domingo, janeiro 30, 2011
Um olhar
Adornam durante o dia, tornando-se uma companhia, uma protecção, quando a noite cai.
Também nós o temos iluminando a nossa imaginação, os nossos sonhos, a nossa vida.
Foto minha
sexta-feira, janeiro 28, 2011
Atrasos...
Sempre olhavas o relógio
E as horas marcadas
Para estar em casa
Quando começava
A despir-me
Olhavas-me cobiçoso
E tocavas-me
Onde sabias
As horas ficavam para trás
(Mas nunca te atrasavas
Em casa)
Atrasavas-te só em mim
No reboliço
Em que deixavámos
Metade de nós…
Paula raposo
Foto minha
quarta-feira, janeiro 26, 2011
Recordando Santa Sofia (Aya Sofya) em Istambul/Turquia
Chama-se Aya Sofya em turco, Santa Sofia em português. A basílica construída no ano 537 d.c. foi a maior e mais sagrada igreja do mundo bizantino. Não foi dedicada a uma qualquer santidade da liturgia cristâ.O seu verdadeiro significado é Divina Sabedoria, uma das formas utilizadas na altura para nomear Cristo, o fruto da sapiência de Deus.
Em 1935 abre as portas como museu, símbolo da união entre Ocidente e Oriente, para que pudesse ser admirada por pessoas de todos os credos.
Em 1935 abre as portas como museu, símbolo da união entre Ocidente e Oriente, para que pudesse ser admirada por pessoas de todos os credos.
Aya Sofya
Alguns pormenores do seu interior
Fotos minhas
domingo, janeiro 23, 2011
quinta-feira, janeiro 20, 2011
segunda-feira, janeiro 17, 2011
Momento de Poesia com Agostinho Fardilha
D.Francisco Manuel de Melo
(1608 – 1666)
Na estrutura das suas Obras Métricas sofre a influência das “Nueve Musas Castelhanas” de Quevedo, figura brilhante de uma grande época da literatura do país vizinho.
As segundas três Musas de Melodino constituem a sua constibruição poética em língua portuguesa, já que as primeiras e as terceiras “Três Musas” foram redigidas em Castelhano.
“D. Francisco Manuel de Melo é, em Portugal, a personificação mais acabada da cultura aristrocática peninsular na época da Restauração.
No “Canto de Babilónia” inspira-se em “Sôbolos rios…, de Camões”.
Vamos recordá-lo em o
Canto de Portugal (Babilónia ou Sião?)
I
Sobre as águas do Douro
chega a deserta colónia,
semelhante a Babilónia,
p’ra expulsar gentio e mouro,
alguém perto da Francónia.
II
Após luta se assentou,
fazendo a Deus a promessa:
“que vivo como ora estou,
aumentarei e sem pressa
o Condado que ele herdou”.
III
O filho colheu do pai
afadigado quinhão:
foi a primeira Sião
mas, prestes, considerai:
vem Bolonha e a união.
IV
Morre um rei e outro vem,
seguindo as leis do passado.
Rei, mas tempo se mantém;
o que se vê alterado
é o desejo, porém.
V
D. Dinis nos alumia,
D. Afonso nos aquenta,
mas Rainha, que alimenta
o povo que lhe pedia,
a paz também acrescenta.
VI
Rei D.Pedro foi a lua
que a escuridão apagou:
pequena foi a obra sua,
mas foi ele quem fundou
a Babilónia de rua.
VII
Rei D. Fernando traiu
a confiança do povo.
Quiçá amoroso e novo,
pensar não quis ou não viu
qu’amor parte como um ovo.
VIII
A ínclita geração
ditosa e louvada seja,
criada por D.João
ao reino foi benfazeja,
como divinal Sião.
IX
Perante forte nobreza
Afonso V cedeu
e confusão acendeu.
Inseguro, com certeza,
reino no escuro meteu.
X
Grande rei, forjaste logo
leis que nobreza moleste.
Contigo e em desafogo
vivemos e até nos deste
a visão do Mundo, em jogo.
XI
D.Manuel venturoso
por Oriente esventrar:
abastança vai tirar,
mas se parece mimoso,
ditoso não terá par.
XII
A riqueza tem seus ramos
que a peso fazem dobrar:
D.João e os nobres amos
não souberam colocar
às despesas os açamos.
XIII
Sebastião, rei insano (?),
guerra incerta originou:
malvados quem o forçou
a tão acto tresloucado
que o país arruinou.
XIV
Triste tempo fraudulento
donde todo mal emana:
nós fizemos de jumento,
Espanha, de bom sacana.
Custou, mas foi fermento…
XV
A vontade da Nação
encarnou o pensamento
pelo afortunado advento
do mui nobre D.João,
regressando o entendimento.
XVI
Ao que escrevi sou fiel:
houve, sem qualquer desdém,
mais confusão de Babel
do que Sião de Belém
ou Jerusalém de Abel.
Vocabulário:
Babilónia =Babel, grande confusão
Sião = Jerusalém sagrada, paz e progresso
aquentar = animar
mimoso = débil
bom = grande
Abel – irmão de Caim
Agostinho Alves Fardilha (o meu pai)
Coimbra
sexta-feira, janeiro 14, 2011
Recordando...
Hoje, adornando a casa de meus pais. Ontem, "ao serviço" na casa de meus avós maternos. Lembro-me de o ver lá e de o utilizar, como se de uma aventura se tratasse...
Foto minha
quarta-feira, janeiro 12, 2011
Um olhar com história
Desde sempre se contruíram pontes, com o intuito de encurtar distâncias, unir povos.Há-as de todos os estilos. Das mais antigas às sofisticadas, onde são visíveis os avanços científicos. Aprecio, particularmente, as mais antigas, imaginando a história, lendas e tradições que elas encerram.
Aqui perto, tenho esta, de estilo romano. Por baixo, corre o rio Ave, "pachorrento" ou "irrequieto", dependendo do seu "humor".
Leia aqui um pouco da sua história.
Aqui perto, tenho esta, de estilo romano. Por baixo, corre o rio Ave, "pachorrento" ou "irrequieto", dependendo do seu "humor".
Leia aqui um pouco da sua história.
Fotos minhas
segunda-feira, janeiro 10, 2011
Um olhar
Esta imagem atira-nos, sem qualquer complacência, para um "ditado" de outrora, em situações de dificuldade. Uma claridade, iluminando um espaço fechado e escuro, leva-nos a gritar: Já se vê a luz ao fundo...
E esse adágio poderá aplicar-se à situação económica e social deste "pobre" Portugal? Julgo que "não".
Foto minha
E esse adágio poderá aplicar-se à situação económica e social deste "pobre" Portugal? Julgo que "não".
Foto minha
sábado, janeiro 08, 2011
"Olaria de Bisalhães:rostos de barro preto", patente no Museu Abade Pedrosa (Santo Tirso)
O centro olárico de Vila Real
A loiça preta que ainda hoje se produz em Bisalhães, lugar da freguesia de Mondrões, em Vila Real, teve a sua origem há muitos séculos, quando as oficinas de oleiros se estendiam por várias localidades - Parada de Cunhos, Lordelo, Vila Marim - constituindo-se um centro produtor de loiça preta de considerável importância.
Comer em loiça de barro de Bisalhães
Hoje, e desde há uma vintena de anos, a olaria de Bisalhães mantém-se na mão de velhos oleiros. Não se vê gente nova a querer dedicar-se à arte. É certo que novos horizontes se abrem para que o barro continue a ser usado na criação de peças, mas o caminho parece passar pela realização de figurado, procurando-se deste modo novos clientes para novos usos. Se todos continuarem a usar nas cozinhas, em forno a gás, eléctrico ou em micro- ondas, as vasilhas destes oleiros, seguramente se contribui para manter uma arte ancestral.
A loiça preta que ainda hoje se produz em Bisalhães, lugar da freguesia de Mondrões, em Vila Real, teve a sua origem há muitos séculos, quando as oficinas de oleiros se estendiam por várias localidades - Parada de Cunhos, Lordelo, Vila Marim - constituindo-se um centro produtor de loiça preta de considerável importância.
Comer em loiça de barro de Bisalhães
Hoje, e desde há uma vintena de anos, a olaria de Bisalhães mantém-se na mão de velhos oleiros. Não se vê gente nova a querer dedicar-se à arte. É certo que novos horizontes se abrem para que o barro continue a ser usado na criação de peças, mas o caminho parece passar pela realização de figurado, procurando-se deste modo novos clientes para novos usos. Se todos continuarem a usar nas cozinhas, em forno a gás, eléctrico ou em micro- ondas, as vasilhas destes oleiros, seguramente se contribui para manter uma arte ancestral.
(Museu de Arqueologia e Numismática- Vila real)
Olaria de Bisalhães
Carga de loiça dentro do cesto
Serviço de chá
Talha
Barro e sachola
Giesta e carqueja (usadas na cozedura da loiça)
Peneiras e pico
Roda e banca
Fotos minhas (pequena amostra da exposição)
quinta-feira, janeiro 06, 2011
"A Crise"
" Não pretendemos que as coisas mudem se sempre fazemos o mesmo. A crise é a melhor benção que pode ocorrer com as pessoas e países, porque a crise traz progressos. A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias. Quem supera, a crise, supera a si mesmo sem ficar "superado".
Quem atribui à crise seus fracassos e penúrias, violenta seu próprio talento e respeita mais aos problemas que às soluções. A verdadeira crise é a crise da incompetência. O inconveniente das pessoas e dos países é a esperança de encontrar as saídas e soluções fáceis. Sem crise não há desafios, sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crise não há mérito. É na crise que se aflora o melhor de cada um. Falar de crise é promovê-la, e calar-se sobre ela é exaltar o conformismo. Em vez disso, trabalhemos duro.
Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la".
Albert Einstein
Foto minha
terça-feira, janeiro 04, 2011
sábado, janeiro 01, 2011
Momento de Poesia com Agostinho Fardilha
Já temos entre nós o Rei do Mundo
a quem confiamos o nosso ser;
nos vai livrar de Satanás imundo;
e (E) pifania do Senhor viver
ignifica-nos. Com isto o profundo
rugirá por tantas almas perder;
oh! à Terra a Paz vieste trazer.
Vocabulário
profundo= inferno
ignificar=abrasar
Agostinho Alves Fardilha ( o meu pai)
Coimbra
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