terça-feira, 29 de julho de 2014

HORAS MORTAS - um poema de António Ferreira de Sousa

Fonte da imagem:opiniaoreversa.blogspot.com
HORAS MORTAS

HORAS MORTAS, crepúsculos da vida
Pedaços  d´existência atribulada.
Levadas pelo vento, à desgarrada,
Qual folha pelo Outono sacudida,

Voai! Voai velozes que é perdida
Aquela doce esp´rança já sonhada...
Fugi, numa carreira alucinada,
Deixai-me achar, por fim, uma guarida.

As minhas Horas Mortas são lamentos
Que eu oiço e mais ninguém. Os meus tormentos
Só eu posso sentí-los e sofrê-los...

Ó Tempo! Corre célere a meu lado!
Eu s`tou já velho e fraco, já cansado...
Polvilha- me de neve os meus cabelos!...

   (António Ferreira de Sousa)
          António Madalena

No livro -  Fogos Fátuos - 1943

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Cascata e Terra Colorida de Chamarel - Ilha Maurícia

Cascata e Terra Colorida de Chamarel - Ilha Maurícia. Fonte da imagemhttp://www.noivasdepasserelle.com.br/:
                                     
 Este  maravilhoso livro - oferta do meu filho Joâo - contem belezas extraordinárias..
Dele, seleccionei, A CASCATA E TERRA COLORIDA DE CHAMAREL - ILHA MAURICIA- para partilhar  com os amigos que por aqui passarem.

Altura da cascata: 83m.
Cores da terra: vermelho, castanho, violeta, verde, azul, carmesim e amarelo.
Melhor Altura para visitar: ao nascer do sol.

A terra colorida de Chamarel ou Terres de Coulours de Chamarel é  uma íncrível caracteristíca  geológica  na Ilha Maurícia. É uma área de terreno ondulado com camadas contrastantes de solo colorido. Conhecida localmente como  como "Terra das Sete Cores", as sete tonalidades atingem o auge do seu esplendor ao nascer do Sol. Esta pequena Área não tem qualquer cobertura de vegetação e é um aglomerado exposto de cinza vulcânica, expostos de cinzas vulcânicas e óxido de ferro. Pensa-se que este fenómeno resultou do efeito da erosão sobre a lava consolidada que teria arrefecido de forma desigual e originando uma espécie de paisagem lunar. A cinza é invulgar, pois é construída por elementos que não se misturam. No local, estão á venda amostras de terra colorida em tubos de vidro. Curiosamente, depois das cores estarem todas misturadas no tubo, tornam a separar-se em faixas coloridas distintas passado alguns dias..Existem diversos pontos estratégicos para observar a vizinha  Cascata Chamarel e lançar-se de um elevado penhasco em direcção ao Riviere du capu. É  a cascata mais elevada da Ilha Maurícia. A tera das Sete Cores e a Cascata Chamarel são populares atracções turísticas a cerca de  4Km  a sul da região de Chamarel, no Sudoeste da Ilha. RC.

No livro - 1001 Maravilhas Naturais -Que deveria ver antes de morrer - Michael Bright

domingo, 27 de julho de 2014

Porque Hoje é Domingo (302)


 ADORADORES COM MENTES RENOVADAS

“Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” 
Romanos 12: 1, 

O poder salvador do sangue remidor do Senhor Jesus não só garante 
o perdão dos nossos pecados e a absolvição da pena e da condenação, que pesavam sobre todos nós, mas também estabelece uma base segura da obra santificadora que o Espírito realiza no coração de todos aqueles que são chamados, eficazmente, das trevas para a maravilhosa luz.
A mudança radical operada no centro da personalidade humana (que a Bíblia apelida de “coração”) é, ao mesmo tempo, a união orgânica do crente com Cristo e o início de um processo de transformação interna na vida do primeiro, tendo em vista a redenção final (glorificação) que expurgará todas as réstias da corrupção e da degradação ética e moral causadas pela influência do pecado.
Assim, a nova ética, na vida do crente nascido de novo, deve fundamentar-se  na obra redentora que Cristo realizou na cruz do calvário.
De um modo consciente, os crentes em Jesus devem consagrar as suas vidas (mente, emoções e vontade) como oferta suave, numa atitude de culto que agrada a Deus.
Esta consagração envolve uma predisposição mental, por parte do crente,  para sofrer as necessárias transformações que o Espírito santo terá que realizar, de forma soberana, mas suavemente, no interior do seu ser, conformando-o à imagem daquele que é o padrão de toda a perfeição humana, o Senhor Jesus.
O processo de transformação mental, iniciado no momento da regeneração, envolve, também, uma atitude de participação activa, que implica uma enérgica determinação de rejeição dos padrões deste mundo caído, indiferente às orientações da Palavra divina, e hostil ao próprio Deus.

Exortando os romanos sobre as implicações práticas da fé cristã, Paulo “roga” aos irmãos daquela grande metrópole a não se deixarem dominar pelos modelos reinantes naquela cultura, potencialmente pagã,  incentivando-os a permitir que as suas mentes sejam, constante e continuamente, renovadas pelo poder reparador do Espírito Santo, a fim de que a “metamorfose” realizada no seu interior (mas que também afeta as suas atitudes e acções externas) proporcione a todos um conhecimento prático da vontade revelada de Deus.
O desafio lançado pelo apóstolo Paulo aos romanos (e a todos nós) é o de que, munidos da plena consciência da extraordinária obra salvadora de Deus, executada pelo Filho na cruz, confirmada pela vitória da sua ressurreição e aplicada com poder e graça pelo ministério do Espírito Santo,  vivam (com fé, humildade e gratidão) vidas consagradas que glorifiquem o Senhor, permitindo, reverentemente, que o Espírito santificador tenha livre acesso na acção purificadora da mente.
A verdadeira adoração abre as portas para uma progressiva renovação mental. Por sua vez, uma mente progressivamente renovada pelo Espírito Santo, por acção directa (a voz interior) e/ou por meio do ensino da Palavra revelada, é um “sacrifício” de aroma suave e um veículo de bênçãos para os irmãos no ambiente e no ato de adoração.
Que a transformação espiritual realizada em nós nos leve a uma atitude de constante adoração, consagrando as nossas vidas ao Deus que salva, santifica e abençoa.

Soli Deo Gloria!

Pastor Samuel Quimputo - in -Boletim nº 153 - 27/07/2014

Igreja E. Baptista de Sete Rios - Lisboa

Nota:

Recebi, via e-mail, e por  me parecer muito importante... partilho aqui com os amigos.

sábado, 26 de julho de 2014

POR NOSSA CAUSA


“Aqueles que me odeiam sem causa são mais do que os cabelos da minha cabeça; poderosos são aqueles que procuram destruir-me, que me atacam com mentiras; por isso tenho de restituir o que não extorqui”. (Salmos 69:4

Este é um salmo do rei Davi considerado como messiânico. Trata dos sofrimentos de Davi que prefiguram os sofrimentos de Jesus.

Quando chegamos neste versículo, é como se o Senhor Jesus proferisse suas palavras. É deveras comovente pensar em tantos inimigos que se uniram para causar os sofrimentos no Salvador. E então, encerra o citado versículo com tais palavras: “ tenho de restituir o que não extorqui”.

O pecado do homem roubou de Deus a adoração, a obediência, o serviço e a glória que lhe eram devidos. Além disso, o próprio homem roubou de si mesmo a vida, a paz e a alegria que provém da comunhão com Deus. Cristo veio literalmente restituir aquilo que não roubou:

De lado colocou seus ricos trajes reais
E velou sua divindade  com o manto dos mortais.
Com essas vestes, amor maravilhoso demonstrou,
Ao restaurar ao mundo aquilo que não tomou.

(Comentário Bíblico Popular – W.Macdonald)

Devemos ser gratos ao Senhor Jesus por tanto amor demonstrado, e amá-lo mais e mais de  todo o coração. “Ó Salvador, ao contemplarmos a humilhação porque passaste, de todo estamos admirados, Senhor, a quanto te humilhaste. Louvor a ti, pois nós rendemos, por tanto amor que nos mostraste, com gratidão reconhecendo a humilhação que suportaste”. (HC 545).

Que assim seja

Orlando Arraz Maz

Nota:

Encontrei este  verdadeiro e importante texto, no blogue do querido irmão Pastor Orlando Arraz  Maz -http://arrazmaz.blogspot.pt/  - Pensamentos para um viver feliz - e entendi por útil,  trazê-lo comigo, a fim de o partilhar com os bons amigos que por aqui passam.
Sei que alguns que estão bem longe...apreciarão lê-lo. Não é assim Amélia? Não é assim Néné? não é assim Fernando?

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Meditação - Um poema de António Ferreira de Sousa

Uma paisagem de Cabeceiras de Basto.  Imagem da net.


MEDITAÇÃO

Eu passo longas horas esquecido
No doce contemplação  da natureza,
Tam cheia de caprichos, de  beleza,
E quedo-me, assim, quase adormecido...

         E vejo, em pensamentos, a grandeza
         De tudo quanto Deus há construído:
         - A Terra, o Céu, o Mar embravecido,
         Um Mundo todo cheio de incerteza  - .

O Bem e o Mal, a Sorte e a Desventura,
A Dôr, o Sofrimento e a Amargura,
Têm todos, nesta vida, o seu império...

         Mas, tudo quanto vejo, é quási nada
Do mundo que Deus  fez, - obra talhada
Em moldes todos cheios de mistério...

   (António Ferreira de Sousa - no livro - FOGOS - FÁTUOS)

Nota:

Ontem, o Jorge, meu marido, entrou em casa com um velho e amarelecido livro , na mão, e disse-me:
"Olha, está aqui este livro de um poeta de Cabeceiras de Basto - terra do meu saudoso pai - Trouxe-o para apreciares e ver  se queres publicar algum dos poemas."

Hoje, de manhã cedo, iniciei a sua leitura e gostei do que encontrei.
Não tenho conhecimentos técnicos para me pronunciar sobre o tipo de poesia aqui apresentada, mas ao folheá-lo, gostei...e daí ter decidido oferecer aos amigos que por aqui passam, este interessante poema.

No início do livro encontrei estas palavras do autor:

"Ao publicar «FOGOS FÁTUOS» não alimento a pretensão tôla de valorizar, com ele, a literatura  portuguesa. Outro fim não tenho em vista que não seja o de prestar homenagem à  memoria de pessoas muito queridas, já idas, dispersas no gyro dos tufões, testemunhar a minha  simpatia  a  alguém  a quem muito quero e a minha consideração a alguns amigos a quem dedico  vários sonetos.
   A critica - se o meu livro a merecer - vai adjectivar de piegas as produções que compilei.
   Pouco importa. Senti-as; tanto basta.
Felizes são aqueles que não sentem...

      Cabeceiras de Basto, Abril de 1943.

                O Autor

Segunda nota:

Eu  tinha na altura, 2 anos.
  

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Tentando apanhar a própria sombra

Fonte da imagem: www.mundofotos.net
Muitas pessoas correm atrás da luz, da paz e da alegria. Em parte alguma (da Palavra Sagrada) somos exortados a procurar essas coisas. Se damos entrada a Cristo nos nossos corações, elas virão por si mesmas. Lembro-me de, quando era rapaz, procurar debalde alcançar a minha sombra.Um dia ia  andando com o rosto virado para o sol; olhei em torno por acaso e verifiquei que a minha sombra  me seguia. Quanto mais depressa andava, mais ràpidamente a sombra corria atrás de mim; era-me impossível fugir dela.
Do mesmo modo a paz e a alegria nos seguirão, se voltarmos  o rosto para o Sol da Justiça.

    ( D.L. MOODY - no livro - O Caminho para Deus e como encontrá-lo)

terça-feira, 22 de julho de 2014

Um pensamento de Margarida Carpinteiro

Margarida Carpinteiro - Atriz e escritora portuguesa
"Quando a gente quer muito uma coisa, e essa coisa é digna de nós, e nós dela, essa coisa acontece"

                 (Margarida Carpinteiro)

segunda-feira, 21 de julho de 2014

O Cristão deve comunicar a Palavra de Deus


Como cristãos, devemos estar tão cheios da Palavra de Deus de modo  que ela flua espontâneamente das nossas vidas.

...Nem todos podemos transmitir a Palavra de Deus da mesma maneira. Temos de encontrar o canal que Deus escolheu para nós e depois usá-lo...
...Todo o cristão deve ser, uma testemunha de Cristo. O Senhor Jesus disse:"Recebereis o poder do Espírito Santo que há-de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria. e até aos confins da terra." (Act. 1:8)
Nós devemos testemunhar com as nossas vidas  e com a Palavra. Se as nossas vidas não forem  coerentes (isto não significa que  tenhamos de ser perfeitos), os homens troçarão do que dizemos. Testemunha é alguém que diz  o que sabe. Não podemos ser testemunhas de Cristo, se O não conhecermos. Não daremos testemunho de Cristo a não ser que  que experimentemos o poder do Espírito Santo nas nossas próprias vidas.Quando tentamos dar testemunho na energia da carne, sentimos que isso se torna um fardo bem pesado. É um prazer testemunhar com o auxílio do Espírito Santo. Quando somos fiéis em testemunhar aos que nos rodeiam, a esfera da nossa utilidade torna-se mais ampla.A pessoa que transmite a Palavra de Deus tem a promessa  duma recompensa eterna. "Os que semeiam em lágrimas segarão com alegria. Aquele que leva a preciosa semente  andando e chorando, voltará, sem dúvida, com alegria, trazendo consigo os seus molhos.(Salmo 126:5 e 69.

( No livro - Maravilhosas Palavras de Vida - de Homero Duncan)

domingo, 20 de julho de 2014

Porque hoje é Domingo (301)


Ai daqueles que nas suas camas intentam a iniquidade, e maquinam o mal; à luz da alva  o praticam, porque está no poder das suas mãos!
Cobiçam campos, e roubam-nos, cobiçam casas e arrebatam-nas; assim fazem violência a um homem e à sua casa, a uma pessoa e à sua herança.

  ( Livro do profeta Miquéias cap.2:1 e 2)

sábado, 19 de julho de 2014

O Mar - Michel Quoist

O mar calmo  na Praia  Grande - Sintra

  O MAR

...Eu vi, Senhor, o mar sombrio e furioso, investir contra os
          rochedos.
De longe as vagas  tomavam o impulso, orgulhosas, de pé,
       saltavam, atropelavam-se umas ás outras, para toma-
       rem a frente e serem  as primeiras a bater.
Quando se desmanchava a espuma branca, deixando intac-
       ta a rocha, tinham partido as vagas, correndo para de
       novo se lançarem.

Vi, outro dia, o mar calmo e sereno.
Vinham de muito longe as ondas de bruços rastejando,
       para não chamar a atenção.
Dando-se as mãos, ajuizadas, deslizavam sem ruído e
       espraiavam-se á vontade na areia, para tocar a orla,
       com a ponta dos seus  bonitos dedos de espuma.

Faze, Senhor, que eu evite as pancadas sem rumo que
       cansam e magoam, e não atigem o inimigo.
Afasta de mim as cóleras espectaculares, que chamam
       a atenção mas deixam inútilmente enfraquecido.
Não permitas que orgulhosamente eu queira sempre pre-
      terir os outros, esmagando, ao passar, os que vão à
      frente.
Apaga do meu rosto o ar sombrio das tempestades ven-
      cedoras.

Ao contrário, Senhor, faze que calmamente eu preencha
     os meus dias, tal como o mar lentamente recobre toda
     a praia.
Faze-me humilde como o mar, quando silencioso e ameno
       avança sem se fazer notar.
Dá-me a graça de esperar os meus irmãos, medir  os meus
      passos pelos deles, para com eles subir.
Concede-me a perseverança triunfante das ondas.
Faze que cada um dos meus recuos seja ocasião de subida.
Dá a meu rosto a claridade das águas límpidas, à minha
      alma a brancura da espuma;
Ilumina a minha vida como os raios do Teu Sol fazem
        cantar o espelho das águas.
Mas sobretudo, Senhor, faze que eu não guarde para mim
      esta Luz, e que todos os que de mim se aproximem
      voltem a casa ávidos de se banharem na Tua Graça
      Eterna.

( Michel Quoist - no livro - Poemas para Orar)

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Eu e as rosas

Uma rosa com os seus botões - no meu jardim
Cada vez que saio por aí, como hoje de manhã, por exemplo, quando atravessava o centro da minha aldeia, espanto-me, e deslumbro-me... com a diversidade e a beleza das rosas. Paro, muitas vezes, e fico olhando-as em silêncio, sorrindo. Elevo, então, os meus olhos ao céu,  agradecendo ao Deus - Criador...a dádiva preciosa das rosas. Elas tornam a minha vida mais colorida e linda!

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Nós, portugueses somos castos - Um poema de Pedro Homem de Melo

Rancho Folclórico de Viana do Castelo Fonte: http://folcloreviana.com/

NÓS PORTUGUESES, SOMOS CASTOS

Nós, portugueses, somos castos.
Ninguém nos peça  o que não somos.
Por isso, em nós, andam de rastos,
Árvores de oiro com mil pomos.

Em nossos olhos moram lutos.
Os pomos de oiro estão nos ramos.
Ás vezes tentam-nos os frutos
(Os pomos de oiro estão nos ramos!)

Nós portugueses, somos castos.
Ninguém nos peça um rosto alheio.
Árvores de oiro andam, de rastos,
Partidas todas pelo meio.

Pedro Homem de Melo - no livro Bodas Vermelhas

terça-feira, 15 de julho de 2014

Pontes de Portugal - Ponte Velha de Ponte de Lima (7)


Ponte Velha  de Ponte de Lima - Viana do Castelo - Fonte da imagem:http://www.tzorafolk.com/ 
A Ponte Velha de Ponte de Lima

A ponte de Ponte de Lima, também referida como Ponte Velha localiza-se sobre o rio Lima, na freguesia de Ponte de Lima, na vila de mesmo nomedistrito de Viana do Castelo, em Portugal.


Remonta ao período da invasão romana da península Ibérica, tendo sido erguida possivelmente no século I sob o governo do Imperador Augusto.
Posteriormente, foi reconstruída na Idade Média, possivelmente quando a povoação recebeu o foral de D. Teresa de Leão, em 4 de março de 1125.
Encontra-se classificada como Monumento Nacional desde 1910.

A ponte, em alvenaria de pedra, ergue-se sobre 27 arcos e apresenta dois troços distintos:
  • O romano, na margem direita do rio, com 7 arcos, encontra-se parcialmente encoberto pelo maciço onde se ergue a Igreja de Santo António da Torre Velha;
  • O medieval, com 17 arcos, dois deles actualmente soterrados
       
          (http://pt.wikipedia.org/)

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Um pouquinho de gentileza e bondade

Fotografia da Viviana

 "Um pouquinho de gentileza e bondade de pessoa para pessoa é melhor do que todo o amor pela humanidade".

(A. Dehmel  No livro - A ESCALADA DA VIDA - de - Ilga K. Knorr)

domingo, 13 de julho de 2014

Porque hoje é Domingo (300)


 AMAR A DEUS

Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo, é nascido de Deus; e todo aquele que ama ao que o gerou também ama ao que dele é nascido. Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus, quando amamos a Deus e guardamos os seus mandamentos. Por que este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos  não são pesados.
Porque todo aquele que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé.
Quem é  que vence o mundo, senão aquele  que crê que Jesus  é o filho de Deus?

 (I Ep. de S. João cap.5:1 a 5)


sábado, 12 de julho de 2014

VIDA É UMA CAMINHADA... UMA CONSTRUÇÃO



VIDA É UMA CAMINHADA...
       UMA CONSTRUÇÃO

És tu, hoje, que determinas
0 que serás amanhã.
Não vivas sempre  à espera
de grandes momentos:
festas, férias...para sentires
a alegria da vida.
         Vive intensamente
cada dia, minuto a minuto
saboreando este  grande dom: a VIDA
O tempo escoa-se e não se repete!
Semeia a boa semente no campo da vida...
          Dá tempo ao silêncio
                   à contemplação
                           à oração
                                   à paz.
           à interiorização do valores.
Assim, 
descobrirás cada vez mais
que ser pessoa
exige uma abertura
ao AMOR,
                ao SERVIÇO,
                        à PARTILHA.

(José Luís Gomes Quaresma
      Carlos José C. Marques
                      Cristina Rocha)

no livro - PALAVRAS DE PAZ
Escola Secundária de Santa Maria - 1987
CÂMARA MUNICIPAL DE SINTRA
       

sexta-feira, 11 de julho de 2014

E...continuam a chegar...presentes belos e ternos, da amiguinha Sandra

A amiguinha Sandra - do Brasil
Este, é mais um...dos muitos presentes belos e ternos, que ela  carinhosamente me tem ofertado.

Obrigada! Muito obrigada,amiga!
A sua amizade para comigo, é uma benção preciosa do seu, e meu, Deus!
Um forte abraço

quinta-feira, 10 de julho de 2014

BENÇÃOS - Um poema de Tomás Ribeiro

O poeta português -  Tomás Ribeiro -
Bem hajas, oh luz do sol,
Dos órfãos agasalho e manto,
Imenso, eterno farol
Deste mar largo de pranto!

Bem hajas, água da fonte,
Que não desprezas ninguém!
bem haja a urze do monte,
Que é lenha de quem não tem!

Bem hajam rios e relvas,
Paraíso dos pastores!
Bem hajam aves das selvas,
Música dos lavradores

Bem haja o reino dos céus,
Que aos pobres dá graça e luz!
Bem haja o templo de Deus,
Que tem sacramento e cruz!

Bem haja o cheiro da flor,
Que alegra o lidar campestre;
E o regalo do pastor,
A negra amora silvestre!

Bem haja o repouso à sesta
Do lavrador e da enxada;
E a madressilva modesta,
Que espreita à beira da estrada!

Triste de quem der um ai
Sem achar eco em ninguém!
Felizes os que têm pai,
Mimosos os que têm mãe!

TOMÁS RIBEIRO - Poeta português -1831 - 1901 - In D. Jaime
(No livro de leitura da IV classe do ensino primário - anos 40)

Nota

Alguns dados sobre o Autor:

Escritor ultra-romântico português, natural de Parada de Gonta, Tondela. Estudou Direito em Coimbra, integrando-se no grupo do Novo Trovador e no círculo de António Feliciano de Castilho. Após algum tempo de actividade como advogado, ingressou na carreira política: foi deputado, em 1862, ministro da Marinha e das Obras Públicas e embaixador no Brasil.

A obra de Tomás Ribeiro insere-se plenamente no romantismo português da Regeneração. Admirado por Camilo Castelo Branco e por Castilho, recebeu deste grandes elogios a propósito do seu D. Jaime (1862). O louvor de Castilho, num prefácio longo em que exalta a autenticidade nacionalista e a simplicidade natural da obra de Tomás Ribeiro, foram mais um pretexto para o despoletar da célebre Questão Coimbrã, que viria a concretizar o choque latente entre os poetas do Romantismo e a nova geração coimbrã. Mais tarde, Tomás Ribeiro viria a assimilar também algumas características do realismo, sem contudo abandonar um fundo melodramático ultra-romântico. Escreveu, para além do D. Jaime, as obras A Delfina do Mal (1868), Sons que Passam (1868), Vésperas (1880), Dissonâncias (1890), e as crónicas reunidas em Jornadas (1873).

quarta-feira, 9 de julho de 2014

A Mãe - António Mega Ferreira


A Mãe

    ...

...Não sei onde é que  Oscar Wilde aprendeu tanto sobre a vida, a não ser que tenha sido através da literatura e da arte. Ou através da própria mãe. Porque a sua observação mais  certeira sobre este  assunto é a que diz que a tragédia das raparigas é que, com o tempo, se vão parecendo cada mais com as  mães. E acrescenta: " Com os rapazes , isso não acontece. E essa é a tragédia deles."
Pela minha parte, não sei se tendo para a tragédia ou para a salvação, se sou parecido com o meu pai ou com a minha mãe. Mas sei que a mãe é aquilo que nos fica, nos momentos da vida em que o mundo parece ruir á nossa volta.

"A Mãe - In  A Borboleta de Nabokov - António Mega Ferreira
Inserida no meu livro: MÃE uma antologia literária

terça-feira, 8 de julho de 2014

"AMA-TE A TI MESMO" ?! - por Joel Neto


 Joel Neto - Jornalista
Muitos conseguem projetar-se através da televisão, e uns quantos até provêm dela. Os homens do momento são os oradores motivacionais, a que também se dá o nome de life coachers, e o mais difícil é contabilizar a quantidade de palermices - há que deixar bem claro aquilo de que falamos: são palermices - que tantos deles vão conseguindo vender à laia de verdades absolutas, com o beneplácito mercantilista de programadores e jornalistas e o consumo acrítico por parte até de espectadores educados.
Todos os dias tropeçamos num. São jovens "empreendedores", "proativos", que se dispõem a "sair da sua zona de conforto" para partilhar connosco a sabedoria acumulada. Dizem coisas como "Ama-te a ti próprio" (todos dizem "Ama-te a ti próprio"), falam num tom neoproselitista, entre o pastor protestante e o DJ, e usam jogos de palavras à Abel Xavier, que era treina-a-dor do Olhanense e que, por ser mais trabalha-a-dor do que aquilo que os jogadores podiam assimilar, não chegou a fazer do clube algarvio um vence-a-dor.
Aqui há dias, um amigo viu-me criticar um destes rapazes ("O teu amor és tu", repetia. "És tu!") e lembrou--me: Ghandi e o próprio Jesus Cristo nunca proclamaram outra coisa. Saltou-me a tampa. O que Jesus Cristo disse (e note-se que sou ateu) foi o contrário: "Ama o teu próximo como a ti mesmo e ao teu Deus sobre todas as coisas." Portanto, o amor da minha vida sou eu? Pois claro que sou. É precisamente esse o grande drama da existência humana, e é contra isso que devo lutar todos os dias: contra o meu egocentrismo e contra o meu egoísmo.
Urge acabar com o espaço ocupado por esta gente na cultura popular. E tem de ser a televisão a começar. 
  (Diário de Notícias - Crónica de TV - Joel Neto) 08/07/2014)

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Olha-me através dos meus olhos...

Escabiosa da praia - Pycnocom Rutifolium. Fonte da imagem:http://obotanicoaprendiznaterradosespantos.blogspot.pt/ 

"QUERO QUE ME OLHES ATRAVÉS DOS MEUS OLHOS E ME CONHEÇAS CÁ DENTRO BEM FUNDO. POIS É AÍ QUE EU ESTOU"

(Desconheço o autor)

domingo, 6 de julho de 2014

Porque hoje é Domingo (299)


A Felicidade daquele que habita no santuário de Deus

Quão amáveis são os teus tabernáculos, SENHOR dos Exércitos!
A minha alma está desejosa, e desfalece pelos átrios do Senhor; o meu coração e a minha carne clamam pelo Deus vivo.
Até o pardal encontrou casa, e a andorinha ninho para si, onde ponha seus filhos, até mesmo nos teus altares, Senhor dos Exércitos, Rei meu e Deus meu.
Bem-aventurados os que habitam em tua casa; louvar-te-ão continuamente. (Selá.)
Bem-aventurado o homem cuja força está em ti, em cujo coração estão os caminhos aplanados.

(Salmo 84:1 a 5)

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Um ninho de Pega Azul (Cyanópica cyanus)


 Fonte da imagem: http://obiologoamador.blogspot.pt (Local e data: Sabugal; 8 - Junho - 2014)
 Fonte da imagem:http://obiologoamador.blogspot.pt/
 A Pega Azul - Fonte da magem:http:http://joaquimrmartins.blogspot.pt/
  Local: Perto de amareleja - Alentejo.

Quando vi no blogue  do amigo  Francisco -http://obiologoamador.blogspot.pt/ -   este ninho,  de pega azul, sorri de contentamento e de encantamento... pois desde criança que sou "louca por ninhos"...e nunca tinha visto nenhum  de pega azul. Que avezinha tão bonita! não é?

Parabéns, ao  Francisco e ao Joaquim! E...muito obrigada, por permitirem que   possa partilhar as vossas belas fotos com os amigos que habitualmente por aqui passam

quarta-feira, 2 de julho de 2014

A Oliveira

A velha e linda oliveira - Fonte da imagem: http://mapetitelima01.blogspot.pt/
A OLIVEIRA

 Candeia de azeite  - Fonte da imagem:http://evora-evora.olx.pt/


Pela luz desta candeia,
pelo azeite que nos dás,
bem hajas tu, oliveira,
velho símbolo da paz.
(In Livro de leitura da 4ª. classe edição 1931)

terça-feira, 1 de julho de 2014

E o mês de Julho chegou

As ceifeiras - Um quadro do pintor português Silva Porto.

E, quase sem dar-mos por isso, já passou metade do ano de 2014. Iniciamos hoje o sétimo mês do ano: Julho.

Julho, que no nosso calendário é o sétimo, era originariamente  o quinto  mês do ano e por isso os romanos lhe deram o nome de Quintilis. O nome  de Julius tomou-o posteriormente em honra de Julio César, que nasceu neste mês. Os anglo-saxões chamam a este mês "Maed - monad" ou  "Mead - month", isto é, "Mês dos prados", porque é nesta altura que  que os prados estão em flor, e também "Aftera Lida"  ou "Segundo mês ameno", em  contraposição ao "Primeiro mês  ameno", que era Junho.

"Chegou depois o quente Julho ardendo como fogo,
despojando-se de todo o vestuário.
Montado num Leão feroz e enraivecido,
conseguia cavalgá-lo e dominá-lo com audácia.
À sucapa, um suspiro, e de lado,
à cintura, uma enorme foice curva".


   (Spenser)

Alguns adágios populares sobre o mês de Julho:

"Um enxame de abelhas em Maio vale um carro de feno.
Um enxame de abelhas em Junho vale uma colher de prata.
Um enxame de abelhas em Julho não é mau nem bom".

(No livro - A Alegria de Viver com a Natureza -  Diário de Edith Holden)

"Por todo o mês de Julho
o celeiro atulho".

"Àgua de Julho
no rio não faz barulho"

"Ao quinto dia verás
que mês teràs".

"Em Julho abafadiço
fica a abelha no cortiço".

"Não há maior amigo
que o Julho com o seu trigo.

 (http://www.proverbioefrase.com)