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14 de fevereiro de 2011

Já deixei de procurar há muito tempo


Sim, já sei, o dia dos namorados é uma treta inventada pelos americanos para vender postais e foleirices cheias de corações made in China, mas apeteceu-me, pronto.

16 de janeiro de 2011

Um dia...

...gostava de colocar uma placa como esta num candeeiro de Lisboa.

(Com as devidas alterações nos nomes e nas datas, claro.)

17 de dezembro de 2010

A minha prima

Conheci-a apenas com alguns dias de vida, quando veio para casa da maternidade. Diziam que era igualzinha a mim, em bebé, e mostravam-me fotografias a comprovar. Era verdade, parecia um clone: loira, olhos azuis, muito branca, sempre a rir (eu, entretanto, mudei muito; ela não). Vi-a crescer, aprender a andar, aprender a falar, sobreviver ao divórcio dos pais e a tantas outras dificuldades que a marcaram para sempre e lhe foram roubando o sorriso, pouco a pouco. Excepto quando estava comigo ou com os meus pais. Passava dias inteiros na minha companhia, era praticamente a minha irmã mais nova, eu que nunca tive irmãos. De tal forma que me lembro de, certo dia na fase em que começava a falar, a mãe vir com ela pela mão perguntar-me o que ela queria porque não a entendia. Tratou-me (trata-me) sempre por Prima, nunca pelo meu nome próprio. Tem mais primos, naturalmente, mas esta forma de tratamento está reservada para mim. Ninguém tem dúvidas de quem ela fala quando fala da prima.

Naturalmente, com a idade afastou-se um pouco mais, depois a minha vida deu uma volta radical e deixámos de estar juntas tantas vezes. Na verdade, quase nem falamos durante o ano todo. Mas quando nos vemos... Aquele sorriso é sincero, não deixa margem para dúvidas, e as lágrimas que lhe/me surgem nos olhos também não. Há uns anos, surpreendemo-la no dia de aniversário e aparecemos na festa sem que ela soubesse. Chorou mais do que se lhe tivesse morrido alguém. Aparentemente, tem um ar duro, frio e infeliz. Mas na verdade é um coração mole que chora por tudo e por nada (talvez até nisto seja parecida comigo...).

A minha prima preferida nasceu há 25 anos.

14 de dezembro de 2010

Pequenas coisas que fazem milagres # 3



Chegar a casa e encontrar recados destes espalhados pelos locais mais improváveis. E ao acordar de manhã encontrar ainda estes dois.

13 de dezembro de 2010

Despedidas

Ele a conduzir, ela ao lado, conversando sobre nada a caminho do aeroporto. Ele no balcão do check-in, ela ao lado, despacha a bagagem e marca o lugar. Ele acompanha-a à porta do edifício. Beijam-se, abraçam-se, despedem-se, não querem afastar-se. Beijam-se de novo, sorriem, fazem promessas. Mais um abraço, outro beijo, ainda mais apaixonado, as mãos que não se querem largar. Por fim ela afasta-se, ele promete ficar ali a vê-la ir embora. Contrariada, de aperto no peito e nó na garganta, a refrear as lágrimas, ela vai. Já no carro, sozinha, procura-o desesperada e não o vê. Não acredita que ele tenha saído de onde prometeu ficar, percorre com o olhar todo o espaço em frente ao edifício até que o vê, acenando-lhe, de sorriso no rosto. Aliviada, acena-lhe também um adeus que não é mais do que um até já, os olhos rasos de lágrimas, e acelera. Vê-o ainda por instantes pelo retrovisor do carro a dirigir-se para a porta e desaparecer no interior. Voltarão a ver-se em breve. É só por uns dias, poucos, tão poucos que quase nem se dá pelo passar do tempo e no fim, olhando para trás, ela sabe que vai pensar que foi rápido. Mas até lá…

Até lá, ele faz-lhe falta.

21 de novembro de 2010

Felicidade

Adormecer nos teus braços, a cabeça no teu peito, ouvir o bater do teu coração embalar-me, sentir o teu cheiro e o calor do teu corpo. Sempre.

5 de novembro de 2010

Ah, o amor...

Duas notícias, aparentemente sem relação, acabam por se revelar muito semelhantes.

A primeira fala do regresso dos golfinhos roazes ao estuário do Sado. Pelos vistos, descobriram uma nova cria de um golfinho fêmea que tinha partido e agora voltou a casa. Estranho só mesmo o facto de terem chamado Mr. Hook a uma fêmea, é caso para perturbar a identidade de qualquer um. Mas na verdade trata-se de uma história de amor: a fêmea foi até ao oceano, encontrou um namorado (é o que lhe chamam na notícia), teve um filhote e regressou. Não me perguntem se o namoro acabou, se o malvado não quer assumir a paternidade do filho, se Mr. Hook é uma fêmea independente, não sei responder. Mas é uma história bonita.

Tal como é bonita a história dos 33 mineiros chilenos, aqueles que estiveram presos na mina durante 70 dias. Mas mais bonita ainda será essa mesma história contada num filme pornográfico… com argumento! Que mais há a dizer? O amor está no ar e nem sequer é Primavera.

18 de setembro de 2010

Amor é...

... chegar a casa e ter um frasco de Nutella à minha espera.

Sem pedir.

9 de setembro de 2010

Hoje, especialmente

Mais do que ontem...


...menos do que amanhã.

3 de agosto de 2010

As coisas que se fazem por amor

Eu, por exemplo, interrompo as minhas férias para ir ver um jogo de futebol entre o Benfica e o Tottenham ao estádio da Luz. Eu que nem ligo ao futebol e, mal por mal, prefiro o verde, eu que  na vida só vi um jogo de futebol profissional ao vivo e foi a selecção nacional contra o Liechtenstein algures no século passado (ganhámos para aí por 10 a 0) vou embrenhar-me no mundo dos grunhos vermelhos, vou torcer para que desta vez a águia prefira atacar a cabeleira loira do Jorge Jesus em vez do naco de carne, vou atirar amendoins às bancadas de baixo e vou gritar penalti sempre que me der na cabeça. Já que me estragam metade de um dia de férias e nem sequer me permitem refastelar-me com um faustoso jantar porque decidem marcar a coisa para a pior hora possível, ao menos divirto-me. Portanto, se mais logo virem nas notícias que a espectadora mais gira do estádio, a única com um aspecto decente mas que teve o azar de estar vestida de verde, foi selvaticamente atacada por uma cambada de energúmenos, já sabem que sou eu.

23 de junho de 2010

23 de Junho de 2001


Nove anos. Quase uma década. É muito tempo? Não. Parece que foi ontem.
O caminho nem sempre foi fácil, tivemos altos e baixos, muitos obstáculos a ultrapassar, vivemos momentos bons, momentos menos bons e até alguns momentos maus. Houve certezas e dúvidas, tristezas e alegrias, muitas lágrimas, mas muitos mais risos. Fizemos sacrifícios e fomos recompensados por isso. É de tudo isto que é feita uma vida em comum. E valeu a pena.

Porque te amo cada dia um bocadinho mais.

15 de junho de 2010

As coisas que se fazem por amor

Eu, por exemplo, vou ver estes gajos logo à noite. Nunca tinha ouvido falar deles, sequer. Espero sobreviver.

22 de maio de 2010

Fecho os olhos e vejo

Fecho os olhos e vejo-te sorrir. Vejo o brilho dos teus olhos. Sinto o teu cheiro, o teu perfume na minha pele, o calor do teu corpo junto ao meu. Os teus lábios que se aproximam dos meus, lentamente, vagarosamente, em câmara lenta. Um beijo húmido, ardente. Tremo de prazer, de te sentir perto de mim. Os teus braços envolvem-me num abraço forte, protector e terno. Eterno. Fecho os olhos e vejo o amor.

17 de maio de 2010

Para começar bem o dia

Nada melhor do que ouvir logo pela manhã:
- És linda, amo-te tanto!

11 de maio de 2010

Preciso do teu abraço

Abraça-me. Como da primeira vez, como se fosse a última vez.
Aperta-me com força, tira-me o fôlego, não me deixes respirar.
Preciso do teu abraço. Gosto do teu abraço. De me aninhar nos teus braços. De sentir o teu corpo junto ao meu. O teu coração a bater em sintonia com o meu. A tua respiração no meu ouvido.
Não fales, não digas nada, não faças nada.
Abraça-me, só.

11 de abril de 2010

Quando o céu nos cai em cima da cabeça

Quando menos esperamos, cai-nos o céu em cima da cabeça. Pior: por culpa nossa. Por um acto irreflectido, uma atitude que tomámos sem pensar. Se para mim não tem importância, por que motivo haveria de ter para outra pessoa? Mas tem. Sem querer, acabamos por magoar quem nos é mais querido. Depois não há explicações suficientes que justifiquem o que já está feito. Resta o pedido de desculpas sincero e a promessa de que não volta a acontecer. E a esperança que tudo se resolva e volte ao que era antes.