Mostrar mensagens com a etiqueta eu. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta eu. Mostrar todas as mensagens

15 de junho de 2012

Invenções úteis capazes de mudar a humanidade de que ainda ninguém se lembrou

Xanax para bebés.

Assim uma coisa fraquinha, capaz de os pôr a dormir durante 8 horas. A usar só ao fim-de-semana, vá. Alguém das companhias farmacêuticas que por aqui passe, é favor tomar nota da sugestão.

8 de maio de 2012

Alegrias da maternidade I

Deixar de poder dormir a noite toda seguidinha, assim até me apetecer, tipo sem despertador e tudo, acordar com o Sol a entrar pelas frestas dos estores ou com o canto dos pássaros no beiral do telhado ou com os saltos altos da p*** da vizinha de cima que raios a partam não sabe usar chinelos em casa, e virar para o lado e continuar a dormir até à hora de almoço.

Que eu até costumo acordar cedo, mesmo ao fim-de-semana, mas de há uns meses para cá sinto saudades de poder dormir até tarde...

20 de abril de 2012

Novo horário de funcionamento


Pode ser que um dia destes consiga voltar a tempo inteiro, mas por agora vou tentar o part-time...

12 de maio de 2011

Mini me

O cansaço, os enjoos (Ainda bem, é bom sinal, diz-me o médico! Claro, é gajo!) e a falta de vontade generalizada para fazer seja o que for têm-me afastado das lides bloguísticas. Na verdade, têm-me feito alterar muitos hábitos, da alimentação ao descanso, às horas passadas em frente ao computador que não sejam estritamente necessárias (calculo que já tenham morrido as minhas vacas do Farmville). Depois são as preocupações de cada vez que se aproxima mais uma consulta, afinal não sinto nada de novo, será que está tudo bem, será que é normal...?

Mas depois... Mexe-se! Não tem mais de 10 cm de comprimento, mas tem uma cabeça, um tronco, dois braços, duas mãos, cada uma com cinco dedos (bem contados!), duas pernas que não param quietas (a ser rapaz, há-de ser futebolista e assegurar-me a velhice numa ilha tropical), dois pés (aí não se conseguiram contar os dedos) e, de perfil, até se consegue perceber o nariz (será grande? espero que não saia à mãe, coitadito, mas se sair ao pai também não fica muito bem servido nessa área...).

Difícil foi colocá-lo numa posição que permitisse ver e medir tudo o que era necessário. Irrequieto e nervosinho, portanto - como a mãe...

Continua a dúvida quanto à marca, mas lá chegaremos a seu tempo!

12 de abril de 2011

Não desapareci, mas pouco falta

Continuo aqui, mas nem sempre tenho forças para escrever e ainda menos para vos ler como de costume. Diz que mais um mesito e deve voltar tudo ao normal. Espero bem que sim! Entretanto, vou aproveitar uns merecidos dias de férias, um Verão antecipado, o Sol, a família e os amigos.


E os gelados do Santini, que ainda devem ser melhores para os enjoos do que os outros!

7 de abril de 2011

Pequenas coisas que fazem milagres # 7

Delicioso e é bom para os enjoos. A não ser que se tenha enjoado o chocolate...

1 de abril de 2011

Será que sim, será que não...?

Dias e dias, meses, anos até a pensar no mesmo, a desejar, a querer muito, a fazer tudo o possível e impossível, imaginável e inimaginável para conseguir o objectivo. E sempre que há uma ínfima possibilidade de se concretizar, o medo de perder tudo, de não correr bem, de não acontecer. Medo até de pensar ou de falar no assunto, para não agoirar, eu que nem me considero supersticiosa. Ansiedade, angústia, inquietação, um aperto no coração. Dias sem descanso, noites sem dormir. O não é sempre certo e confortável, mas dói muito e essa dor custa a passar. Num segundo, tudo parece ter desabado para, no segundo seguinte, renascer a esperança de que talvez não seja assim.

Incerteza. O pior de tudo é a incerteza.

Mas desta vez foi diferente. Desta vez confirmou-se. É oficial. Correu bem, funcionou, deu tudo certo e agora é só esperar pelo melhor, pensamento positivo - o tal que às vezes custa, mas que assim é até mais fácil. Agora? Agora é seguir em frente, com um sorriso estúpido na cara, até ao desfecho final que trará certamente ainda mais sorrisos, apesar das dificuldades.

30 de março de 2011

Parece que foi ontem

Mas já foi há um ano. E portanto o estaminé já não é criança, pelo que deixou de ser cor-de-rosa. Não tem nada a ver, pois não, mas é um motivo tão bom como qualquer outro. A mudança é radical mas acho que assim está mais limpinho*. Espero que gostem e continuem a fazer-me companhia por mais uns tempos. Obrigada a todos os que por aqui passam, os regulares e os que cá vêm parar por acaso, os que deixam comentários e os que acham que o disparate é tanto que nem há nada a dizer, os seguidores oficiais e os fantasmas (são pelo menos 3, não que eu esteja a contá-los...), mais os anónimos que por aqui, felizmente, não abundam. Não agradeço ao cão, ao gato ou ao periquito porque não tenho.

*ainda há uns toques a dar, mas agora já é tarde e o sono aperta e a concentração já não é nenhuma portanto o resto fica para os próximos dias.

28 de março de 2011

Twix

Porque não há fome que não dê em fartura, ultimamente as boas notícias chegam aos pares.

Claro que isso faz aumentar o nível de ansiedade, assusta, até tenho medo de acreditar... Por outro lado, não há crise, queda de governo, aumento de impostos, eleições do Sporting, terremotos, guerras, aumento do preço dos combustíveis ou crises nucleares que me deitem abaixo.

16 de março de 2011

Pensamento destes dias

9 de março de 2011

Ainda parece mentira

Boas notícias. Finalmente.


Custa acreditar que seja realmente verdade. Será que a qualquer momento vou acordar sobressaltada e descobrir que tudo não passou de um sonho? É que quando a esmola é muita, o santo desconfia. Ou então não...

27 de fevereiro de 2011

Desvantagens de ter cinco sábados e um domingo

- Amanhã é segunda-feira.

Vantagens de ter cinco sábados e um domingo

- Dormir até (mais) tarde.
- Passar as tardes esticada no sofá, a ver filmes, a vegetar à frente da televisão, ou na Internet. Interromper para dormir.
- (Re)ver episódios antigos do CSI, do CSI: New York, do House, do Lei e Ordem e de tudo o mais que aparecer no ecrã excepto o CSI: Miami porque não gosto do Horatio. Interromper para dormir.
- Passar as manhãs a ver a Praça da Alegria.
- Ver aquele programa do Goucha de que nem sei o nome.
- Ouvir o Manuel Serrão botar faladura e concordar com o que ele diz. (Isto não é propriamente uma vantagem, é mais uma surpresa.)
- Aproveitar para subir os níveis no Farmville, no Cityville, no CSI: Crime City. Interromper para dormir.
- Ver no noticiário o resumo das discussões na Assembleia da República e rir à gargalhada com os insultos mútuos. (Começo a desconfiar que aquela gente toda quer ser eleita porque, vendo bem a coisa, é um emprego onde o pessoal se diverte.)
- Descobrir que o James Franco é descendente de Portugueses, mais propriamente de Açorianos.
- Não precisar de ver o telejornal à noite porque já vi as mesmas notícias repetidas à exaustão durante o dia.
- Comer quando me apetecer.
- Dormir quando me apetecer.
- Nunca saber que horas são (às vezes nem o dia, quanto mais as horas).
- Não aturar chefes e colegas.
- Não trabalhar nem pensar nisso.
...

24 de fevereiro de 2011

Agora

Resta esperar. E tentar não desesperar...

23 de fevereiro de 2011

... ou tudo em simultâneo

21 de fevereiro de 2011

Medo

A inevitabilidade do momento que se aproxima faz crescer o medo, a ansiedade, a angústia. Não pelo que terá de ser feito, já o fiz outras vezes, mas pelo que virá depois. Medo de que o resultado seja novamente o mesmo. Medo de não conseguir aguentar. Medo de que todos os sacrifícios e todas as forças e toda a coragem que fui encontrar no mais profundo do meu ser tenham sido em vão. Medo de que desta vez me afogue nas lágrimas.

20 de fevereiro de 2011

Fim-de-semana

Anseio por estes dois dias durante os restantes cinco. Deveriam servir para descansar o corpo e a cabeça,  que bem precisam. Mas (há sempre um mas) não durmo o suficiente o que, aliado ao céu cinzento e ao frio, contribui para um estado depressivo agravado pela certeza da incerteza do momento que se aproxima a passos largos. As mudanças repentinas do pouco que estava confirmado também não ajudam. É hoje, afinal não, é amanhã, mas vendo bem é melhor ser hoje e dou por mim numa roda-viva de emoções, sem saber bem para que lado me virar, o que fazer, o que decidir, com quem falar sobre tudo o que tem de ser resolvido. Sem saber sequer o que resolver e como. Procuro anestesia na televisão mas não encontro. E no meio de tudo isto, ainda é preciso ir buscar coragem nem sei onde para mais um esforço, antes do esforço supremo que ainda está para vir.

10 de fevereiro de 2011

...

9 de fevereiro de 2011

Pequenas coisas

De repente qualquer coisa sem importância, um pequeno nada, uma insignificância consegue arrasar tudo e deitar por terra o esforço de tantos dias.

Desespero

A cabeça a latejar, como um martelo a bater lá dentro, com força, ritmado, pum, pum, pum. Os olhos semicerrados, a quererem fechar-se, o esforço por mantê-los abertos acelera o ritmo do martelo. Qualquer som incomoda, até o barulho das teclas perturba e faz doer mais. Lá fora uma ambulância, iiiiiiiioooonnn iiiiiiiooonnnn iiiiiiiioooonnn (já não fazem ti-nó-ni ti-nó-ni como antigamente) e o som parece um punhal a espetar-se no cérebro. No gabinete do lado dois colegas falam exaltados, talvez discutam ou talvez seja só impressão sua, e as vozes parecem mais agudas e aumentam ainda mais o ritmo do martelo pum pum pum. Um rádio começa a tocar uma música acelerada e o martelo acompanha a batida, cada vez mais forte, cada vez mais intenso. A dor torna-se quase insuportável, apetece-lhe desligar tudo e ir dormir, descansar os olhos pesados como chumbo. Se pudesse ao menos fechar os olhos por um bocadinho, só uns minutos, tudo seria melhor. Mas não pode, o telefone toca e aquele som estridente parece ferir-lhe o cérebro, atende o mais rapidamente que consegue e ainda assim a voz do outro lado entra-lhe pelo ouvido e explode dentro da sua cabeça, como uma bomba, pum. Fecha os olhos enquanto fala, acaba por desligar e fica a olhar o ecrã do computador sem conseguir concentrar-se, pum pum pum, o martelo insiste naquele prego que ainda não está bem enterrado no seu cérebro, é preciso mais força, continuar a martelar até o prego estar bem preso e não sair, nunca mais, ficar eternamente enfiado no cérebro e o som que não desaparece e a dor que já nem é dor de tão constante que se tornou pum pum pum.