonas fez
em seu
cmodo excepcional. Ele agradece a Deus por ter -lhe
poupado a vida, e pr omete obedecer sua chamada. Ento
vomitado pelo peixe em terra seca.
Captulo 3:
Registra a segunda oportunidade que Jonas
recebe de ir a Nnive, e ali pr egar a mensagem divina
quela gente mpia. Num dos despertamentos espirituais
mais notveis da histr ia, o r ei conclama a todos ao jeju m
e orao. E, assim, o juzo divino no r ecai sobr e eles.
Captulo 4:
Contm o r essentimento do pr ofeta contra
Deus, por ter o Senhor poupado cidade inimiga de Israel.
Fazendo uso de uma planta, de um ver me e d o vent o
or iental, Deus ensina ao pr ofeta contrariado, que Ele s e
deleita em colocar sua graa disposio de todos, e no
apenas de Israel e Jud.
58
Tema
Seu objetivo histr ico e duradour o era declarar
a universalidade tanto do julgamento quanto da graa
divina. Deus julga a iniqidade em todas as esferas e, do
mesmo modo, r eage ao arrependimento de todas as
naes; tambm r etrata a ver dade de que, quando o povo
de Deus deixa de ter inter esse pelos per didos, per de a
viso do objetivo e pr ograma divino para o mundo.
Obadias descr eve a ira de Deus sobr e os
inimigos de Israel, por sua vez Jonas demonstra a
miser icr dia divina a um dos antigos inimigos de Israel,
em Obadias, o julgamento divino pr onunciado contra os
pagos que r ejeitam a oportunidade de arr ependimento e
persistem em sua arrogncia vingativa, em Jonas a
miser icr dia divina ofer ecida aos pagos, que se
arrependem e r eagem favoravelmente a Deus.
Os edomitas eram muito chegados de Israel
(parentescos e pr oximidade), mas foram alvos da ira
divina devido a sua arrogncia; por outr o lado os
ninivitas estavam longe e eram depravados, povos
guerr eir os, mas foram alvos da miser icr dia de Deus
devido ao seu arr ependimento (Ob 3; Jn 3.5 -10).
Nenhum pr ofeta foi to conciso em sua mensagem quanto
Jonas, sua pr ofecia continha apenas sete palavras (cinco
no hebraico): ainda quar enta dias Nnive ser
subvertida (Jn 3.4), esta pr ofecia no se r ealizou pelo
fato de que os ninivitas se arrependeram Jonas ficou
aborr ecido), por m, sua exper incia foi ma importante
mensagem para Nnive, Israel e at mes mo para a Igr eja
de hoje (Mt 12.39 -40).
59
Autor
O prpr io Jonas o autor, muito embora o
livr o ser escr ito na ter ceira pessoa, o que pode deixar
algum em dvida; todavia era um estilo comum entr e os
escritor es hebraicos para relatar a sua histr ia.
Jonas era filho de Amitai e nascido em Gate Hefer (2Rs 14.25). Gate-Hefer era uma pequena aldeia de
Zebulom, mais ou menos 3 km a nor deste de Nazar , a
tradio judaica diz ser ele o filho da viva Ser epta qu e
foi r essuscitado por Elias, mais isso nunca foi confir mado,
Jonas profetizou no comeo do r einado de Jer oboo II,
anunciando a Israel que o Senhor ter ia novament e
miser icr dia dele, e lhe concedera uma espcie de grande
desenvolvimento nacional; foi -lhe dispensada essa
miser icr dia apesar de sua iniqidade, como estmulo para
o arr ependimento (2Rs 14.23 -28). Jonas foi profeta, mas
tambm considerado um evangelista pelo carter de sua
misso e mensagem, pois vemos no decorr er do livr o o seu
tema: A magnitude da miser icr dia Salvf ica de Deus.
Jonas significa pomba, o pr ofeta foi enviado
a Nnive pelo Senhor como um mensageir o da paz,
mesmo que ele no deu esta demonstrao, pois fugiu da
dir eo que Deus lhe dera. Seu ministr io teve lugar
pouco aps o de Eliseu (2Rs 13.14 -19), coincidiu
parcialmente com o de Ams (Am 1.1) e foi seguido pelo
de Osias (Os 1.1).
A Chamada Missionria
A chamada missionr ia que Jonas r ecebeu foi a
mais clara possvel, mas ele no quer ia ser missionrio,
da ento tomou a deciso no iria a Nnive, mas seguir ia
viagem para Trsis (Jn 1.2 -3),
60
61
Data
Seu
livr o
foi
escr ito
em
760
a.C.
aproximadamente, na poca do r einado de Jer oboo II em
793-753 a.C. (2Rs 14.25). A visita a Nnive ocorr eu
provavelmente no fim do seu longo ministr io em Israel,
mais ou menos no ano 765 a.C. O profeta o escr eveu aps
seu r etomo, e pr ocur ou por meio dele ministrar a Israel. O
arrependimento de Nnive, diante da pr egao de Jonas,
ocorr eu no r einado de um destes dois monarcas assr ios:
Adade-Nirari III (810 -783 a.C.), cujo gover no foi
marcado por uma tendncia para o monotesmo, ou;
62
Fidedignidade Histrica
A histor icidade dos acontecimentos do livr o de
Jonas tem sido desafiada pelos cr ticos moder nos. H dois
pontos de vista bsicos: o alegr ico e o literal ou
histrico, o pr imeir o afir ma que a histr ia e um m ito ou
uma figura fictcia para transmitir grande ver dade
espir itual, semelhante s parbolas; o segundo ponto de
vista r econhece-a como histr ia ver dadeira. Cremos no
segundo ponto de vista, pois, apr esentada como
ver dadeira, r efer indo-se a povo e lugar es antigos
especficos, e no d indicao de ser fictcia.
Jonas identificado como filho de Amitai
(2Rs 14.25; Jn 1.1), a prpria tradio judaica, sem
exceo, testifica a histor icidade literal de Jonas e sua
exper incia. Cr isto testifica a sua histor icidade,
mencionando milagr es como sendo acontecimentos
ver dadeir os (Mt 12.40-42; 16.4; Lc 1 1.29 -32).
63
Milagres de Jonas
(Jn 1.15,17; 2.10; 3.5-10; 4.6)
Enquanto
outr os
pr ofetas
menor es
no
registraram milagr es histr icos, Jonas r egistra diversos,
sobr e os quais se apia sua mensagem; quando o mar se
acalmou aps o ter em lanado fora do barco, pr eser va o
de Jonas dentr o do peixe, arrependimento de Nnive, o
rpido cr escimento da planta e o aparecimento do ver me.
Jonas faz companhia com Isaas e Daniel, pois todos eles
registram diversos milagr es histr icos e so contestados
pelos cr ticos quanto a sua au tenticidade e autor ia (Is
37.36; 38.8; Dn 3.25; 6.22).
O Canis Carcharus, um tubaro ou co do mar
conhecido por fr equ entador dos mar es por onde um navio
tem que passar, viajando de Jope a qualquer porto
espanhol, segundo livr os de zoologia, um
64
65
66
Caractersticas Especiais
Quatro aspectos bsicos do livr o de Jonas:
67
Questionrio
Assinale com X as alter nativas corr etas
6. Em Jonas
a)
68
Lio 3
Miquias e Naum
Autor : Miquias.
Data: Cerca de 740 -710 a.C.
Tema: Juzo e Salvao Messinica.
Palavras-Chave:
Pecado, Filha
Sio, Restante, Compaixo.
Versculo-chave: Mq 4.3; 6.8.
de
Tema
Podemos
chamar
Miquias
6.6 -8
de:o
evangelho de justia social de Miquias, pois no Antigo
Testamento no encontramos um r esumo da lei mais
simples e mais pr ofundo, suas exigncias so simples e
sem r odeios (Ex: praticar a justia, amar a bondade
demonstrando-a, e andar humildemente com Deus); do
mesmo modo Jesus r esumiu a Lei como: amor para os
insensveis lder es de seu tempo. Miquias resumiu -a
como justia, miser icr dia e modstia para um povo
completamente despr ovido dessas qualidades, embora
muitssimo ocupado com r eligio (Mq 3.11), por m, os
milhar es de car neir os, e dez mil r ibeir os de azeite
(Mq 6.7).
No podiam subor nar a Deus e fechar seus
olhos a ausncias de justia e miser icr dia entr e os
homens. Per eceu da terra o piedoso, e no h entr e os
homens um que seja r eto (Mq 7.2).
Todos espr eitam para derramar em sangue; cada
um caa a seu ir mo com r ede, com isto pode obser var a
total depravao que se encontrava Israel, pois viviam em
uma sociedade idlatra e s cuidavam de seus pr pr ios
inter esses; estavam colhendo o fruto de ter em se afastado
de Deus (Mq 7.5 -6; Mt 10.35-36).
Miquias 4.1-8; 5.2-5 r elata o r eino do Messias
e sua vinda, nos ltimos dias. Ele r einar no Monte Sio,
onde pr evalecero a ver dade, a justia, a pr osper idade e a
paz, ali os coxos, os expulsos e os aflitos estaro r eunidos
a fim de for mar o ncleo da sua Poder osa Nao (M q
4.1-7). Miquias r evela ainda (Mq 5.2) que esse r eino n o
comear ostentando 1
1
70
71
Fala ainda aos sacer dotes, outra vez aos falsos pr ofetas
alm de falar aos pr incipais de Jac, e aos chefes da casa
de Israel (Mq 3.1). Ele os acusa dizendo: aborr eceis o
bem e amais o mal (Mq 3.2).
No captulo 3, versculo 8, ele declara estar
cheio do Esprito do Senhor, e cheio de poder, for a e
juzo; e declara que Israel est em m sit uao e caso no
acorde a tempo o seu fim ser o mesmo de Samaria (M q
3.12 compar e com 3.1 -6).
Autor
Geralmente r econhecida a autor ia de
Miquias, que, todavia, alguns comentar istas moder nos
atribuem as sees da esperana (Mq 4.7), a uma data
poster ior. Miquias foi muito r espeitado na poca de
Jer emias (Jr 26.18), 600 a.C. aproximadamente, o
contedo do livr o compatvel com o da poca e
circunstncias de Miquias.
Miquias era da comunidade rural de Morasete Gate (Mq 1.1-14) no sul de Jud, r ea agr cola a 40 km ao
sudoeste Jerusalm. A semelhana de Ams, era homem
do campo, e pr ovinha com certeza de famlia humilde,
fato evidenciado mais pelo local onde morava do que por
sua linhagem, faz r efer ncia ao trabalho de um pastor, o
que suger e ter sido u ma de suas ocupaes.
Se Isaas, seu contemporneo em Jer usalm,
assistia ao r ei e obser vava o cenr io inter nacional;
Miquias, um pr ofeta do campo, condenava os
gover nantes corruptos, os falsos pr ofetas, os sacer dotes
mpios, os mercador es desonestos e os juzes venais 1 , qu e
havia em Jud. Pregava contra a injustia, a
72
Data
O ministr io de Miquias foi exer cido durant e
os r einados de tr s r eis de Jud: Joto (751 -736 .C.),
Acaz (736-716 a.C.) e Ezequias (715 -687 a.C.). Algumas
de suas pr ofecias foram pr ofer idas no tempo e Ezequias
(Jr 26.18), por m a maior ia delas r eflete a condio de
Jud durante os r einados de Joto e de
73
Cenrio Poltico
Contemporneo
de
Isaas,
Miquias
defr ontou-se com um cenrio semelhante o dele no que s e
refer e poltica e religio da poca. Miquias
reconhecido como o nico pr ofeta cujo ministr io foi
desempenhado visando tanto Israel como Jud (Mq 1.1).
Isaas tambm pr ofetizou a destruio de Samaria, mas sua
profecia era a respeito de Jud e Jerusalm (Is 1.1).
Todo o livr o de M iquias denuncia a opr esso do
fraco, o subor no entr e lder es, o ato de expulsa r mulher es
de seus lar es e a prtica de toda a espciede r oubo, grande
parte dele em nome da religio (Mq 2.1-2; 3.1-3,9-11; 6.1012; 7.1-6); com isso ele no isenta o pobr e pe la sua
pobr eza, todavia condena tr emendamente as classes
super ior es por usurpar em os pobr es indefesos.
Quando Miquias descr eve a esperana da
restaurao, surpr eende a nao com o anncio de que o
futur o Gover nador de Israel, O Messias, vir da pequena
cidade de Belm, ao invs da opulenta capital Jerusalm
(Mq 5.2-4). O Messias apr esentado na condio de u m
Pastor como era Davi, entr etanto
74
Contedo
O livr o de Miquias consiste numa mensagem
de tr s partes:
1) Recr imina Israel (Samar ia) e Jud (Jerusalm) pelos
seus pecados especficos que incluem a idolatria, o
or gulho, a opr esso aos pobr es, os subor nos entr e os
lder es, a cobia e a avar eza, a imoralidade e a religi o
vazia e hipcr ita;
2) Adverte que o castigo divino est para vir em
decorr ncia de tais pecados;
3) Promete que a ver dadeira paz, r etido e justia,
pr evalecero quando o Messias estiver r einando.
Igual ateno dedicada aos tr s temas do
ivr o. Visto por outr o prisma, os captulos 1 -3 registram a
denncia que o Senhor faz dos pecados de Israel e de
Jud, e de seus r espectivos lder es, e a eminente runa
destas naes e suas r espectivas apitais. Os captulos 4 -5
ofer ecem esperana e consolo ao remanescente no tocant e
aos dias futur os, m que a Casa de Deus ser estabelecida
em paz e r etido, e a idolatr ia e a opr esso sero
expur gadas 1 da erra. Os captulos 6 -7 descr evem a queixa
de Deus contra seu povo, como se fora uma cena de
tribunal, Deus apr esenta a sua causa contra Israel. E m
seguida,
75
Semelhanas e Contrastes
Havia entr e Miquias e Isaas semelhanas e
contrastes, trabalhavam juntos, talvez mais do qu e
qualquer outro par de pr ofetas das escr itas do Antigo
Testamento (exceto Ageu e Zacar ias).
Semelhanas :
76
Isaas
estendeu
o
julgamento
s
naes
circunvizinhas, Miquias limitou condenao de
Jud e Israel;
Isaas centralizou sua viso messinica no conceito
de ser vo, enfatizando a expiao e a salva o
pessoal, Miquias mostrou que o livramento
nacional pelo Messias tor nar -se-ia possvel pela
graa do per do divino, confor me pr omessa a
Abrao (Mq 7.20). Por que eis que o Senhor sai do
seu lugar, e desce, e anda sobr e os altos da terra,
os montes debaixo dele se derr etem, e os vales s e
fendem, so como a cera diante do fogo, como as
guas que se pr ecipitam no abismo (Mq 1.3 -4).
Miquias inicia apr esentando uma das mais
tremendas descr ies do Senhor, sua descida a
terra com terrvel ira; a exemplo de Jonas,
proclama o julgamento de Deus antes de declarar
sua miser icr dia per doadora; Naum, Habacuque e
Sofonias seguem o mes mo tema do Senhor vindo
como um Guerr eir o Poder oso que faz os montes
tremer em (Na 1.2-6); os outeir os eter nos, se
abater em (He 3.6), e toda a terra ser consumida
(Sf 1.18). Este terr vel quadr o tambm
apresentado por Isaas nos captulos 24 e 56,
quando descr eve as devastaes do Dia do
Senhor.
Caractersticas Especiais
Cinco aspectos bsicos:
Defende, semelhana de Tiago, a causa dos
camponeses humildes explorados pelos ricos
arrogantes (cf. Mq 6.6 -8; cf T g 1.27). Em seguida,
Miquias pr onuncia sua exortao mais
77
O Messias
Paz e pr osper idade (Mq 4.1 -5), o monte da
casa do Senhor ser estabelecido; nesse Monte Sio qu e
o Messias r einar, suas leis e palavras pr ocedero de l, as
naes sero atradas a Jerusalm r estaurada,
78
79
80
Questionrio
Assinale com X as alter nativas corr etas
1. Predisse que o Messias nascer ia na pequena cidade de
Belm
a) Obadias
b) Miquias
c) I Osias
d) I Malaquias
82
Autor: Naum.
Data: Cerca de 630 -620 a.C.
Tema: A Destruio Iminente de Nnive.
Palavras-Chave: Mal, Exter minar, Eis
que eu estou contra ti.
Versculo-chave: Na 1.1 e 3.7.
O livr o de Naum o nico entr e os pr ofetas
que no profer e julgamento contra Israel; apenas
consolao, como o nome suger e. T odavia ele pr ediz o fim
do seu grande inimigo do or iente (Nnive).
Naum teve duplo propsito:
Deus o usou para pronunciar a destruio iminente 1
da mpia e cruel Nnive. Nenhuma nao to mpia,
como os assrios, poder ia alimentar esperana quanto
ao juzo divino. Ela no ficaria impune.
Ao mesmo tempo, Naum entr ega uma mensagem de
consolo ao povo de D eus. O consolo der iva -se, n o
do derramamento do sangue dos inimigos, mas em
saber que Deus pr eser va a justia no mundo, e qu e
um dia estabelecer o seu r eino de paz.
Tema
Que ameaa acontecer breve; que est sobranceiro; que est em via
de efetivao imediata; impendente.
2
Notvel, preclaro.
83
Autor
Muito pouco a r espeito de Naum conhecido,
como nos demais livr os profticos, a pessoa do pr ofeta
desapar ece por trs da sua mensagem.
Naum tem sido err oneamente considerado
nacionalista limitado que, inspirado por sentimentos de
dio e vingana, profer iu uma mensagem de condenao
contra Nnive e que, ao mesmo tempo, estendeu as
promessas de salvao incondicional ao seu pr pr io povo,
Jud. Mas essa viso ignora que este livr o r eflete a for ma
literr ia usual das pr ofecias contra as naes estrangeiras
e deve ser comparado com pr oclamaes semelhantes (Is
13-23; Jr 46-51; Am 1-2; e Ob). Naum significa
Consolao ou Conforto; seu nome seguido da
designao elcosita, numa pr ovvel r efer ncia ao lugar
do seu nascimento ou onde pr ofetizou. As tentativas de
obter uma identificao
84
85
Data
Naum pr ofetizou antes da queda de Nnive em
612 a.C. O captulo 3 e ver sculos 8 a 10 de Naum r efer e se queda de N ou N-Amom (i.e., a cidade egpcia
de T ebas) como evento passado, ocorr ido em 663 a.C. A
profecia de Naum, portanto, foi pr ofer ida entre 663 e 612
a.C., provavelmente por volta desta ltima data, durante a
refor ma pr omovida pelo r ei Josias (c. 630 -620 a.C.).
E mais pr ovvel que sua mensagem tenha sido
entr egue pouco antes da destruio de Nnive, talvez
quando os inimigos da Assr ia estavam colocando suas
foras em or dem de batalha para o ataque final.
Cenrio
Os assrios eram conhecidos no mundo antigo
pela extr ema crueldade com que tratavam os povos
subjugados. Depois de atacar em uma cidade, passavam a
chacinar implacavelmente os habitantes, deportando o
restante da populao a outras partes do impr io. Muitas
pessoas morr iam como r esultado das mar chas foradas ao
exlio (Na 3.3). Os lder es das naes conquista das era m
torturados sem miser icr dia, e executados.
Um sculo antes, Jonas fora enviado a pr egar a
Nnive, capital da Assria. Por algum tempo, os assr ios
arrependeram-se de seus pecados, mas logo voltaram aos
seus maus caminhos. Deus usara tais mpios co mo
instrumento de seu juzo a fim de castigar Samaria, capita l
de Israel, e deportar os israelitas ao exlio. Agora,
aproximava-se rapidamente o dia do juzo para a prpria
Assria.
86
Contedo
O livr o de Naum consiste numa sr ie de tr s
profecias distintas contra a Assr ia, especialmente contra
Nnive, sua capital. As tr s profecias corr espondem aos
trs captulos do livr o:
Captulo 1:
Contm uma descrio clara e marcante da
natur eza de Deus - especialmente de Sua ira, justia e
poder, que tor nam inevitvel a condenao dos mpios em
geral, e a destruio de Nnive em particular.
Captulo 2:
Prediz a condenao iminente de Nnive, e
descr eve, em linguagem vivida 1 , como se daria o juzo
divino.
Captulo 3:
Alista de modo br eve, os pecados de Nnive,
declarando que Deus justo no seu juzo, e ter mina com
um quadr o do julgamento j executado.
Histria de Nnive
Nnive foi uma das cidades mais antigas,
fundadas por Ninr ode (Gn 10.11), foi capital da Assr ia
depois de Assur, embora, a capital mudasse s vezes
87
88
O Objetivo do Livro
O principal objetivo do livr o de Naum foi
consolar Jud com r efer ncia ao seu fer oz inimigo a
Assria.
1
2
89
90
91
92
Caractersticas Especiais
Trs aspectos bsicos caracter izam o livr o de
Naum:
um dos tr s
livr os
profticos do Antigo
Testamento, cuja mensagem dir igida quase que
exclusivamente a uma nao estrangeira (os outros
dois so Obadias e Jonas);
Seu contedo pr oftico e linguagem potica acham -s e
pontuados de metforas descr itivas, vividos quadr os verbais
como em nenhuma outra parte da Bblia;
H uma ausncia
notvel
de mensagens a Jud
concer nente aos pecados e idolatr ia danao,
talvez
por que o livr o tenha sido escrito durante as r efor mas
do r ei Josias (2Rs 22.8 -23.5). Pelo contrrio, traz
palavras de esperana e consolo a Jud (Na 1.12,13
15).
93
e linguagem franc
Questionrio
Assinale com X as alter nativas corr etas
6. O livr o de Naum o nico entr e os pr ofetas que
a) No pr ofer e julgamento contra as naes
circunvizinhas de Israel
b) Profer e julgamento contra Israel; desolao e a
queda de Jerusalm
c) No pr ofer e julgamento contra Israel; apenas
consolao
d) Profer e julgamento contra Edom, Nnive e
Babilnia ao mesmo tempo
7. o
a)
b)
c)
d)
sobr e
sobr e
sobr e
sobr e
Israel
Nnive
Jud
Babilnia
9.
94
Lio 4
Habacuque, Sofonias e Ageu
Autor: Habacuque.
Habacuque
95
Autor
Habacuque quer dizer abraar, ou o que
abraa. Segundo muitos estudiosos, o profeta rodeia Deus
com orao pelo pas, e tambm com louvor por sua
grandeza ao r esolver o grande problema do profeta quant o
santidade.
Luter o comentou que Habacuque r evela -se u m
encorajador, ou algum que consola uma pobr e criana qu e
chora fazendo-a acalmar.
96
Data
O Livro de Habacuque foi escrito em 606 a.C.,
aproximadamente; vejamos algumas r efer ncias que nos
ajudam a entender o motivo.
No captulo 1.6, ele faz r efer ncia aos caldeus,
que viviam numa inacr editvel fer ocidade. Isso suger e uma
data anter ior a 605 a.C. e posterior s suas conquistas
iniciais.
Ele no fez r efer ncia alguma a Nnive, o qu e
suger e uma data posterior destruio da cidade de Nnive
em 612 a.C.
O profeta pr eocupa -se sobr emaneira com a
violncia de Jud, isto suger e uma poca posterior mort e
de Josias em 609 a.C., no inquo r einado de Jeoaquim.
Sendo assim, a data mais provvel seria 606
a.C., durante o reinado de Jeoaquim, antes de Jud, ser
subjugado por Nabucodonosor.
97
Cenrio
Aspecto Poltico e Religioso.
A luta pelo poder entr e a Assria, Babilnia e
Egito favor ecera a Babilnia. Nnive caiu em 612 a.C., o
exrcito do Egito seria derrotado em 605 a.C. em
Carquemis; portanto Nabucodonosor estava em ascenso.
O profeta Habacuque foi contemporneo de
Jer emias, tendo profetizado para o Reino do Sul que s e
precipitava num colapso nacional; a refor ma de Josias
ter minou com sua morte em 609 a.C. e as sementes de
corrupo plantadas por Manasss frutificaram com
rapidez no r einado de Jeoaquim.
Jud era incorrigivelmente corrupta e estava
para ser julgada, confor me ficou demonstrada pela
passageira refor ma de Josias, Jud no tinha tirado
proveito da lio do julgamento divino sobre Samaria, N Amom ou Nnive, Jerusalm sofr er ia o mesmo destino nas
mos de adversrio igualmente per verso.
Caldeu o nome que se d para um habitante,
ou algum natural da caldeia. Os caldeus dominaram
Babilnia no nono sculo a.C. Eles estavam fir mement e
estabelecidos nas praias do Golfo Prsico, tendo como
capital a cidade de Bit-Yakin. No reinado de Merodaque
Balad conquistaram a Babilnia.
Senaqueribe, r ei da Assr ia, por sua vez,
derrotou o conquistador. Em 625 a.C., o caldeu Napolassar
fundou o novo Imprio de Babilnia e os caldeus
constituram a raa dominante e assumiram todas as
funes administrativas e eclesisticas; o nome caldeu
ficou sendo sinnimo de sbio juntamente com os
sacer dotes de Del-Marduk, tidos como sacerdotes
possuidor es da sabedor ia (Dn 1.4; 2.2 -4).
98
99
100
101
102
103
Caractersticas Especiais
Cinco aspectos bsicos caracterizam a profecia
de Habacuque:
1) Ao invs de profetizar a respeito da apstata Jud,
registra, em seu dirio pessoal, suas conversaes
particulares com Deus, e a
subseqente r evelao proftica.
2) Contm pelo menos tr s for mas literrias distintas
entr e si: dilogo entr e o, profeta e Deus (Hc 1.2 2.5) ; ais profticos clssicos (Hc 2.6 -20); e u m
cntico proftico (Hc 3) - todas com dico
vigorosa e com metforas pitor escas.
3) O profeta manifesta trs caracter sticas em meio aos
tempos adversos: faz per guntas honestas ao Senhor
(Hc 1); revela f inabalvel na soberania divina (Hc
2.4; 3.18,19); e manifesta zelo pelo avivamento (Hc
3.2).
4) A viso que o pr ofeta tem de Deus no captulo tr s
uma das mais sublimes da Bblia, e relembra a
104
Questionrio
Assinale com X as a lternativas corretas
1. Enfatizar a Santidade de Deus era
a)
Oobjetivo do livro de Naum
b)
Oobjetivo do livro de Ageu
c)
Oobjetivo do livro de Sofonias
d)
Oobjetivo do livro de Habacuque
2. E o versculo-chave do livr o de Habacuque
a)
O grande dia do Senhor est perto, est perto
b)
... O justo, pela sua f, viver
c)
Levantai-me, e lanai-me ao mar, e o mar se
aquietar
d)
Alegra-te muito, filha de Sio; exulta, filha
de Jerusalm
3. E comparada pelo profeta Habacuque, a um p escador
que usando suas redes e anzis apanha muitos peixes
a) Babilnia
b) Jerusalm
c) Samaria
d) Nnive
105
Sofonias
Autor: Sofonias.
Data: Cerca de 630 a.C.
Tema: O Dia do Senhor.
Palavras-Chave: O Dia do Senhor, o
Senhor est no meio de ti.
Versculo-chave: Sf 1.14 e 3.12.
107
Dia de indignao;
Dia de angstia;
Dia de alvoroo e desolao;
Dia de escur ido e negrume;
Dia de nuvens e densas trevas;
Dia de trombeta e de r ebate contra as cidades fortes e
contra as torres altas.
A primeira parte tem a ver com Jud (Sf 1.7 13) e a segunda inclui toda a terra (Sf 1.14 -18). O verso
18 diz que de nada valer o our o e a prata, pois Deus no
se deixa subornar.
Tema
A r epetio frequ ente da frase Dia do Senhor
suger e imediatamente que Sofonias tinha uma mensagem
de julgamento. Mas, como acontecia com quase todos os
demais profetas, tem tambm uma mensagem de
restaurao. J se disse que a profecia de Sofonias
peculiarmente estr il, sem vida, sem flor, sem fruto, sem
nenhuma das belezas naturais; nada seno um mundo
queimado por um forte vento abrasador. Se for assim,
qual o motivo? Vejam as condies descritas.
Os homens vivendo no luxo, negando a
inter veno divina; a cidade materializada, egosta,
luxuosa; os r egentes, prncipes, juzes, profetas c
sacer dotes, todos corrompidos. A situao toda pode ser
expressa numa palavra caos. Qual , ento, a histr ia do
Dia do Senhor? Caos consumado, desor dem, condies
ms, destruio, at que a cidade aparea ante os olhos do
profeta assombrado, como uma paisagem sombria sem
nenhuma vegetao, varrida por um vento abrasador.
108
Autor
Sofonias, cujo nome significa o Senhor
esconde, era tataraneto do rei Ezequias. Ele pr ofetizou
durante o r einado de Josias (639 -609 a.C.), o ltimo
gover nante piedoso de Jud (Sf 1.1). Sua refer ncia a
Jerusalm como este lugar (Sf 1.4), bem como a
descrio minuciosa de sua topografia 1 e de seus pecados,
indica que r esidia na cidade. Como parente do r ei Josias,
tinha imediato acess o ao palcio real.
Confor me era de se esperar, suas profecias
focalizavam a Palavra do Senhor ender eadas a Jud e s
naes.
Sofonias um autntico profeta do Senhor,
enfr entou uma nao corrupta e mpia, Jud. Embora
identificado com o povo escolhido, t al nao no poder ia
subsistir, pois o Senhor um Deus justo. Bem para o
nordeste ficava a poder osa Assria que haver ia de ser
usada pelo Senhor como seu instrumento para produzir a
destruio de Jud. Essa destruio ser ia um dia em que a
justia do Senhor seria vindicada. Seria r ealmente um Dia
do Senhor.
Um comentarista moder no disse que
perfeitamente evidente que o captulo 3 no foi escrito por
Sofonias, porque o contraste muito grande entre o quadr o
do juzo terrvel, devastador, irr evogvel e o da
restaurao. Ningum pode imaginar, declara ele, que o
mesmo homem tivesse escr ito ambos. Tudo isto o
resultado da cegueira do expositor. O ltimo quadro o de
Jeov entronizado, o quadro de uma nova or dem: cnticos
em vez de tristeza, ser vio em vez de egosmo,
solidariedade em vez de disperso.
1
109
Data
O pecado dos quais Sofonias acusava Jerusalm
e Jud (Sf 1.4-13; 3.1-7), indicam que ele profetizou antes
do r eavivamento e refor mas promovidas por Josias.
Perodo este marcado pela iniqidade dos reis qu e
antecederam a Josias (Manasss e Amom).
Foi somente no dcimo segundo ano do r einado
de Josias (627 a.C.), que o rei empr eendeu a purificao
do povo com o banimento da idolatria e a r estaurao do
ver dadeir o culto ao Senhor. Oito anos mais tarde,
ordenar ia o conserto e a purificao do Templo. Nesta
ocasio, Hilquias, encontrou o livr o da lei na casa do
Senhor (2Rs 22.1-10).
A descrio que Sofonias faz das lamentveis
condies espirituais e morais de Jud devem ter sido
escritas por volta de 630 a.C. E provvel que a pregao
de Sofonias tenha tido influncia dir eta sobr e o r ei,
inspirando-o em suas refor mas. O ano de 630 a.C.
tambm indicado devido ausncia de r eferncias, no
livro de Sofonias, Babilnia, sendo esta uma potncia
reconhecida no cenr io internacional. Babilnia s
comeou a galgar uma posio de destaque com a
ascendncia de Nabopolassar em 625 a.C. Mesmo assim,
Sofonias profetizou a destruio da grande Assria, event o
este ocorrido em 612 a.C., com a queda de Nnive.
Jer emias era um contemporneo mais jovem de Sofonias.
Cenrio
Sofonias desempenhou seu ministr io no incio
do ministr io de Jer emias; o cenrio mundial passava por
profundas transfor maes, tanto na parte
110
Cidades e Pases
Filstia ser destruda totalmente, no haver nela
morador nenhum (Sf 2.4-5);
Moabe e Amom sero como Sodoma e Gomorra (Sf 2.8 9);
Etipia ser morta pela espada do senhor (Sf 2.12);
Assria (Nnive) ser como um deserto (Sf 2.13 -14).
Ai da rebelde e contaminada, da cidade
opr essora. No escuta a voz, no aceita a correo, no
confia no Senhor, nem se aproxima do seu Deus. Os
111
112
113
Ageu
Autor: Ageu.
Data: 520
a.C.
Tema:
Reedificao do Templo.
Palavras-Chave:
A Casa do
Considerai, Glria.
Versculo-chave: Ag 1.14.
Senhor,
Autor
Ageu significa Festivo, h quem diga que
esse nome est intimamente ligado ao maior objetivo de
sua profecia, que era completar o T emplo para reiniciar as
festividades r eligiosas.
Ageu
um
dos
profetas
ps -exlico,
contemporneo de Zacarias. Foi primeira voz proftica
114
Data
O livro de Ageu foi escrito em 520 a.C. um
dos livros bblicos com data mais exata, datado do segundo
ano do Rei Dario Histaspes, rei da Prsia (521 -486 a.C.).
Ageu o primeir o livr o pr oftico a apr esentar
uma data nos r eis gentios (com exceo de Daniel); ist o
nos lembra o fato de que os tempos gentios estavam na
sua segunda fase, foi o pr imeir o profeta do Ps -Cativeir o,
seguido depois por Zacarias.
Ageu colabor ou ainda com o sentido espir itual
da reedificao da casa de Deus com muito cuidado e
fervor.
Ageu inicia seu ministrio proftico numa hora
que o povo se encontrava muito desanimado, pois havia m
comeado a reconstruo do Templo e no deram
continuidade s obras (esquecendo -se do Sober ano Deus).
115
Cenrio
Aps setenta anos de cativeir o na Babilnia, os
judeus r etornaram sob nova poltica persa que encorajava a
volta dos cativos e lhes proporcionava uma nova situao
de vida.
Os samaritanos opunham-se reconstruo do
Templo, esta oposio custou a suspenso da reconstruo
do Templo por dezess eis anos.
Em 537 a.C. iniciou uma grande era para os
judeus com a volta do cativeir o e o r einicio das ofertas da
aliana em Jerusalm; todavia a pausa na reconstruo
esfriou o entusiasmo de todos, e eles se voltaram para
inter esses secular es, essas atividades no lhes deram lucr o
(talvez Deus estivesse castigando -os para darem valor
obra de reconstruo do Templo).
Nesse perodo de dezesseis anos o Senhor
mandou seca e m colheita, e enviou Ageu e Zacarias, para
mostrar-lhes a causa de todos os pr oblemas que eles
estavam enfr entando; assim Ageu mostr ou ao povo a
necessidade de estabelecer prioridades, e deixou claro qu e
a prior idade no momento era a retomada da reconstruo
do Templo.
Ageu r evela ao povo, que seu livro tinha por
objetivo fazer com que os lder es e o povo continuassem a
reconstruir o Templo destrudo, mostrando-lhes que os
fracassos nos outr os setores da vida eram r esultados da
negligncia na obra do Senhor.
116
117
As Perguntas do Profeta
As duas perguntas foram dirigidas aos
sacer dotes, pois conheciam a lei e estavam aptos a
responder : Se algum leva carne santa na orla de sua
veste, e ela vier a tocar no po, ou no cozinhado, ou no
118
119
Questionrio
Assinale com X as alternativas corretas
6. A r epetio fr eqente da frase Dia do Senhor suger e
imediatamente que Sofonias tinha
a) Uma mensagem de fortalecimento
b) Uma mensagem de consolo
c) Uma mensagem de avivamento
d) Uma mensagem de julgamento
7. Quanto a Ageu, incerto afir mar que
a) um dos profetas ps-exlico, contemporneo de
Osias
b) Foi a primeira voz pr oftica a se ouvir depois do
cativeiro babilnico
c) Tinha qualidades de um bom pastor
d) Sua profecia tinha como objetivo: completar o
Templo para reiniciar as festividades religiosas
8. Foi o r esponsvel por conseguir que a reconstruo do
templo fosse r einiciada e concluda
a) O profeta Sofonias
b) O profeta Ams
c) O profeta Ageu
d) O profeta Malaquias
Marque C para Certo e E para Errado
9.1
120
Lio 5
Zacarias e Malaquias
Autor: Zacarias.
Zacarias
Propsito
Os dois propsitos que Zacarias tinha em ment e
ao escr ever seu livr o correspondem s duas divises
principais da obra:
Os captulos 1-8 foram escritos a fim de encorajar o
remanescente judeu, em Jud, a persistir na construo
do Templo.
Os captulos 9-14 foram escritos para fortalecer
os judeus que, tendo concludo oTemplo, ficaram
desanimados por no ter aparecido
121
Autor
Zacarias, cujo nome significa Senhor se
Lembra, foi um dos profetas ps -exlicos. Nasceu no
exlio; era um sacer dote que voltara junto com Zor obabel e
Josu do cativeir o babilnico.
Zacarias, filho de Baraquias e neto de Ido (Zc
1.1), o identifica como autor do livro. Neemias infor ma
ainda que Zacarias era cabea da famlia sacerdotal de Ido
(Ne 12.16). Por esta passagem, ficamos sabendo que ele
era da tribo de Levi, e que passou a ser vir em Jerusalm,
depois do exlio, tanto como sacerdote quanto profeta.
Zacarias foi um grande sacer dote que voltou
para Israel com seu pai Baraquias e seu av Ido, na
primeira leva de cativos que r etor naram da Babilnia com
Zor obabel. o nico profeta menor identificado como
sacer dote, acontecendo o mesmo co m Jer emias e Ezequiel
(profetas maiores) que tambm foram sacerdotes. Ele u m
contemporneo mais jovem do profeta Ageu.
Zacarias foi chamado para despertar os judeus
que r etor naram, para completar a tarefa de reconstruir o
Templo (ver Ed 6.14). Sua mensag em escrita for ma u m
significativo elo entr e os pr ofetas anter ior es (Zc 1.6) e as
fases posterior es da obra redentora de Deus, sobre a qual o
seu livro pr esta eloqente testemunho.
Ele um dos mais messinicos de todos os
profetas do Antigo Testamento, dan do r efer ncias distintas
e compr ovadas sobr e a vinda do Messias.
122
Data
Esdras 5.1 declara que ambos animaram os
judeus, em Jud e Jerusalm, a persistir em na reedificao
do Templo nos dias de Zor obabel (o gover nador) e de
Josu (o sumo sacer dote). O contexto histrico para os
captulos 1-8, datados entr e 520-518 a.C., idntico ao de
Ageu. Como resultado do ministrio pr oftico de Zacarias
e Ageu, o T emplo foi ter minado sua construo e dedicado
em 516-515 a.C.
Em sua juventude, Zacarias havia trabalhado
lado a lado com Ageu. A viso dos pr imeir os captulos foi
dada, aparentemente, enquanto o profeta ainda era u m
jovem (ver Zc 2.4). Mas ao escr ever os captulos 9 - 14
(que a maioria dos estudiosos indica a data entre 480 -470
a.C.), j se achava idoso.
A r efer ncia Gr cia em Zacarias 9.13 pode
indicar que os captulos de 9-14 foram escritos depois de
470 a.C., quando a Grcia substituiu a Pr sia como o
grande poder mundial.
As pr ofecias que abrangem o livr o de Zacarias
foram r eduzidas escrita entre 520 e 475 a.C. A totalidade
das profecias de Zacarias foi enunciada 1 em Jerusalm
diante dos 50.000 judeus que haviam voltado a Jud na
primeira etapa da restaurao.
O Novo Testamento indica que Zacarias, filho
de Baraquias, foi assassinado entr e o santurio e o altar
(no lugar da inter cesso) por oficiais do Templo (Mt
23.35). Algo semelhante ocorrera a outr o homem de Deus
que tinha o mesmo nome (ver 2Cr 24.20,21).
123
Cenrio
Dois meses aps Ageu ter iniciado sua
mensagem, Zacarias comeou a sua; os dois profetas foram
usados por Deus para incentivar o povo judeu na
construo do T emplo que estava paralisada durante
dezesseis anos, eles deixaram clara a relao entr e a
obedincia do povo na reconstruo do T emplo e a beno
divina em suas vidas (Ag 1.9 e Zc 1.16 -17).
Os exilados que r etornaram sua terra natal em
536 a.C. sob o decr eto de Cir o, estavam entre os mais
pobr es dos judeus cativos. Cerca de cinqenta mil pess oas
retornaram para Jerusalm sob a liderana de Zor obabel e
Josu. Rapidamente, r econstruram o altar e iniciaram a
construo do T emplo. Logo, todavia, a apatia 1 se
estabeleceu, medida que eles foram cercados com a
oposio dos vizinhos samaritanos, qu e, finalmente, foram
capazes de conseguir uma ordem do gover no da Prsia para
interromper a construo.
Durante cerca de doze anos a construo foi
obstruda 2 pelo desnimo e pela pr eocupao com outras
atividades, Zacarias e Ageu persuadiram o povo a volt ar
para o Senhor e aos seus pr opsitos para restaurar o
Templo destrudo. Zacarias encorajou o povo de Deus
indicando-lhes um dia, quando o Messias reinaria em u m
Templo r estaurado, numa cidade r estaurada.
Na tentativa de estender o gover no persa at a
Europa, Dario saiu-se bem no incio, mas foi derrotado
pela cidade da Gr cia na batalha de Maratona em 490 a.C.,
sofr eu uma derrota ainda maior em
124
Contedo
O livro divide-se em duas partes principais:
Primeira parte (Zc 1-8).
Comea com uma exortao aos judeus par a que
voltem ao Senhor, para que tambm o Senhor se volte a
eles (Zc 1.1-6). Enquanto encorajava o povo a ter minar a
reedificao do Templo, o pr ofeta Zacarias recebeu uma
sr ie de oito vises (Zc 1.7 -6.8), garantindo comunidade
judaica em Jud e Jerusalm, que Deus cuida de seu povo,
gover nando-lhe o destino.
As
cinco
primeiras
vises
transmitiam
esperana e consolao; as ltimas trs envolviam juzo. A
quarta viso contm uma importante profecia messinica
(Zc 3.8,9). A cena da cor oao descrita no liv r o de
Zacarias (Zc 6.9-15) uma profecia messinica clssica do
Antigo Testamento.
Duas
mensagens
(caps. 7-8)
fornecem
perspectivas presentes e futuras aos leitor es originais do
livro.
Segunda parte (Zc 9-14).
Contm dois blocos deprofecias
apocalpticas.
Cada um deles intr oduzido pela expr esso: Peso da
Palavra do Senhor (Zc 9.1; 12.1). O primeir o peso (Zc
9.1-11,17) inclui promessa de salvao messinica para
Israel, e r evela que o Pastor -
125
Os Jejuns de Israel
Os captulos 7 e 8 nos do p elo menos dois
esclarecimentos concer nentes aos jejuns de Israel, os
judeus no tinham data marcada no seu calendrio para
jejum or denado por Deus, mas a prpr ia nao imps a si
mesma, dias de jejum em memria de diversas calamidades
envolvidas na destruio de Jerusalm em 586 a.C. Das
quais se destacam:
Dcimo ms (10 Dia em que principiou o cerco
de janeir o)
Jerusalm em 588 a.C. (Jr 52.4).
Quarto ms (09 Os babilnicos rompem o muro
de julho)
Jerusalm, em 586 a.C. (Jr 52.6 -7).
Quinto ms (10 Jerusalm foi destruda e queimada
de agosto)
586 a.C. (Jr 52.12-14).
Stimo ms (01 Gedalias, o novo Gover nador
de outubr o)
tambm assassinado em 586 a.C.
41.1,2).
de
de
em
foi
(Jr
127
128
Zacarias
Mensagem/T exto
Confir mao
1.8-11 0 homem montado num cavalo Is 63.1-6
ver melho, bem como o Anjo do
Senhor
o
Cristo
prpersonificado.
2.8-11 O Messias mandado pelo Senhor Is 61.1-3
para habitar em Sio.
3.8-10 Meu ser vo, o Renovo, o Is 4.2; 11.1;
Messias vindo em humildade e Jr 23.5
poder.
6.12-13 O homem cujo nome Renovo - SI 2.6; 110.4
Rei-sacer dote
9.9-10 O teu Rei, unido em humildade. Mt 21.5; Jo
12.15
10.3
O Senhor visita o seu rebanho Ez 34.11-19
como pastor
11.4-14 Apascentai as ovelhas destinadas Ez 34.3
para a matana. Ele quebra as
varas da graa e da unio.
12.10
13.6-7
14.3-4
14.5
14.9
129
Questionrio
Assinale com X as alternativas corretas
1. Quanto ao profeta Zacarias, incerto afir mar que
a) Seu nome significa Senhor se Lembra, foi
um dos profetas ps -exlicos
b) Foi um grande sacer dote que voltou para Israel com
seu pai Baraquias e seu av Ido
c) Foi chamado para despertar os judeus qu e
retornaram, para completarem a tarefa de
reconstruir o T emplo
d) o nico profeta menor que no possui
caractersticas messinicas em suas profecias
2. Foi
a)
b)
c)
d)
130
Autor: Malaquias.
Data: Cerca de 430-420 a.C.
Tema: Acusaes de Deus contra o
Judasmo Ps -Exlico.
Palavras-Chave: Anjo, Sacerdotes, Sol
da Justia, Dia do Senhor.
Versculo-chave: Ml 3.9.
Malaquias o ltimo dos pr ofetas, testifica
como fazem os que vieram antes dele, o triste fato do
fracasso de Israel. Ele apresenta o quadro de um povo
religioso exter namente, mas inter ior mente indifer ente e
falso, um povo para o qual o culto a Jeov se transfor mou
em for malismo vazio, desempenhado por um sacerdcio
corrupto que no o r espeitava.
Sob o ministr io de Ageu e Zacarias, o po vo
estava disposto a reconhecer suas faltas e a corrigi -las,
mas
agora,
endur eceram-se
tanto
que
nega m
insolentemente as acusaes de Jeov (Ml 1.1,2; 2.17;
3.7). Pior ainda, muitos pr ofessam ceticismo quanto
existncia de um Deus de juzo e outr os pergu ntam s e
valer pena ser vir ao Senhor (Ml 2.17; 3.14,15). Qual
raio de luz nesta sombria noite, brilha a promessa da vinda
do Messias, que chegar para libertar o r esto dos fieis e
julgar a nao.
Quando Malaquias
escr eveu,
os
judeus
repatriados passavam novamente por adversidade e
declnio espiritual. Eles se haviam tor nado cnicos 1 , e
questionavam a justia de Deus, duvidando do proveito em
se obedecer aos seus mandamentos. medida que a sua f
minguava, iam se tornando mecnicos e insensveis na sua
obser vncia ao culto divino, e
1
131
Tema
Malaquias falou a um povo desiludido,
desanimado e cheio de dvidas, cuja experincia no
har monizava com seu conhecimento das promessas
gloriosas encontradas nos pr ofetas anterior es. Sua viso do
perodo messinico que se aproximava no tinha s e
mater ializado. Pelo contrrio, eles exper imentaram a
misria, a seca e a adversidade econmica, desiludindo -s e
de tudo e de sua f.
As palavras de Malaquias desafiam os cticos
com r elao s promessas e, portanto, indifer ente ao seu
compr omisso de viver a luz dessas mesmas promessas e de
adorar e servir ao Senhor de todo o corao.
Autor
Malaquias significa meu mensageir o ou
Mensageir o do Jeov. Alm do autor, h no livro outros
trs mensageir os:
132
133
Data
O livr o de Malaquias foi escr ito em 430 a.C.
aproximadamente. A profecia no tem data exata, mas
podemos supor, analisando alguns fatos e refer ncias
histricas:
Os edomitas tinham sido levados do monte Seir, mas
no tinham voltado. Isso suger e uma data poster ior a
585 a.C. (Ml 1.1-4);
Os exilados tinham voltado, reconstrudo o Templo e
cado no comodismo e na for malidade, quanto a sua
experincia religiosa (Ml 1.6);
Eles no estavam sob o gover no de Neemias, mas de
um gover nador Persa, que era passvel de suborno (Ml
1.8);
Os problemas morais e r eligiosos eram iguais aos
enfr entados por Esdras e Neemias. Por exemplo:
mater ialismo (Ne 13.15; Ml 3.5-9) e casamento com
pagos (Ed 10.2; Ml 2.11).
Essas
obser vaes
suger em
uma
data
aproximada de 430 a.C., depois de Neemias ter voltado
para a Prsia em 432 a.C., e d para crer que est
relacionada com sua volta e nova refor ma mais ou menos
em 430 a.C. (Ne 13.6-31).
O contedo do livro indica que:
O templo havia sido reedificado (516 -515 a.C.), e que
os sacrifcios e festas achavam-se plenament e
restaurados;
134
Cenrio
Para entender mos melhor o cenrio poltico e
religioso de Malaquias, seria bom ler mos o livr o de
Neemias. Quem r einava era o rei persa Artaxerxes I (465 424 a.C.) sob o impr io grande e de difcil controle. Seu
avano para o ocidente foi interrompido em 490 e 480
a.C., pelos atenienses em Maratona e Salamina. As
rebelies internas dos egpcios foram esmagadas por
Artaxerxes ou Xerxes em 454 a.C., e pelo strapa srio
Magabizo, em 450 a.C. houve paz no imprio por u m
perodo de 25 anos aproximadamente.
Neemias burocrata judeu da corte de Artaxerxes
I foi designado gover nador em 444 a.C. e exer ceu o cargo
at voltar Prsia em 432 a.C. (Ne 5.14).
135
Muito embora
o Templo j
estivess e
reconstrudo (516 a.C.) o sistema de culto r estaurado de
maneira digna por Esdras, e o muro da cidade
reconstrudo, o estado espiritual do povo estava de novo
em um nvel muito baixo. O povo tinha deixa do de dar o
dzimo, e em consequ ncia as colheitas fracassavam. Os
sacer dotes, vendo-se desamparados tor nam-se descuidados
e indifer entes com as funes do T emplo. A moral
mostrava-se fr ouxa
e
havia
fr eqentes
contatos
compr ometedor es com os pagos circunvizinhos. O
espr ito de indifer ena religiosa constatava -se com o de
seus antepassados que esperavam a volta do Messias para
o estabelecimento do novo reino davdico (Dt 30.1 -5; Ez
37.21-28).
O povo estava nessa situao, pois seu desejo
de ter o r eino restaurado e poder oso, sob um grande lder,
no fora concr etizado, razo pela qual r eagiram com
tamanha indifer ena espiritual. Foi justamente nessa poca
que Malaquias entr egou ao povo uma mensagem de amor
(Ml 1.1-3).
Indifer ena religiosa para com as leis e as
ofertas, enquanto acusavam Deus de ser indifer ente ao bem
ou ao mal. Indifer ena moral para com os votos de
casamento. Chegaram divorciar -se das mulher es judias,
para casar-se com as pags. Pecados sociais de per jrio 1 ,
fraude e opr esso do fraco. Egosmo material ao roubar a
Deus nos dzimos.
A ltima r ecomendao do profeta a seguinte:
Lembrai-vos da lei de Moiss. So
estatutos e juzos (Ml 4.4). Deixa tambm um aviso:
esper em pela vinda de Elias, que aplicaria aquela lei
durante o seu julgamento de r estaurao (Ml 4.5 -6). Este
um ponto polmico, pois existem seitas que
Juramento falso.
136
Contedo
Na
declarao de
abertura, Malaquias
salienta o amor imutvel de D eus por seu povo, devido a
sua miser icrdia, que dura para sempr e. Este o fundo
para as reprovaes e exortaes que se seguem.
Primeiro o profeta salienta o desdm aberto e
arrogante dos
sacer dotes pela
Lei e sua influncia
negativa sobre o povo. O profeta mostra que eles
provocam muita queda no pecado. Portanto, ele os advert e
de que o Senhor no ser um espectador inativo, mas, a
no ser que eles se arrependam, sero castigados
severamente.
Depois ele salienta, em ter mos no ambguos 1 ,
a traio dos sacer dotes e leigos no divrcio de esposas
fieis e casamento de mulher es pags que praticam a
idolatria. Isso seguido por uma splica fervorosa para
vigiarem suas paixes e ser em fieis s esposas da sua
mocidade, dadas a eles pelo Senhor.
O livr o, que consiste num sxtuplo peso da
Palavra do Senhor contra Israel, pelo ministrio de
Malaquias (Ml 1.1), est entr emeado por uma sr ie de
perguntas retricas e ir nicas feitas por Israel com as
137
O Objetivo do Livro
Malaquias teve por objetivo despertar o
calejado povo que r estara em Israel da sua estagnao 1 e
frieza espiritual, com objetivo de possibilitar que o
138
139
140
Caractersticas Especiais
Cinco aspectos bsicos caracter izam o livr o de
Malaquias:
De modo simples, direto e vigoroso, retrata
vividamente o debate entr e Deus e seu povo. O
debate levado a efeito na primeira pessoa do
singular.
D destaque ao mtodo de per guntas e
respostas na apresentao da palavra proftica com
nada menos que vinte e tr s per guntas trocadas entr e
Deus e o povo. Suger e-se que o mtodo adotado por
Malaquias pode ter-se originado quando o profeta
apresentou, pela primeira vez, sua mensagem nas
ruas de Jerusalm ou nos trios do templo.
Malaquias, o ltimo dos profetas do Antigo
Testamento, seguido por 400 anos de silncio
proftico. A longa ausncia proftica ter minaria no
surgimento de Joo Batista. Foi este o previsto por
Malaquias como o antecessor do Messias (Ml 3.1).
A expr esso o Senhor dos Exr citos ocorre
vinte vezes neste breve livr o.
Destaca-se que a profecia final (que encerra a
mensagem proftica do Antigo T estamento) pr ediz
que Deus enviaria algum como Elias para restaurar
os pais piedosos em Sio, contrariamente s
tendncias sociais pr edominantes que levar am a
desintegrao da famlia (Ml 4.5,6).
141
Observao
A palavra final do ltimo pr ofeta do Antigo
Testamento maldio, sendo que a primeira palavra do
Messias, profer ida no monte foi bem-aventurado (Mt
5.3), e a ltima palavra do Novo Testamento graa
(Ap 22.21). O livro de Gnesis mostra como a maldio
entr ou na raa humana. Malaquias diz que a maldi o
ainda ameaa, e Mateus inicia o Novo T estamento dizendo
que Jesus se fez maldio por ns;
142
Questionrio
143
144
Profetas Menores
Referncias Bibliogrficas
Enciclopdia
Bblica.
145
146