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29 de out. de 2011

Que livro nacional você é?

No #DiadoLivro, faz aí: Que livro você é?

O que achei mais legal aqui foi não apenas o teste, mas o fato de haver me indicado um livro que eu nunca leria. Parabéns a quem o criou!


Eu sou...





Descolado, objetivo e realista. Cult. Você deve se sentir mais à vontade longe de shoppings, da TV e de qualquer coisa que grite “cultura de massa”. Nada de meias palavras: a elas, você prefere o silêncio. Você não vê o mundo através de lentes cor-de-rosa, muito pelo contrário. Procura ver o mundo como ele é, entendê-lo, senti-lo. Às vezes, bate até aquele sentimento de exclusão, ou de solidão. Mas é o preço que se paga por ser um pouco "marginal". Não se preocupe, pois você atrai a admiração de pessoas como você: modernas no melhor sentido da palavra.
Em "O vampiro de Curitiba" (1965), Nelsinho protagoniza uma variedade de contos, nos quais ele busca satisfazer sua obsessão sexual vagando pelas ruas de Curitiba - paralelamente, esta cidade de contrastes se revela ao leitor. A temática e a forma já denunciam: este não é um livro para qualquer um. Tem que ter cabeça aberta para enfrentar a linguagem nua e crua de Trevisan, que é reverenciado pelo leitor capaz de driblar velhos ranços burgueses.

26 de dez. de 2008

Brevidades

Uns tempos atrás disseram-me que vivo no interior, o que achei uma injustiça, e agora comprovo: interior é aqui, onde estou agora. Porque em Maceió não estreou Marley e Eu no 25 de dezembro. Como no resto do mundo.

Acreditem.

Lu, eu agora te entendo.


Update - Aí eu digo: vamos ver Se eu fosse você 2, que é uma unanimidade doméstica e está na faixa etária geral. Porém: apenas uma seção semanal na quarte-feira. Afe!


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O fato é que eu gosto de Paulo Coelho, por mais que me esforce para seguir a crítica e o evite. Eu leio seus livretos rápido como quem rouba. Hoje à noite acabo O Zahir (link na lateral), sem dúvida, embora seja tão autobriográfico que enjoe. O texto do Paulo Coelho tem uma espécie de visgo inexplicável.



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Estou completamente sem assunto, outro fato. Preguiça infinita e começando a incomodar. Ê ano demorado prá acabar.



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Sobre o natal, foi exatamente como deve ser: simples, no meio de gente simples, ouvindo palavras simples. Sem ruge-ruge de família imensa ao redor. Básico e natural, como um vestido branco de algodão. Com direito à praia no dia 25.

Assim é bem melhor.

16 de dez. de 2008

15 minutos de fama devidamente obtidos



No Caderno 2 do Estadão de ontem.

Sou a 5ª de cima para baixo e da direita para esquerda a partir do canto inferior direito (clicando a foto amplia)... Ufa! Sair no jornal dá trabalho!

A leitura coletiva será gravada em áudio-livro e doada à Fundação Dorina Nowill para Cegos. Muito legal.

Lido na Querida.

A sustentável leveza da palavra

A verdade é que sou avessa a best-sellers, embora já tenha lido tanto Sidney Sheldon na adolescência e alguns Paulo Coelho (inclusive ganhei um, presente adiantado de natal, que tanto me agradou que ainda nem desembalei e não sabia onde estava até cinco minutos atrás, olha...).

Não tem aquela lista de mais lidos da Veja? Em geral, fico com o pé atrás com o que está ali. Reconheço o puro preconceito neste comportamento, mas assim é. Pode passar também, eu sei. Ou não.

Há exceções. Eu fiquei interessada em A Menina que Roubava Livros, por causa do título. É possível que leia, quando o preço estiver bem baixinho (aliás, já está, veja no link) ou se ganhar de alguém (de pai, mãe ou madrasta, em geral, eles ficam competindo, hehehe), embora tenha lido o primeiro capítulo em pé no supermercado e não tenha gostado tanto.

Com Marley e Eu, contudo, foi diferente.





O fato é que fiquei louca para ler quando vi o trailler do filme a estrear no dia de natal (naturalmente!). Foi natural ainda devorá-lo em duas noites quando ganhamos no domingo (mentira, foi presenteado à filhota).

O livro, não ficcional, (não sei se é necessário contar, mas lá vai) relata os 13 anos de vida de um cão labrador meio maluco ao lado de uma família em formação. Algo bem básico e aparentemente desinteressante, enquanto tema, neste universo tão amplo que oferece a vida na terra para a literatura. Talvez seja justamente este seu charme, e foi feliz o autor ao usar uma linguagem simples e direta, como se estivesse sentado diante de nós contando sua história. Eu, confesso, ri muitas e muitas vezes apenas imaginando Marley realizando suas peripécias, e surpreendentemente chorei numa das passagens finais (embora uma chorona com quase tudo e adore ler, é muito raro chorar com livros).

Não tenho cachorros, e ressalto este fato em virtude do comentário que em geral encontro sobre o livro (quem não os tem, não gostará do livro). Contudo, acho que sou realmente uma criadora frustrada, e em especial de labradores (adoro). Embora tenha quase certeza de que jamais terei um após ler este livro (infelizmente, ele funciona como propaganda contrária, que saco...).





Está recomendado para uma leiturinha divertida de férias e época de natal!


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Ainda sobre o livro/filme, um detalhe a comentar é a quantidade de vídeos no Youtube intitulando-se como imagens do Marley. Sou meio bobinha para algumas coisas, mas é claro que não são! Ou será que são?

9 de dez. de 2008

Amanhã é dia...

... de Blogagem Coletiva sobre os Direitos Humanos.






Organizado pelo blog Fênix Ad Eternum.


Participe!


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E hoje é dia de Capitu!

E por falar em participação, neste fim de semana me deu um desejo de 15 minutos de fama e participei. Não, sinceramente, é que achei mesmo muito legal o projeto de leitura coletiva da Globo. Ainda mais de uma obra que sempre gostei, Dom Casmurro. Agora, vamos ver se os olhos da Fernanda Cândido são mesmo de ressaca!

26 de nov. de 2008

Momento terapêutico

Quando eu não mais reter a ilusão de que controlo os mínimos movimentos que executo.
Quando não me vier medo algum do que seu fulano ou dona sicrana especulem sobre a minha pessoa.
Quando eu não necessitar encobrir meus defeitos e virtudes por esta desconhecida razão que, para minha consciência ao menos, até então não desabrochou.
Quando eu encontrar o centro de mim mesma e afirmar "é aqui que estou", sem rodeios.
Quando aqueles que me forem caros possam ser por mim fitados sem este receio essencial da fatal facada nas costas da qual jamais me será possível safar, se porventura ela tiver que vir.
Quando eu puder apenas voltar a ser o que sou da maneira mais livre, pura e simples, a despeito do olhar oblíquo, do ranger de dentes, do sorriso amargo, que me contaminam a tal ponto de adoecer-me.
Quando me for possível atravessar portas, abismos e corredores como se nada ao meu redor pudesse ferir-me, e apenas uma luz intensa pulsasse em meu caminho.
Quando a minha mão não mais necessitar escrever o que está dito nesta página.

Aí eu poderei a todos e a mais alguns informar que agora sou uma mocinha crescida.


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O culpado por esse texto é tão somente o Senhor Raimundo Carrero (escritor pernambucano dos mais talentosos, para quem não conhece), que outro dia no rádio falava sobre o que deve fazer aquele que quer escrever bem. O que deve fazer quem deseja escrever bem? Tão somente escrever, diz o Senhor Raimundo Carrero. Qualquer coisa que lhe venha a telha, em palavras chulas, simplórias ou suburbanas. Não depreciar as idéias ruins, explorá-las. Deixar o pensamento correr livre sobre o papel, sem amarras.



Senhor Raimundo Carrero



Carrero tem um programa diário na CBN da terra, sobre literatura, creio eu às 15h. Muito legal, para quem se interessa pelo tema.


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E por falar no Senhor Raimundo Carrero (link em riba), bom seu site, recomendo. "Quando se escreve, se mexe com os demônios mais secretos"... O escritor organiza oficinas literárias tanto presenciais quanto virtuais. Se eu estivesse com tempo, não tenha dúvidas de que faria a virtual.

Sobre o site ainda, a única pena é que lá não tenham sido disponibilizados mais trechos de seus livros, além de um capítulo de um deles. Não que seja dos meus escritores prediletos - porque é uma literatura pesada e crua em demasia a sua, pelo que concluí da leitura do único livro seu que li, A Dupla Face do Baralho -, mas, enfim, foi algo de que senti falta, até para animar-me a novas incursões na sua obra...

14 de out. de 2008

Cláudia

Porque fui comentar na Fal sobre seu novo livro (Minúsculos Assassinatos e Alguns Copos de Leite), findei no site da Cláudia (porque na edição de outubro tem a Fal na seção sobre livros), respondendo este teste, que revelou-me:




Qual é o seu perfil profissional?

"Você é ou está próxima de ser uma pessoa que buscará sua receita em investimentos, usando como ponto de partida o empreendedorismo."





O que casou perfeitamente com o comentário que sobre mim fizeram outro dia, sobre eu ter uma atitude de quem poderia ter seu próprio negócio.

Não é a toa que não me adapte nunca, por mais que o tempo passe, com as mazelas do serviço público...



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E eu já ia esquecendo, entre tantas associações, o objetivo do post: eu já leio Cláudia a uns 25 anos, posso dizer que sou uma leitora fiel. A nostalgia das minhas leituras adolescentes (mamãe era assinante) tal foi que assinei a revista também, recentemente, por 3 anos. Aliás, é minha nova mania, revistas (assinei 5), que me afastou dos livros, infelizmente. Não dá tempo para tudo.



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Que post maluco...

16 de ago. de 2008

Sábado Olímpico

Usaim Bolt.

Os oito homens mais rápidos do mundo são negros.

Michel Phelps.

O melhor nadador do mundo é branco.

Curioso.


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O novo lançamento de Paulo Coelho tem um título que, nestes tempos de Olimpíadas, me deixou a matutar por toda semana: O vencedor está só. Muito bom, o título, provavelmente melhor do que o livro, pelo que li (um thriller com serial killer...). Só que esta máxima não se aplica aos campeões nos esportes, ao que me parece. Há tanta alegria nas comemorações. Ou será que sim? Será que para vencer é necessária tanta disciplina, devoção e empenho que o coração se distancia? Hein? Hein?

Muito cedo para tantas dúvidas.


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E conseguimos ganhar dos africanos nas quartas-de-finais. Foi um ufa geral, fala a verdade. Não assisti, ontem, o jogo que classificou a seleção feminina às semifinais, mas me parece que ela vai melhor, mais tranquila, que a seleção masculina. Sofre menos pressão, claro. Longe de mim estar torcendo contra (os homens - sinceramente), mas não dá para conter o pensamento de que haveria certa graça em ganharmos um ouro olímpico no futebol primeiramente com as mulheres. É inevitável, sorry...

25 de jan. de 2008

Emergindo...

... desse mar ...




e desse sol...





Completamente fora de tempo...


UPDATE:

A única produção das férias:


Adormeço.
Apenas as tensas cajaranas observam.
Atrás delas o azul,
mais nada.
Silêncio de sol e vento.


As únicas conclusões das férias: findo HP7 e metade do livro do Norton Juster. O infantil.



NEW UPDATE: Con, Praia de Paripueira - AL.

17 de ago. de 2007

Sobre o "apagão aéreo"(?), sobre a manipulação da opinião pública pela mídia,...

... e ainda uma reflexão coerente sobre as crises do Governo Lula.

Excelente texto sobre tudo isso aí. Longo, mas válido, confiem na Sweet.

A invenção da Crise.

Marilena Chauí, afinal.

Sou sua fã derna os tempos de O que é ideologia ... Que por sinal, não se encontra mais aqui, onde está meu exemplar? Argh...

Este é meu momento relax entre um parágrafo e outro da monografia, aproveitem...



Sra. Chauí

16 de ago. de 2007

"...vamos de mãos dadas..."

"Na oficina do trabalho ou no templo de tua fé, não esperarás que o chefe, o diretor, o colega, o companheiro ou o subordinado pronunciem reclamações para resolver os problemas, cuja presença reconheces, e sim desenvolverás esforço máximo para que a harmonia e a segurança permaneçam resguardadas na equipe, evitando qualquer ruptura nos mecanismos de ação. E, no giro dos passos cotidianos, seja na rua ou no ônibus, não te recusarás a estender o braço amigo ao doente ou à criança, sob o pretexto da falta de tempo; abster-se-á de tomar a atenção dos balconistas, quando o horário de trabalho esteja findo, ponderando que eles, possivelmente, estarão presos a compromissos familiares que nunca te pesaram nos ombros; pagarás tuas dívidas com o senso da exatidão, sem desprezar as contas singelas, reconhecendo que alguns cruzeiros constituem subida importância entre muitos daqueles que te honraram com pequeninos serviços; dirás 'muito obrigado' à telefonista ou à costureira que te atenderam as solicitações; agradecerás com uma boa palavra ao transeunte a quem pediste um esclarecimento e que te ajudou com gentileza, sem o dever de te auxiliar; não censurarás o moço do armazém em regime de atraso, lembrando-te que ele estará atravessando provas ocultas, que talvez não suportarias, chorando no íntimo e satisfazendo, ao mesmo tempo, os imperativos da profissão.

Diariamente, todos somos chamados à realizações de essência social. Atende à tua empresa particular, nesse sentido. Age, porém, de tal modo que o mal não venha a surgir provocando contenção. Seja onde for, tanto quanto possível, faze bem antes dele.
"
(In Encontro Marcado, por Emmanuel - psicografado por Francisco Cândido Xavier)


Obtido aqui.


Embora contidos em um livro dito "espírita", estes conselhos são de ordem moral. Doméstica. Aprende-se em casa. Ou assim deveria - infelizmente, muitos não tiveram esta sorte, a de receberem uma boa educação doméstica. Mal sabem eles que "gentileza gera gentileza". Não sabem o que fazem.



E esta aqui.


A vida, contudo, está aí não apenas para ser vivida, mas também observada, como fonte de conhecimento. É nosso dever de seres pensantes a evolução moral, espiritual, intelectual. Não foi gratuita a oferta divina da mente humana superior, da alma livre, associada aos céus. Tal dávida possui um preço (concordo, é uma metáfora mercantil em demasia para um tema de cunho moral; é contudo didática), que não nos é cobrado, apenas. Por enquanto. É o livre-arbítrio a nós concedido pelo Ser Supremo. Direito de escolha, entretanto, implica em escolha de consequência. Sábio é quem a isto vê.

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Ando muito conselheira ultimamente. Isto é porque aguardo por conselhos. É uma ação que espera reação. O que nunca funciona de fato: pessoas que muito falam como eu, em geral transmitem a mensagem de que não necessitam ouvir. Só que elas são as que mais precisam. Ouvir.

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"Mãos dadas
Não serei o poeta de um mundo caduco.
Também não cantarei o mundo futuro.
Estou preso à vida e olho meus companheiros.
Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.
Entre eles, considero a enorme realidade.
O presente é tão grande, não nos afastemos.
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.

Não serei o cantor de uma mulher, de uma história,
não direi os suspiros ao anoitecer, a paisagem vista da janela,
não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida,
não fugirei para as ilhas nem serei raptado por serafins.

O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes,
a vida presente.
"
(Drummond. Escute-o aqui e chore.

A propósito, agora está em link permanente na lateral do Maio os poemas declamados pelo Drummond)

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Post longo. Madrugada longa. Boa noite. Espero que sirva a alguém estas palavras, além de mim.

5 de ago. de 2007

Ui

O blog do Branco Leone sempre me meteu medo. É sério. Eu pensava: meu Deus, esta criatura me mete medo, não sei muito bem prumode. Ou melhor, eu sei: ele é muito bravo. Mas o blog do Branco Leone, minha gente... quando crescer quero ter um igual. (Vixe... E agora, o que ele dirá vendo que o elogio, será que vai achar que estou só enchendo linguiça? Ok, ok, todos aqui já sabem o prato de papa que eu sou, dêem o devido desconto).

Mas partindo para o que interessa.

O Branco Leone lançou um desafio que veramente me deixou incapacitada para o silêncio. Disse ele, olhem só: "se você acha que a Literatura (independente ou não, tanto faz) merece cuidado, fale disso no seu blog, levante discussões sobre a lei do direito autoral, pergunte — a quem puder responder — por que um livro tem que custar 20% de um salário mínimo, por que uma distribuidora ganha quatro vezes mais que um autor, por que no Brasil há mais editoras que livrarias. "

E respondi-lhe, via comment: "Terei eu tal competência?".

Concluindo na sequência (que louca) "claro que posso até ter, mas neste exato momento de indignação que me sufoca o silêncio, só me resta o seguinte recurso: divulgar seu post, caro Branco". Por que é um post que merece ser multiplicado. Divulgado, repassado, "coisado" (essa palavra maravilhosa que significa tudo ao mesmo tempo - mas, aqui, apenas boas ações). Vai que minha meia dúzia de leitores fiéis lêem, isso já me deixa feliz. Espero que o deixe também!

Intés.

25 de jun. de 2007

Degaldina

"A casa renascia de suas cinzas e eu navegava no amor de Degaldina com uma intensidade e uma felicidade que jamais conheci em minha vida anterior. Graças a ela enfrentei pela primeira vez meu ser natural enquanto transcorriam meus noventa anos. Descobri que minha obsessão por cada coisa em seu lugar, cada assunto em seu tempo, cada palavra em seu estilo, não era o prêmio merecido de uma mente em ordem, mas, pelo contrário, todo um sistema de simulação inventado por mim para ocultar a desordem da minha natureza. Descobri que não sou disciplinado por virtude, e sim como reação contra a minha negligência; que pareço generoso para encobrir minha mesquinhez, que me faço passar por prudente quando na verdade sou desconfiado e sempre penso o pior, que sou conciliador para não sucumbir às minha cóleras reprimidas, que só sou pontual para que ninguém saiba como pouco me importa o tempo alheio. Descobri, enfim, que o amor não é um estado da alma e sim um signo do zodíaco"

Já que me faltam palavras (dez dias sem blog, estou enferrujada), uso as do Garcia Márquez (salve, salve!), que têm me encantado nos últimos dias.

6 de jun. de 2007

De noite

Sonho de consumo:


Fonte: MSN.

Não é de hoje que sonho com isso. Nos últimos vinte anos, com certeza.

No teu coração paredes são aquários
e tudo em torno vive
quando parece dormir.
No teu coração estás só em teu aquário
e os peixes velam por ti e teu fascínio
de florestas e ninfas,
castelos, corais.


Faz uma data, cidadão... Não ponho o resto aqui, é teen em demasia.

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O Ariano me tirou o sono ontem. Ia dormir quando o encontrei no Jô: imperdível. O Jô é apaixonado pelo Ariano, todos sabem. Eu também. Não me canso de ouvir suas besteiras (audácia!), desde o dia distante em que o vi falando numa colação de grau de uma amiga. De lá prá cá, tive a sorte de o ver ao vivo em outra ocasião, ao lado do mesmo Jô. Estou aqui já me coçando para ver A Pedra do Reino (não tem página na Globo.com ainda, não sei porque).

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Pena que capotei no terceiro bloco.

O livro, eu já tive na mãos, mas impossibilitada de ler. Dia 12 de junho na noitada estréia, pois, A Pedra do Reino.




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Falar em livros, presentinhos gostados demais. De pai e madrasta boa.





Fofos.

9 de mai. de 2007

Minha nova "ídala"



Recomendo aos pequenos. Ótimo também aos maiores que tenham o estranho hábito masoquista de só escolher médicos que tenham o estranho hábito sádico de deixar seus pacientes por duas, três horas esperando. Não, eu não tenho nenhum, mesmo que leve, retardo mental - diagnosticado, pelo menos, não! - eu juro.

23 de fev. de 2007

Curtas - Televizices

BiBiBi I (ou BBB, se preferem) - enfim o jogo começou pesadamente, e já era tempo. Com direito à briga e carão do Bial. Será que começara já e só eu não percebera (porque andava desinteressada mesmo, não vinha assistindo)? Logo no começo veio-me certa impressão de que erraram na escolha do grupo, excessivamente homogêneo, e ainda a intuição-certeza (tenham paciência com o vocabulário desta moça sempre, por favore) de que houve muita manipulação além da medida (porque que sempre houve a gente sabe) na sua escolha. Fiquei com cisma de que o programa buscou abertamente fazer um "programa para maiores", trazendo casais que já entraram com roteiro pré-definido. O que, como telespectadora, me aborrece.

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BiBiBi II - Fui ao site do Jean, aquele, vencedor do BBB5, recordam? Aquele que admitiu a homossexualidade ao vivo, esse mesmo. O que me levou a desejar mais uma vez ler aquele seu livro que vi no supermercado, Ainda Lembro. Recordo de haver buscado me entender com o exemplar mas, enfim, não surgiu aquele desejo irresistível de mergulhar na leitura. Devolvi à prateleira. Talvez hoje não devolvesse.

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Das Oito - Fiquei surpresa com o capítulo de hoje da novelinha das 8. Digno do horário. Com direito à alma penada falando com filho e filha, discurso do Tarcísio Meira, audiência com escândalo e ainda ouvida de testemunhas que são na verdade competentes advogados das partes que as arrolaram. Em novela é tudo ótimo, pode tudo. Estou preguiçosa para relatar com detalhes, mas enfim, prendeu-me. O capítulo.

27 de nov. de 2006

Não li, não li, não li

Eu já tinha ouvido muito falar sobre o blog da Laura, tá, confesso. Mas sinceramente não recordo se já tinha ido lá. Agora, fui, e não devo mais esquecer. E, lá, não me perguntaram, mas, enfim, eu responderei quais foram os livros que não li até o fim:

-O Mundo de Sofia, obviamente.
-O Senhor dos Anéis, obviamente.
-e o pobre coitado A Maçã no Escuro, da Clarice Lispector, uma autora que é um túmulo para mim, infelizmente. Digo, não conseguimos nos entender (à exceção nos seus contos!), e, salvo engano, comprei o livro só porque achei um título lindo em demasia. Lá está ele, o livro, vigilante, a repreender-me. Vou doá-lo a biblioteca amanhã, se não parar com isso...

Bom, é claro que houveram outros livros, mas por hora não recordo. E você, que livros insuportáveis já passaram por sua vida?