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2. OIs podem ter como membros pessoas fsicas ou jurdicas de direito interno? O
que sero nesses casos?
Uma Organizao Internacional (OI) no poder ter como membros pessoas
fsicas ou jurdicas de direito interno, tais como indivduos, empresas ou
organizaes no governamentais, visto que so as OIs resultado de
manifestao de vontade dos sujeitos de direito internacional e no de
sujeitos de direito interno. Quando uma organizao que opera no mbito
internacional tem membros que no so Estados (ainda que tambm
tenham Estados-membros), ela no ser uma Organizao Internacional,
mas uma organizao no governamental (ONG). 2
3. Qual a natureza jurdica de uma OI? Qual o fundamento para sua criao?
As Organizaes Internacionais tm natureza de pessoa jurdica de direito
internacional, de carter institucional.
A criao de Organizaes
VARELLA, Marcelo D. Direito Internacional Pblico. 4 ed. So Paulo: Saraiva, 2012, p. 285.
Ibid., p. 285.
3
Ibid., p. 286.
2
em geral,
VARELLA, Marcelo D. Direito Internacional Pblico. 4 ed. So Paulo: Saraiva, 2012, p. 288.
Ibid., p. 289.
6
Ibid., p. 290.
5
VARELLA, Marcelo D. Direito Internacional Pblico. 4 ed. So Paulo: Saraiva, 2012, p. 293-294.
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10. Explique a teoria das capacidades ou dos poderes implcitos? Quais so suas
limitaes?
Os Estados atribuem capacidades s Organizaes Internacionais. Atendese ao princpio da especialidade, ou seja, a Organizao Internacional tem
capacidade apenas para os fins especficos para os quais foi criada. Nesse
sentido, as Organizaes Internacionais tm uma capacidade funcional, ou
seja, para aquelas funes para as quais foram criadas, e no uma
capacidade universal, como os Estados, que tm irrestrito poder de agir no
mbito de sua soberania. O princpio da especialidade pressupe uma
interpretao ampla, na qual se evoca com frequncia a teoria das
capacidades implcitas. Tais capacidades evoluem com o amadurecimento
da organizao e com as novas dimenses dos meios para alcanar seus
fins (conhecida como teoria dos poderes implcitos). Assim, alm dos
8
9
VARELLA, Marcelo D. Direito Internacional Pblico. 4 ed. So Paulo: Saraiva, 2012, p. 295.
Ibid., p. 296.
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reconhecem-se
poderes
implcitos,
no
expressamente
dos
poderes
implcitos
amplia
bastante
as
capacidades
11. Cite trs capacidades institucionais das OIs, explicando cada uma delas.
As Organizaes Internacionais tm capacidades para:
a) celebrar tratados com outros sujeitos de direito internacional, o qual
deriva tanto da natureza jurdica de direito internacional das OIs como das
competncias atribudas pelos Estados-membros. Assim, a OI tem
competncia para firmar todos os atos necessrios para atingir os
objetivos para os quais foi criada.
b) Enviar e receber representantes diplomticos, pois, como os demais
sujeitos de direito internacional, as OIs tm o direito de acreditao passivo
e ativo. Os diplomatas das OIs tm os mesmos privilgios e imunidades
dos diplomatas dos Estados.
c) Promover e participar de conferncias internacionais, pois as OIs so um
foro
constante
de
negociaes
internacionais.
Podem
promover
tema.
Trata-se,
nesse
sentido,
de
um
procedimento
escalonado. 12
14. De que forma uma OI pode ser controlada? Qual a forma de extino de uma
OI?
Os principais instrumentos de controle das OIs so:
a) O controle interno, de carter poltico, que realizado pelos rgos
deliberativos e judiciais da prpria Organizao Internacional.
10
VARELLA, Marcelo D. Direito Internacional Pblico. 4 ed. So Paulo: Saraiva, 2012, p. 299-301.
Ibid., p. 305.
12
Ibid., p. 310.
11
13
VARELLA, Marcelo D. Direito Internacional Pblico. 4 ed. So Paulo: Saraiva, 2012, p. 311, 312.
Ibid., p. 312.
15
Ibid., p. 331.
14
16
VARELLA, Marcelo D. Direito Internacional Pblico. 4 ed. So Paulo: Saraiva, 2012, p. 331.
Ibid., p. 332-333.
18
Ibid., p. 334.
19
Ibid., p. 334.
20
Ibid., p. 336.
17
21
VARELLA, Marcelo D. Direito Internacional Pblico. 4 ed. So Paulo: Saraiva, 2012, p. 338.
Ibid., p. 338.
23
Ibid., p. 339.
22
24
25
VARELLA, Marcelo D. Direito Internacional Pblico. 4 ed. So Paulo: Saraiva, 2012, p. 341.
Ibid., p. 342.
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prprio, para dar-lhe melhores condies para exercer seu trabalho com
tranquilidade.
Desta forma, as seguintes imunidades so atribudas aos Estados:
a) Imunidades pessoais de natureza tributria. Os membros da misso
diplomtica esto isentos de todos os impostos e taxas de qualquer
nvel federativo, federais, estaduais e municipais. Os bens da misso
diplomtica so isentos de todo os impostos de qualquer ente
federativo.
b) Imunidades
de
natureza
trabalhista.
Os
agentes
diplomticos
da
misso
diplomtica.
Esta
garante
direito
de
26
27
VARELLA, Marcelo D. Direito Internacional Pblico. 4 ed. So Paulo: Saraiva, 2012, p. 344-351.
Ibid., p. 359.
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28
Ibid., p. 351.
VARELLA, Marcelo D. Direito Internacional Pblico. 4 ed. So Paulo: Saraiva, 2012, p. 353.
30
Ibid., p. 363.
29
b) Emitir novos passaportes para seus nacionais que estejam fora de seu
territrio, quando da sua expirao, ou em caso de perda ou subtrao.
c) Registrar nascimentos, casamentos e bitos;
d) Autenticar documentos ou tradues oficiais, entre outros;
e) Proteger o interesse de seus nacionais no Estado de acolhimento.
31
VARELLA, Marcelo D. Direito Internacional Pblico. 4 ed. So Paulo: Saraiva, 2012, p. 367-368.
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32
VARELLA, Marcelo D. Direito Internacional Pblico. 4 ed. So Paulo: Saraiva, 2012, p. 369.
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