Matria de OI
Matria de OI
Matria de OI
Foi a 1ª GM que criou maior ameaça a segurança dos Estados, usando a reflexão sobre a
questão da segurança colectiva. E a 1ª O.I. com carácter político a ser criada foi a SDN.
Ela resultou do tratado de Versalhes de 1919.
Em certa altura houve também a ideolizaçao das O.I. sendo que se determinadas
entidades não fossem apoiantes daquela ideologia não poderiam fazer parte da tal O.I.
exemplo: NATO e o Pacto de Varsóvia
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IV. Natureza jurídica das OI
1º) Conceito – a conceptualização das OI é das mais variadas que podemos encontrar.
Uns entendem que é um órgão colectivo formado por uma série de Estados que lhe
atribuem uma vontade própria.
Outros ainda definem OI como um colectivo de Estados instituído por um tratado como
órgãos que são próprios com personalidade jurídica própria e diferente da dos Estados.
3º) Base Jurídica – tem uma base jurídica a que chamamos de acto Constituinte: A OI
tem que ter objectivos a alcançar, por forma a dar um sentido a sua criação. Ela deve ter:
Acto Constituinte – é uma forma de delinear os elementos que criam uma OI.
Tratado suis generis – Em 1º lugar é preciso assumir que este tratado é uma fonte do
Dto interno. É sui generis porque cria uma Organização Internacional com todas as
suas características fundamentais. Isto implica que a competência dos órgãos da OI
resulta do Acto Constituinte, exemplo ONU
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Declaração – Esta é uma forma de criar uma OI, como é o caso da CPLP, ASEAN
que foi criada por uma declaração dos Ministros dos Negócios estrangeiros em
08.8.1967.
V. Competências das OI
Objecto – Tratar questões de cooperação nas áreas definidas pelo acto constituinte da
organização.
Jurisdição - A força jurídica dos actos que os órgãos são competentes a tratar.
Actos dos Órgãos da OI – pretende-se verificar se cada órgão terá agido nos limites
das suas atribuições. Dai que a actuação se divide em duas partes: Actuação
intravires: acontece quando cada órgão age dentro das suas competências ou daquilo
que lhe foi atribuído. E a actuação ultravires: acontece quando há uma violação visto
que o órgão agiu fora das suas competências ou limites que lhe foi atribuída.
Concepção de competências implícitas – advoga que apesar dos testos não estarem
patentes certos poderes são, no entanto, resolvidos pelos estados membros em
determinado período de existência da OI como um meio possível para o alcance dos
objectivos.
Os membros aderentes – são aqueles que não negociaram o acto constituinte, mas sim
aderiram por ratificação.
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Os membros associados – são aqueles que aparecem nos casos em que uma organização
exige certas condições para que se seja membro.
E quando um determinado pais não as reúne, mas por razoes geográficas esteja na região
referida organização, é convidado a participar sem poder de voto.
1º) Prefere-se ter o membro violador dentro da organização para melhor o controlar
ou criticar.
Retirada ou Saída – o Estado pode se retirar da OI por não querer fazer parte da
organização num determinado momento em determinados assuntos, havendo assim a
possibilidade de voltar. A saída prevê a desvinculação definitiva da organização. Isto
deixa claro que esta patente a ideia de que não volta mais. Tanto a retirada assim
como a saída dos Estados da organização devem ser regulados para acautelar os
interesses dos outros e os seus próprios.
A OI é criada pela vontade dos Estados, mas ela própria tem também a sua própria
vontade.
Assim como conciliar as duas vontades? Há aqui dois momentos: A Organização surge
como manifestação da vontade dos estados. Mas quando é criada ela passa a ter vontade
própria (autónoma), mas esta não deve ser soberana e não pode estar em harmonia com
vontade de cada um dos Estados, mas sim com a de todos. Cada estado terá que se
habilitar para fazer valer os seus interesses na organização.
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dos órgãos que a compõem, assim como o mecanismo de sua regulação. É preciso saber
onde e como as decisões são tomadas, e quais as possibilidades dos outros participarem
nos processos de tomada decisões.
Órgão supremo – Pode ter várias designações dependendo dos estatutos de cada OI e, é
composto pelos seus membros.
Os órgãos executivos – são eleitos pelos órgãos supremos. A primeira condição é que só
podem ser eleitos os elementos oriundos dos Estados membros para composição da
máquina executiva. Esta eleição obedece a vários critérios.
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o dirigente a ser escolhido será do outro lado. Aqui temos dois mandatos: Dos países
desenvolvidos que quando terminado passa para os países subdesenvolvidos. Esta
medida, serve para garantir a exploração equitativa de recursos.
5º) Principio de maior contribuição financeira – só pode ser dirigente o elemento dos
Estados que pagaram mais, isto é, os elementos eleitos para direcção devem provir dos
países membros da organização que sejam maiores accionistas ou com maior
contribuição. É pratica das organizações financeiras internacionais.
XI. Orçamento
Controlo – observância dos limites das rubricas, observância dos resultados através
dos justificativos da melhor aplicação prevista na rubrica.
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Pretende-se agrupar as OI em função de certos critérios a estabelecer:
O conceito região pode ser definido em duas formas: primeiro pode ter uma maior
abrangência em função do nível de análise (macro); segundo pode ter uma menor
abrangência em função do nível de análise (micro).
A nível da ONU, o mundo é dividido em regiões onde Africa, Europa, América e Ásia
são consideradas regiões. Umas são consideradas como região e outras como sub regiões.
NB: isto não significa necessariamente que uma OI destinada a uma certa competência
apenas exerça essa competência, isto é, o objectivo final, mas no seu interior desenvolve
outras tarefas de outras competências de modo a materializar o objectivo central.
3º) Estatuto social das OI – existem OI's onde os membros são países desenvolvidos;
OI’s onde os membros são países subdesenvolvidos; OI’s onde não há descriminação do
nível de desenvolvimento para efeitos de qualificação.
4º) Formas de criação – OI criada por um tratado sui generis ex: Carta da ONU e da
UA; OI’s criadas por uma resolução; OI’s criadas por outras cartas; OI’s criadas por
bases de decisão e OI’s em que a votação depende do peso financeiro ou dados
económicos.
XIV. Funções da OI
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objectivos comuns. Cada órgão de uma OI tem varias tarefas feitas por vários técnicos
para alcançar um certo objectivo.
As Funções da OI são:
1º) Função geral – revela a esfera de interesses dos Estados membros para o alcance dos
objectivos.
Como delinear a função com base nos interesses de cada um? Assim teremos funções
específicas:
2º) Função reguladora – visa estabelecimento de padrões de conduta para membros com
significado moral, social, político e jurídico
3º) Função de Controlo – evitar a violação das normas e promover o seu devido
cumprimento. Esta função consiste na revelação da situação do facto através da
comparação das normas em vigor e da real conduta dos membros e processa-se da
seguinte maneira: Analise e recolha; investigação; observação e inspecção.
a) Recolha
b) Analise
c) Investigação – a partir das hipóteses análise testes ate a conclusão. É feita através de
comissões de inquérito para apurar certos factos e depois corresponder a prestação de
contas. Os resultados da investigação só são validos com a aceitação dos estados
membros.
3. Função operacional
Para assuntos externos da OI é uma ajuda técnica aos estados membros e aos não
membros se for previsto nos estatutos, trata de assuntos de manutenção da paz e
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segurança onde seja aplicável trabalho de organização cientifica em estados
membros.
Alguns órgãos executivos são também administrativos. Tem como principais funções as
seguintes:
Há organismos que tem órgãos judiciais próprios ex: ONU- (Tribunal Internacional);
SADC
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5º)Comissões ou Comités Ad-hoc
As funções da OI são executadas através das funções dos órgãos da OI e as funções dos
órgãos estratificam as funções da OI é uma relação de complementaridade. Os órgãos
representam a OI e a OI determina os seus órgãos.
Se a OI agiu ultravires quer dizer que foi um dos seus órgãos que agiu assim, e se agiu
intravires significa que agiu dentro das suas competências.
16-03-07
Trata da analise de todos os elementos envolvidos na tomada de decisão das OI, isto é ,
como é que as decisões são tomadas.
a) Princípios de Votação
Métodos de votação
Votação secreta ( temos um boletim com três cores: Vermelho - contra; verde - a
favor; amarelo – abstenções)
Votação Aberta
NB. Nos pleitos eleitorais diz abstenção quando a pessoa não vai votar ( ausência) na
mesa de voto. Voto em branco - a pessoa vai a mesa de votos mas não escolhe ninguém.
Voto regular - a pessoa vai a mesa de voto mas preenche mal o boletim
A Abstenção nas OI significa que o sujeito esta presente mas não vota.
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Votação Aberta ( pergunta-se quem esta contra, quem esta contra e quem abstém-se) as
pessoas levantam as mãos
3) Método consenso
Há Ausência de votação, todos concordam com a medida. O consenso é formulado
paulatinamente ao longo das decisões. Todos os membros defendem a mesma
posição.
O acto constituinte – indica-nos de que consenso se trata: Do quorum? Ou dos
presentes?
21/03/07
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pais não é considerado funcionário internacional pois é (local staff) e por conseguinte
não pode ter imunidades.
Privilégios e Imunidades
Inviolabilidade Pessoal – não pode ser detido nem julgado sem o prévio consentimento
da OI onde trabalha. O Estado pode declarar personne non grata e dai o funcionário pode
nunca mais conseguir emprego numa OI.
É a capacidade que nos termos do Acto Constituinte da OI tem para celebrar tratados,
seja com os Estados membros, seja com terceiros Estados (não membros) ou com outras
OI.
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Esta negociação (tratados) deve obedecer as suas capacidades no Acto Constituinte
( negociar o que pode negociar) de acordo com o Acto Constituinte. Há necessidade de se
estabelecer um certo mecanismo contratual.
28/03/07
Direitos – Como é que direitos no conceito das finanças? Quais são transferíveis para a
esfera financeira? Os direitos tem esfera pessoal e patrimonial . Os direitos pessoais não
são transferíveis para as finanças. Os direitos patrimoniais são transferíveis para as
finanças. Os direitos e bens podem ser transferidos para as finanças.
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de unidades de quotização. O valor da unidade de quotização é determinado antes do
montante total de despesas da OI dividas por numero total de unidades de quotização.
Exemplo:
b) Asiáticas
Dialogo para a cooperação na Ásia
Cimeira do Leste Asiático
Associação das Nações do Sudoeste Asiático
Associação do Sul da Ásia para Cooperação Regional
Organização de Cooperação Económica
Conselho de Cooperação do Golfo
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Plano de Colombo
d) Africanas
UA
Comunidade Económica dos países da Africa Oriental
SADC
União do Magreb Árabe
e) Hemisfério Ocidental
Organização dos Estados Americanos
Comunidade Sul-americana das nações
Mercosul
Comunidade das Andes
Comunidade Carinha
Organização dos Estados das Caraíbas Orientais
Parlamento da América Central
Grupo do Rio
Associação do Livre Comercio das Américas do Norte (NAFTA)
f) Organizações Transatlânticas
NATO
Organização para cooperação e segurança da Europa
Conselho do Árctico
20/04/07
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XXIII. Comunidade dos Países de Língua Portuguesa - CPLP
Moçambique achou pertinente criar um órgão dentro da CPLP para resolver a questão
de crianças, soldados e os afectados directa ou indirectamente pela guerra.
Na CPLP
A língua é um factor de União
É aberta porque (aceita todos os países que simpatizem com a língua)
É Universalista porque não delimita a sua esfera de acção e a sua territorialidade
Membros da CPLP - São sete países fundadores mais Timor Leste
Objectivos da SDM
Desarmamento, prevenção de conflitos através da segurança colectiva acordada entre
estados mediante negociações diplomáticas visando bem estar global;
Estrutura da SDN
Secretariado – Chefiado por um secretario geral baseado em genebra
Conselho da Liga
Assembleia da Liga
Agencias e Comissões
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Comissões:
Desarmamento – para limitar a qualidade e quantidade de frotas navais
Saúde – para questões de lepra, malária, febre amarela e tifonica
Trabalho – para estabelecer jornadas de trabalho
Mandatos – para estabelecer plebiscitos sobre territórios ocupados
Ópio – para formas de negociação deste assunto
Refugiados - resolver o problema de refugiados
Escravatura – para acabar com a escravatura
Os Mandatos da SDN
Estavam divididos em três categorias:
Categoria A
territórios maduros – aqueles que alcançaram a paz e desenvolvimento como estados
independentes, a sua existência devia ser sujeita aos países desenvolvidos (mandatários)
para que a sua administração alcançasse a maturidade, exemplo território Turco
Otomano.
Categoria B
Fase intermédia de maturidade – o estado do mandato deveria ser responsável pela
administração do território sob condições que garantam: Liberdade de consciência
religiosa; manutenção da ordem publica; proibição do trafico de escravos e de álcool;
prevenção do estabelecimento de bases navais treino militar de indígenas; oportunidades
iguais para o comercio em relação a outros membros da liga
Categoria C
Mandatos cujos territórios se situavam em zonas remotas de pequena densidade
demográfica distantes dos outros de civilização ou geograficamente contíguas dos
territórios e que podem ser administradas sob leis do mandato. Havia cerca de 14
territórios divididos por seis potencias: Inglaterra, Franca, Bélgica, Nova Zelândia,
Austrália, Japão.
Foi criada em 24 de Outubro de 1945 como consequência dos acordos de São Francisco,
tem sede na ilha de Manhattan em Nova Iorque EUA, tem 192 membros, as línguas
usadas são chinês, Espanhol, Árabe, Inglês, Russo.
Foi criada por um tratado suis geners as suas normas são vinculativas
Objectivos
Facilitar a cooperação no concernente ao s Direitos Humanos;
Segurança internacional
Progresso Social
Preservação dos Direitos Humanos
Estrutura da ONU
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Assembleia geral
Conselho de segurança
Conselho económico social
Conselho de tutela
Corte internacional de justiça
Conselho Económico e Social – tem 54 membros eleitos por mandato de três anos a são
eleitos pela Assembleia geral. O mandato de cada membro desta comissão expira a 31
de Dezembro de cada período de mandato
O Conselho de tutela – já não existe pois foi criado para resolver questões de PALAU
que era um território sob jurisdição da Inglaterra, e quando torna-se independente o
conselho deixou de existir.
Corte Internacional de Justiça – foi criada pela assembleia geral da ONU é composta
por 15 juízes eleitos e pelo conselho de Segurança por um período de nove anos.
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Os lideres consideraram a Cooperação e Integração Regional como o passo lógico
para o alcance da independência politica.
Assim:
A SADC- Foi criada em Agosto de 1992, através de um tratado adoptado pelos chefes de
Estado ou Governo durante a Cimeira de Windoek (Namíbia) que transformou a SADCC
de Conferencia para a Coordenação do Desenvolvimento Económico da Africa Austral
em SADC- Comunidade de Desenvolvimento da Africa Austral.
3.1. Razões da Transformação da SADCC em SADC
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3.3. A SADCC e a sua sucessora SADC ajudaram a:
XXVII. COMESA
Comunidade da Africa Oriental e Austral, pretende formar um mercado
comum nestes duas regiões. Foi fundada a 20 anos e integra 20 membros. Há três países
que fazer parte da Africa oriental Tanzânia, Uganda e Quénia e que fazem parte da
COMESA. Estes três países junta-se Angola Burundi Comores, RD Congo, Djibouti,
Egipto, Etiópia, Líbia, Madagáscar, Malawi, Maurícias, Ruanda, Seicheles, Sudão,
Suazilândia, Zâmbia e Zimbabué.
Moçambique , RSA não são membros da COMESA isto porque havia confrontação de
procedimentos e tarifas pois estes são membros da SADC. Não convinha estar em duas
organizações que tem o mesmo objectivo
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