Rendi-me, eu confesso!



Não é nada que me faça supirar para ir a correr colher morangos, feijão verde ou beringelas, mas tem a sua piada...

Uma versão agrícola de algo parecido aos rudimentares Sims, é assim que eu o defino!

E puftt, fez-se o Chocapic! Deve ter sido mais ou menos assim...


Quando dei por mim estava no meu local de trabalho mas no meio de um simulacro de incêndio, com bombeiros jeitosos e sirenes a apitar!

Vá meninos, confessem...


Também queriam um destes, não queriam?

Ponto

"[...] Sabes porque leio e escrevo tanto?! Porque na ficção a minha realidade faz mais sentido, porque enquanto me dedico a isso não preciso de estar pendente de mim, do que preciso, do que me faz falta… [...]"

Se eu fosse...


Em Dezembro de 2007, a organização francesa AIDES lançou em França, uma campanha de luta contra a discriminação aos seropositivos pelo VIH/SIDA.

Esta campanha, intitulada “Se eu fosse seropositivo…», expandiu-se, com grande sucesso, a outros países. E foi, precisamente, a participação de figuras públicas, nomeadamente, do Presidente Sarkosy, que contribuiu para a popularidade e impacto desta campanha.

O grande desafio desta iniciativa é fazer com que o público em geral seja confrontado com a seguinte questão: "Como reagiria, se uma figura pública que reconhece e admira pelo seu trabalho, pelo seu talento ou pelo seu carisma, fosse seropositiva?"
Por isso, a SER+ e o GAT “desafiou" personalidades da vida pública portuguesa que, pela sua notoriedade, trabalho e carisma, podem contribuir para uma mudança de opinião nos outros, ajudando a romper com estigmas e preconceitos e, para o fortalecimento da mensagem de apoio e solidariedade às pessoas que vivem com esta infecção, reafirmando a ideia de que a sociedade em geral está a lutar por elas.

Com este projecto estamos a contribuir para dar maior dignidade a estas pessoas que sentem que o silêncio é a melhor arma que possuem para lutar contra as injustiças que são vítimas se denunciarem a sua seropositividade.

Pergunta dos 10.000 euros.


Só 1% dos utilizadores do Gmail terão hoje acesso ao Google Buzz.

Eu abri o meu e-mail de manhã e já estava lá a coisinha activa.

Que terei eu feito para pertencer a esse 1%? Alguém me explica???

Dia dos Namorados...



Se ele não lesse este blog eu até dizia as coisas giras que preparei e as ideias originais que tive.

Assim só na próxima semana.

Paciência...

Só para meter nojo!!!


Para a semana vou trabalhar apenas quinta e sexta!

E não me vai ser descontado um único dia aos 25 dias de férias a que tenho direito!

Privilégios de funcionária pública!

As análises sociológicas fascinam-me! Que posso eu fazer?


Hoje estou disposta a discorrer algumas linhas (não muitas que eu sou uma mulher que trabalha e paara quem o tempo é precisoso) sobre essa fantástica maravilha que é o Facebook e da qual eu decidi não fazer parte.
Coisa de espantar, dada a minha tendência inata para aderir a tudo o que é tecnologia e novidade simultaneamente. Mas sobre isso falaremos um dia, se lá chegarmos...
Ainda assim e não me alongando no tema periférico, o que que quero mesmo analisar é a primitividade do ser humano demonstrada nessa coisa fantástica que tem o nome de
FarmVille.
O
FarmVille está definido na Wikipedia como um simulador de agricultura em tempo real.
Basicamente, no jogo, encarna-se a personagem de um agricultor, que tem de criar terrenos, plantar legumes, criar animais, entre muitos outras opções. Todos estas acções dão dinheiro, sendo que a compra de animais, plantas e outros bónus, a expansão da quinta e a compra de itens custam dinheiro, que depois terá retorno e experiência.


Ora pois bem, se segundo a estatística de 9 de Novembro de 2009, 63,7 milhões de utilizadores do Facebook aderiram a esta pequena maravilha, arriscaria a dizer que isto é um sucesso.

O que só demonstra a primitividade do ser humano. Como? - indagarão alguns de vocês.

Simples. A agricultura é o sector primário da economia e do trabalho. Comer e manter a subsistência é uma das necessidades primárias do ser humanos, segundo a pirâmide de Maslow.

Assim, numa sociedade que cada vez mais evolui a um ritmo alucinante, cada vez mais dispensa pessoas e substitui-as por máquinas, vemos que muitas pessoas gostaria de retomar as origens e meter mãos na terra. Como não o podem fazer, dado o estado deplorável do dito sector no nosso país, refugiam-se num jogo de computador.

O que a mim só me demonstra que no fundo, no fundo, somos básicos. Todas estas evoluções não retiram nem um bocadinho da primitividade que mantivemos desde o Homo Sapiens.

E a isso acrescento, os homens levam larga vantagem neste campo.

Não no do FarmVille, mas naquele em mantêm a sua primitividade.

O meu nº de telemóvel é o mesmo e está ligado 24h por dia...

A.:

Ando à muito tempo para te escrever este e-mail.

Sonhei contigo há uns dias atrás, de forma tão intensa que te disse no sonho muitas coisas que tento agora transpor para a escrita, diria papel, mas dada a virtualidade do e-mail não sei bem como defini-lo.

Perdi a coragem de te dizer fosse o que fosse quando fui atingida por esse sentimento avassalador de perda. Não sei bem o que isso é, como tu. Não vou tentar dizer-te que entendo o que sentes, que sei aquilo porque estás a passar, que sou solidária com a tua dor. Podia dizer-te que ao perder a minha avó, senti algo parecido. Mas não é a mesma coisa. Nada se compara certamente, a perdermos alguém que era um pilar na nossa vida. E nós ainda somos tão novas para isto...

Assim, sem saber o que te dizer, refugiei-me no meu egoísmo. Pensei só nos meus problemas e fui-me desculpando constantemente por não ter dito nada.
Acabamos sempre por estar centrados em nós e esquecemos ou tentamos esquecer que sem os outros somos pouco. Deve ser exactamente isso que sentes agora.

Não escrevo este e-mail com o intuito de te animar. Pode parecer ridículo dito deste modo, mas eu sei que nada nos anima nestas alturas. Apenas nos reconforta sabermos que alguém pensa em nós com carinho.

Não te vou dizer que vai passar, que o tempo cura tudo, que este é o ciclo natural da vida. Tu já sabes tudo isso como nós.

Vou-te dizer o oposto.

Vou-te dizer que dói, dói muito. Que estás perdida na vida. Que te falta um pilar básico. Que quando chegas a casa, olhas paras as coisas e falta sempre ali alguém. Que as fotografias que vês quase todos os dias te fazem chorar, porque ele já não está. Que não tens vontade de almoçar ou jantar como dantes porque há uma presença que está ausente. Que te sentes a afundar. Que por mais coisas que te digam nada adianta. Que te revolta ter sido a ti e não a outra pessoa qualquer. Que as palavras dos outros são vazias de sentimentos porque eles quando chegam a casa têm tudo como dantes e és tu que tens de te adaptar a essa ausência. Que queres que te deixem sofrer sozinha, chorar sozinha. Mas que ao mesmo tempo precisas de um ombro amigo, uma substituição paternal desse conforto. Vou-te dizer que estás no fundo. Que te sentes no limite das tuas forças para aguentar isso. Que cada dia de manhã, logo depois do acordar a dor vem e atingi-te sempre como se fosse a primeira vez. E que enquanto esperas que o tempo cure isso, desesperas porque todas as manhãs é sempre igual. Todas as manhãs são iguais e em nenhuma a dor está mais pequena e tu te sentes melhor.

Mas tu também sabes isso...

Mas vou-te dizer mais.

Vou-te dizer que há esperança. Que é exactamente quando achas que não aguentas mais que descobres forças para continuar em frente. Que é quando te sentes a afundar que alguém aparece e te dá a mão. Que todos nós que gostamos de ti, queremos ter a oportunidade de te dar a mão para te ajudar a caminhar. Que pedir ajuda é ser muito mais forte do que nos escondermos para não parecermos fracos. Que vais descobrir que tens forças onde nem sabes que existem e isso vai-te fazer um bocadinho feliz. E essa felicidade é legítima, não é egoísmo como podes pensar ou os outros te podem fazer sentir, é a prova de que vales como pessoa, de que és capaz. Que depois da tempestade vem a bonança. Que vais chegar a um ponto do teu caminho onde só sentes paz, não há dor. E é exactamente aí que tens de perceber que não te podes abandonar a ti própria. Que ninguém de nós te abandonou, de uma forma ou de outra estamos todos e todas aqui. E é por ti e só por ti que tens de tentar por um pé à frente do outro e reaprender a andar. Que essa sensação de abandono passa quando perceberes que não estás só nesse sofrimento, nunca estiveste. Estás apenas mais isolada, nada mais. É precisamente quando bateres no fundo que tens de dar o impulso para começares a subir. E que cá no cimo, como habitualmente estamos nós, à tua espera, a guardar-te o lugar que sempre te pertenceu.

E eu estou aqui ao teu lado, à espera que apareças.


Ana

Eu gosto...

Graças à Luna, acabo de descobrir que há mais 105 leitores do que aqueles que aparecem nos meus Per-Seguidores!

Devo confessar que há um certo fascínio nos leitores anónimos.

2025:

Sinto-me invisível na minha própria vida.