terça-feira, 26 de junho de 2012

Os Trabalhadores laboriosos e os “nobres” pés descalços

Os Trabalhadores são honrados na sua labuta, lutam até exaustão, vão ao limite das suas forças, são perseverantes, conquistam com suor e lágrimas, nunca estão vencidos que eles são vencedores por herança genética. 
São humildes por serem Grandes, exaltam suas virtudes apenas na labuta! 
São solidários, lutam todos por um, o sentimento é do grupo e não do individual! 

Estes são os Trabalhadores do Benfica que sentem tanto o peso da camisola que envergam quanto se esforçam por dignificá-la na sua enorme Grandeza, a Grandeza de um Símbolo, a Grandeza que torna pesada a missão do Trabalhador, conquanto o Trabalhador “à Benfica” nunca se sinta esmagado mas mais e mais incentivado a defendê-la. 

Houve três campeonatos que o Benfica perdeu este ano e que me deixaram um sentimento enorme de frustração e amargura. Nunca nenhum campeonato da 1ª Liga me custou tanto perder como o deste ano, em quase 60 campeonatos que acompanhei desde que me conheço. 
É verdade que fomos roubados escandalosamente pelo apito que este ano refinou, a certa altura tanto que pareceu bem ter deixado de ser dourado para se tornar de ouro maciço ao serviço da corrupção desportiva nacional. 
Roubados nos jogos que disputámos, roubados no favorecimento aprimorado concedido ao rival. 

Mas também houve muitas culpas próprias porque estamos fartos de saber que temos de jogar muitíssimo mais do que os nossos adversários. Sabemos que não jogamos 11 contra 11 e tínhamos de estar prevenidos para isso, quanto mais não fosse com o suporte moral do avanço pontual que alcançámos. Tínhamos de sofrer mais, de correr mais, de lutar mais, enfim, de trabalhar muito mais. Tínhamos, como temos, de labutar sempre, sempre, “à Benfica”. 
E não só trabalhar muito mais mas também muito melhor! 

Sou dos tempos em que o futebol era um espectáculo maravilhoso, um espectáculo digno de assistência! E o maior espectáculo deles todos era dado pelos jogadores do Benfica. Um espectáculo feito de arte, de engenho, mas ainda e sempre acompanhado de muito sangue, suor, lágrimas e querer. 
Mas os tempos mudaram muito e nunca como agora valeu tanto a máxima: “os ataques ganham jogos, as defesas ganham campeonatos”. 
Por isso, era com enorme tristeza que no fim de um jogo ganho por 3 ou 4 a 1 ouvia muitos Benfiquistas a lamentarem a exibição da equipa e a exigirem, muito inchados da sua importância e sapiência, o que chamavam de espectáculo, de exibição “à Benfica”! E a pressionarem, pressionarem, tantas vezes com o assobio, um assobio tão “dourado” nos efeitos quanto o da corrupção desportiva. 

Um Benfiquista quer sempre mais e mais para o seu Benfica mas não pode querer o exagero. E, primeiro que tudo, bem lá no cimo das preferências, o que quer é ganhar. 
Só um exemplo que diz muito mas não diz tudo, naturalmente. Estávamos a ganhar 2-1, no 2º tempo, ao FCP. Por que não assentámos e segurámos o jogo e a vantagem, com substituições defensivas, não com substituições atacantes, trocas de bola seguras, fazer o que se designa por “jogar com o relógio”? 
Mas não! Era o espectáculo “à Benfica”, a goleada que se exigia, mais do que os 3 pontos. 
Mas a tolice de querer ir em busca de 2 pássaros a voar, deixando fugir o que tínhamos na mão!... 
No golo do FCP que fez o 2-2 não tínhamos ninguém a defender, foi um passeio para o adversário chegar da sua à nossa baliza e marcar. 
Estávamos a ganhar mas muitos Benfiquistas, os conhecidos do assobio muito em especial, queriam mais e mais! 
E ajudaram a ter menos e menos. 

Outro campeonato que custou muito perder foi o de voleibol. Fazemos uma fase regular com supremacia enorme e ficamos com larga vantagem sobre o classificado no 2º segundo lugar. Acabámos por perder em nossa casa, de uma maneira triste, triste com esse mesmo 2º classificado! 
Faltou traquejo, em particular traquejo psicológico? 

Finalmente, o campeonato nacional de juniores. Estávamos à frente e o campeonato a acabar. Era preciso ganhar ao Braga e estivemos a ganhar por 2-0! Quando devíamos ter a cabeça bem assente, moralizada, empenhada, concentrada, perdemo-la sem razão. E acabamos por perder o jogo por 3-2! 
Como pode isto acontecer em momentos decisivos? Falta de discernimento, falta de traquejo, falta de querer “à Benfica”? 
Ele há cada coincidência! 
Há 2 anos perdemos o campeonato de juniores porque fomos corridos à pedrada e se beneficiaram os pedreiros infractores! Ganhou a pedrada contra o jogo da bola. 
Este ano perdemos o campeonato na pedreira! 
Será que foi pelo facto de o campo ser na pedreira que alterou os esquemas mentais dos nossos jogadores e os derrotou depois de estarem a ganhar? 
Associaram a pedreira à pedrada e concluíram que os ganhadores seriam sempre os pedreiros? 

Tenho dificuldades em integrar tais esquemas num carácter, num modo de ser e de estar “à Benfica”. 



Diz o Santos, “não precisamos do Benfica”! 
Ao ler tal arenga logo me lembrei do conto que aprendi na primária: “estão verdes, ninguém as pode tragar”!... 

O Benfica não precisa do “Santos”, isso o demonstrou não lhe dedicando nem com ele perdendo um mínimo de tempo e nem dele precisando para colocar o seu jogador. Mas o “Santos” demonstrou indiscutivelmente, com o seu ressabiamento das “uvas verdes”, precisar do Benfica! Tanta insistência, tanto querer manifestado no seu jogador! 
Foi o “Santos” que demonstrou, inequivocamente, necessitar do Benfica, não o contrário! Estendeu a boina, rezou “padre-nossos” e “ave-marias”, rezou a todos os “santinhos”! E, sendo embora “Santos”, ficou de boina vazia! 
Para que haveria agora de vir dizer que precisava do Benfica se a esmola, tão devota e insistentemente solicitada que se tornou bem enjoativa mais do que negada foi pura e simplesmente ignorada? 



Noticiou-se que ninguém do clube de “sangue azul”, fato surrado e bolso cheio de cotão e poeira, compareceu para falar aos microfones da televisão “estrangeira” que deu o jogo do título de futsal em directo! E estranhou-se tal atitude! 
Sem razão para tão exagerado quanto tão pequeno pormenor! 
Analisada bem a questão de fundo, não é fácil de concluir pela normalidade de tal desfecho?! 
De que iriam, afinal, falar tais luminárias da “superioridade do sangue azul”?! 
De que haviam perdido?! 
Ora, isso é coisa tão banal, tão do conhecimento geral e reincidente, que era uma perda de tempo absoluta e um cáustico torpor para ouvidos decentes, conquanto não tão “nobres” de berço! 

Pode querer-se relembrar a máxima, “quem não sabe ganhar, não sabe perder”! 
Mas se falha logo a premissa inicial?! 
Quem nada ganha, sabe lá o que é saber ganhar? 
Damos, “merecidamente”, o devido desconto às suas tão apregoadas modalidades da bisca lambida e outras de tanta magnitude quanto essa! 
Mas como isso não vem publicitado em mais lado nenhum!... 
Vem o jogo do incendiário, que esse jogo sabem ganhá-lo como ninguém! 
Não por glória nem esforço, mas apenas alguma devoção e outra tanta dedicação! 
É o cumprir da sua divisa com as únicas armas que podem e que sabem usar. 

Também não são estranhos os “parabéns” endereçados por mais um “nobre” de pés descalços! 
Quem não pode nem sabe ganhar, pede ajuda, vai de novo para a porta da capelinha ou da igreja da paróquia, boina estendida, dvd como rebuçado! 
E continua de fato surrado e bolso vazio de haveres mas “sangue azul” de “superioridade” tão inferior! Porque a esmola não chega e o ganho de secretária nem sempre é atendido! 



É assim o retrato do Trabalhador Benfiquista e do “nobre” ocioso, sempre em busca de quem trabalhe por ele. Busca bastas vezes infrutífera mesmo em tempo de calamitoso desemprego. 
E agora, nem a migalha do “papa” lhes vale!

sexta-feira, 15 de junho de 2012

A “NORMALIDADE” FUTEBOLÍSTICA NACIONAL

Não raro se nos depara uma comparação jactante entre os “outros” e o dito clube de sangue azul. Quem alinhava as expressões fátuas conclui em regra, emprenhado de bazófia que vende pelas “feiras” como banha da cobra, «ainda bem que eu sou … sportinguista»!!!... 
Esta presunçosa quanto rançosa afirmação ainda há bem poucos dias apareceu escarrapachada e é sempre mote sacrossanto para os ditos da “superioridade” da genética azulada … no sangue, não nos aparamentos. 

Nem sei por que tanto os Benfiquistas se “arreliam” com tamanha vanglória. Afinal, o seu polimento, a sua vestidura comportamental, advém da sua génese, num entranhado umbilical virgem de tesourada, e plasma-se na realidade em “modelos de sãs virtudes”! 
Tal excelsa linhagem é um excelente paradigma de recriação no seu seio, falando-se de um vice acusado de várias “virtudes” que merecem ser enfatizadas na memória das gentes, com o contributo muito especial do MP, “sagaz” na investigação e na divulgação, tanto quanto escandalizado no imerecimento de uma absolvição judicatória de quem Pilatos se envergonharia se conhecesse a justificativa da (in)justiça portuguesa actual. 

Continuando no “merecido” destaque a que a labuta do MP faz jus, vão os “media” alinhavando pseudo notícias de crimes de burla qualificada, corrupção, abuso de poder e até participação económica em negócio. 
Mas afinal, que clamor merece isto? 
Corrupção?!!! Ora, o clube de sangue azul vangloria-se de ser o único “imaculado”, que a sua linhagem é um aval incorruptível!!! Nem apitos dourados, nem apitos de lata, lá que lata já eles têm de sobra! 
Abuso de poder?!!! Que poder tem este clube actualmente que possa incomodar o pacato cidadão acostumado a tão vangloriada sublimidade ancestral?!!! 
Burla qualificada?!!! Pois claro que, se o “diligente” MP, em especial nas prescrições dos procedimentos criminais, resolve chamar de burla a certas coisas que alega praticadas pelo vice, está obviamente a qualificar o nome que empresta a essas coisas!!! 
Mas a mais ridiculosa e anedótica acusação é a da participação económica em negócio! Haverá por acaso algum “negociante”, um “negociante” daqueles cujas negociatas o país está tão acostumado já, que não queira participação económica e … bem lucrativa?!!! 
Que angelical este MP! 

Dizem que o vice de sangue azul, ou seu descendente, anda a vasculhar tudo, incluindo o seu presidente de sangue azul e paramento esverdeado. Ao que parece das próprias presumidas notícias, ele andaria a pesquisar se todas as gotas e gotículas de sangue que correm nas veias dos que a tão “excelso” clube estão ligados se mantêm de casta azul ou já granjearam zurrapa por efeito dos tempos! 
O MP devia ter vergonha! Devia ter vergonha por se imiscuir em tão “sublimes” feitos e rever-se na eficiência das suas verdadeiras investigações … o que lhes traria de novo mais vergonha! 

Até aqui e por tão “nobilíssima” missão, sou daqueles que bem entendem ser o próprio clube de sangue azul a custear a defesa do seu vice contra o escarafunchar do intrometido MP! 
Então, não havia de custear?!!! Por acaso, não anunciam essas chocarreiras notícias que a “empresa” de Cristóvão celebrou o negócio com o próprio clube de sangue azul, mais propriamente com aquilo que designam por Sporting Património – que, diga-se, ninguém parece saber agora por onde anda ele, esse Património” – e Marketing (SPM), sacralizado com a assinatura, não ilegível, de outros dois vices?!!! 
Tanta coisa para investigar e logo o MP lhe deu para meter o bedelho em assuntos de família! E logo família de “sangue azul” ou dela tão bazofiamente descendente! 



Também os Benfiquistas se fartaram de bradar – e ainda bradam – pelo recebimento do presidente condenado por corrupção tentada na Assembleia da República a convite dos seus correligionários detergentes de um sempre estafado quanto malogrado branqueamento das velhacas tentativas – por eufemismo – de corrupção. 
Mas, que diabo! Já não somos um país de tantos analfabetos e de outros tantos ignorantes! Afinal de contas, não sabemos nós já bastante bem qual a morada génese da corrupção em Portugal, da corrupção em todos os domínios, sempre muito apregoada nas intenções funéreas quanto branqueada pela justiça à moda de Pilatos?! 
O condenado por corrupção desportiva tentada está em sua casa e no meio dos seus quando se encontra lá por tais púlpitos! É lá que se encontra a génese e a fonte bênção do seu “papado”!



Disseram ter Pauleta afirmado que, de entre 10 milhões de portugueses, só dois criticaram a selecção. 
Vamos a ver se compreendemos. 
Ao apresentar o número de portugueses, Pauleta só pode ter-se baseado nos censos, coisa de que ainda há bem pouco tempo tivemos notícia. Incluiu, por conseguinte, tanto a opinião de muitos que não têm discernimento, infelizmente, sequer para saberem quem são ou o que são, como a opinião dos bebés que ainda só sabem gritar pela maminha, se ela chega atrasada para os seus apetites. Ou seja, teve em conta, nas contas, até a opinião de tantos que não têm opinião. 

E incluiu também a minha opinião! 
E também a de, por exemplo, Rui Santos, um palrador opinante e alinhador de presuntivas crónicas em certo jornal desportivo. 

Lá a opinião dos que não têm discernimento sequer para saberem quem são ou o que são, mais as dos bebés, deve ter tido alguma procuração para em nome deles se manifestar. Mas eu, por exemplo, não lhe conferi poderes, nem por procuração nem em formulário de um qualquer censo que ele, senhor Pauleta, hipoteticamente tenha promovido! 
Pelos vistos, o senhor Rui Santos também não, que ele alinhavou o seguinte: 

«Não é fácil combinar excursionismo com profissionalismo. Esta direcção da FPF ainda não fez nada que travasse a ideia de que, para os jogadores, a Selecção Nacional não é mais do que o recreio dos clubes. E a culpa não é totalmente deles, que são induzidos a pensar assim.» 



Falando agora da vida Benfiquista, às vezes fico a pensar que não sei de que terra sou com certas e muito frequentes exigências de certos Benfiquistas. 
Vejamos. 
Desde a sua génese, o Benfica foi um clube democrático, onde se consagrou uma democracia representativa. Era e é governado por representantes livremente eleitos. 
Mas a maioria dos Benfiquistas a quem me quero referir parece agora querer implantar na governação do Benfica o basismo. Qualquer acto decisório de gestão, consulte-se as bases. 
Não interessa que os representantes, democrática e livremente eleitos, o tenham sido para tratar dos negócios do Benfica! Mais parece é que foram eleitos como peças decorativas, caixas de ressonância e carteiros diplomados para intermediar as propostas negociais entre os parceiros e as bases. 

Dizem, com pouca razão, que o nosso Presidente da República é um mero “corta-fitas”! 
Não é, a menos que se acomode! 
De todo o modo, estes Benfiquistas, useiros e vezeiros do basismo inconsequente, ineficaz, ineficiente e anti-estatutário – por isso, tocando as raias do antidemocrático mas à medida dos seus desejos – estão a inculcar-me uma ideia engraçada. 
Por que raio havia Cavaco Silva, por exemplo, de dar posse a um tal secretário da incultura – e branqueador inconsequente da corrupção desportiva – um tal senhor Viegas, um boçal que só sabe bolsar parvoíces, sem previamente ter consultado as bases, ou seja, todos os portugueses, quer os que, democrática e livremente, o elegeram, quer os outros?! 
Até porque eu não contribuí em coisíssima nenhuma para essa eleição!...

quinta-feira, 7 de junho de 2012

A menoridade intelectual jornalística

Aqui há tempos, um bem conhecido lídimo da mediocridade expressiva, bem acompanhado da tendência criminosa para a aldrabice, a manigância e a corrupção, para só citar pequenas facetas do seu carácter e da sua personalidade, acostumou-se a que a menoridade jornalística, comentista e opinante fizesse o eco preconcebido, tanto quanto ele, sempre que alguém saía fora do seu “guião”, enviasse os seus mastins a arrebanharem o rebanho e a mostrarem a treva do seu títere inimputável. 
Ele tenta amesquinhar, quer mas não pode porque não consegue subir do seu rastejamento, rosnando sobre faixas encomendadas e vozes de burro que não chegam à UEFA, o que é natural porque, se alguém destas bandas diz, em momento de seu delírio que esquece a sua realidade, não admitir batoteiros, é presenteado com a ameaça de castigo de ficar sem sobremesa e o tacho é a sua gula. 

Ninguém dos jornalísticos (presumidos) e de seus confrades comentadores e opinantes (tão presumidos uns quanto outros) viu daí vir mal ao seu bafiento e imundo cubículo de menoridade, nunca daí vislumbrou a deriva de um acender das massas, talvez porque as massas dos seus mastins estejam sempre acesas. 
A impunidade desta mediocridade e menoridade intelectual, se pensou num segundo de transcendência milagrosa, que do outro lado nem sempre seria de comer e calar, apenas desejou o mote para a expressão refinada, de novo, da sua toleima no espelho dos seus bajulatórios que estes seus actores, tristes de siso, só enxergam em todo o seu redor de chafurdice, o seu tão minguado e estrábico campo visual. 
Bastou, porém, vir alguém falar na realidade, das coisas reais, de factos verdadeiros comprovados tanto quanto imundos tal e qual a medida dos seus useiros, factos não imagináveis e delirantes que esses têm a sua marca registada, basta fazer-lhes o especial favor de lhes colocar a canga nos cachaços que a ela bem servem, logo o coro de atrasados mentais do intelecto, persistentes na lavagem da corruptice e da manigância vígara, prepara o arraial lamacento tão saudoso aos seus egos tacanhos. 
 É um regalo ver os mentecaptos da pequenez bajulatória a bolsarem todas as suas baboseiras, numa oratória tão afinada quanto fétida, proveniente das suas cloacas de imundice intelectualóide. Para estes anões da inteligência, da ética e do são viver e pensar, quem atiça as massas é quem fala verdade, é quem tem razão absoluta, quem relata factos reais que acontecerem, todos ouviram e todos eles deles tomaram conhecimento, poucos, fulminados pelo olvido conveniente e hipócrita, muitos, os relembrando com a mágoa da injustiça vergonhosa que apouca.

Quem atiça as massas é quem reage e não quem age na porcaria da sua miséria moral. Não se pode ficar em transe com métodos pidescos de tentativa velhaca de virar a realidade contra o inimigo que o é apenas pela sua superioridade moral. 
Por isso, não admira que um certo canal das cores da porcaria moral, nela chafurdando a seu bel-prazer e aí se sentindo realizado na sua pequenez endógena, tenha vigarizado imagens para tentar provar e justificar o injustificável, ou seja, para fazer só aquilo que está ao alcance da sua competência rasteira, incompetente e imunda. Esse dito canal misturou imagens de dois jogos distintos, expressões de reacção num dos jogos ao maior e mais asqueroso açulador, que é um certo dito treinador adjunto de basquetebol, como se elas pertencessem ao jogo da vitória final e tivessem sido o açulamento dos mastins que a postos estavam, como se tais cachorros de algum açulamento necessitassem. 

Os métodos têm a fatiota que lhes é apropriada, estão ao nível do rastejamento em que vivem e se movimentam. Que eles não tivessem sido detectados, ou, sendo-o, que eles não tivessem sido comentados e condenados pelos restantes comunicadores, também não acarreta mínimo de pasmo. O seu rebaixamento é o seu modo de vida e o seu galão de glória. Viver na manigância e na aldrabice é o seu regalo, a delícia do seu apagado rastejar. 
No fundo, todavia, é sabido que eles são estúpidos de forma natural e endémica e assim irão passar no féretro da história. Tão estúpidos que não conseguem mascarar as imagens dos árbitros dos jogos em causa, deixando à vista de quem quisesse e a isso se dispusesse imagens de árbitros diferentes, aqueles que arbitraram jogos diferentes e com cenas diferentes e que, desonestamente conforme ao apanágio dos mentores e realizadores, estes quiseram fazer passar como tendo sido do mesmo jogo. 


Muito me apraz acerca destes comentaristas e opinantes menores e intelectualmente desonestos que um certo da cáfila, em o jornal dirigido pelo moderno censor das verdades, sportinguista assumido, tenha também reagido de igual maneira, de novo não à acção cobarde dos ditotes nojentos mas à reacção versada nas verdades consubstanciadas na realidade que resiste e resistirá a todas as tentativas de lavagem emporcalhada. 
Percebe-se que ele tenha reagido assim porque, ainda que apenas inactivamente, o seu clube, seus dirigentes e opinantes nada tenham feito para tentar erradicar a corrupção que subverte a verdade desportiva. 
Todavia, o que mais compraz é o seu aproveitamento para tentar de novo sublinhar uma suposta supremacia moral do seu clube como se a origem de “sangue azul” do mesmo fosse um aval da alegada supremacia moral tão pateticamente reivindicada. 
Fica-lhe muito bem! 
Um clube que produz no seu seio incendiários competentíssimos na arte, incendiários aqueles que acenderam as fogueiras, tanto quanto os que os apoiaram, pela palavra e pelo silêncio! 
Um clube que tem um vice para o futebol que é arguido por causa de negociatas de fugas ao fisco e até à verdade devida aos parcos recursos de tal clube de sangue azul e bolso vazio, no atraiçoar supremo dos seus representados! 
Um clube que tem outro ainda vice arguido por difamação caluniosa por ter, alegadamente, tentado tramar um árbitro auxiliar designado para arbitrar um jogo do seu clube! 
E todos estes vices continuam a representar o dito clube da superioridade moral! 
Belos exemplos! 

Pois que lhes faça bom proveito essa, digamos, “superioridade” moral que só por ser de “tamanha superioridade” é que tem necessidade de ser apregoada! Prefiro a das pessoas simples, honestas realmente, que apenas reagem e não se deixam pisar, que não admitem o maltrato e se impõem pelas obras realizadas e não pelo papagueio de que não têm necessidade! 
A superioridade moral não se propagandeia! Vive-se … mas só quem a pode e sabe viver! 



 PS:  Não vale a pena perder muito tempo com um certo presuntivo ex-candidato à presidência do Benfica que teve menos votantes do que os brancos e nulos e nem estes foram muitos. Diz-se Benfiquista mas não alcança mais do que o seu ego rebelado pela derrota não digerida. Nem sequer está ao seu serviço – ao do Glorioso Sport Lisboa e Benfica nunca esteve – é um medíocre pau mandado de outros interesses alheios. 
Quer a sua importância, quer a importância das baboseiras que coloca sobre a forma de questionário, tudo isso está à partida, com o pequeno mérito de o seu autor se auto classificar em  valor aproximado ao que vale, conquanto ainda por excesso, por ele próprio valorado: 

"uma lata coca-cola que, no fundo, é esta lata que sofre o menosprezo da comparação e não a sua lata"!