Manual Pad Cge Pe
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COMISSÕES
DE PROCESSO
ADMINISTRATIVO
DE ACORDO COM A LEI ESTADUAL Nº 6.123/68
1ª edição
Novembro de 2019
Expediente
GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Elaboração:
Karina Mariz de Morais Serrano
Shirley Cristine Veras de Souza
Gestoras Governamentais - Controle Interno
Verificação:
Filipe Camelo de Castro
Diretor de Correição
PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO
Verificação:
Flávio Germano de Sena Teixeira
Procurador do Estado
Diagramação:
Assessoria de Comunicação SCGE
Modelo
• Cabeçalho e Rodapé (anexo 17.1)
• Portaria instauradora de sindicância e inquérito administrativo (anexo 17.2)
1 Art. 214, da Lei Estadual nº 6.123, de 1968. A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público
promover-lhe-á a apuração mediante processo administrativo.
2 Art. 215, da Lei Estadual nº 6.123, de 1968. São competentes para instaurar o processo administrativo o Governador,
os Secretários de Estado e os diretores de repartição.
3 Art. 11, da Lei 11.781, de 2000. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi
atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.
Art. 13, da Lei 11.781, de 2000. Não podem ser objeto de delegação:
I - a edição de atos de caráter normativo;
II - a decisão de recursos administrativos;
III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.
4 Art. 2º, caput, Parágrafo Único, Inciso V, da Lei Estadual nº 11.781, de 2000. A Administração Pública Estadual
obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade,
moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, impessoalidade e interesse público. Parágrafo único.
Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de: V - divulgação oficial dos atos
administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na Constituição.
5 STJ, Súmula 611, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 09/05/2018, DJe 14/05/2018. Desde que devidamente motivada
e com amparo em investigação ou sindicância, é permitida a instauração de processo administrativo disciplinar com
base em denúncia anônima, em face do poder-dever de autotutela imposto à Administração.
6 Art. 219, caput e § 1º, da Lei Estadual nº 6.123, de 1968. O inquérito administrativo será promovido por uma
comissão composta de três funcionários, designada pela autoridade competente. § 1º Ao designar a comissão, a
autoridade indicará dentre os seus membros, o presidente.
7 Art. 214, Parágrafo Único, da Lei Estadual nº 6.123, de 1968. O processo administrativo compreende a sindicância e o
inquérito administrativo.
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c) determinar o prazo8 de duração dos trabalhos da comissão processante;
d) delimitar o objeto da apuração, fazendo referência genérica aos fatos ou ao número do
processo que contém a documentação pertinente, entre outros, devendo indicar também a
possibilidade de apuração dos fatos conexos que surgirem no decorrer dos trabalhos.
Não é recomendável mencionar, na portaria instauradora, o nome do imputado9, a conduta
supostamente ilícita, nem o respectivo enquadramento legal.
Modelo
• Requerimento de substituição de membro (anexo 17.3)
• Portaria de substituição de membro (anexo 17.4)
8 Art. 217, da Lei Estadual nº 6.123, de 1968. A sindicância será procedida por dois funcionários designados mediante
despacho da autoridade que determinar a sua instauração, devendo ser concluída no prazo de vinte dias.
Art. 220, da Lei Estadual nº 6.123, de 1968. O prazo para a conclusão do processo disciplinar não deve exceder 60
(sessenta) dias, contados da data de publicação do ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação por
igual prazo, quando as circunstâncias o exigirem.
9 Imputar significa atribuir responsabilidade, a culpa por, delegar incumbências ou obrigações. A partir da instauração
do processo administrativo (punitivo/acusatório) até o momento da indiciação, o servidor figura como acusado.
Com a instituição do termo de indiciação, o servidor passa a ser classificado como indiciado. Todavia, utilizaremos,
no decorrer deste Manual, o vocábulo imputado para nos referirmos ao servidor ao qual está sendo atribuída a
responsabilidade, visto que tal vocábulo pode ser usado em toda a fase processual.
10 Art. 219, § 2º, da Lei Estadual nº 6.123, de 1968. Mediante portaria, o presidente da comissão, designará um
servidor público de preferência seu subordinado, para exercer as funções de Secretário.
11 Art. 228, da Lei Estadual nº 6.123, de 1968. As testemunhas serão convidadas a depor, mediante ofício em que se
mencionarão dia, hora e local do comparecimento.
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f) autorizar a juntada de documentos aos autos12;
g) solicitar à autoridade que houver determinado a abertura do processo administrativo a
substituição de membro impedido ou suspeito. Se o arguido de suspeição for o presidente,
as atribuições serão exercidas pelo membro da comissão de maior hierarquia funcional, ou
quando de igual nível, pelo mais idoso13;
h) solicitar à autoridade instauradora a nomeação de defensor dativo, na hipótese do
indiciado não apresentar defesa14;
i) solicitar à autoridade instauradora a prorrogação da comissão processante15;
j) determinar a citação do indiciado para, no prazo de dez dias, apresentar defesa16;
k) encaminhar o processo à autoridade instauradora17.
Compete ao secretário organizar os autos do processo, lavrar termos e atas, bem como
executar as determinações do presidente da comissão18.
A convocação, por parte da autoridade competente, para servidor integrar comissões
disciplinares é encargo obrigatório19, em cumprimento a dever funcional, e a princípio irrecusável,
independente de prévia autorização de superior imediato do servidor convocado.
Na prática, nada impede que haja um prévio acerto entre as autoridades envolvidas. Ressalte-
se apenas que se, excepcionalmente, for necessário designar servidor de outro órgão público, deve-
se formular prévia solicitação ao titular daquele órgão.
Os membros da comissão processante poderão ser substituídos nas situações de
impedimento, suspeição, aposentadoria, exoneração ou demissão, falecimento, entre outras.
A arguição do membro da comissão processante poderá ser suscitada pelo próprio membro
ou pela comissão que deverá apresentar a justificativa com o motivo da suspeição/impedimento20.
A marcação de férias em período coincidente ao do desenvolvimento do processo
administrativo não justifica a substituição de membro de comissão processante.
12 Art. 230, caput e Parágrafo Único, da Lei Estadual nº 6.123, de 1968. Nenhum documento será anexado aos
autos, sem despacho do presidente, ordenando a juntada. Parágrafo único. Só poderá ser recusada a anexação de
documento por decisão fundamentada.
13 Art. 224, § 2º, da Lei Estadual nº 6.123, de 1968. Julgada procedente a suspeição, o presidente da comissão
solicitará da autoridade que houver determinado a abertura do inquérito a substituição do funcionário suspeito.
Art. 224, § 4º, da Lei Estadual nº 6.123, de 1968 Se o argüido de suspeição for o presidente, as atribuições definidas
nos parágrafos anteriores deste artigo serão exercidas pelo membro da comissão de maior hierarquia funcional, ou
quando de igual nível, pelo mais idoso.
14 Art. 233, da Lei Estadual nº 6.123, de 1968. No caso de indiciado revel, será designado para defendê-lo um
funcionário, sempre que possível da mesma classe e categoria.
15 Art. 220, da Lei Estadual nº 6.123, de 1968. O prazo para a conclusão do processo disciplinar não deve exceder
60 (sessenta) dias, contados da data de publicação do ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação por
igual prazo, quando as circunstâncias o exigirem.
16 Art. 232, da Lei Estadual nº 6.123, de 1968. Cumprido o disposto no artigo anterior, o presidente da comissão
determinará a citação do indiciado, para no prazo de dez dias, apresentar defesa, sendo-lhe facultada vista do
processo na repartição.
17 Art. 236, da Lei Estadual nº 6.123, de 1968. Concluído o relatório, será o processo remetido sob protocolo, à
autoridade que determinou a sua instauração, para decisão no prazo de trinta dias.
18 Art. 225, da Lei Estadual nº 6.123, de 1968.
19 Art.193, Inciso VI, da Lei Estadual nº 6.123, de 1968. São deveres do funcionário, além do desempenho das tarefas
cometidas em razão do cargo ou função. VI - obediência às ordens superiores, exceto quando manifestamente
ilegais.
20 Art. 19, da Lei Estadual nº 11.781 de 2000. A autoridade ou servidor que incorrer em impedimento deve comunicar
o fato à autoridade competente, abstendo-se de atuar.
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É importante que, durante os trabalhos, os membros estejam atentos aos fatos conexos
identificados, ou seja, existência de infração não relacionada diretamente, porém conexa com os
fatos sob apuração.
Caso a comissão processante se depare com outras infrações não relacionadas à indicada
na portaria instauradora, deverá, obrigatoriamente, reportar tal questão à autoridade competente.
O dever de comunicar qualquer irregularidade verificada no curso da apuração perdura por todo
desenvolvimento do processo.
Os fatos a serem apurados devem estar, em regra, relacionados à atuação funcional do
servidor público21.
Não devem ser objeto do processo administrativo fatos referentes à vida privada do servidor
público, ressalvados aqueles relacionados com as atribuições de seu cargo ou que impliquem
descumprimento de deveres e proibições, ou, ainda, inobservância ao respectivo regime jurídico.
Modelo
• Requerimento de prorrogação de prazo à autoridade instauradora (anexo 17.5)
• Portaria de prorrogação de prazo para conclusão dos trabalhos da comissão
processante (anexo 17.6)
O prazo para realização de sindicância é de 20 (vinte) dias, sendo a comissão composta por
02 (dois) membros22.
A sindicância será instaurada quando a falta funcional não se revele evidente
ou quando for incerta a autoria23.
Possíveis desdobramentos24 da sindicância:
a) Arquivamento quando não houver a irregularidade funcional;
b) Aplicação da penalidade de suspensão por até 15 (quinze) dias ou de repreensão, nos
casos de sindicância acusatória ou punitiva;
c) Abertura de inquérito administrativo para os demais casos.
O prazo para conclusão do processo administrativo, na modalidade inquérito administrativo,
é de 60 (sessenta) dias, podendo ser prorrogado por igual período25.
O presidente da comissão processante solicitará prorrogação dos trabalhos com as
justificativas que impossibilitaram a conclusão do inquérito administrativo no prazo de 60 (sessenta)
dias.
21 Art. 214, da Lei Estadual nº 6.123, de 1968. A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público
promover-lhe-á a apuração mediante processo administrativo. Parágrafo único. O processo administrativo
compreende a sindicância e o inquérito administrativo.
22 Art. 217, da Lei Estadual nº 6.123, de 1968. A sindicância será procedida por dois funcionários designados mediante
despacho da autoridade que determinar a sua instauração, devendo ser concluída no prazo de vinte dias.
23 Art. 216, da Lei Estadual nº 6.123, de 1968.
24 Art. 218, da Lei Estadual nº 6.123, de 1968. Da sindicância poderá resultar: I - o seu arquivamento quando
comprovada a inexistência de irregularidade imputável a funcionário público; II - a aplicação da penalidade de
repreensão ou de suspensão por até 15 (quinze) dias; ou III - a abertura de inquérito administrativo, nos demais casos.
25 Art. 220, da Lei Estadual nº 6.123, de 1968. O prazo para a conclusão do processo disciplinar não deve exceder
60 (sessenta) dias, contados da data de publicação do ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação por
igual prazo, quando as circunstâncias o exigirem.
10
A contagem do prazo26 se inicia com a publicação da portaria instauradora, excluindo-se da
contagem o dia do começo e incluindo-se o do vencimento.
Modelo
• Portaria instauradora conjunta de sindicância e inquérito administrativo (anexo 17.7)
11
INSTALAÇÃO E TRABALHOS DA
2 COMISSÃO PROCESSANTE
Modelo
Ata de instalação e deliberações da comissão processante (anexo 17.8)
12
g) a comissão processante delibere pela notificação prévia do imputado, podendo requerer
outros documentos antes de proceder à referida notificação.
13
2.2.1 Secretário membro da comissão processante
A designação do secretário membro da comissão processante se formaliza por indicação em
ata, geralmente, na ata de instalação e deliberação.
Cabe destacar, que não é necessário firmar termo de compromisso de sigilo no caso de o
secretário ser membro da comissão processante.
Modelo
• Termo de compromisso do secretário não integrante da comissão (anexo 17.9)
O secretário não integrante da comissão processante deve firmar termo de compromisso, que
indique a imposição legal no tocante ao sigilo35 e à reserva das informações que tiver conhecimento
em razão desta função, bem como o dever de praticar os demais atos necessários ao cumprimento
dos trabalhos sob sua responsabilidade com discrição, fidelidade, zelo e prudência.
35 Art. 193, Inciso XII, da Lei Estadual nº 6.123, de 1968. São deveres do funcionário, além do desempenho das tarefas
cometidas em razão do cargo ou função. XII - guardar sigilo sobre documentos e fatos de que tenha conhecimento
em razão do cargo ou função.
14
b) Todos os documentos que integram o processo devem ser juntados em ordem cronológica
e numeradas as suas folhas, exceto a capa, em ordem crescente, mediante carimbo com a numeração
sequencial das folhas, preferencialmente na parte superior ao lado direito, rubricada pelo secretário;
c) não é permitida numeração repetida de folhas ou a sua diferenciação por meio de letras
ou quaisquer outros artifícios;
d) na hipótese do documento incluído no processo já possuir outra numeração, deve-se
torná-la “Sem efeito”, renumerando a folha na ordem sequencial do processo que agora instrui;
e) caso necessário renumerar as folhas, deve-se passar um traço na aposição de número
incorreto mantendo-o legível;
f) ocorrendo erro ou rasura de qualquer natureza quando da numeração de folhas do
processo, procede-se às retificações necessárias, registrando o fato, mediante despacho, cujo
responsável pelo registro se identificará com nome, cargo/função, matrícula, e unidade de lotação,
data e rubrica;
g) o verso ou anverso das folhas em branco deverá conter a expressão “em branco”, carimbada
ou escrita, ou um traço oblíquo;
h) os documentos produzidos pelos membros da comissão devem conter a assinatura de
todos os integrantes na última folha e rubrica nas demais;
i) os processos devem ter exposição clara e objetiva dos fatos e informações, evitando,
sempre que possível, o uso de textos manuscritos, siglas, espaços em branco, emendas, corretivos,
rasuras ou entrelinhas;
j) os atos do processo devem ser produzidos por escrito, em português, com data e o local
de sua realização e assinatura dos responsáveis36;
k) as cópias reprográficas trazidas aos autos devem, em regra, ser certificadas com a
expressão “Confere com o original”, constando em seguida a assinatura do secretário ou membro
da comissão37;
l) os documentos juntados devem estar datados e assinados, se for o caso;
m) ao receber documentos não produzidos pela comissão, o presidente deve despachar
ordenando a sua juntada, com identificação da data de recebimento;
n) os documentos podem ser juntados mediante despacho neles próprios com indicação do
local, data e assinatura do presidente da comissão processante;
o) ao se completar 200 folhas38, recomenda-se a abertura de novo volume;
p) havendo a juntada de documento que exceda as 200 folhas dos autos do processo,
recomenda-se a abertura de um novo volume, evitando-se, sempre que possível, o desmembramento
do documento;
q) cada volume deverá conter capa com etiqueta de identificação e a indicação do número
do volume correspondente;
r) o volume encerrado deve conter o “Termo de Encerramento do Volume x”, datado e
assinado, devendo-se informar o número da primeira e da última folha do volume, correspondendo
36 Art. 22, § 1º, da Lei Estadual nº 11.781, de 2000. Os atos do processo devem ser produzidos por escrito, em
vernáculo, com a data e o local de sua realização e a assinatura da autoridade responsável. Admitir-se, no caso de
informatização, a assinatura através do procedimento compatível, inclusive com a utilização da senha do responsável.
37 Art. 22, § 3°, da Lei Estadual nº 11.781, de 2000. A autenticação de documentos exigidos em cópia poderá ser feita
pelo órgão administrativo.
38 Vide Norma de autuação e controle de processos - NOR 206 - Empresa Brasil de Comunicação - EBC:Itens 9.8
Cada volume do processo deverá ter no máximo 200 (duzentas) folhas, incluindo o seu termo de encerramento.
9.8.1. A quantidade máxima de folhas de cada volume poderá ser excedida para evitar que um documento
juntado que tenha inúmeras páginas seja fracionado. 9.8.2 No caso de o documento a ser incluído exceder em
muito as 200 folhas, este deverá iniciar um novo volume.” Disponível em <http://www.ebc.com.br/institucional/lei-de-
acesso-a-informacao/norma-de-autuacao-e-controle-de-processos-nor-206>.
15
esta ao próprio termo de encerramento;
s) a abertura de novo volume também deve conter “Termo de Abertura do Volume y” com
data e assinatura;
t) a numeração das folhas dos autos de um novo volume corresponderá à sequência da
numeração do volume anterior;
u) em caso de documentos de tamanho inferior a uma folha, recomenda-se que sejam
colados ou grampeados a uma folha em branco (devidamente numerada e rubricada), cuidando-se
para que se possibilite a consulta do verso do documento quando necessário;
v) documentos com tamanho superior ao de uma folha devem ser dobrados;
w) se necessário, dois processos administrativos (disciplinares ou não) podem ser anexados
ou apensados.
Os processos administrativos elaborados em sistema eletrônico de informação deverão
respeitar, no que for cabível, as orientações acima.
A comissão exercerá suas atividades com independência e imparcialidade. Para que possa
atuar com independência, a autoridade instauradora não poderá interferir nos trabalhos de
apuração, quando regularmente desenvolvidos, pela comissão processante.
A comissão deve proceder também com imparcialidade na condução do processo
administrativo, buscando desvendar os fatos, sem se posicionar contra ou a favor do imputado. Nesse
sentido, é recomendável que a comissão processante, em suas deliberações ou atos, procedidos
antes da indiciação, não realize juízo de valor acerca de eventual responsabilidade do imputado.
39 Art. 223, da Lei Estadual nº 6.123, de 1968. Se o funcionário designado para constituir a comissão tiver motivo
para dar-se por suspeito, declará-lo-á, em ofício, à autoridade que o tiver designado dentro de quarenta e oito horas,
contadas da publicação do ato ou portaria de designação.
40 Art.19, Parágrafo único, da Lei Estadual nº 11.781, de 2000. A omissão do dever de comunicar o impedimento
constitui falta grave, para efeitos disciplinares.
41 Art. 223, § 2º da Lei Estadual nº 6.123, de 1968. Procedente a suspeição a autoridade designará nova comissão
substituindo o funcionário suspeito.
42 Art. 223, § 3º da Lei Estadual nº 6.123, de 1968. A improcedência da suspeição será imediatamente comunicada ao
funcionário e o obrigará a participar da comissão.
16
Caberá ao imputado questionar, de imediato, a suspeição de qualquer membro da
comissão43. A arguição será dirigida por escrito ao presidente da comissão, que dará conhecimento
imediato ao arguido para confirmá-la ou negá-la, por escrito44. Caso seja procedente a denúncia, o
presidente solicitará a substituição45 à autoridade que houver determinado a abertura do inquérito.
Se improcedente dará conhecimento do incidente para decisão final46 ao imputado e à autoridade
que houver determinado a abertura do inquérito.
É importante ressaltar que se o arguido de suspeição for o presidente, as atribuições
definidas nos parágrafos anteriores deste artigo serão exercidas pelo membro da comissão de
maior hierarquia funcional, ou quando de igual nível, pelo mais idoso47.
Na hipótese de substituição do membro da comissão processante suspeito ou impedido,
somente os atos até então praticados que apresentem juízo de valor deverão ser refeitos.
Modelos
• Comunicação da instalação à autoridade instauradora (anexo 17.10)
• Comunicação da instalação ao órgão de gestão de pessoas e solicitação de cópia
dos assentamentos funcionais do imputado (anexo 17.11)
• Comunicação da instalação ao chefe imediato do imputado (anexo 17.12)
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2.6 Reuniões deliberativas
Modelos
• Ata de reunião deliberativa (anexo 17.13)
• Intimação do imputado/procurador acerca da ata deliberativa (anexo 17.14)
No transcorrer dos trabalhos, deverá a comissão processante se reunir para deliberar sobre
o curso da apuração e os atos a serem praticados.
As reuniões deliberativas da comissão processante:
a) serão realizadas, habitualmente, no local de instalação da comissão processante;
b) terão caráter reservado;
c) serão realizadas periodicamente e sempre que necessário;
d) serão registradas em atas50, que deverão detalhar as deliberações adotadas;
e) terão participação exclusiva dos membros da comissão processante e do secretário.
Os votos dos membros da comissão processante têm o mesmo peso, de modo que, se
houver divergência de conclusões entre os respectivos membros quando do indiciamento, bem
como da elaboração do relatório final, serão proferidos votos em separado, cabendo à autoridade
competente avaliar o conjunto das manifestações quando de sua tomada de decisão. Saliente-
se que o secretário que não seja membro da comissão processante não tem direito a voto, assim
como, não participa das deliberações da comissão, cabendo-lhe somente a prática de atos de mero
expediente.
É recomendável que a comissão processante cientifique o imputado e/ou seu procurador, se
constituído, acerca das deliberações registradas em ata.
Os atos do processo administrativo dispensam formas determinadas para sua prática, salvo
quando a lei expressamente a exigir (princípio da formalidade moderada)51.
Contudo, as atividades da comissão devem ser registradas, com vistas a certificar a prática
de determinado ato (princípio da segurança jurídica)52. Sendo assim, a comissão deverá registrar
seus atos por meio de termos, despachos e atas.
A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de
concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que,
neste caso, serão parte integrante do ato53.
De igual modo, as solicitações ou os encaminhamentos de documentos devem ser
formalizados mediante ofícios ou memorandos. É recomendável que tais expedientes:
a) recebam numeração sequencial;
50 Art. 50, § 3º, da Lei Estadual nº 11.781, de 2000. A motivação de decisões de órgãos colegiados e comissões ou de
decisões orais constará da respectiva ata ou de termo escrito.
51 Art. 22 da Lei Estadual nº 11.781, de 2000. Os atos do processo administrativo não dependem de forma
determinada senão quando a lei expressamente a exigir.
52 Art. 29, §1º, da Lei Estadual nº 11.781, de 2000. O órgão competente para a instrução fará constar dos autos os
dados necessários à decisão do processo.
53 Art. 50, §1º, da Lei Estadual nº 11.781, de 2000.
18
b) identifiquem a comissão, o número do processo, o imputado (a depender do caso);
c) indiquem o local de instalação, número de telefone ou outro meio de contato da comissão;
d) sejam assinados e datados pelo presidente ou por outro membro da comissão.
É possível o uso de correio eletrônico institucional para efetuar solicitações, desde que seja
identificada a comissão, o número do processo, nome do imputado (se for o caso) e seja mantida
nos autos cópia do expediente, acompanhada do comprovante de recebimento.
É recomendável que todos os incidentes ou ocorrências relativos ao processo sejam registrados
em atas ou termos. Exemplo: solicitações verbais de adiamento de oitivas, comparecimento de
advogado para vista ou requerimento de cópia dos autos, contatos telefônicos, etc.
No interesse da apuração, tanto quanto possível, é aconselhável que sejam adiadas as férias
do servidor designado para integrar ou secretariar comissão de processo administrativo.
Caso a duração do processo se estenda além do prazo de apuração55 e julgamento, e os
membros ou o secretário da comissão processante tenham férias marcadas, ou remarcadas, é
recomendável que as usufruam em períodos não coincidentes, não se praticando atos essenciais
(atos que necessitam da presença de todos os membros da comissão) na ausência de qualquer um
deles.
Modelos
• Ata deliberativa sujeita ao ad referendum dos membros da comissão processante
(anexo 17.15)
• Ata deliberativa de ratificação (anexo 17.16)
Como regra, todos os membros da comissão processante devem estar presentes no momento
da prática dos atos referentes ao processo administrativo (exemplo: ao realizar diligências, ao ouvir
testemunhas, ao proceder o interrogatório, etc.).
54 Art. 222 da Lei Estadual nº 6.123, de 1968. Os membros da comissão se necessário, ao andamento do inquérito,
ficarão dispensados do desempenho das atividades normais dos cargos ou funções.
55 Art. 220, da Lei Estadual nº 6.123, de 1968. O prazo para a conclusão do processo disciplinar não deve exceder
60 (sessenta) dias, contados da data de publicação do ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação por
igual prazo, quando as circunstâncias o exigirem.
Art. 217, da Lei Estadual nº 6.123, de 1968. A sindicância será procedida por dois funcionários designados mediante
despacho da autoridade que determinar a sua instauração, devendo ser concluída no prazo de vinte dias.
Art. 236, da Lei Estadual nº 6.123, de 1968. Concluído o relatório, será o processo remetido sob protocolo, à
autoridade que determinou a sua instauração, para decisão no prazo de trinta dias.
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Em determinadas hipóteses, tratando-se de atos de mero expediente ou não essenciais,
é possível que o ato seja praticado por apenas um membro da comissão processante, como, por
exemplo, a expedição de ofícios, o recebimento de documentos, ou atos que não impliquem
deliberação por parte da comissão.
Os atos que exigem deliberação da comissão processante devem ser efetuados com a
participação de todos os membros.
No que tange à realização de atos já deliberados pela comissão processante, mas cuja
execução não demande decisões, como, por exemplo, o ato de realizar a intimação de uma
testemunha, ou convocação do acusado, estes podem ser realizados por apenas um membro da
comissão.
Sempre que possível, os atos do processo administrativo devem ser praticados na sede da
instalação da comissão.
Contudo, em situações excepcionais, poderá a comissão deslocar-se para efetuar alguma
diligência, promover interrogatório do imputado, efetuar a entrega da notificação prévia, etc.
Será assegurado aos membros da comissão e ao secretário pagamento de diárias, quando
obrigados a se deslocarem da sede dos trabalhos para a realização de missão essencial ao
esclarecimento dos fatos56.
A comissão processante avaliará a conveniência de designação, pelo presidente, de secretário
ad hoc (vide item 2.2.3 - Secretário ad hoc) para a prática do ato fora da sede de instalação da
comissão.
A concessão de diárias para membros da comissão processante, no âmbito da administração
estadual, deve atender ao estabelecido no Decreto Estadual nº 25.845/200357.
56 Art. 148, da Lei Estadual nº 6.123, de 1968. Ao funcionário que se deslocar de sua sede em objeto de Serviço
ou missão oficial, serão concedidas diárias correspondentes ao período de ausência, a título de compensação das
despesas de alimentação e pousada. Parágrafo único. As importâncias correspondentes às diárias serão fornecidas
antecipadamente ao respectivo funcionário.
Art. 149, da Lei Estadual nº 6.123, de 1968. No arbitramento das diárias, serão considerados o local, a natureza e as
condições de serviço.
Art. 150, da Lei Estadual nº 6.123, de 1968. O funcionário que se deslocar de sua sede, em objeto do serviço ou
missão oficial, fará jus, além das diárias, ao pagamento das despesas correspondentes ao transporte, na forma
determinada em regulamento.
57 Decreto Estadual nº 25.845, de 11 de setembro de 2003. Dispõe sobre a concessão de diárias no âmbito do Poder
Executivo Estadual, e dá outras providências.
20
NOTIFICAÇÃO PRÉVIA
3
Modelo
• Notificação Prévia (anexo 17.17)
21
3.2 Procedimento para entrega da notificação prévia
Modelo
• Termo de vista e cópia dos autos (anexo 17.18)
64 Art. 232, da Lei Estadual n° 6.123, de 1968. Cumprido o disposto no artigo anterior, o presidente da comissão
determinará a citação do indiciado, para no prazo de dez dias, apresentar defesa, sendo-lhe facultada vista do
processo na repartição.
22
processo65, além de receber comunicação quando houver deliberação acerca de alguma diligência,
decisão a respeito de pedido formulado por ele, bem como em outras situações em que se faça
imprescindível o acompanhamento ou a ciência do interessado, conforme o caso66.
Os interessados têm direito a certidões ou cópias reprográficas dos dados e documentos
que integram o processo, resguardando informações sigilosas67, o que deve ser considerado nos
casos em que houver mais de um imputado, devendo-se ter o cuidado para que as informações
sigilosas de um dos imputados não sejam acessíveis ao outro.
É recomendável que as oportunidades de vista dos autos e a disponibilização de cópias sejam
registradas nos autos, acompanhadas de data e assinatura do imputado ou de seu procurador.
As cópias que acompanham a notificação prévia devem ser fornecidas gratuitamente ao
imputado. Também não devem ser cobradas as cópias de peças dos autos do processo administrativo
entregues ao imputado, juntamente com o mandado de citação.
65 Art. 238, da Lei Estadual n° 6.123, de 1968. Em qualquer fase do inquérito, será permitida a intervenção de
advogado constituído pelo indiciado.
66 Art. 3°, Inciso II, da Lei Estadual nº 11.781, de 2000. Ter ciência da tramitação dos processos administrativos em
que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as
decisões proferidas.
67 Art. 46, da Lei Estadual nº 11.781, de 2000. Os interessados têm direito à vista do processo e a obter certidões
ou cópias reprográficas dos dados e documentos que o integram, ressalvados os dados e documentos de terceiros
protegidos por sigilo ou pelo direito à privacidade, à honra e à imagem.
68 Art. 3°, Inciso IV, da Lei Estadual nº 11.781, de 2000. Fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo
quando obrigatória a representação, por força de lei.
69 Art. 230, da Lei Estadual n° 6.123, de 1968. Nenhum documento será anexado aos autos, sem despacho do
presidente, ordenando a juntada.
70 Art. 2°, da Lei Estadual nº 11.781, de 2000. A Administração Pública Estadual obedecerá, dentre outros, aos
princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa,
contraditório, segurança jurídica, impessoalidade e interesse público.
71 Art. 233, da Lei Estadual n° 6.123 de 1968. No caso de indiciado revel, será designado para defendê-lo um
funcionário, sempre que possível da mesma classe e categoria.
72 Art. 232, da Lei Estadual n° 6.123 de 1968. Cumprido o disposto no artigo anterior, o presidente da comissão
determinará a citação do indiciado, para no prazo de dez dias, apresentar defesa, sendo-lhe facultada vista do
processo na repartição.
23
COLETA DE PROVA
4 (INSTRUÇÃO PROCESSUAL)
A instrução processual tem por finalidade a coleta de elementos necessários para esclarecer
fatos apontados como falta disciplinar, demonstrando a materialidade e autoria da infração
cometida.
Nesta fase a comissão processante se utiliza de meios próprios para produção de provas, tais
como: determinação de diligências, requerimento de depoimento da parte, oitiva das testemunhas,
inspeções e perícias73.
Pode ainda, a comissão processante solicitar a elaboração de laudos e pareceres, ou seja,
prova pericial, com o objetivo de fundamentar a tomada de decisão.
Todas as provas devem ser coletadas de forma legal, sendo inadmissíveis as provas obtidas
por meios ilícitos74.
Considerando que o acesso aos autos deve ser restrito aos envolvidos, havendo a
apresentação de qualquer pessoa na qualidade de representante do imputado, deverá a comissão
solicitar procuração e, caso seja advogado, solicitar também carteira da OAB, verificando número e
data de expedição, devendo fazer a juntada aos autos.
O propósito da comissão processante é apurar fatos e acusações e não condenar o servidor
imputado. Desta forma, deve ter a atuação imparcial e objetiva.
É dever funcional da comissão se empenhar na busca das provas possíveis para demonstrar
os fatos e definir eventual responsabilidade do imputado.
24
dever de carrear para o expediente todos os dados, informações, documentos a respeito da matéria
tratada, sem estar jungida aos aspectos considerados pelos sujeitos.” (MEDAUAR, 2008, p. 131).
Em decorrência do princípio da verdade real, inerente ao Processo Administrativo, pode-se
afirmar que:
a) ainda que ultrapassada a fase própria da instrução processual, podem ser recepcionadas
ou produzidas novas provas75, observando-se o direito do imputado ao contraditório e à
ampla defesa. Todavia, a admissão de prova fora da fase própria deve ser admitida em
caráter excepcional, para que não reste prejudicada a marcha processual;
b) a comissão processante, ao praticar os atos instrutórios, não se restringe à produção das
provas indicadas pelo imputado, devendo diligenciar76 outras que entender necessárias à
elucidação do fato (princípio da oficialidade).
Modelos
• Intimação do imputado/representante para acompanhar os atos instrutórios (anexo 17.19)
Os atos da instrução processual serão acompanhados pelo imputado e/ou por seu
representante. Quando o ato demandar a necessidade de intimação, esta será realizada com
antecedência mínima de 03 (três) dias úteis da data de realização do ato78.
A intimação é o instrumento utilizado para dar conhecimento dos atos processuais que serão
ou que já tenham sido praticados. Esta comunicação é essencial para o exercício do contraditório e
da ampla defesa, o que afasta possíveis alegações de nulidade.
75 Art. 6º, § 2º, da Lei Estadual nº 11.781 de 2000. O administrado poderá, até antes da decisão do objeto do
processo administrativo, apresentar documentos e provas que tenham correspondência ao direito dele, devolvendo-
se à Administração Pública a verificação delas para os efeitos legais pretendidos.
76 Art. 226, da Lei Estadual nº 6.123, de 1968. A comissão deverá proceder a todas as diligências, convenientes,
inclusive inquirições, recorrendo a técnicos e peritos, quando necessário.
77 Art. 234, da Lei Estadual nº 6.123, de 1968. Com a defesa, o indiciado oferecerá as provas que tiver, podendo
ainda, requerer as diligências necessárias à comprovação de suas alegações.
78 Art. 26, § 2º, da Lei Estadual nº 11.781 de 2000. O órgão competente perante o qual tramita o processo
administrativo determinará a intimação, segundo as regras legais existentes, do interessado, para ciência de decisão
ou a efetivação de diligência. § 2º A intimação observará a antecedência mínima de três dias úteis quanto à data de
comparecimento.
25
não da solicitação79. Se for constatado que o pedido não contribui para o esclarecimento dos fatos
poderá indeferir com a indicação de fatos e fundamentos jurídicos80.
Havendo dúvida a respeito da utilidade da produção de prova requerida pelo imputado, a
comissão processante poderá intimá-lo para que esclareça a sua pertinência para o processo.
Os atos devem ser registrados em ata e os indeferimentos comunicados ao imputado
formalmente.
Modelo
• Intimação do imputado/representante para acompanhar oitiva de testemunha (anexo 17.20)
79 Art. 24, da Lei Estadual nº 11.781 de 2000. Inexistindo disposição específica, os atos do órgão ou autoridade
responsável pelo processo e dos administrados que dele participem devem ser praticados no prazo de cinco dias,
salvo motivo de força maior.
80 Art. 50, Inciso I, da Lei Estadual nº 11.781 de 2000. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação
dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando: Neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses.
81 Art. 30, da Lei Estadual nº 11.781 de 2000. São inadmissíveis no processo administrativo as provas obtidas por
meios ilícitos.
82 Art. 228, da Lei Estadual nº 6.123, de 1968. As testemunhas serão convidadas a depor, mediante ofício em que se
mencionarão dia, hora e local do comparecimento.
26
A intimação para o imputado poderá ser realizada por meio de um único ofício com a relação
de todas as testemunhas e as respectivas datas e horários de comparecimento.
Modelos
• Intimação de testemunha (anexo 17.21)
• Comunicação ao chefe da repartição onde serve a testemunha (anexo 17.22)
Intimação é o ato pelo qual se dá ciência a alguém dos atos e dos termos do processo88.
A oitiva de testemunha89 constitui um dos meios de prova90 que auxilia no esclarecimento
dos fatos apontados como falta disciplinar. Deve ser observada normatização legal da intimação. O
comparecimento91 do servidor intimado supre a falta de irregularidades.
83 Art. 458 do Código de Processo Civil, Lei nº 13.105, de 2015. Ao início da inquirição, a testemunha prestará o
compromisso de dizer a verdade do que souber e lhe for perguntado.
84 Art. 448, Inciso II, do Código de Processo Civil, Lei nº 13.105, de 2015. A testemunha não é obrigada a depor sobre
fatos: II - a cujo respeito, por estado ou profissão, deva guardar sigilo.
Art. 207 do Código de Processo Penal, Decreto-Lei nº 3.689, de 1941. São proibidas de depor as pessoas que,
em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo, salvo se, desobrigadas pela parte
interessada, quiserem dar o seu testemunho.
85 Art. 193, Inciso V, da Lei Estadual nº 6.123, de 1968. São deveres do funcionário, além do desempenho das tarefas
cometidas em razão do cargo ou função. V - lealdade às instituições constitucionais.
86 Art. 228, § 1º, da Lei Estadual nº 6.123, de 1968. Quando a testemunha for servidor público, o ofício será dirigido ao
chefe da repartição.
87 Art. 228, § 2º, da Lei Estadual nº 6.123, de 1968. Se o servidor, regularmente notificado, deixar de comparecer sem
motivo justo, o presidente comunicará o fato ao chefe da repatriação onde aquele tiver exercício, para as providências
cabíveis.
88 Art. 269 do Código de Processo Civil, Lei nº 13.105, de 2015.
89 Art. 28, da Lei Estadual nº 11.781 de 2000. Devem ser objeto de intimação os atos do processo que resultem para
o interessado em imposição de deveres, ônus, sanções ou restrições ao exercício de direitos e atividades e os atos de
outra natureza, de seu interesse.
90 Os meios de prova especificados pelo CPC são: ata notarial (art. 384); depoimento pessoal (arts. 385 a 388);
confissão (arts. 389 a 395); exibição de documento ou coisa (arts. 396 a 404); prova documental (arts. 405 a 441);
prova testemunhal (arts. 442 a 463); prova pericial (arts. 464 a 480); inspeção judicial (arts. 481 a 484);e prova
emprestada (art. 372).
91 Art. 26, § 5º, da Lei Estadual nº 11.781 de 2000. As intimações serão nulas quando feitas sem observância das
prescrições legais, mas o comparecimento do administrado supre sua falta ou irregularidade.
27
A intimação deverá conter92:
a) identificação do intimado e nome do órgão ou entidade administrativa;
b) finalidade da intimação;
c) data, hora e local em que deve comparecer;
d) se o intimado deve comparecer pessoalmente ou fazer-se representar;
e) informação da continuidade do processo independentemente do seu comparecimento;
f) indicação dos fatos e fundamentos legais pertinentes.
Como regra, a intimação será realizada pessoalmente. A testemunha recebe ofício expedido
pelo presidente da comissão processante. O ofício é entregue por um dos membros da comissão e
será emitido em 02 (duas) vias, sendo uma devolvida com o visto de recebimento da testemunha.
Havendo recusa de recebimento da intimação, ainda que o servidor fique com uma via
do ofício, o membro da comissão, responsável pela diligência fará registro, no verso do ofício, da
recusa, com assinatura de duas testemunhas.
Deve ser assegurada a entrega da intimação com antecedência de 03 (três) dias úteis da data
marcada para a oitiva.
Quando, justificadamente, a testemunha não puder comparecer, a comissão processante
deverá deliberar sobre a ausência definindo nova data para a oitiva ou dispensando a testemunha
quando for o caso.
Em respeito ao princípio do contraditório e da ampla defesa, o imputado deverá ser informado
sobre a alteração de data de quaisquer oitivas.
Quando a intimação for para o servidor público, é necessária a comunicação ao chefe
imediato com dia, hora e local de comparecimento para o cumprimento das atividades relacionadas
no termo.
A prova de recebimento da intimação deverá ser anexada aos autos do processo.
Modelos
• Termo de oitiva de testemunha (anexo 17.23)
• Termo de não comparecimento de testemunha (anexo 17.24)
• Comunicação de não comparecimento de testemunha servidor público
ao chefe imediato (anexo 17.25)
• Certidão de comparecimento de testemunha (anexo 17.26)
Para a realização de oitivas deve-se avaliar se a prova testemunhal é uma forma eficaz para
apurar a autoria e materialidade da suposta infração.
Para cada oitiva, a comissão processante deverá, previamente, estabelecer o roteiro a ser
seguido. Iniciar com as perguntas que o depoente não se sinta coagido a responder e em seguida
realizar as perguntas confrontativas.
Durante o depoimento a comissão processante poderá inserir novos questionamentos
considerados necessários para esclarecimentos de respostas dadas pelo depoente.
28
As perguntas serão realizadas pelo presidente da comissão, o que não impede que os demais
membros também as façam. O presidente deverá manter a ordem no recinto, intervindo caso seja
necessário. Se existirem perguntas impertinentes e o imputado ou seu representante insistirem
naquelas, o presidente poderá consigná-las em ata.
As perguntas serão realizadas na seguinte ordem:
1. Presidente;
2. Membros; e
3. Imputado ou seu representante.
Antes de se iniciar a oitiva, é facultado ao imputado/representante contraditar a testemunha,
ou seja, contestar, de forma motivada, a isenção do depoente para atuar como testemunha.
Nessa hipótese, a comissão processante deverá indagar a testemunha a respeito e decidir
a questão, em regra, no mesmo instante, registrando o incidente e a decisão tomada no próprio
termo de oitiva.
Ao iniciar o depoimento o presidente da comissão processante deverá:
a) expor de forma clara, o objetivo do Processo Administrativo;
b) questionar se o depoente tem interesse direto ou indireto na matéria, se está litigando
judicialmente ou administrativamente com o imputado ou respectivo cônjuge ou
companheiro93:
• sendo uma das respostas positivas, o depoente atuará na condição de informante;
• sendo as duas respostas negativas, o depoente atuará na condição de testemunha.
c) informar que o imputado/representante, após a comissão, poderá formular perguntas,
que serão avaliadas quanto à pertinência e, se não forem acatadas e houver insistência do
imputado ou de seu representante, o presidente consignará a pergunta em ata.
d) cientificar a obrigação de responder a todas as perguntas e assumir o compromisso de
dizer a verdade94.
Durante o depoimento a testemunha não realiza perguntas à comissão processante nem ao
imputado.
Ao final do depoimento a testemunha pode apresentar documentos que entenda necessários
ao processo. Estes serão inseridos, mediante despacho, aos autos e analisados posteriormente pela
comissão.
É conveniente que as testemunhas sejam ouvidas uma seguida da outra, preferencialmente
no mesmo dia ou em datas próximas, para evitar, tanto quanto possível, que tenham conhecimento
de antemão do depoimento umas das outras.
Se necessário, a comissão poderá fornecer certidão de comparecimento ao depoente para
apresentação ao chefe imediato justificando a ausência das atividades no período do depoimento.
O termo de oitiva das testemunhas deverá conter:
a) local, data e hora da audiência;
b) identificação da comissão processante e do processo administrativo;
c) identificação da testemunha (nome, cargo/profissão, órgão de lotação, matrícula,
93 Art. 18, Incisos I e III, da Lei Estadual nº 11.781 de 2000. É impedido de atuar em processo administrativo
o servidor ou autoridade que: I - tenha interesse direto ou indireto na matéria; III - esteja litigando judicial ou
administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro.
94 Art. 458 do Código de Processo Civil, Lei nº 13.105, de 2015. Ao início da inquirição, a testemunha prestará o
compromisso de dizer a verdade do que souber e lhe for perguntado.
29
naturalidade, estado civil, número do documento de identidade e do CPF, residência e
domicílio), devendo ser solicitada, para conferência, a apresentação de seu documento de
identidade ou outro documento pessoal com foto;
d) que é vedado ao imputado ou a seu representante, caso presentes à audiência, interferir
nas perguntas feitas pela comissão e nas respostas das testemunhas, com a faculdade,
porém, de que venha a reinquiri-las, após promovida a inquirição por parte da comissão
processante;
e) se a testemunha é parente, e em que grau de parentesco, se possui amizade íntima ou
inimizade notória com o imputado, ou se há alguma circunstância que possa comprometer
seu depoimento;
f) que a testemunha foi advertida sobre sua obrigação de dizer a verdade, não podendo
omiti-la, sob pena de incorrer no crime de falso testemunho;
g) qualquer questão alegada pelo imputado ou seu representante e a decisão tomada pela
comissão processante, na própria audiência;
h) as respostas da testemunha às perguntas formuladas pelo presidente, pelos demais
membros da comissão processante, pelo imputado e pelo seu representante;
i) a explicação da testemunha sobre como teve conhecimento do fato e outras circunstâncias
pelas quais a comissão processante possa avaliar a credibilidade do seu depoimento;
j) que, ao final do depoimento, foi questionado se a testemunha tem algo mais a acrescentar
quanto ao fato apurado;
k) indicação de que a testemunha se compromete a trazer aos autos determinado documento
ou prova, em certo prazo, se for o caso;
l) qualquer incidente relevante ocorrido na audiência;
m) encerramento do termo, indicando-se que foi lido e achado conforme por todos;
n) as assinaturas de todos os presentes ao final do depoimento, com as respectivas rubricas
em todas as folhas do termo.
O termo de oitiva deve ser impresso em 02 (duas) vias e assinado pelos presentes. Uma via é
entregue ao imputado ou ao seu representante se algum estiver presente e outra será juntada aos
autos do processo.
No caso de diversas oitivas realizadas no mesmo dia ou em diminuto espaço temporal, é
recomendável que a comissão avalie a conveniência de entregar o termo após a oitiva da última
testemunha.
Outros aspectos a serem observados pela comissão processante quanto à audiência para
oitiva de testemunha:
a) a comissão não deverá coagir ou intimidar a testemunha;
b) o depoimento será prestado oralmente e reduzido a termo, não sendo lícito à testemunha
trazê-lo por escrito;
c) o imputado pode assistir ao depoimento da testemunha;
d) Não é recomendável que o imputado fique de frente para as testemunhas. Importante
observar a disposição do mobiliário evitando que a testemunha fique constrangida com a
presença do imputado.
e) a comissão processante somente poderá impedir o imputado de assistir ao depoimento
da testemunha em casos excepcionais, que justifiquem a sua não permanência no recinto,
devendo-se consignar os motivos no respectivo termo. Nessa hipótese, o imputado será
30
representado na audiência pelo seu representante;
f) em que pese o caráter sigiloso do processo administrativo, a comissão processante
pode permitir que a testemunha obtenha vista de determinados documentos do processo
administrativo, caso necessário para o depoimento;
g) pode haver pausa no depoimento da testemunha, caso seja necessário, com reinício da
sessão no mesmo ou em outro dia, consignando-se no termo a respectiva data e/ou horário;
h) a testemunha será orientada que deverá ler atentamente o termo de depoimento
registrado, a fim de verificar se corresponde ao que declarou;
i) é recomendável que os demais presentes também leiam atentamente o consignado na ata
de audiência para conferência e eventuais retificações;
j) não comparecendo a testemunha, será firmado termo de não comparecimento pelos
presentes e informado ao seu chefe imediato, se servidor público.
4.2.4 Informante
Modelos
• Solicitação de comparecimento de informante (anexo 17.27)
• Termo de oitiva de informante (anexo 17.28)
• Termo de oitiva com contradita à testemunha (anexo 17.29)
As pessoas incapazes, impedidas ou suspeitas não poderão depor como testemunha, mas
poderão ser ouvidas no processo administrativo como informantes, caso a comissão processante
considere necessário.
A oitiva do informante segue, em linhas gerais, o mesmo roteiro da audiência de testemunha,
ressalvando-se o fato de que os informantes não prestarão compromisso de dizer a verdade e nem
serão obrigados a responder as perguntas realizadas pela comissão processante95.
Por não prestar compromisso, a comissão processante irá valorar o depoimento do informante,
levando em consideração as demais provas coletadas.
A comissão processante poderá ter ciência antecipada da condição de informante do
depoente ou verificar essa questão apenas na audiência.
Modelo
• Ofício solicitando documentos (anexo 17.30)
31
Correio eletrônico funcional pode ser utilizado como prova no processo administrativo, não
estando acobertado pelo sigilo de correspondência.
A comissão processante deverá solicitar aos órgãos e unidades responsáveis os documentos
necessários à instrução dos autos.
Não é necessário que a comissão processante intime o imputado/representante a cada
juntada de novo documento, salvo na hipótese em que se entenda que um determinado documento,
pela sua relevância, deve ser de conhecimento imediato do imputado.
Independente de a comissão intimar o imputado para acesso aos documentos juntados no
processo, poderá o mesmo ter acesso aos autos.
Modelos
• Requerimento de designação de perito à autoridade instauradora (anexo 17.31)
• Portaria de designação de perito (anexo 17.32)
• Termo de compromisso de perito (anexo 17.33)
• Intimação do imputado/representante para apresentar quesitos (anexo 17.34)
• Intimação do imputado/representante para ciência das conclusões da perícia (anexo 17.35)
• Portaria de designação de assistente técnico (anexo 17.36)
A prova pericial será solicitada pela comissão processante ou pelo imputado quando houver
necessidade de esclarecimentos sobre situações que demandem conhecimentos de profissionais
ou técnicos especializados96.
Normalmente, a produção da prova pericial observa os seguintes passos:
a) o presidente da comissão processante, diretamente ou por intermédio da autoridade
instauradora, providenciará a designação de perito;
b) não sendo perito oficial, deverá prestar compromisso de bem e fielmente desempenhar
o encargo97;
c) a comissão processante formulará os quesitos e concederá prazo razoável ao perito para
resposta;
d) antes de a comissão enviar os quesitos ao perito, o imputado será intimado para ter
ciência das perguntas formuladas por aquela, podendo apresentar outras, caso deseje, no
prazo de 05 (cinco) dias98 ou outro prazo razoável, a depender da complexidade da matéria;
e) o perito elaborará laudo ou relatório com as considerações sobre a matéria e as respostas
aos questionamentos formulados;
f) o imputado será intimado novamente para ciência das conclusões do perito, podendo
pronunciar-se sobre elas.
96 Art. 229, da Lei Estadual nº 6.123 de 1968. As perícias serão realizadas, sempre que possível, por perito oficial ou
funcionário público estadual que tiver habilitação técnica. § 1º Inexistindo perito oficial ou funcionário público nas
condições de que trata este artigo, o exame será realizado por pessoa idônea, escolhida, de preferência entre as que
tiverem habilitação técnica.
97 Art. 229, § 2º, da Lei Estadual nº 6.123 de 1968. Ressalvada a hipótese de perito oficial, os demais prestarão
perante o presidente da comissão, o compromisso de bem e fielmente desempenhar o encargo, sob pena de
responsabilidade.
98 Art. 24, da Lei Estadual nº 11.781 de 2000. Inexistindo disposição específica, os atos do órgão ou autoridade
responsável pelo processo e dos administrados que dele participem devem ser praticados no prazo de cinco dias,
salvo motivo de força maior.
32
Se a comissão entender necessário, poderá intimar o perito para prestar esclarecimentos
complementares sobre determinada questão. A comissão processante poderá solicitar a realização
de nova perícia, quando a matéria não lhe parecer suficientemente esclarecida.
Quanto à segunda perícia, oportuno ressaltar que (parágrafos do art. 480, da Lei Federal nº
13.105 de 2015):
a) tem por objeto os mesmos fatos sobre os quais recaiu a primeira e destina-se a corrigir
eventual omissão ou inexatidão dos resultados a que esta conduziu;
b) rege-se pelas disposições estabelecidas para a primeira;
c) não substitui a primeira, cabendo à comissão apreciar o valor de uma e de outra.
A comissão processante poderá solicitar assistência técnica99 diretamente a outros órgãos,
setores ou servidores especializados.
A assistência técnica fornece informações genéricas sobre determinada matéria, para que
a comissão forme seu convencimento. Na perícia, o profissional especializado emitirá parecer com
suas conclusões a respeito de um dado objeto ou fato suscitado no processo.
A assistência técnica poderá atuar, principalmente, de duas formas:
a) fornecendo informações sobre determinada matéria, caso em que a comissão processante
intimará o imputado, facultando-lhe elaborar quesitos previamente; ou
b) auxiliando a comissão processante na formulação dos quesitos que serão apresentados
ao perito.
Não existe previsão legal na Lei 6.123/68 de participação de assistente técnico indicado pelo
imputado no processo administrativo. Contudo, uma vez designado, pode auxiliar o imputado na
elaboração dos quesitos, bem como acompanhar a produção de prova pericial.
4.6 Diligências
Modelos
• Termo de diligência (anexo 17.37)
• Intimação do imputado/representante para acompanhar diligência (anexo 17.38)
• Comunicação ao chefe da repartição na qual será realizada a diligência (anexo 17.39)
• Intimação do imputado/representante informando acerca da realização de diligência
(anexo 17.40)
99 Art. 43, da Lei Estadual nº 11.781 de 2000. Quando por disposição de ato normativo devam ser previamente
obtidos laudos técnicos de órgãos administrativos e estes não cumprirem o encargo no prazo assinado, o órgão
responsável pela instrução deverá solicitar laudo técnico de outro órgão dotado de qualificação e capacidade técnica
equivalente.
33
São exemplos de diligências: verificação da rotina do serviço, visita ao local de trabalho
do imputado, coleta informal de dados na repartição com seus colegas de trabalho, pesquisa em
arquivos, busca de documentos relacionados às atividades funcionais do imputado em seu local de
trabalho, visitas ao órgão para identificar testemunhas, dentre outras.
Da realização da diligência a comissão processante lavrará termo circunstanciado e o juntará
aos autos.
A comissão processante poderá intimar o imputado/representante para que possa
acompanhar a diligência100. Quando o sigilo for necessário o imputado terá acesso posteriormente
aos elementos probatórios constantes dos autos do processo, respeitando-se assim a garantia do
contraditório.
A diligência poderá ser solicitada pelo imputado com a apresentação da defesa101, cabendo
a comissão processante deliberar sobre a sua pertinência.
Algumas espécies de diligências, no entanto, por sua natureza, desaconselham a intimação
prévia do imputado/representante, sob pena de restarem prejudicadas (exemplo: verificação de
arquivos de informática, que podem ser facilmente apagados, se o imputado tiver conhecimento
antecipado).
A depender da espécie de diligência, também resguardada a hipótese de necessidade de
sigilo prévio, é recomendável que a comissão processante comunique a prática do ato ao chefe da
repartição onde esta será realizada.
Modelos
• Intimação do imputado/representante para dizer se ainda resta alguma prova a ser
produzida (anexo 17.41)
• Despacho de saneamento (facultativo) (anexo 17.42)
Após coletadas todas as provas necessárias à elucidação dos fatos, é aconselhável que a
comissão processante intime o imputado/representante para que indique, no prazo de 05 (cinco)
dias102, se ainda resta alguma prova a ser produzida.
Na hipótese de o acusado solicitar a prática de algum ato instrutório, a comissão processante
deve dispensar o mesmo tratamento dado a qualquer outro requerimento para produção de provas
(vide item 4.1.2.2 - Requerimentos relativos à produção de prova).
A comissão processante poderá reproduzir de forma simulada a prática da infração disciplinar
com o objetivo de verificar a versão apresentada pelo imputado, sendo garantida a sua recusa em
participar da simulação.
Caso a comissão processante entenda conveniente, poderá também formular despacho de
saneamento para verificar, por exemplo:
a) se há vícios na instrução processual a serem sanados;
100 Art. 38, da Lei Estadual nº 11.781 de 2000. O interessado poderá, na fase instrutória e antes da tomada de
decisão, juntar documentos e pareceres, requerer diligências e perícias, bem como aduzir alegações referentes à
matéria objeto do processo.
101 Art. 234, da Lei Estadual nº 6.123 de 1968. Com a defesa, o indiciado oferecerá as provas que tiver, podendo
ainda, requerer as diligências necessárias à comprovação de suas alegações.
102 Art. 24, da Lei Estadual nº 11.781 de 2000. Inexistindo disposição específica, os atos do órgão ou autoridade
responsável pelo processo e dos administrados que dele participem devem ser praticados no prazo de cinco dias,
salvo motivo de força maior.
34
b) a regularidade formal do processo (exemplos: numeração de folhas, juntada de
documentos, etc);
c) se há alguma prova pendente de recebimento ou coleta;
d) se algum requerimento apresentado pelo acusado não foi deliberado;
e) se existe algum incidente a ser sanado.
Saneadas as questões pendentes, a comissão processante deverá promover o interrogatório
do acusado.
O imputado poderá ser ouvido mais de uma vez e em qualquer fase do inquérito. A despeito
de oitivas anteriores, seu interrogatório ocorrerá ao final da instrução. O interrogatório do imputado
é considerado uma oportunidade de defesa, quando ele, querendo, apresenta a sua versão dos
fatos supostamente configuradores como falta disciplinar.
35
INTERROGATÓRIO
5
Modelos
• Intimação do Imputado para interrogatório (anexo 17.43)
• Intimação do representante acerca do interrogatório (anexo 17.44)
• Comunicação ao chefe imediato acerca do interrogatório (anexo 17.45)
Modelos
• Termo de interrogatório do imputado (anexo 17.46)
• Certidão de comparecimento ao interrogatório (anexo 17.47)
• Termo de não comparecimento ao interrogatório (anexo 17.48)
Com as provas coletadas nos autos, a comissão processante tem a oportunidade de elaborar
as perguntas que serão feitas ao imputado, de forma a esclarecer os fatos apresentados durante a
instrução processual.
Assim como nos depoimentos das testemunhas, recomenda-se iniciar o interrogatório
com perguntas que o depoente não se sinta coagido em responder e em seguida realizar as
confrontativas, seguindo o roteiro previamente elaborado pela comissão, sem prejuízo de novos
questionamentos.
103 Art. 227, da Lei Estadual nº 6.123, de 1968. Antes de encerrar a instrução e a fim de permitir ao indiciado ampla
defesa, a comissão indicará as irregularidades ou infrações a ele atribuídas, fazendo remissão aos documentos e
depoimentos e às correspondentes folhas dos autos.
104 Art. 26, § 2º da Lei Estadual nº 11.781, de 2000. O órgão competente perante o qual tramita o processo
administrativo determinará a intimação, segundo as regras legais existentes, do interessado, para ciência de decisão
ou a efetivação de diligência. § 2º A intimação observará a antecedência mínima de três dias úteis quanto à data de
comparecimento.
105 Art. 228, da Lei Estadual nº 6.123, de 1968. As testemunhas serão convidadas a depor, mediante ofício em que se
mencionarão dia, hora e local do comparecimento.
36
O termo de interrogatório do imputado conterá:
a) data, hora e local do interrogatório;
b) identificação da comissão processante e do processo administrativo;
c) identificação do imputado (nome, cargo, matrícula funcional, órgão de lotação,
naturalidade, estado civil, número do documento de identidade e do CPF, endereço da
residência), devendo ser solicitado, para conferência, seu documento de identidade ou outro
documento pessoal com foto;
d) que é vedado ao representante do imputado, caso presente à audiência, interferir nas
perguntas feitas pela comissão processante e nas respostas do interrogado, com a faculdade,
porém, de que venha a reinquiri-lo após promovida a inquirição por parte da comissão
processante;
e) se é parente (e em que grau), possui amizade íntima ou inimizade notória com qualquer
membro da comissão processante, testemunha, perito ou qualquer outro agente atuante no
Processo Administrativo;
f) o direito de permanecer calado e de não responder as perguntas que lhe forem formuladas,
e que seu silêncio não importará em confissão, nem será interpretado em prejuízo de sua
defesa;
g) qualquer questão alegada pelo imputado ou seu representante;
h) as decisões tomadas pela comissão processante;
i) as respostas do imputado às perguntas formuladas pelo presidente, pelos demais membros
da comissão processante e pelo seu representante;
j) a explicação do imputado acerca do fato investigado e suas circunstâncias;
k) as perguntas eventualmente não respondidas pelo imputado também deverão ser
registradas na ata de interrogatório;
l) que, ao final do depoimento, foi questionado se o imputado tem algo mais a acrescentar
quanto ao fato apurado;
m) indicação de que se compromete a trazer aos autos determinado documento ou prova,
em certo prazo, se for o caso;
n) qualquer incidente relevante ocorrido no interrogatório;
o) encerramento da ata, indicando-se que foi lido e achado conforme por todos; e
p) as assinaturas de todos os presentes ao final do depoimento, com as respectivas rubricas
em todas as folhas do termo.
Outros aspectos a serem observados pela comissão processante quanto ao ato de
interrogatório:
a) a comissão não deverá coagir ou intimidar o imputado;
b) o depoimento será prestado oralmente e reduzido a termo, não sendo lícito ao imputado
trazê-lo por escrito;
c) na hipótese de o imputado requerer a produção de alguma prova, a comissão processante
deliberará sobre a questão, como regra geral, de imediato;
d) caso seja necessário, poderá haver pausa no depoimento, com reinício da assentada no
mesmo ou em outro dia, consignando-se no termo a respectiva data e/ou horário;
e) o imputado deverá ser instado a ler atentamente seu termo de depoimento registrado, a
fim de verificar se está condizente com suas afirmações;
37
f) é recomendável que os demais presentes também leiam atentamente o consignado na ata
de interrogatório, para conferência e eventuais retificações;
g) a ausência do imputado ao interrogatório será registrada em termo de não comparecimento,
assinado pelos presentes;
h) em caso de não comparecimento do imputado, ainda que injustificada sua ausência,
é recomendável que a comissão processante intente todos os esforços para possibilitar o
interrogatório em outra oportunidade; e
i) deve ser juntada uma via do termo de interrogatório ao processo e fornecida outra ao
imputado.
De forma diversa quanto à obrigação de a comissão processante informar à testemunha, no
início do depoimento, do dever de responder a todas as perguntas e assumir o compromisso de
dizer a verdade, a comissão não deverá cientificar o imputado sobre estes deveres, tendo em vista
este ter o direito de permanecer calado, uma vez que o seu silêncio não importará em confissão.
5.3 Exculpação
Modelo
• Ata de exculpação (anexo 17.49)
Durante a fase instrutória, o ato ou efeito de exculpar tem o sentido de tirar a culpa de
alguém, ou seja, significa excluir o imputado de determinada acusação por insuficiência de
fundamentos nas provas coligidas, de forma a impossibilitar a caracterização da conduta praticada
por ele, prosseguindo-se à instrução processual sobre os demais imputados.
38
INTERROGATÓRIO
6
Modelos
• Ata de encerramento de instrução (absolvição sumária) (anexo 17.50)
• Ata de encerramento de instrução (indiciação) (anexo 17.51)
Considerando que não haverá mais nenhum ato de instrução probatória a ser produzido,
caberá à comissão processante realizar análise de todas as provas e elaborar a ata de encerramento
de instrução.
A ata de encerramento da instrução processual conterá entendimento da comissão quanto
à absolvição sumária ou à indiciação do imputado.
A indiciação ocorre após a conclusão da instrução processual, ou seja, todos os atos para
coleta de provas foram concluídos106, incluindo o interrogatório do imputado que é o último ato da
instrução processual.
Se o entendimento for pela absolvição sumária, a comissão elaborará o Relatório Final.
Entretanto, se o entendimento for pelo indiciação, o imputado será citado para apresentar defesa
no prazo de 10 (dez) dias107, podendo este prazo ser prorrogado108.
Havendo mais de 01 (um) indiciado o prazo será comum e de 20 (vinte) dias109.
A comissão processante poderá não indiciar o imputado se for verificada pelo menos uma
das seguintes hipóteses:
a) não foram encontradas provas que indicassem a prática do ilícito pelo imputado (não há
provas da autoria);
b) ficou comprovado que este não praticou o fato (ausência de autoria);
c) não há provas que demonstrem a ocorrência da irregularidade (não há provas da
materialidade);
d) ficou comprovado que a suposta infração investigada não ocorreu (ausência de
materialidade);
e) restou provado que o imputado praticou alguma irregularidade, mas não estão presentes
circunstâncias que justificam o enquadramento da conduta como infração de natureza
disciplinar.
106 Art. 231, da Lei Estadual nº 6.123, de 1968. Identificado o responsável e apuradas a natureza e a extensão
das irregularidades, a comissão relacionará as infrações a ele atribuídas, fazendo remissão aos documentos e
depoimentos e às correspondentes folhas dos autos.
107 Art. 232, da Lei Estadual nº 6.123, de 1968. Cumprido o disposto no artigo anterior, o presidente da comissão
determinará a citação do indiciado, para no prazo de dez dias, apresentar defesa, sendo-lhe facultada vista do
processo na repartição.
108 Art. 232, § 4º da Lei Estadual nº 6.123, de 1968. Mediante requerimento do indiciado, o prazo de defesa poderá
ser prorrogado pelo dobro, para diligências reputadas imprescindíveis.
109 Art. 232, § 1º da Lei Estadual nº 6.123, de 1968. No caso de dois ou mais indiciados, o prazo será comum e de
vinte dias.
39
6.2 Hipótese de indiciação
Modelo
• Termo de indiciação (anexo 17.52)
Modelo
• Aditamento ao termo de indiciação (anexo 17.53)
A indiciação é elaborada com a descrição dos fatos e provas que foram analisados. No
entanto, nada impede que novos elementos venham a ser considerados após a formalização do
Termo de Indiciação.
Caberá à comissão processante avaliar a relevância e conexão do fato com o objeto da
instauração do procedimento disciplinar. Em sendo pertinente, reabrirá a fase instrutória. Uma
vez reaberta esta fase, faz-se um aditamento do termo de indiciação, cabendo ao indiciado nova
oportunidade de defesa.
Na hipótese de o fato novo ser irrelevante para o processo administrativo, mas apontar possível
irregularidade, é dever da comissão processante dar ciência do caso à autoridade competente.
40
a) a critério da comissão processante, o termo de indiciação e a citação para apresentar
defesa podem compor um mesmo documento;
b) a motivação expressa na indiciação deve ser proporcional à gravidade e/ou complexidade
da infração, indicando com clareza os fatos atribuídos ao indiciado, para que ele possa
exercer plenamente seu direito de defesa.
41
CITAÇÃO
7
A citação corresponde ao momento em que o imputado passa a figurar na qualidade de
indiciado. Após análise das provas coletadas na fase de instrução a comissão processante poderá
concluir pela indiciação do imputado.
A indiciação contém a especificação dos fatos imputados e as respectivas provas contidas
no processo com a indicação das folhas do processo onde se encontram os documentos ou fontes
de acusação.
O indiciado será citado para apresentar defesa escrita no prazo de 10 (dez) dias110. Se
houver mais de um indiciado no processo, o prazo será comum e de 20 (vinte) dias111, ou seja, cada
indiciado terá 20 (vinte) dias para apresentar defesa. O indiciamento é individual, sendo elaborado
em separado para cada um dos imputados.
A comissão deve conferir especial atenção ao conteúdo e ao ato de entrega da citação para
apresentar defesa. A ausência ou vício quanto a esse ato pode ser causa de nulidade total ou parcial
do processo administrativo, se houver prejuízo ao exercício da ampla defesa e do contraditório pelo
imputado.
Modelo
• Mandado de citação (anexo 17.54)
A citação deve ser emitida em duas vias e entregue ao indiciado, com a devida discrição,
acompanhada do termo de indiciação.
Uma via ficará com o indiciado e a outra terá a assinatura dele no momento da entrega com
data de recebimento.
110 Art. 232, da Lei Estadual nº 6.123, de 1968. Cumprido o disposto no artigo anterior, o presidente da comissão
determinará a citação do indiciado, para no prazo de dez dias, apresentar defesa, sendo-lhe facultada vista do
processo na repartição.
111 Art. 232, § 1º, da Lei Estadual nº 6.123, de 1968. No caso de dois ou mais indiciados, o prazo será comum e de
vinte dias.
42
A via da citação com a assinatura de recebimento se constitui em recibo e deve ser juntada
aos autos do Processo Administrativo.
Modelo
• Citação por edital (anexo 17.55)
Modelo
• Mandado de citação dirigido ao representante do indiciado (anexo 17.56)
112 Art. 232, § 2º da Lei Estadual nº 6.123, de 1968. Achando-se o indiciado em lugar incerto, será chamado por edital,
com prazo de quinze dias.
113 Art. 232, § 3º da Lei Estadual nº 6.123, de 1968. O edital a que se refere o parágrafo anterior, além de publicado
no órgão oficial, será afixado em lugar acessível ao público, no edifício onde a comissão habitualmente se reunir.
114 Art. 26, §1º, Inciso d, da Lei Estadual nº 11.781, de 2000. O órgão competente perante o qual tramita o processo
administrativo determinará a intimação, segundo as regras legais existentes, do interessado, para ciência de decisão
ou a efetivação de diligência. § 1º A intimação deverá conter: d) se o intimado deve comparecer pessoalmente ou
fazer-se representar.
43
DEFESA ESCRITA
8
Realizada regularmente a citação, a comissão processante aguardará o decurso do prazo115
concedido ao indiciado para apresentação de sua defesa escrita.
No prazo especificado, é possível que o indiciado adote as seguintes ações:
a) apresente defesa escrita;
b) requisite a prorrogação de prazo, de forma motivada;
c) se abstenha de praticar qualquer ato.
115 Art. 232, da Lei Estadual nº 6.123, de 1968. Cumprido o disposto no artigo anterior, o presidente da comissão
determinará a citação do indiciado, para no prazo de dez dias, apresentar defesa, sendo-lhe facultada vista do
processo na repartição.
116 Art. 238, da Lei Estadual nº 6.123, de 1968. Em qualquer fase do inquérito, será permitida a intervenção de
advogado constituído pelo indiciado.
117 STF, Súmula Vinculante nº 05. A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo não ofende a
Constituição.
118 Art. 233, da Lei Estadual nº 6.123, de 1968. No caso de indiciado revel, será designado para defendê-lo um
funcionário, sempre que possível da mesma classe e categoria.
44
Nesta última hipótese, a comissão processante poderá também, conforme o caso, deliberar
pela necessidade ou não de novo interrogatório (vide item 5 - Interrogatório) e/ou de nova indiciação
(vide item 6.3 - Surgimento de fatos novos após a indiciação), retomando-se, se for o caso, as
respectivas fases seguintes do Processo Administrativo.
Modelos
• Termo de revelia (anexo 17.57)
• Solicitação de designação de defensor dativo (anexo 17.58)
• Portaria de designação de defensor dativo (anexo 17.59)
É considerado revel o indiciado que, regularmente citado, não apresentar defesa no prazo
legal.
No processo administrativo, a revelia não implica confissão do indiciado quanto aos fatos
referidos no termo de indiciação, em razão da aplicação do princípio da verdade real.
Nesta hipótese, a comissão processante deverá tomar as seguintes medidas:
a) elaborará e juntará aos autos termo de revelia; e
b) solicitará à autoridade instauradora que proceda à designação de um servidor como
defensor dativo120.
Sempre que possível, o defensor dativo deverá ser da mesma classe e categoria do indiciado.
Recomenda-se ainda que seja de escolaridade igual ou superior e ser estável.
O defensor dativo designado terá acesso aos autos sendo-lhe concedido prazo de 10 (dez)
dias para apresentar defesa121.
O defensor dativo poderá requerer cópia de outros documentos e/ou demandar providências
que entender pertinentes. A comissão processante deliberará sobre o requerimento eventualmente
apresentado (vide item 4.1.2.2 - Requerimentos relativos à produção de prova).
119 Art. 232, § 4º, da Lei Estadual nº 6.123, de 1968. Mediante requerimento do indiciado, o prazo de defesa poderá
ser prorrogado pelo dobro, para diligências reputadas imprescindíveis.
120 Art. 233. No caso de indiciado revel, será designado para defendê-lo um funcionário, sempre que possível da
mesma classe e categoria.
121 Art. 232, da Lei Estadual nº 6.123, de 1968. Cumprido o disposto no artigo anterior, o presidente da comissão
determinará a citação do indiciado, para no prazo de dez dias, apresentar defesa, sendo-lhe facultada vista do
processo na repartição.
Art. 189, da Lei Estadual nº 6.123, de 1968. Contar-se-ão por dias corridos os prazos previstos neste Estatuto.
Parágrafo único. Não se computará no prazo o dia inicial, prorrogando-se o vencimento que incidir em sábado,
domingo ou feriado para o primeiro dia útil subsequente.
45
RELATÓRIO FINAL
9
Modelo
• Relatório Final (anexo 17.60)
46
Neste tópico, deve a comissão processante analisar pormenorizadamente as provas,
indicando as conclusões que delas se podem extrair, bem como as teses elaboradas
pela defesa escrita, abordando, em linhas gerais, os aspectos a seguir elencados:
1. conclusão que se extrai das provas produzidas, com indicação das folhas dos autos
correspondentes;
2. conteúdo do termo de indiciação, se houver;
3. apreciação das questões preliminares referidas na defesa;
4. análise de cada argumento de mérito citado pela defesa, com base nas provas
juntadas, para rejeitá-los ou acatá-los com a devida motivação;
5. entendimento conclusivo e fundamentado pela absolvição ou responsabilidade do
servidor quanto ao fato descrito no termo de indiciamento. Em caso de absolvição
fundamenta-se pelo arquivamento do Processo Administrativo.
h) indicação do dispositivo legal ou regulamentar transgredido, da natureza e gravidade
da infração cometida dos danos ocasionados no serviço público, das circunstâncias
agravantes ou atenuantes e dos antecedentes funcionais do indiciado, quando reconhecida
a responsabilidade do servidor;
i) a penalidade a ser aplicada, tendo em consideração a infração cometida;
j) medidas que podem ser adotadas pela Administração Pública, objetivando evitar a repetição
de fatos ou irregularidades semelhantes aos apurados durante o Processo Administrativo; e
k) as propostas de encaminhamentos a serem efetuados aos órgãos ou às autoridades para
providências, à vista do resultado obtido no processo.
Modelo
• Ofício de remessa dos autos à autoridade instauradora (anexo 17.61)
124 Art. 236, da Lei Estadual nº 6.123, de 1968. Concluído o relatório, será o processo remetido sob protocolo, à
autoridade que determinou a sua instauração, para decisão no prazo de trinta dias.
125 Art. 237, da Lei Estadual nº 6.123, de 1968. A autoridade a quem for remetido o inquérito proporá a quem de
direito, no prazo de trinta dias, as sanções e providências que escaparem à sua competência.
47
JULGAMENTO
10
Modelos
• Julgamento pela aplicação de penalidade (anexo 17.62)
• Portaria de aplicação de penalidade (anexo 17.63)
48
A autoridade julgadora, quando de sua decisão, analisará:
a) se a responsabilização do servidor está coerente com as provas presentes nos autos;
b) as provas de forma justa, coerente e razoável e se a imposição da sanção considera a
proporcionalidade, razoabilidade e motivação;
c) se a aplicação da penalidade está prevista em lei131. As penalidades disciplinares132 da
Lei Estadual nº 6.123, de 1968 são: repreensão; multa; suspensão; destituição de função;
demissão; e cassação de aposentadoria ou disponibilidade.
49
esclarecimento adicional sobre qualquer fato ou circunstância suscitado no processo e considerado
imprescindível à convicção da autoridade para a sua decisão, mas que não importem em produção
de prova.
Nesse caso, a própria autoridade (ou sua assessoria) pode buscar informações acessórias
que não se constituem em prova, servindo apenas para firmar seu juízo quanto ao resultado do
processo. As informações recebidas não poderão alterar a conduta ou majorar as circunstâncias
agravantes, haja vista que todas as provas consideradas no processo devem ter sido submetidas ao
crivo do contraditório.
50
PRESCRIÇÃO
11
A prescrição no processo de investigação por falta funcional consiste na perda, pela
Administração, do poder-dever de aplicar penalidade, por não ter agido no prazo previsto em lei.
A prescrição da penalidade disciplinar depende do tipo de penalidade aplicada133:
a) 01 (um) ano - penalidade de repreensão;
b) 02 (dois) anos - penalidade de suspensão; e
c) 05 (cinco) anos - penalidade de destituição de função, demissão e cassação de aposentadoria
ou disponibilidade.
A contagem do prazo prescricional inicia-se da data do fato punível disciplinarmente134,
sendo interrompida com a instauração do inquérito administrativo ou da sindicância de caráter
punitivo.
A instauração do processo de apuração deverá ocorrer em até 01, 02 ou 05 anos de acordo
com a irregularidade cometida que possa acarretar, respectivamente, a penalidade de repreensão,
suspensão ou destituição de função, demissão e cassação de aposentadoria ou disponibilidade.
Os prazos serão contados em dias corridos135, excluindo-se da contagem o dia inicial.
Os prazos fixados em meses ou anos contam-se de data a data. Se no mês do vencimento
não houver o dia equivalente àquele do início do prazo, considera-se como término o último dia
do mês136.
Se o dia de vencimento ocorrer em dia sem expediente ou que tenha o expediente encerrado
antes da hora normal, será prorrogado para o primeiro dia útil seguinte137.
133 Art. 209, Incisos I, II e III, da Lei Estadual nº 6.123, de 1968. Prescreverão: I - em um ano, as faltas sujeitas à pena
de repreensão; II - em dois anos, as faltas sujeitas à pena de suspensão; III - em cinco anos, as faltas sujeitas às penas
de destituição de função, demissão e cassação de aposentadoria ou disponibilidade.
134 Art. 209, § 2º, da Lei Estadual nº 6.123, de 1968. O curso da prescrição começa a fluir da data do fato punível
disciplinarmente e se interrompe pelo ato que determinar a instauração do inquérito administrativo ou de sindicância
com caráter punitivo.
135 Art. 189, da Lei Estadual nº 6.123, de 1968. Contar-se-ão por dias corridos os prazos previstos neste Estatuto.
136 Art. 66, § 3º, da Lei Estadual nº 11.781, de 2000. Os prazos fixados em meses ou anos contam-se de data a data.
Se no mês do vencimento não houver o dia equivalente àquele do início do prazo, tem-se como termo o último dia
do mês.
137 Art. 189, Parágrafo único, da Lei Estadual nº 6.123, de 1968. Não se computará no prazo o dia inicial,
prorrogando-se o vencimento que incidir em sábado, domingo ou feriado para o primeiro dia útil subsequente.
138 Art. 209, §1º, da Lei Estadual nº 6.123, de 1968. Os prazos de prescrição previstos na lei penal aplicam-se às
infrações disciplinares capituladas também como crime, independentemente de instauração de inquérito policial ou
do ajuizamento da ação penal.
51
NULIDADES
12
O inquérito administrativo139 e a sindicância punitiva são instrumentos de apuração que
permitem a aplicação de penalidades a servidores públicos, sendo essencial que os procedimentos
sejam válidos.
No Processo Administrativo, em atendimento ao princípio da instrumentalidade das
formas140 e da formalidade moderada, só se decreta nulidade em caso de vício insanável e quando
comprovado efetivo prejuízo para a defesa do imputado.
Em razão do princípio da autotutela, a Administração tem o poder-dever de rever seus
próprios atos quando eivados de ilegalidade141, ainda que a questão não tenha sido suscitada pelo
imputado. Assim, a comissão pode anular e refazer atos que praticou, mas não todo o processo,
bem como a autoridade instauradora, julgadora e as que atuarem no processo por via hierárquica,
de ofício ou por provocação do imputado.
Durante o desenvolvimento do processo, caso a comissão processante verifique que
determinado ato padece de nulidade, poderá deliberar por refazê-lo.
Na execução dos trabalhos a comissão processante deve sempre observar a teoria do fruto
da árvore envenenada, a qual estabelece que toda prova produzida em consequência de uma
descoberta obtida por meios ilícitos estará contaminada pela ilicitude desta.
A prova ilícita ou ilegítima que não influenciar na apuração dos fatos, na defesa do imputado,
ou no resultado do processo, não acarretará a nulidade deste último.
A nulidade deve ser decretada quando for inevitável, principalmente se houver prejuízo ao
direito de defesa.
A nulidade de um processo administrativo não impede necessariamente a abertura de um
novo processo para investigar os mesmos fatos, sendo possível, inclusive, o aproveitamento de atos
praticados no anterior, desde que não eivados de vícios insanáveis.
52
RECURSOS E REVISÃO DO
13 PROCESSO ADMINISTRATIVO
Em sentido amplo, recursos administrativos são todos os meios de que podem se utilizar os
administrados para provocar o reexame do ato pela Administração Pública142.
Revisão do processo administrativo143, em sentido estrito, distinta do recurso hierárquico,
é o instrumento que permite a reanálise do processo, podendo ser realizada de ofício144 ou por
provocação do imputado.
Os recursos e a revisão proporcionam a garantia do princípio da ampla defesa, o qual
preserva a defesa de direitos e a oportunidade de recorrer contra ilegalidade ou abuso de poder.
142 DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 30.ed. Rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense, 2017.
143 Art. 242, da Lei Estadual nº 6.123, de 1968. A qualquer tempo, poderá ser requerida a revisão do inquérito
administrativo, de que haja resultado pena disciplinar, quando forem aduzidos fatos ou circunstâncias capazes de
justificar a inocência do requerente.
Parágrafo único. Tratando-se de funcionário falecido, desaparecido ou incapacitado de requerer, a revisão poderá ser
solicitada por qualquer das pessoas constantes do assentamento individual.
144 Art. 65, da Lei Estadual nº 11.781, de 2000. Os processos administrativos de que resultem sanções poderão
ser revistos, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem fatos novos ou circunstâncias relevantes
suscetíveis de justificar a inadequação da sanção aplicada.
145 Art. 184, da Lei Estadual nº 6.123, de 1968. Da decisão caberá no prazo de trinta dias, pedido de reconsideração,
que não pode ser renovado.
146 Art. 182, da Lei Estadual nº 6.123, de 1968. É assegurado ao funcionário o direito de requerer ou representar.
147 Art. 188, da Lei Estadual nº 6.123, de 1968.
148 Art. 185, Inciso I, da Lei Estadual nº 6.123, de 1968. Caberá recurso: I - do indeferimento do pedido de
reconsideração.
149 Art. 185, § 1º, da Lei Estadual nº 6.123, de 1968. O recurso será interposto no prazo de trinta dias perante a
autoridade que tiver de proferir a decisão e julgado pela autoridade imediatamente superior.
150 Art. 186, da Lei Estadual nº 6.123, de 1968. Será considerado tacitamente indeferido o requerimento, a
representação, pedido de reconsideração ou o recurso que não for decidido dentro do prazo de quarenta e cinco dias
a contar da data de seu recebimento pela autoridade competente para decisão, salvo em caso que exija a realização
de diligência ou parecer especial.
Ressalta-se que não se aplica o artigo supramencionado quanto ao indeferimento tácito. É admitir indeferimento sem
motivação, em caso de aplicação de penalidade. Não se configura compatível com a Constituição Federal de 1988,
mas vale o prazo de 45 dias para decisão.
53
legalidade e mérito151, sendo encaminhado inicialmente à autoridade que consignou a decisão.
A decisão da autoridade quanto ao pedido de reconsideração ou recurso hierárquico deverá
ser fundamentada152.
O processo administrativo pode ser revisto a qualquer tempo153. Para tanto, devem estar
presentes circunstâncias ou fatos (novos) que justifiquem a inocência do punido.
O requerente do processo revisional deverá demonstrar um dos seguintes aspectos, não
bastando a mera alegação de injustiça da penalidade aplicada154:
a) o surgimento de outras provas não consideradas no Processo Administrativo; e
b) a existência de fatos ou circunstâncias não apreciados no Processo Administrativo, capazes
de alterar seu resultado.
O pedido de revisão do processo se diferencia das espécies de recursos propriamente ditos
por se tratar de processo autônomo (apenso ao processo originário), dentre outras razões155. A
revisão será conduzida por uma nova comissão156 composta por 03 (três) servidores estáveis.
Concluída a revisão a autoridade competente terá prazo de 30 (trinta) dias para proferir a
decisão157.
Na hipótese de a revisão ser julgada procedente, tornando sem efeito a penalidade
aplicada, serão restabelecidos os direitos do servidor que haviam sido perdidos com a aplicação da
penalidade158.
151 Art. 56, da Lei Estadual nº 11.781, de 2000. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de
legalidade e de mérito.
152 Art. 50, Inciso V, da Lei Estadual nº 11.781, de 2000. Os atos administrativos deverão ser motivados, com
indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando: V - decidam recursos administrativos.
153 Art. 242, da Lei Estadual nº 6.123, de 1968. A qualquer tempo, poderá ser requerida a revisão do inquérito
administrativo, de que haja resultado pena disciplinar, quando forem aduzidos fatos ou circunstâncias capazes de
justificar a inocência do requerente.
154 Art. 244, da Lei Estadual nº 6.123, de 1968. Não constitui fundamento para revisão a simples alegação de injustiça
da penalidade.
155 Art. 243, da Lei Estadual nº 6.123, de 1968. A revisão tramitará em apenso ao inquérito originário.
156 Art. 246, da Lei Estadual nº 6.123, de 1968. Se decidir pelo cabimento do pedido, a autoridade designará
comissão, composta de três funcionários de categoria igual ou superior à do funcionário punido para proceder à
revisão do inquérito.
157 Art. 248, da Lei Estadual nº 6.123, de 1968. Concluída a revisão, serão os autos remetidos à autoridade
competente para, no prazo de trinta dias, proferir a decisão.
158 Art. 249, da Lei Estadual nº 6.123, de 1968. Reconhecida a inocência do funcionário, será tornada sem efeito a
penalidade imposta, restabelecendo-se todos os direitos por ela atingidos.
54
b) o princípio da fungibilidade dos recursos estabelece que pode ser aceito um recurso
por outro, se presentes os requisitos legais. Dessa forma, o requerimento do servidor processado
pode ser recebido pela autoridade como pedido de reconsideração, recurso hierárquico ou revisão
do Processo Administrativo, conforme a natureza do pedido e a presença dos requisitos para sua
interposição, independentemente da denominação constante da peça apresentada.
A decisão da autoridade, quanto ao pedido de revisão do processo, deverá observar o
princípio da non reformatio in pejus, o qual significa dizer que a decisão a ser reformada não
poderá agravar a situação do requerente, decidida anteriormente.
55
SUSPENSÃO PREVENTIVA
14
Modelos
• Requerimento da comissão processante de suspensão preventiva do
imputado (anexo 17.64)
• Portaria de suspensão preventiva (anexo 17.65)
• Intimação do imputado informando suspensão preventiva (anexo 17.66)
• Comunicação ao chefe imediato do imputado acerca da suspensão preventiva (anexo 17.67)
A suspensão preventiva, medida cautelar administrativa e sem caráter sancionatório, será
aplicada se a presença do servidor puder interferir na investigação de suposta falta funcional que
lhe seja atribuída.
Poderá ser de até 30 (trinta) dias159, podendo ser imposta por autoridade competente para
aplicar penalidade160, sendo cabível prorrogação até 90 (noventa) dias161 por ato das autoridades
mencionadas nos incisos I e II do art. 208 da Lei nº 6.123/68.
O afastamento é justificado como medida cautelar para preservar a instrução processual.
Consiste em medida de caráter excepcional, que visa preservar a integridade do processo quando
há risco de o servidor processado influir na apuração dos fatos, caso permaneça exercendo suas
atividades na repartição.
A suspensão preventiva não se confunde com a suspensão disciplinar, visto que o servidor não
pode ser punido antecipadamente, sem garantia da ampla defesa e do contraditório. Vale salientar
que, como não tem caráter disciplinar, a despeito da letra da lei, tal afastamento é remunerado,
mantendo-se todos os direitos, como se em exercício estivesse.
159 Art. 211, da Lei Estadual nº 6.123, de 1968. A suspensão preventiva até trinta dias poderá ser imposta por qualquer
das autoridades mencionadas nos itens I a III do art. 208, desde que a presença do funcionário possa influir na
apuração da falta cometida.
160 Art. 208, Incisos I,II e III,, da Lei Estadual nº 6.123, de 1968. São competentes para aplicação das penalidades
disciplinares: I - O Governador, em qualquer caso e privativamente, nos casos de demissão e cassação de
aposentadoria ou disponibilidade; II - os Secretários de Estado e chefes de órgãos diretamente subordinados ao
Governador, em todos os casos, salvo nos de demissão e cassação de aposentadoria ou disponibilidade; III - os
diretores de repartição, nos casos de repreensão e suspensão até oito dias.
161 Art. 211, Parágrafo único, da Lei Estadual nº 6.123, de 1968. A suspensão de que trata este artigo poderá ser
prorrogada por qualquer das autoridades mencionadas nos itens I e II do art. 208, até noventa dias, após o que
cessarão os respectivos efeitos, ainda que o processo não esteja concluído.
56
INDEPENDÊNCIA DAS
15 INSTÂNCIAS
57
OUTROS PROCEDIMENTOS
16 CORRELATOS
58
de 20 (vinte) dias corridos.
O relatório final a ser apresentado à autoridade instauradora deve propor o seu arquivamento
ou a abertura de processo administrativo.
Em caso de instauração de Inquérito Administrativo, os autos da sindicância investigativa
servirão como peça informativa.
59
ANEXOS
17
17.1 Cabeçalho e Rodapé
60
17.2 Portaria instauradora de sindicância e inquérito
administrativo
Portaria <nome do órgão> nº <número portaria>, <dia> de <mês> de <ano>.
RESOLVE:
Art. 2º Designar para compor a presente Comissão os servidores <indicar nome, cargo, matrícula e
órgão dos membros>, para, sob a presidência do primeiro, atuarem na presente apuração.
61
17.3 Requerimento de substituição de membro
Ofício nº <número do ofício> – Comissão de <Sindicância ou Inquérito Administrativo>
Atenciosamente,
62
17.4 Portaria de substituição de membro
Portaria <nome do órgão> nº <número portaria>, <dia> de <mês> de <ano>.
RESOLVE:
Art. 1º Designar <indicar o nome do servidor que substituirá o membro da comissão processante>,
<cargo> do quadro de pessoal do <órgão>, matrícula funcional nº <número da matrícula>, para,
em substituição ao <indicar o nome do servidor a ser substituído>, <cargo> do quadro de pessoal
do <órgão>, matrícula funcional nº <número da matrícula>, integrar a Comissão de <Sindicância ou
Inquérito Administrativo> nº <número do processo de Sindicância ou Inquérito Administrativo>, na
qualidade de <membro ou presidente>.
63
17.5 Requerimento de prorrogação de prazo à autoridade
instauradora
Ofício nº <número do ofício> – Comissão de <Sindicância ou Inquérito Administrativo>
Informo, também, que estão pendentes de execução os seguintes atos processuais <elencar os atos
em andamento>
Por oportuno, comunico que o prazo para conclusão dos trabalhos se encerra na data de <dia> de
<mês> de <ano>.
Atenciosamente,
64
17.6 Portaria de prorrogação de prazo para conclusão dos
trabalhos da comissão processante
Portaria <nome do órgão> nº <número portaria>, <dia> de <mês> de <ano>.
RESOLVE:
Art. 1º Prorrogar, por <indicar o número de dias>, o prazo para conclusão dos trabalhos da Comis-
são de <Inquérito Administrativo> nº <número do processo do Inquérito Administrativo>, em face
das razões apresentadas pelo Presidente da Comissão Processante constantes do <número e data
do ofício da Comissão Processante>.
65
17.7 Portaria instauradora conjunta de sindicância e inquérito ad-
ministrativo
Portaria Conjunta <nome dos órgãos> nº <número portaria>, <dia> de <mês> de <ano>.
O <função da autoridade competente 1>, no uso de suas atribuições legais e conforme disposto
<indicar dispositivo legal que estabelece a competência>.
O <função da autoridade competente 2>, no uso de suas atribuições legais e conforme disposto
<indicar dispositivo legal que estabelece a competência>,
RESOLVEM:
Art. 2º Designar para compor a presente Comissão os servidores <indicar nome, cargo, matrícula e
órgão dos membros>, para, sob a presidência do primeiro, atuarem na presente apuração.
66
17.8 Ata de instalação e deliberações da comissão processante
ATA DE INSTALAÇÃO E DELIBERAÇÕES DA COMISSÃO PROCESSANTE
Aos <número do dia> dias do mês de <nome do mês> do ano de <número do ano>, às <hora>
horas, no <indicar local de instalação da comissão processante>, situada no <descrever o endere-
ço>, reuniram-se os servidores <nome dos membros da comissão processante>, respectivamente,
Presidente e membros da Comissão de <Sindicância ou Inquérito Administrativo> nº <número do
processo de Sindicância ou Inquérito Administrativo>, instaurado(a) pela Portaria nº <número da
portaria>, de <data da portaria>, do Exmo. Sr. <cargo da autoridade instauradora>, publicada no
Diário Oficial do Estado de Pernambuco em <data de publicação>, que apura os fatos narrados em
<indicar documento que serviu de base para a instauração>. Iniciados os trabalhos, foram delibera-
das as seguintes providências:
a) comunicar a instalação da Comissão ao Senhor <cargo da autoridade instauradora> e ao Senhor
<chefe do órgão de gestão de pessoas referente à unidade de lotação do imputado>;
b) expedir ofício à chefia do imputado, comunicando a instalação dos trabalhos;
c) requerer ao órgão de gestão de pessoas a cópia dos assentamentos funcionais do servidor <nome,
matrícula, lotação do imputado>;
d) diligenciar junto ao(s) <órgãos, setores, etc.>, para solicitar: <especificar providências solicitadas>;
e) expedir ofícios ao(s) <órgãos, setores, etc.> para solicitar os seguintes documentos (ou informa-
ções): <especificar os documentos>;
f) notificar o imputado; e
g) <demais providências que necessárias>.
O Presidente designa como Secretário da Comissão o servidor <indicar o nome do servidor desig-
nado secretário da comissão processante>, <cargo> do quadro de pessoal do <órgão>, matrícula
funcional nº <número da matrícula>; membro desta Comissão Processante (se for o caso), conforme
disposto no Art. 219, §2º, da Lei Estadual nº 6.123, de 20 julho de 1968. A Comissão Processante esta-
rá reunida nos dias normais de expediente <ou, se outro, informar>, no local acima mencionado, no
horário das <informar o horário de funcionamento>. Nada mais havendo a ser tratado, foi lavrada a
presente ata, que vai assinada pelo Presidente e pelos demais membros da Comissão Processante.
67
17.9 Termo de compromisso do secretário não integrante da co-
missão
TERMO DE COMPROMISSO
<assinatura do servidor>
<Nome e matrícula do servidor>
68
17.10 Comunicação da instalação à autoridade instauradora
Ofício nº <número do ofício> – Comissão de <Sindicância ou Inquérito Administrativo>
Informo, também, que esta se encontra instalada no <indicar local de instalação da comissão pro-
cessante>, situada no <descrever o endereço>, podendo ser contatada no seguinte telefone <indicar
nº de telefone> e endereço eletrônico <indicar endereço eletrônico, se houver>.
Atenciosamente,
69
17.11 Comunicação da instalação ao órgão de gestão de
pessoas e solicitação de cópia dos assentamentos funcionais do
imputado
Ofício nº <número do ofício> – Comissão de <Sindicância ou Inquérito Administrativo>
À Sua Senhoria o Senhor <nome, cargo e endereço do chefe do órgão de gestão de pessoas refe-
rente à unidade de lotação do imputado>
Senhor <cargo do chefe do órgão de gestão de pessoas referente à unidade de lotação do impu-
tado>,
Na oportunidade, com vistas a instruir os autos disciplinares em referência, solicito o envio de cópia
integral dos assentamentos funcionais do citado servidor e que seja informado eventual pedido de
afastamento, período de férias marcadas e outras situações julgadas relevantes.
Atenciosamente,
70
17.12. Comunicação da instalação ao chefe imediato do imputado
Ofício nº <número do ofício> – Comissão de <Sindicância ou Inquérito Administrativo>
Atenciosamente,
71
17.13 Ata de reunião deliberativa
ATA DELIBERATIVA Nº <número da ata deliberativa>
Aos <número do dia> dias do mês de <nome do mês> do ano de <número do ano>, às <hora>
horas, no <indicar local de instalação da comissão processante>, situada no <descrever o endere-
ço>, reuniram-se os servidores <nome dos membros da comissão processante>, respectivamente,
Presidente e membros da Comissão de <Sindicância ou Inquérito Administrativo> nº <número do
processo de Sindicância ou Inquérito Administrativo>, instaurado(a) pela Portaria nº <número da
portaria>, de <data da portaria>, do Exmo. Sr. <cargo da autoridade instauradora>, publicada no
Diário Oficial do Estado de Pernambuco em <data de publicação>, que apura os fatos narrados em
<indicar documento que serviu de base para a instauração>, DELIBERARAM o seguinte: <descrever
as deliberações da reunião>. Nada mais havendo a consignar, foi encerrada a reunião e, para cons-
tar, lavrada a presente ata, para os fins do Art. 50, § 3º, da Lei Estadual nº 11.781, de 06 de junho de
2000, que segue assinada pelos membros da comissão processante.
72
17.14 Intimação do imputado/representante acerca da ata
deliberativa
INTIMAÇÃO
73
17.15 Ata deliberativa sujeita ao ad referendum dos membros da
comissão processante
ATA DELIBERATIVA Nº <número da ata deliberativa>
Aos <número do dia> dias do mês de <nome do mês> do ano de <número do ano>, às <hora>
horas, no <indicar local de instalação da comissão processante>, situada no <descrever o endereço>,
reuniram-se os servidores <nome do presidente e membro presente da comissão processante>,
respectivamente, Presidente e membro da Comissão de <Sindicância ou Inquérito Administrativo>
nº <número do processo de Sindicância ou Inquérito Administrativo>, instaurado(a) pela Portaria
nº <número da portaria>, de <data da portaria>, do Exmo. Sr. <cargo da autoridade instauradora>,
publicada no Diário Oficial do Estado de Pernambuco em <data de publicação>, que apura os
fatos narrados em <indicar documento que serviu de base para a instauração>, DELIBERARAM o
seguinte: <descrever as deliberações da reunião>. Ausente, justificadamente, o servidor <nome do
membro da comissão ausente>. Nada mais havendo a consignar, foi encerrada a reunião e, para
constar, lavrada a presente ata, para os fins do Art. 50, § 3º, da Lei Estadual nº 11.781, de 06 de junho
de 2000, que segue assinada pelos membros da Comissão presentes.
74
17.16 Ata deliberativa de ratificação
ATA DELIBERATIVA DE RATIFICAÇÃO Nº <número da ata deliberativa>
Aos <número do dia> dias do mês de <nome do mês> do ano de <número do ano>, às <hora>
horas, no <indicar local de instalação da comissão processante>, situada no <descrever o endereço>,
reuniram-se os servidores <nome dos membros da comissão processante>, respectivamente,
Presidente e membros da Comissão de <Sindicância ou Inquérito Administrativo> nº <número do
processo de Sindicância ou Inquérito Administrativo>, instaurado(a) pela Portaria nº <número da
portaria>, de <data da portaria>, do Exmo. Sr. <cargo da autoridade instauradora>, publicada no
Diário Oficial do Estado de Pernambuco em <data de publicação>, que apura os fatos narrados
em <indicar documento que serviu de base para a instauração>, decidiram por RATIFICAR as
deliberações constantes da Ata nº <número e data da ata a ser retificada>, cuja reunião foi realizada,
justificadamente, sem a presença do membro <nome do membro ausente>. Nada mais havendo a
consignar, foi encerrada a reunião e, para constar, lavrada a presente ata, para os fins do Art. 50, §
3º, da Lei Estadual nº 11.781, de 06 de junho de 2000, que segue assinada por todos os membros
da Comissão Processante.
75
17.17 Notificação Prévia
NOTIFICAÇÃO PRÉVIA
76
17.18 Termo de vista e cópia dos autos
TERMO DE VISTA E CÓPIA DOS AUTOS
Nesta data, procedi à abertura de vista ao interessado abaixo indicado, o qual tomou ciência dos
atos e termos do presente processo:
77
17.19 Intimação do imputado/representante para acompanhar os
atos instrutórios
INTIMAÇÃO
<Cidade>, <dia> de <mês> de <ano>.
Informo que Vossa Senhoria poderá comparecer aos referidos atos processuais pessoalmente e/ou
acompanhado de representante devidamente constituído nos autos, e que eles serão praticados
independentemente do vosso comparecimento e/ou de seu representante.
78
17.20 Intimação do imputado/representante para acompanhar
oitiva de testemunha
INTIMAÇÃO
<Cidade>, <dia> de <mês> de <ano>.
Informo que poderá comparecer aos referidos atos processuais pessoalmente e/ou acompanhado
de representante devidamente constituído nos autos.
79
17.21 Intimação de testemunha
INTIMAÇÃO
<Cidade>, <dia> de <mês> de <ano>.
80
17.22 Comunicação ao chefe da repartição onde serve a
testemunha
Ofício nº <número do ofício> – Comissão de <Sindicância ou Inquérito Administrativo>
Atenciosamente,
81
17.23 Termo de oitiva de testemunha
TERMO DE OITIVA DE TESTEMUNHA
Aos <número do dia> dias do mês de <nome do mês> do ano de <número do ano>, às <hora> ho-
ras, no <indicar local onde ocorre a oitiva>, situada no <descrever o endereço>, presentes os ser-
vidores <nome dos membros da comissão processante>, respectivamente, Presidente e membros
da Comissão de <Sindicância ou Inquérito Administrativo> nº <número do processo de Sindicância
ou Inquérito Administrativo>, instaurado(a) pela Portaria nº <número da portaria>, de <data da
portaria>, do Exmo. Sr. <cargo da autoridade instauradora>, publicada no Diário Oficial do Estado
de Pernambuco em <data de publicação>, que apura os fatos narrados em <indicar documento
que serviu de base para a instauração>, compareceu para prestar depoimento, na qualidade de
testemunha, o Sr(a). <nome, cargo, matrícula, lotação e naturalidade da testemunha>, <estado
civil>, Carteira de Identidade nº <informar número da identidade>, CPF nº <informar número do
CPF>, residente e domiciliado à <informar endereço>, sobre os fatos referidos no processo admi-
nistrativo acima mencionado. Presentes à audiência o imputado Sr(a). <nome do imputado>, acom-
panhado do seu representante Sr(a). <nome do representante>, procuração constante à fl. <núme-
ro da folha no processo> dos autos, foram advertidos de que lhes é vedado interferir nas perguntas
feitas pelos membros da Comissão e nas respostas da testemunha, havendo a faculdade, porém,
de reinquiri-la, após promovida a inquirição por parte dos membros. O Presidente perguntou à
testemunha se, em relação ao imputado, é amigo íntimo ou inimigo notório, se é parente até o 3º
grau, se atua ou atuou como procurador ou perito nos presentes autos, se tem interesse direto ou
indireto na matéria objeto do processo, ou se há alguma circunstância que possa comprometer seu
depoimento, tendo respondido que não. Prestando o compromisso legal, foi advertida de que, se
faltar com a verdade, incorrerá no crime de falso testemunho, nos termos do artigo 342 do Código
Penal. Passando-se à inquirição, às perguntas que lhe foram feitas pelo Presidente assim respon-
deu: <descrever as perguntas e as respostas>. Às perguntas que lhe foram feitas pelos membros
da Comissão Processante assim respondeu: <descrever as perguntas e as respostas>. Às perguntas
que lhe foram feitas pelo imputado ou seu representante (se presentes), assim respondeu: <des-
crever as perguntas e as respostas>. Dada a palavra à testemunha para acrescentar mais alguma
informação ao presente depoimento, disse que: <descrever os comentários da testemunha>. A
seguir, feita a leitura do presente termo para que a testemunha, se desejasse, indicasse as retifica-
ções que entendesse necessárias, disse não ter retificações a fazer. Determinado o encerramento
do presente termo que, lido e achado conforme, foi rubricado por todos os presentes.
82
<assinatura Secretário (se tal incumbência não recair em um dos membros)>
<Nome do Secretário>
<assinatura da Testemunha>
<Nome da Testemunha>
<assinatura do Imputado/Representante>
<Nome do Imputado/Representante>
83
17.24 Termo de não comparecimento de testemunha
TERMO DE NÃO COMPARECIMENTO DE TESTEMUNHA
Aos <número do dia> dias do mês de <nome do mês> do ano de <número do ano>, às <hora>
horas, no <indicar local onde ocorre a oitiva>, situada no <descrever o endereço>, presentes os
servidores <nome dos membros da comissão processante>, respectivamente, Presidente e membros
da Comissão de <Sindicância ou Inquérito Administrativo> nº <número do processo de Sindicância
ou Inquérito Administrativo>, instaurado(a) pela Portaria nº <número da portaria>, de <data da
portaria>, do Exmo. Sr. <cargo da autoridade instauradora>, publicada no Diário Oficial do Estado
de Pernambuco em <data de publicação>, que apura os fatos narrados em <indicar documento que
serviu de base para a instauração>, registra-se o não comparecimento, injustificadamente, Sr. <nome,
cargo, matrícula, lotação e naturalidade da testemunha>, embora regularmente intimado a fim de
prestar esclarecimentos, na qualidade de testemunha, sobre os fatos relacionados a este processo.
Presentes (ou ausente) o imputado Sr. <nome do imputado>, acompanhado do seu representante
Sr. <nome do representante>, procuração constante à fl. <número da folha no processo> dos autos.
Determinado o encerramento do presente termo, que, lido e achado conforme, segue assinado por
todos os presentes.
<assinatura do Imputado/Representante>
<Nome do Imputado/Representante>
84
17.25 Comunicação de não comparecimento de testemunha
servidor público ao chefe imediato
Ofício nº <número do ofício> – Comissão de <Sindicância ou Inquérito Administrativo>
Atenciosamente,
85
17.26 Certidão de comparecimento de testemunha
CERTIDÃO DE COMPARECIMENTO DE TESTEMUNHA
Certifico e dou fé que aos <informar dia> dias do mês de <informar mês> do ano de <informar
ano> às <informar hora> horas, no <indicar local designado para a oitiva>, situado no <indicar
endereço>, com a presença dos membros da Comissão de <Sindicância ou Inquérito Administrativo>
nº <número do processo de Sindicância ou Inquérito Administrativo>, instaurado(a) pela Portaria
nº <número da portaria>, de <data da portaria>, do Exmo. Sr. <cargo da autoridade instauradora>,
publicada no Diário Oficial do Estado de Pernambuco em <data de publicação>, que apura os fatos
narrados em <indicar documento que serviu de base para a instauração>, compareceu o Senhor
<nome da testemunha>, <informar cargo>, matrícula funcional no <informar matrícula>, lotado
no(a) <informar órgão>, para prestar depoimento na qualidade de testemunha, acerca dos fatos
referidos no processo supramencionado.
86
17.27 Solicitação de comparecimento de informante
INTIMAÇÃO
87
17.28 Termo de oitiva de informante
TERMO DE OITIVA DE INFORMANTE
Aos <número do dia> dias do mês de <nome do mês> do ano de <número do ano>, às <hora>
horas, no <indicar local onde ocorre a oitiva>, situada no <descrever o endereço>, presentes os ser-
vidores <nome dos membros da comissão processante>, respectivamente, Presidente e membros
da Comissão de <Sindicância ou Inquérito Administrativo> nº <número do processo de Sindicância
ou Inquérito Administrativo>, instaurado(a) pela Portaria nº <número da portaria>, de <data da
portaria>, do Exmo. Sr. <cargo da autoridade instauradora>, publicada no Diário Oficial do Estado
de Pernambuco em <data de publicação>, que apura os fatos narrados em <indicar documento
que serviu de base para a instauração>, compareceu para prestar depoimento, na qualidade de
informante, o Sr. <nome, cargo, matrícula, lotação e naturalidade da testemunha>, <estado civil>,
Carteira de Identidade nº <informar número da identidade>, CPF nº <informar número do CPF>,
residente e domiciliado à <informar endereço>, sobre os fatos referidos no processo administrativo
acima mencionado. Presentes à audiência o imputado Sr. <nome do imputado>, acompanhado do
seu representante Sr. <nome do representante>, procuração constante à fl. <número da folha no
processo> dos autos, foram advertidos de que lhes é vedado interferir nas perguntas feitas pelos
membros da Comissão e nas respostas do informante, havendo a faculdade, porém, de reinquiri-la,
após promovida a inquirição por parte dos membros. O Presidente perguntou ao informante se,
em relação ao imputado, é amigo íntimo ou inimigo notório, se é parente até o 3º grau, se atua ou
atuou como procurador ou perito nos presentes autos, se tem interesse direto ou indireto na ma-
téria objeto do processo, ou se há alguma circunstância que possa comprometer seu depoimento,
tendo respondido que <resposta do informante>. Passando-se à inquirição, às perguntas que lhe
foram feitas pelo Presidente assim respondeu: <descrever as perguntas e as respostas>. Às pergun-
tas que lhe foram feitas pelos membros da Comissão Processante assim respondeu: <descrever as
perguntas e as respostas>. Às perguntas que lhe foram feitas pelo imputado ou seu representante
(se presentes) assim respondeu: <descrever as perguntas e as respostas>. Dada a palavra ao infor-
mante para acrescentar mais alguma informação ao presente depoimento, disse que: <descrever
os comentários do informante>. A seguir, feita a leitura do presente termo para que o informante,
se desejasse, indicasse as retificações que entendesse necessárias, disse não ter retificações a fazer.
Determinado o encerramento do presente termo que, lido e achado conforme, foi rubricado por
todos os presentes.
88
<assinatura Secretário (se tal incumbência não recair em um dos membros)>
<Nome do Secretário>
<assinatura do Informante>
<Nome do Informante>
<assinatura do Imputado/Representante>
<Nome do Imputado/Representante>
89
17.29 Termo de oitiva com contradita à testemunha
TERMO DE OITIVA DE TESTEMUNHA
Aos <número do dia> dias do mês de <nome do mês> do ano de <número do ano>, às <hora>
horas, no <indicar local onde ocorre a oitiva>, situada no <descrever o endereço>, presentes os ser-
vidores <nome dos membros da comissão processante>, respectivamente, Presidente e membros
da Comissão de <Sindicância ou Inquérito Administrativo> nº <número do processo de Sindicância
ou Inquérito Administrativo>, instaurado(a) pela Portaria nº <número da portaria>, de <data da
portaria>, do Exmo. Sr. <cargo da autoridade instauradora>, publicada no Diário Oficial do Estado
de Pernambuco em <data de publicação>, que apura os fatos narrados em <indicar documento
que serviu de base para a instauração>, compareceu para prestar depoimento, na qualidade de
testemunha, o Sr. <nome, cargo, matrícula, lotação e naturalidade da testemunha>, <estado civil>,
Carteira de Identidade nº <informar número da identidade>, CPF nº <informar número do CPF>,
residente e domiciliado à <informar endereço>, sobre os fatos referidos no processo administrativo
acima mencionado. Presentes à audiência o imputado Sr. <nome do imputado>, acompanhado do
seu representante Sr. <nome do representante>, procuração constante à fl. <número da folha no
processo> dos autos, foram advertidos de que lhes é vedado interferir nas perguntas feitas pelos
membros da Comissão e nas respostas da testemunha, havendo a faculdade, porém, de reinqui-
ri-la, após promovida a inquirição por parte dos membros. O Presidente perguntou à testemunha
se, em relação ao imputado, é amigo íntimo ou inimigo notório, se é parente até o 3º grau, se atua
ou atuou como procurador ou perito nos presentes autos, se tem interesse direto ou indireto na
matéria objeto do processo, ou se há alguma circunstância que possa comprometer seu depoi-
mento, tendo respondido que não. Prestando o compromisso legal, foi advertida de que, se faltar
com a verdade, incorrerá no crime de falso testemunho, nos termos do artigo 342 do Código Pe-
nal. A testemunha foi contraditada pelo imputado (ou por seu representante), sob o argumento de
ausência de isenção da testemunha para prestar depoimento em virtude de <indicar as razões da
contradita>. Indagada a respeito pelo Presidente da Comissão, a testemunha <informar se negou
ou confirmou> a contradita e <ratificou ou retificou> sua isenção para depor. Apreciadas as razões
apresentadas, a Comissão Processante delibera por <CONFIRMAR o compromisso legal assumido
ou NÃO CONFIRMAR o compromisso legal, colhendo o depoimento como informante>. Passando-
-se à inquirição, às perguntas que lhe foram feitas pelo Presidente assim respondeu: <descrever as
perguntas e as respostas>. Às perguntas que lhe foram feitas pelos membros da Comissão Proces-
sante assim respondeu: <descrever as perguntas e as respostas>. Às perguntas que lhe foram feitas
pelo imputado ou seu representante (se presentes), assim respondeu: <descrever as perguntas e
as respostas>. Dada a palavra à testemunha para acrescentar mais alguma informação ao presente
depoimento, disse que: <descrever os comentários da testemunha>. A seguir, feita a leitura do pre-
sente termo para que a testemunha, se desejasse, indicasse as retificações que entendesse neces-
sárias, disse não ter retificações a fazer. Determinado o encerramento do presente termo que, lido
e achado conforme, foi rubricado por todos os presentes.
90
<assinatura do Membro da Comissão Processante>
<Nome do Membro da Comissão Processante>
<assinatura da Testemunha>
<Nome da Testemunha>
<assinatura do Imputado/Representante>
<Nome do Imputado/Representante>
91
17.30 Ofício solicitando documentos
Ofício nº <número do ofício> – Comissão de <Sindicância ou Inquérito Administrativo>
Informo ainda que esta Comissão Processante se encontra instalada no <indicar local de instalação
da comissão processante>, situada no <descrever o endereço>, podendo ser contatada no seguinte
telefone <indicar nº de telefone> e endereço eletrônico <indicar endereço eletrônico, se houver>.
Atenciosamente,
92
17.31 Requerimento de designação de perito à autoridade
instauradora
Ofício nº <número do ofício> – Comissão de <Sindicância ou Inquérito Administrativo>
Atenciosamente,
93
17.32 Portaria de designação de perito
Portaria <nome do órgão> nº <número portaria>, <dia> de <mês> de <ano> - O <função da autori-
dade competente>, no uso de suas atribuições legais e conforme disposto <indicar dispositivo legal
que estabelece a competência>,
RESOLVE:
Art. 1º Designar o Sr. <indicar o nome do perito>, <cargo> do quadro de pessoal do <órgão>, ma-
trícula funcional nº <número da matrícula>, para, sem prejuízo de suas demais atribuições, realizar
perícia <especificar o objeto da perícia; exemplos: no computador e/ou mídias eletrônicas, grafo-
técnica, médica, contábil, para conferência de valores, para avaliação de bens, etc.> em atendimen-
to a solicitação da Comissão de <Sindicância ou Inquérito Administrativo> nº <número do processo
de Sindicância ou Inquérito Administrativo>, instaurado(a) pela Portaria nº <número da portaria>,
de <data da portaria>, do Exmo. Sr. <cargo da autoridade instauradora>, publicada no Diário Ofi-
cial do Estado de Pernambuco em <data de publicação>, que apura os fatos narrados em <indicar
documento que serviu de base para a instauração>.
94
17.33 Termo de compromisso de perito
<Cidade/UF>, <dia> de <mês> de <ano>.
<assinatura do perito>
<nome do perito>
<Número de inscrição no órgão de fiscalização profissional, se for o caso>
95
17.34 Intimação do imputado/representante para apresentar
quesitos
INTIMAÇÃO
Diante do exposto, fica Vossa Senhoria INTIMADO para, querendo, no prazo de 05 (cinco) dias,
apresentar eventuais quesitos complementares com vistas à perícia ora solicitada.
96
17.35 Intimação do imputado/representante para ciência das
conclusões da perícia
INTIMAÇÃO
97
17.36 Portaria de designação de assistente técnico
Portaria <nome do órgão> nº <número portaria>, <dia> de <mês> de <ano>
RESOLVE:
Art. 1º Designar o Sr. <indicar o nome do assistente técnico>, <cargo> do quadro de pessoal
do <órgão>, matrícula funcional nº <número da matrícula>, para, sem prejuízo de suas demais
atribuições, atuar como Assistente Técnico na Comissão de <Sindicância ou Inquérito Administrativo>
nº <número do processo de Sindicância ou Inquérito Administrativo>, instaurado(a) pela Portaria
nº <número da portaria>, de <data da portaria>, do Exmo. Sr. <cargo da autoridade instauradora>,
publicada no Diário Oficial do Estado de Pernambuco em <data de publicação>, que apura os fatos
narrados em <indicar documento que serviu de base para a instauração>, com vistas a <especificar
a atividade a ser desenvolvida pelo assistente técnico; exemplos: fornecer informações acerca da
matéria de sua especialidade em discussão nos presentes autos, auxiliar a Comissão na elaboração
de quesitos que serão apresentados aos peritos>, além de desempenhar todas as atividades que
sejam conexas a este objetivo, conforme as determinações do Presidente da Comissão.
98
17.37 Termo de diligência
TERMO DE DILIGÊNCIA
Aos <número do dia> dias do mês de <nome do mês> do ano de <número do ano>, às <hora>
horas, no <endereço do local de realização da diligência>, os membros da Comissão de <Sindicância
ou Inquérito Administrativo> nº <número do processo de Sindicância ou Inquérito Administrativo>,
instaurado(a) pela Portaria nº <número da portaria>, de <data da portaria>, do Exmo. Sr. <cargo
da autoridade instauradora>, publicada no Diário Oficial do Estado de Pernambuco em <data
de publicação>, que apura os fatos narrados em <indicar documento que serviu de base para a
instauração>, realizaram diligência junto ao <indicar o órgão>, com vistas à <especificar o objetivo da
diligência>, conforme deliberação consignada na Ata nº <informar o número da ata> de <informar
dia, mês e ano da ata>, constante às fls. <número inicial> a <número final> do processo acima
referido. Registra-se que o imputado, devidamente intimado para acompanhar o ato <se for o caso
de intimação prévia do imputado>, <compareceu ou não compareceu>. Presentes também <indicar
nome e cargo de outras pessoas presentes no local; exemplo: chefe da repartição, servidores, etc.>.
A Comissão Processante praticou os seguintes atos: <especificar os atos praticados>. As seguintes
ocorrências necessitam ser registradas: <se for o caso>. Ao final, concluiu-se que <relatar o resultado
obtido com a diligência>. Providenciou-se, nessa ocasião, a extração de cópias de <especificar os
documentos copiados>, documentos que fazem parte integrante deste Termo com seus anexos.
Retornando à sede da Comissão, nada mais havendo a tratar, mandou o Presidente encerrar o
presente termo que, lido e achado conforme, vai assinado por todos os presentes.
<assinatura do Imputado/Representante>
<Nome do Imputado/Representante>
99
17.38 Intimação do imputado/representante para acompanhar
diligência
INTIMAÇÃO
Diante do exposto, fica Vossa Senhoria INTIMADO para, querendo, acompanhar a citada diligência.
100
17.39 Comunicação ao chefe da repartição na qual será realizada
a diligência
Ofício nº <número do ofício> – Comissão de <Sindicância ou Inquérito Administrativo>
Na oportunidade, solicito que seja autorizado acesso a <áreas, setores, equipamentos, informações,
etc.> para cumprimento da presente.
Atenciosamente,
101
17.40 Intimação do imputado/representante informando acerca
da realização de diligência
INTIMAÇÃO
102
17.41. Intimação do imputado/representante para dizer se ainda
resta alguma prova a ser produzida
INTIMAÇÃO
103
17.42 Despacho de saneamento (facultativo)
DESPACHO DE SANEAMENTO
Aos <número do dia> dias do mês de <nome do mês> do ano de <número do ano>, às <hora>
horas, no <endereço do local de realização da diligência>, os membros da Comissão de <Sindicância
ou Inquérito Administrativo> nº <número do processo de Sindicância ou Inquérito Administrativo>,
instaurado(a) pela Portaria nº <número da portaria>, de <data da portaria>, do Exmo. Sr. <cargo
da autoridade instauradora>, publicada no Diário Oficial do Estado de Pernambuco em <data
de publicação>, que apura os fatos narrados em <indicar documento que serviu de base para a
instauração>, concluem o seguinte: a) a instrução processual desenvolveu-se em estrita observância
aos princípios do contraditório e da ampla defesa, portanto, ausente de vícios na sua condução;
b) todos os documentos encontram-se juntados, numerados e rubricados; c) já foram coletados
os depoimentos de todas as testemunhas arroladas pela Comissão e pela defesa, à exceção
daquelas motivadamente indeferidas (se for o caso); d) não há mais outra prova a ser produzida
pela Comissão; e) o imputado foi intimado para indicar se havia alguma outra prova a ser produzida,
nada tendo requerido a respeito (caso haja, indicar o teor e a deliberação da Comissão); e f) não
há qualquer incidente ou requerimento pendente de solução. Diante do exposto, esta Comissão
considera saneado o presente processo, razão pela qual decide por finalizar a instrução processual
mediante a realização do interrogatório do imputado, na forma do Art. 227 da Lei Estadual nº 6.123,
de 20 de julho de 1968.
104
17.43 Intimação do imputado para interrogatório
INTIMAÇÃO
105
17.44. Intimação do representante acerca do interrogatório
INTIMAÇÃO
106
17.45 Comunicação ao chefe imediato acerca do interrogatório
Ofício nº <número do ofício> – Comissão de <Sindicância ou Inquérito Administrativo>
Atenciosamente,
107
17.46 Termo de interrogatório do imputado
TERMO DE INTERROGATÓRIO
Aos <número do dia> dias do mês de <nome do mês> do ano de <número do ano>, às <hora>
horas, no <indicar local onde ocorre a oitiva>, situada no <descrever o endereço>, presentes os
servidores <nome dos membros da comissão processante>, respectivamente, Presidente e membros
da Comissão de <Sindicância ou Inquérito Administrativo> nº <número do processo de Sindicância
ou Inquérito Administrativo>, instaurado(a) pela Portaria nº <número da portaria>, de <data da
portaria>, do Exmo. Sr. <cargo da autoridade instauradora>, publicada no Diário Oficial do Estado
de Pernambuco em <data de publicação>, que apura os fatos narrados em <indicar documento
que serviu de base para a instauração>, compareceu para prestar esclarecimentos, na qualidade
de IMPUTADO, o Sr. <nome, cargo, matrícula, lotação e naturalidade do imputado>, <estado civil>,
Carteira de Identidade nº <informar número da identidade>, CPF nº <informar número do CPF>,
residente e domiciliado à <informar endereço>, sobre os fatos referidos no processo administrativo
acima mencionado. Presentes à audiência o Sr. <nome do imputado>, acompanhado do seu
representante o Sr. <nome do representante instituído>, procuração constante à fl. <número
da folha no processo> dos autos, sendo o representante do imputado advertido de que lhe é
vedado interferir nas perguntas feitas pelos membros da Comissão e nas respostas do interrogado,
havendo a faculdade, porém, de reinquiri-lo, após promovida a inquirição por parte dos membros.
O Presidente perguntou ao interrogado se é parente até o 3º grau, se é amigo íntimo ou inimigo
notório de algum membro da Comissão Processante, testemunha, perito ou qualquer outro
agente atuante no processo administrativo disciplinar, tendo respondido que não. O Presidente
informou ao imputado que não está obrigado a responder às perguntas que lhe forem formuladas
e que seu silêncio não importará em confissão, nem será interpretado em prejuízo de sua defesa.
Passando-se à inquirição, às perguntas que lhe foram feitas pelo Presidente assim respondeu:
<descrever as perguntas e as respostas>. Às perguntas que lhe foram feitas pelos membros da
Comissão Processante assim respondeu: <descrever as perguntas e as respostas>. Dada a palavra
ao representante do imputado (se presente), por intermédio do Presidente, assim respondeu:
<descrever as perguntas e as respostas>. Dada a palavra ao imputado para acrescentar mais alguma
informação ao presente depoimento, disse que: <descrever os comentários do imputado>. A seguir,
feita a leitura do presente termo para que o imputado, se desejasse, indicasse as retificações que
entendesse necessárias, disse não ter retificações a fazer. Determinado o encerramento do presente
termo que, lido e achado conforme, foi rubricado por todos os presentes.
108
<assinatura Secretário (se tal incumbência não recair em um dos membros)>
<Nome do Secretário>
<assinatura da Imputado>
<Nome da Imputado>
<assinatura do Imputado/Representante>
<Nome do Imputado/Representante>
109
17.47 Certidão de comparecimento ao interrogatório
CERTIDÃO DE COMPARECIMENTO AO INTERROGATÓRIO
Certifico e dou fé que aos <informar dia> dias do mês de <informar mês> do ano de <informar ano>
às <informar hora> horas, no <indicar local designado para a oitiva>, situado no <indicar endereço>,
com a presença dos membros da Comissão de <Sindicância ou Inquérito Administrativo> nº <número
do processo de Sindicância ou Inquérito Administrativo>, instaurado(a) pela Portaria nº <número
da portaria>, de <data da portaria>, do Exmo. Sr. <cargo da autoridade instauradora>, publicada
no Diário Oficial do Estado de Pernambuco em <data de publicação>, que apura os fatos narrados
em <indicar documento que serviu de base para a instauração>, compareceu o Senhor <nome do
imputado>, <informar cargo>, matrícula funcional no <informar matrícula>, lotado no(a) <informar
órgão>, para prestar esclarecimentos na qualidade de imputado, acerca dos fatos referidos no
processo supramencionado.
110
17.48. Termo de não comparecimento ao interrogatório
TERMO DE NÃO COMPARECIMENTO AO INTERROGATÓRIO
Aos <número do dia> dias do mês de <nome do mês> do ano de <número do ano>, às <hora>
horas, no <indicar local onde ocorre a oitiva>, situada no <descrever o endereço>, presentes os
servidores <nome dos membros da comissão processante>, respectivamente, Presidente e membros
da Comissão de <Sindicância ou Inquérito Administrativo> nº <número do processo de Sindicância
ou Inquérito Administrativo>, instaurado(a) pela Portaria nº <número da portaria>, de <data da
portaria>, do Exmo. Sr. <cargo da autoridade instauradora>, publicada no Diário Oficial do Estado
de Pernambuco em <data de publicação>, que apura os fatos narrados em <indicar documento
que serviu de base para a instauração>, registra-se o não comparecimento, injustificadamente, do
Sr. <nome, cargo, matrícula, lotação e naturalidade do imputado>, embora regularmente intimado
a fim de prestar esclarecimentos, na qualidade de imputado, sobre os fatos relacionados a este
processo. Determinado o encerramento do presente termo, que, lido e achado conforme, segue
assinado pelos presentes.
111
17.49 Ata de exculpação
ATA DE EXCULPAÇÃO
Aos <número do dia> dias do mês de <nome do mês> do ano de <número do ano>, às <hora>
horas, no <indicar local onde se encontra a comissão>, situada no <descrever o endereço>, presen-
tes os servidores <nome dos membros da comissão processante>, respectivamente Presidente e
membros da Comissão de <Sindicância ou Inquérito Administrativo>, nº <número do processo de
Sindicância ou Inquérito Administrativo>, instaurado(a) pela Portaria nº <número da portaria>, de
<data da portaria>, do Exmo. Sr. <cargo da autoridade instauradora>, publicada no Diário Oficial
do Estado de Pernambuco em <data de publicação>, que apura os fatos narrados em <indicar do-
cumento que serviu de base para a instauração> e que versam sobre suposta <indicar a conduta
praticada pelo servidor> do servidor <nome do servidor>.
DELIBERANDO-SE por:
I - EXCULPAR o Imputado da acusação de <indicar a conduta praticada pelo servidor>, pelas razões
abaixo expostas:
O Colegiado não encontrou fundamentos suficientes, nas provas documentais e testemunhais co-
ligidas, para caracterizar que houve esta prática por parte do Indiciado. Desta feita, não há como
apontar conduta <indicar a conduta praticada pelo servidor>, por haver nos autos contradições
entre <indicar as provas conflitantes> e as declarações coletadas pela Comissão.
Assim sendo, consta nos autos <narrar os fatos ocorridos que levaram a comissão a exculpar o im-
putado>.
Dessarte, não está claro para a comissão o cometimento da infração de <indicar a conduta pratica-
da pelo servidor> por parte do Imputado.
Ademais, esta Comissão deixa registrado que as condutas aqui exculpadas poderão ser objeto de
novo Inquérito Administrativo se surgirem indícios de materialidade e autoria posteriormente.
II - INDICIAR o supracitado servidor pelo descumprimento do que preceitua <fazer referência à
norma legal infringida e indicar a conduta praticada pelo servidor>, pelos fatos que serão aponta-
dos no termo de indiciação.
III - Que será providenciado o devido Termo de Indiciação e de Citação para apresentação de de-
fesa escrita. (Trechos II e III inseridos apenas se houver necessidade de indiciamento do servidor
por outra infração)
Nada mais havendo a ser tratado, foi lavrado o presente Termo que vai assinado pelos membros.
112
17.50 Ata de encerramento de instrução (absolvição sumária)
ATA DE ENCERRAMENTO DE INSTRUÇÃO (ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA)
Aos <número do dia> dias do mês de <nome do mês> do ano de <número do ano>, às <hora> ho-
ras, no <endereço do local de realização da diligência>, reuniram-se os membros da Comissão de
<Sindicância ou Inquérito Administrativo> nº <número do processo de Sindicância ou Inquérito Ad-
ministrativo>, instaurado(a) pela Portaria nº <número da portaria>, de <data da portaria>, do Exmo.
Sr. <cargo da autoridade instauradora>, publicada no Diário Oficial do Estado de Pernambuco em
<data de publicação>, que apura os fatos narrados em <indicar documento que serviu de base para
a instauração>. Iniciados os trabalhos, foram deliberadas as seguintes providências: a) encerrar a
instrução processual; e b) elaborar Relatório Final, sugerindo à autoridade julgadora a absolvição
do imputado e o arquivamento do processo administrativo disciplinar (ou sindicância). Nada mais
havendo a ser tratado, foi lavrada a presente ata que vai assinada pelo Presidente e pelos demais
membros da Comissão Processante.
113
17.51 Ata de encerramento de instrução (indiciação)
ATA DE ENCERRAMENTO DE INSTRUÇÃO (INDICIAÇÃO)
Aos <número do dia> dias do mês de <nome do mês> do ano de <número do ano>, às <hora>
horas, no <endereço do local de realização da diligência>, reuniram-se os membros da Comissão
de <Sindicância ou Inquérito Administrativo> nº <número do processo de Sindicância ou Inquérito
Administrativo>, instaurado(a) pela Portaria nº <número da portaria>, de <data da portaria>, do
Exmo. Sr. <cargo da autoridade instauradora>, publicada no Diário Oficial do Estado de Pernam-
buco em <data de publicação>, que apura os fatos narrados em <indicar documento que serviu
de base para a instauração>. Iniciados os trabalhos, foram deliberadas as seguintes providências:
a) encerrar a instrução processual; e b) promover a INDICIAÇÃO do servidor <nome do indiciado>,
pelas razões de fato e de direito expostas no Termo de Indiciação a ser elaborado, e efetuar sua
citação para apresentar defesa escrita. Nada mais havendo a ser tratado, foi lavrada a presente ata
que vai assinada pelo Presidente e pelos demais membros da Comissão Processante.
114
17.52. Termo de indiciação
TERMO DE INDICIAÇÃO
115
17.53 Aditamento ao termo de indiciação
ADITAMENTO AO TERMO DE INDICIAÇÃO
116
17.54 Mandado de citação
MANDADO DE CITAÇÃO
Ao Senhor <nome, cargo, órgão de lotação, matrícula funcional e endereço residencial do indicia-
do>
117
17.55 Citação por edital
EDITAL DE CITAÇÃO
118
17.56 Mandado de citação dirigido ao representante do
indiciado
MANDADO DE CITAÇÃO
Ao Senhor <nome, número de inscrição na OAB (se for o caso) e endereço do representante do
indiciado>
119
17.57 Termo de revelia
TERMO DE REVELIA
120
17.58. Solicitação de designação de defensor dativo
Ofício nº <número do ofício> – Comissão de <Sindicância ou Inquérito Administrativo>
Atenciosamente,
121
17.59 Portaria de designação de defensor dativo
Portaria <nome do órgão> nº <número portaria>, <dia> de <mês> de <ano>.
RESOLVE:
Art. 1º Designar o Sr. <indicar o nome do defensor dativo>, <cargo> do quadro de pessoal do
<órgão>, matrícula funcional nº <número da matrícula>, para, sem prejuízo de suas demais
atribuições, EXERCER O CARGO DE DEFENSOR DATIVO do imputado <nome do imputado>,
matrícula funcional nº <número da matrícula>, <cargo do imputado> do quadro de pessoal do
<nome do órgão> na Comissão de <Sindicância ou Inquérito Administrativo> nº <número do
processo de Sindicância ou Inquérito Administrativo>, instaurado(a) pela Portaria nº <número da
portaria>, de <data da portaria>, do Exmo. Sr. <cargo da autoridade instauradora>, publicada no
Diário Oficial do Estado de Pernambuco em <data de publicação>, que apura os fatos narrados
em <indicar documento que serviu de base para a instauração>, APRESENTAR DEFESA ESCRITA,
podendo requerer à Comissão Processante eventuais providências relacionadas diretamente a esta
atividade.
122
17.60 Relatório Final
RELATÓRIO FINAL
I. INTRODUÇÃO
1. Trata-se do <Processo Administrativo Disciplinar ou Sindicância> nº <número do processo de
Sindicância ou Inquérito Administrativo>, instaurado(a) pela Portaria nº <número da portaria>, de
<data da portaria>, do Exmo. Sr. <cargo da autoridade instauradora>, publicada no Diário Oficial
do Estado de Pernambuco em <data de publicação>, tendo por objetivo apurar a atuação funcional
do servidor <informar o nome do servidor>, <descrever o cargo do servidor>, matrícula funcional
nº <informar matrícula do servidor>, lotado no <informar órgão de lotação do servidor>, que,
conforme consignado no Processo nº <informar nº do processo>, teria supostamente praticado a
seguinte irregularidade: <indicar, de forma sucinta, a suposta irregularidade>.
2. No curso do processo ocorreram sucessivas prorrogações e reconduções da Comissão Processante,
nos termos das portarias a seguir relacionadas: Portaria nº <número da portaria>, de <data da
portaria>, publicada no Diário Oficial do Estado de Pernambuco em <data de publicação>, fls.
<número da folha nos autos>; Portaria nº <número da portaria>, de <data da portaria>, publicada
no Diário Oficial do Estado de Pernambuco em <data de publicação>, fls. <número da folha nos
autos>.
3. No estrito cumprimento das atribuições fixadas pelas portarias especificadas no item anterior
do presente Relatório, constata-se que os atos produzidos pela Comissão foram realizados
tempestivamente, com amparo nas designações e reconduções realizadas pelo Exmo. Sr. <cargo
da autoridade instauradora>, conforme o prazo legal previsto na Lei Estadual nº 6.123, de 20 de
julho 1968.
123
adotadas pela comissão registradas registradas na ata de deliberação>.
7. Em seguida, a Comissão Processante notifica o servidor imputado em <dia, mês e ano da noti-
ficação>, fls. <indicar número da folha de notificação>, dando-lhe plena ciência dos documentos
que embasaram a instauração do presente <Processo Administrativo Disciplinar ou Sindicância> nº
<número do processo de Sindicância ou Inquérito Administrativo>, além de ter-lhe fornecido cópia
das fls. <indicar as folhas que foram entregues> dos autos.
8. O imputado apresentou defesa prévia em <dia, mês e ano da defesa prévia> fls. <indicar núme-
ro da folha de defesa prévia>, ocasião na qual requereu a produção de prova <informar as provas
requeridas pelo imputado>, trazendo em anexo cópia dos documentos a seguir relacionados: <es-
pecificar os documentos apresentados>.
9. Nos termos da Ata de Deliberação nº <informar número da ata>, de <informar dia, mês e ano da
ata>, constante às fls. <informar número das folhas> dos autos, foram expedidos os ofícios <espe-
cificar os ofícios expedidos e os órgãos destinatários> e determinadas as seguintes providências:
<especificar>.
10. Posteriormente, a Comissão Processante designou as datas das oitivas das testemunhas, tendo
sido o imputado devidamente intimado acerca de tal ato em <dia, mês e ano>, fls. <número da
folha nos autos>.
11. Prosseguindo no feito, a Comissão Processante promoveu a oitiva das testemunhas a seguir
mencionadas: servidor <nome da testemunha>, <cargo da testemunha>; servidor <nome da tes-
temunha>, <cargo da testemunha>; servidor <nome da testemunha>, <cargo da testemunha> etc.
12. Foram produzidas outras provas consubstanciadas em: <especificar as provas produzidas no
processo>.
13. O imputado foi intimado acerca da data da realização do interrogatório em <dia, mês e ano>, fls.
<número da folha nos autos>.
14. O interrogatório do acusado foi realizado em <dia, mês e ano>, na presença do representante
constituído (se for o caso), fls. <número da folha nos autos>.
15. Posteriormente, a Comissão Processante se reuniu e deliberou por elaborar o Termo de Indicia-
ção do imputado, enquadrando suas condutas no(s) art(s). <número dos artigos> da Lei Estadual nº
6.123, de 20 de julho 1968.
16. A citação do imputado foi realizada em <dia, mês e ano>, fls. <número da folha nos autos>, sen-
do-lhe aberto o prazo para apresentação de defesa escrita.
17. O imputado apresentou defesa escrita tempestivamente, em <dia, mês e ano>, fls. <número da
folha nos autos>.
18. A Comissão Processante elaborou o Relatório Final em <dia, mês e ano>, fls. <número da folha
nos autos>, sugerindo: <arquivamento dos autos ou aplicação da penalidade>, nos termos do art.
<número do artigo> em face da violação ao(s) artigo(s) <artigos violados> todos da Lei Estadual nº
6.123, de 20 de julho 1968.
124
V. CONCLUSÃO
22. Ante o exposto, (Se arquivamento) - diante da ausência de fatos capazes de configurar falta
funcional por parte do servidor <nome do servidor>, <cargo do servidor>, matrícula funcional nº
<número da matrícula>, lotado no órgão <nome do órgão>, esta Comissão Processante propõe o
arquivamento do presente <Processo Administrativo Disciplinar ou Sindicância>.
(Se responsabilização) - considerando que o conjunto probatório acostado aos autos demonstrou,
de forma cabal, que o servidor <nome do servidor>, <cargo do servidor>, matrícula funcional nº
<número da matrícula>, lotado no órgão <nome do órgão>, cometeu a(s) infração(ões) prevista(s)
no(s) artigo(s) <número dos artigos> da Lei Estadual nº 6.123, de 20 de julho 1968, sugere-se a apli-
cação da penalidade de <indicar a penalidade>, conforme preceitua o art. <número do artigo> da
Lei Estadual nº 6.123, de 20 de julho 1968.
23. Propõe-se, ainda, a adoção das seguintes medidas visando à melhoria da gestão administrativa
do <especificar o órgão>: <elencar todas as recomendações e sugestões visando à melhoria da
gestão administrativa do órgão público>.
24. Por fim, sugere a Comissão Processante os seguintes encaminhamentos adicionais: <elencar os
encaminhamentos, de acordo com a necessidade verificada durante a instrução processual, como,
por exemplo, remessa de cópia digitalizada do processo disciplinar ou parte dele a determinados
órgãos públicos>.
125
17.61 Ofício de remessa dos autos à autoridade instauradora
Ofício nº <número do ofício> – Comissão de <Sindicância ou Inquérito Administrativo>
Assunto: Devolução dos autos do Processo nº <informar o número do processo> com o Relatório
Final.
Atenciosamente,
126
17.62 Julgamento pela aplicação de penalidade
JULGAMENTO
Aprovo o Parecer Jurídico nº <informar parecer jurídico> e adoto seus fundamentos para,
considerando o que consta no(a) <Processo Administrativo Disciplinar ou Sindicância> nº <informar
o número do processo>, aplicar a penalidade de <especificar a penalidade> ao servidor <nome do
indiciado>, <cargo do servidor>, matrícula funcional nº <informar número da matrícula>, lotado no
<nome do órgão>, com fundamento no <especificar dispositivos da Lei Estadual nº 6.123, de 20 de
julho 1968>.
127
17.63. Portaria de aplicação de penalidade
Portaria <nome do órgão> nº <número portaria>, <dia> de <mês> de <ano>.
O <função da autoridade competente>, no uso de suas atribuições legais e conforme disposto <indicar
dispositivo de norma que estabelece a competência para proferir decisão e aplicar penalidade>,
com fundamento no <indicar dispositivo referente à pena a ser aplicada>, em conformidade com
as razões expostas no Parecer Jurídico nº <informar parecer jurídico> e considerando o que consta
do(a) <Processo Administrativo Disciplinar ou Sindicância> nº <informar o número do processo>,
RESOLVE:
128
17.64 Requerimento da comissão processante de suspensão
preventiva do imputado
Ofício nº <número do ofício> – Comissão de <Sindicância ou Inquérito Administrativo>
Conforme se depreende dos autos supramencionados, <narrativa, em resumo, dos fatos apura-
dos>.
A Comissão entende que a permanência do imputado exercendo suas funções públicas em seu
local de trabalho poderá impactar negativamente na regular apuração dos fatos, consoante moti-
vação expressa na Ata Deliberativa nº <número e data da ata deliberativa>, cuja cópia segue em
anexo.
Diante do exposto, no exercício da missão que lhe foi confiada, esta Comissão Processante conclui
pela existência de elementos suficientes para se decretar a medida cautelar ora requerida, opor-
tunidade em que se coloca à disposição de Vossa Excelência para maiores esclarecimentos que se
fizerem necessários.
Atenciosamente,
129
17.65 Portaria de suspensão preventiva
Portaria <nome do órgão> nº <número portaria>, <dia> de <mês> de <ano>.
RESOLVE:
130
17.66 Intimação do imputado informando suspensão preventiva
INTIMAÇÃO
131
17.67 Comunicação ao chefe imediato do imputado acerca da
suspensão preventiva
Ofício nº <número do ofício> – Comissão de <Sindicância ou Inquérito Administrativo>
Atenciosamente,
132