Não sei quem foi o primeiro ser humano que decidiu pegar uma cebola do chão, descascar e depois de sofrer todo aquele ataque de arma biológica que é uma cebola, ainda assim achou boa ideia cozinhar e comer. Pensava nessas coisas enquanto fatiava todas as cebolas para a receita - em geral uso o processador quando vou usar mais que uma cebola, mas desta vez estava com preguiça da louça para lavar e achei que seria mais prático ter somente a faca e a tábua. Mas foram tantas idas ao banheiro para lavar as mãos, para depois lavar o rosto que de fato não compensou minha preguiça. Cebolas são deliciosas, porém vingativas, foi meu veredicto depois, já na mesa, saboreando essa pissaladière, que é
um prato francês, parece uma pizza, e tem esse recheio tradicional de
cebolas, anchovas e azeitonas pretas.
Só fui me ligar para a existência do prato quando assistia os programas do Bill Granger, na extinta BBC (voolta!!), mas nunca consegui achar a receita dele, fucei os sites de receitas, programas e nada. O jeito foi procurar outra fonte, algo que se parecesse com a receita dele e encontrei na incansável tia Martha. Eu adaptei algumas coisas, omiti o tomate, mas se você quiser, basta cortar os tomates em quatro, retirar as sementes e cortas em fatias finas e distribua na massa antes de colocar a cebola. Também coloquei metade das anchovas, eu gosto do sabor mas acho muito forte, além disso, a Clara também comeu e não queria muitas anchovas no prato - se bem que ela adorou as bordas crocantes = )
Só fui me ligar para a existência do prato quando assistia os programas do Bill Granger, na extinta BBC (voolta!!), mas nunca consegui achar a receita dele, fucei os sites de receitas, programas e nada. O jeito foi procurar outra fonte, algo que se parecesse com a receita dele e encontrei na incansável tia Martha. Eu adaptei algumas coisas, omiti o tomate, mas se você quiser, basta cortar os tomates em quatro, retirar as sementes e cortas em fatias finas e distribua na massa antes de colocar a cebola. Também coloquei metade das anchovas, eu gosto do sabor mas acho muito forte, além disso, a Clara também comeu e não queria muitas anchovas no prato - se bem que ela adorou as bordas crocantes = )
massa:
¾ xícara água morna
½ colher (chá) açúcar
1 colher (chá) fermento biológico seco
1 colher (sopa) azeite
1 colher (chá) sal
1 ¾ xícara farinha de trigo (aproximadamente)
Numa
tigela grande coloque ¼ xícara da água morna, salpique por cima o
açúcar e fermento, espere 5 minutos, ou até espumar. Adicione o azeite,
sal e farinha (coloque aos poucos), mexa até ficar bem misturado, depois
despeje sobre uma bancada enfarinhada e sove por 5 minutos. Volte a
massa para a tigela, cubra com um papel filme, por cima um pano de prato
e deixe em lugar morno e sem ventilação por 1 hora. Enquanto isso
prepare o recheio.
3 cebolas médias, finamente fatiadas
4 dentes de alho, picadinhos
¼ xícara azeite
¼ xíacara salsinha picada
½ colher (chá) tomilho seco
¼ xícara azeitona preta, sem caroço, fatiada
15-24 filés de anchova
Numa
panela grande coloque as cebolas, alho, azeite e sal, deixe em fogo
baixo e mexa de vez em quando até a cebola dourar. Em seguida junte a
salsinha e tomilho, misture bem, retire a panela do fogo e deixe
esfriar.
Passado
os 60 minutos de levedura da massa, abra-a numa bancada, no formato de
retângulo e coloque numa assadeira retangular (40x30cm) polvilhada com
fubá, cubra com papel filme levemente untado com óleo e deixe crescer
por mais 30 minutos. Pré-aqueça o forno a 220ºC.
Retire
o filme plástico da massa, espalhe a cebola, coloque os filés de
anchova em formato de X e uma fatia de azeitona no meio, e espalhe as
azeitonas restantes. Leve ao forno por 30 minutos, virando a forma na
metade do tempo.