(Espero que a parte do prematura seja pacifica!)
Mas afinal porque é esta eliminação ridícula?
É ridícula porque, fundamentalmente, a equipa que ontem entrou em campo não soube ou não quis lutar por outro resultado. Houve medo (pareceu-me mesmo ver pavor nalguns olhares dos nossos durante a cerimonia do hino), houve falta de ambição, houve fraqueza no momento de lutar pela posse de bola e pelo controlo do jogo. Houve temor reverencial aos germânicos.
No plano individual dois jogadores deixaram a sua nódoa profunda no jogo, Ricardo e Paulo Ferreira. Mas o meio campo não sai ileso. Deco não existiu, Moutinho enquanto esteve em campo falhou um golo (com o resultado em branco) certo. E por onde terá andado o putativo Melhor Jogador do Mundo?
Haverá ainda mais razões para justificar a expressão ridícula?
Com certeza que sim. Mas não tão evidentemente demonstráveis. Como liberal que sou custa-me ter de dar razão aos que criticaram as “Nereidas” deste grupo de trabalho. A saber, entre outras, o anuncio da saída de Scolari para o Chelsea a troco de uma pequena fortuna para o brasileiro, o inédito (no meio de um estagio para uma competição de futebol profissional de topo) passeio de Deco até Barcelona (?!) para resolver “assuntos pessoais”, a novela Real-Ronaldo…
Na imagem (Lars Baron/Bongarts/Getty Images), os adeptos germânicos (tão bem organizado como o seu Estado ou as suas empresas) puxam dos galões e fazem a mais eficaz coreo deste Euro 2008 mostrando um pano, sob fundo das cores alemãs, a reclamar o título de tri-campeão europeu. Respeito...
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sexta-feira, 20 de junho de 2008
Notas sobre uma eliminação ridiculamente prematura (II) - A cultura da desresponsabilização
Hoje é um daqueles dias em que o “tuguismo” está em alta…,querem ler?
É importante compreender o porquê das derrotas? Não é importante. É fundamental. Sob pena de não haver evolução positiva. Isto é senso comum? Duvido. Passados que estão os olhos pela comunicação social em geral e pelos blogues (alguns ditos de referência) fico estupefacto com a lenga-lenga do costume.
Perdemos por culpa do arbitro, por culpa da sorte, ou da falta dela, por culpa da relva, por culpa sei lá do que. Há até quem tenha o desplante de escrever que fomos melhores. Pior que tanta aleivosia só um pasquim que escreve na sua primeira pagina, “Por favor, hoje não nos falem de futebol!”.
É assim o espírito “tuga”. Quando as coisas correm mal a culpa nunca é nossa mas sim dos outros, ou de quem julga, ou do transcendental, ou…, bem o melhor é nem falar no que aconteceu. Esquecer…
Assim, na vida como no futebol, nunca passaremos da cepa torta. É uma questão mental. E estas, as mentalidades, não se mudam de hoje para manhã, muito menos de uma geração para outra.
Triste fado ser “tuga”...
[Ph:Alexander Hassenstein/Bongarts/Getty Images]
É importante compreender o porquê das derrotas? Não é importante. É fundamental. Sob pena de não haver evolução positiva. Isto é senso comum? Duvido. Passados que estão os olhos pela comunicação social em geral e pelos blogues (alguns ditos de referência) fico estupefacto com a lenga-lenga do costume.
Perdemos por culpa do arbitro, por culpa da sorte, ou da falta dela, por culpa da relva, por culpa sei lá do que. Há até quem tenha o desplante de escrever que fomos melhores. Pior que tanta aleivosia só um pasquim que escreve na sua primeira pagina, “Por favor, hoje não nos falem de futebol!”.
É assim o espírito “tuga”. Quando as coisas correm mal a culpa nunca é nossa mas sim dos outros, ou de quem julga, ou do transcendental, ou…, bem o melhor é nem falar no que aconteceu. Esquecer…
Assim, na vida como no futebol, nunca passaremos da cepa torta. É uma questão mental. E estas, as mentalidades, não se mudam de hoje para manhã, muito menos de uma geração para outra.
Triste fado ser “tuga”...
[Ph:Alexander Hassenstein/Bongarts/Getty Images]
Notas sobre uma eliminação ridiculamente prematura (I) - Fernando Santos
Ontem, perdi o post do ano.
Por volta das seis e meia da tarde, num post a intitular “Enrola a bandeira Portugal”, estive para escrever qualquer coisa como isto: mesmo sem sequer ainda ter entrado em campo, Portugal já perdeu. A razão é simples, não sendo do domínio da alia ou da metafísica mas sim da evidencia. Ao ligar a televisão na TVI cerca de hora e meia antes do jogo começar, vejo Fernando Santos, sim esse, a pisar o relvado de Basileia., conversando amenamente com alguns jogadores portugueses e dando palmadinhas nas costas de Madail e de Amândio de Carvalho (mais tarde tratarei da saúde a este).
Perdi o post do ano mas ganhei uma convicção. Portugal já não passaria dali. E fiz saber isso mesmo quando cheguei mal-humorado a casa dos meus pais para ver o jogo.
Relvado que aquele homem pise é relvado “entornado” para as cores que ele defende.
É inquestionável. Fernando Santos, com aquele irritante tique de coçar o pescoço, carrega consigo uma aura da mau agoiro, derrota, azar, pessimismo, que alastra por todo o espaço onde o seu bafo chega.
E repito. Não estou no domínio de “bruxarias”, mas sim no domínio do real. É inquestionável. Curiosamente, depois de mostrar Fernando Santos a pisar o relvado de Basileia, a TVI passou o directo para o exterior do estádio onde entrevistou um bruxo-mágico (não estou a brincar…) onde este garantiu que os alemães, embora sendo mais (!?) estariam bloqueados por sua acção (do magico) e Portugal iria vencer…
Duas perguntas não me saem da cabeça:
Mas que raio estaria ali a fazer Fernando Santos?
Quem lhe terá “arranjado” um passe de acesso aos bastidores da selecção portuguesa, em dia de “juízo final”?
Na imagem (JOHN THYS/AFP/Getty Images): Germany's Chancellor Angela Merkel and Portugal's Prime Minister Jose Socrates arrive for a working session of a European Council at the headquarters of the European Council on June 19, 2008 in Brussels.
Por volta das seis e meia da tarde, num post a intitular “Enrola a bandeira Portugal”, estive para escrever qualquer coisa como isto: mesmo sem sequer ainda ter entrado em campo, Portugal já perdeu. A razão é simples, não sendo do domínio da alia ou da metafísica mas sim da evidencia. Ao ligar a televisão na TVI cerca de hora e meia antes do jogo começar, vejo Fernando Santos, sim esse, a pisar o relvado de Basileia., conversando amenamente com alguns jogadores portugueses e dando palmadinhas nas costas de Madail e de Amândio de Carvalho (mais tarde tratarei da saúde a este).
Perdi o post do ano mas ganhei uma convicção. Portugal já não passaria dali. E fiz saber isso mesmo quando cheguei mal-humorado a casa dos meus pais para ver o jogo.
Relvado que aquele homem pise é relvado “entornado” para as cores que ele defende.
É inquestionável. Fernando Santos, com aquele irritante tique de coçar o pescoço, carrega consigo uma aura da mau agoiro, derrota, azar, pessimismo, que alastra por todo o espaço onde o seu bafo chega.
E repito. Não estou no domínio de “bruxarias”, mas sim no domínio do real. É inquestionável. Curiosamente, depois de mostrar Fernando Santos a pisar o relvado de Basileia, a TVI passou o directo para o exterior do estádio onde entrevistou um bruxo-mágico (não estou a brincar…) onde este garantiu que os alemães, embora sendo mais (!?) estariam bloqueados por sua acção (do magico) e Portugal iria vencer…
Duas perguntas não me saem da cabeça:
Mas que raio estaria ali a fazer Fernando Santos?
Quem lhe terá “arranjado” um passe de acesso aos bastidores da selecção portuguesa, em dia de “juízo final”?
Na imagem (JOHN THYS/AFP/Getty Images): Germany's Chancellor Angela Merkel and Portugal's Prime Minister Jose Socrates arrive for a working session of a European Council at the headquarters of the European Council on June 19, 2008 in Brussels.
Notas sobre uma eliminação ridiculamente prematura (0)
Foram semanas a fio a ler muito e, especialmente, a ouvir de mais. O saco está cheio. Está na altura de o esvaziar. É (também) para isso que servem os blogues…
quinta-feira, 19 de junho de 2008
That boy Ronaldo
Isto da bola, no fundo, é tudo uma questão de expectativas. Se antes do torneio começar poderíamos dizer, ao lado de Mourinho, que seria ridículo caso Portugal não chegasse até aqui aos oitavos, agora, vistos os três primeiros jogos de Portugal e da Alemanha, caso não passemos do dia de hoje, podemos dizer que o desapontamento não será menor.
No campo da teoria e no campo de jogo, Portugal tem tudo e mais alguma coisa para bater uma selecção germânica cansada, desorganizada na defesa, sem ideias no meio campo e pouco criativa no ataque. Para bater os germânicos a Portugal bastará..., ser Portugal.
Contudo, dava jeito ter uns adeptos assim...
O vídeo que vos trago, foi feito no novo Wembley e mostra uma multidão apaixonada e rendida de vinte, trinta, quarenta mil adeptos do Man. United a gritar bem alto pelo nome da sua estrela da sorte.
Em Inglaterra (provavelmente o único país do mundo onde há verdadeiros adeptos de futebol) é assim. Os adeptos vão à bola porque não podem estar todos dentro de campo. E como não podem tocar na bola, “rematam” com o cântico que está mais à mão. “That boy Ronaldo”, um cântico simples mas eficaz pela sua sonoridade, encantou-me durante toda a época, quando via os jogos do United.
Pode ser que por um qualquer milagre conjunto da Senhora de Fátima e da Senhora de Caravaggio, os “adeptos” portugueses que logo à noite estiverem em Basileia leiam este post e decidam incentivar assim Ronaldo, apenas trocando a palavra England por Germany. Vá lá, cantem comigo:
He plays on the left
He plays on the right
That boy Ronaldo
Makes England look shite
No campo da teoria e no campo de jogo, Portugal tem tudo e mais alguma coisa para bater uma selecção germânica cansada, desorganizada na defesa, sem ideias no meio campo e pouco criativa no ataque. Para bater os germânicos a Portugal bastará..., ser Portugal.
Contudo, dava jeito ter uns adeptos assim...
O vídeo que vos trago, foi feito no novo Wembley e mostra uma multidão apaixonada e rendida de vinte, trinta, quarenta mil adeptos do Man. United a gritar bem alto pelo nome da sua estrela da sorte.
Em Inglaterra (provavelmente o único país do mundo onde há verdadeiros adeptos de futebol) é assim. Os adeptos vão à bola porque não podem estar todos dentro de campo. E como não podem tocar na bola, “rematam” com o cântico que está mais à mão. “That boy Ronaldo”, um cântico simples mas eficaz pela sua sonoridade, encantou-me durante toda a época, quando via os jogos do United.
Pode ser que por um qualquer milagre conjunto da Senhora de Fátima e da Senhora de Caravaggio, os “adeptos” portugueses que logo à noite estiverem em Basileia leiam este post e decidam incentivar assim Ronaldo, apenas trocando a palavra England por Germany. Vá lá, cantem comigo:
He plays on the left
He plays on the right
That boy Ronaldo
Makes England look shite
quarta-feira, 18 de junho de 2008
Cada país tem os adeptos que merece (VI)
segunda-feira, 16 de junho de 2008
Cada país tem os adeptos que merece (V)
sábado, 14 de junho de 2008
Cada país tem os adeptos que merece (IV)
E prontos…, está encontrada a "ultimate" adepta de Portugal.
Magrinha, ou será escanzelada?, como o país de Sócrates. Sem curvas, com ar debilitado, provavelmente, cheiinha de fomeca. Amarelita, como a cor da camisola que veste, com acessórios de pechisbeque..., mais ranhosos impossível.
Ora digam lá se não apetece mesmo gritar…, VIVA PORTUGAL!
Magrinha, ou será escanzelada?, como o país de Sócrates. Sem curvas, com ar debilitado, provavelmente, cheiinha de fomeca. Amarelita, como a cor da camisola que veste, com acessórios de pechisbeque..., mais ranhosos impossível.
Ora digam lá se não apetece mesmo gritar…, VIVA PORTUGAL!
sexta-feira, 13 de junho de 2008
Onde é que eu já ouvi isto?
Ainda há quem duvide da força da publicidade. Eu acho que ela faz coisas fantásticas. Assim de repente até passei a ouvir com outros ouvidos o aborrecido Bob Dylan. Claro que há sempre quem ache Dylan fantástico e perca tempo a fazer feakalhadas assim...
Cada país tem os adeptos que merece (III)
terça-feira, 10 de junho de 2008
Cada país tem os adeptos que merece II
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segunda-feira, 9 de junho de 2008
Cada país tem os adeptos que merece
sábado, 7 de junho de 2008
Arkadiusz, o cromo acidental
Pronto. Eu, Pedro Soares Lourenço, me confesso: ando a fazer a colecção de cromos da Panini UEFA Euro 2008. Pior: estou quase a termina-la.
Pois é amigos. Não basta dizer que estamos saudosos dos anos 80. É preciso praticar esse saudosismo…
Podia contar diversas historias engraçadas em torno da verdadeira aventura urbana que é tentar terminar uma colecção de quase 600(!) cromos na era da Sociedade da Informação. Podia…, mas não conto - sim, sim, acho que nesta ultima semana conheci mais gente a partir da internet do que em toda a minha vida. E não conto porque o espirito de missão impele-me a incansavelmente procurar os mais de sessenta "trambolhos" que me faltam para acabar a colecção, por essa Rede fora.
O que me fez quebrar o silêncio foi…, um cromo acidental que tem apaixonado os participantes dos foruns sobre o assunto.
Do lado esquerdo vemos o cromo numero 240, um tal de Pawel Golanski jogador polaco do clube romeno Steua de Bucareste. E do lado direito vemos o falso cromo 240, um tal de Arkadiusz Glowacki. Este cromo que não deveria existir, é o capitão do clube polaco Wisla Cracóvia.
Um cromo, acidental, que se chama arcadiano ou arcadico em polaco. As coisas divertidas que as viagens no tempo nos proporcionam ou…, quem não tem mais nada que fazer faz colheres. E gasta dinheiro em coisas parvas.
A propósito, tens prá troca?
Pois é amigos. Não basta dizer que estamos saudosos dos anos 80. É preciso praticar esse saudosismo…
Podia contar diversas historias engraçadas em torno da verdadeira aventura urbana que é tentar terminar uma colecção de quase 600(!) cromos na era da Sociedade da Informação. Podia…, mas não conto - sim, sim, acho que nesta ultima semana conheci mais gente a partir da internet do que em toda a minha vida. E não conto porque o espirito de missão impele-me a incansavelmente procurar os mais de sessenta "trambolhos" que me faltam para acabar a colecção, por essa Rede fora.
O que me fez quebrar o silêncio foi…, um cromo acidental que tem apaixonado os participantes dos foruns sobre o assunto.
Do lado esquerdo vemos o cromo numero 240, um tal de Pawel Golanski jogador polaco do clube romeno Steua de Bucareste. E do lado direito vemos o falso cromo 240, um tal de Arkadiusz Glowacki. Este cromo que não deveria existir, é o capitão do clube polaco Wisla Cracóvia.
Um cromo, acidental, que se chama arcadiano ou arcadico em polaco. As coisas divertidas que as viagens no tempo nos proporcionam ou…, quem não tem mais nada que fazer faz colheres. E gasta dinheiro em coisas parvas.
A propósito, tens prá troca?
segunda-feira, 2 de junho de 2008
Ilusão e emoção
Alguns dos intelectuais do regime não param de brandir contra aquilo que sustentam ser uma exagerada exposição nos media da vida da selecção nacional de futebol. Por vezes dou-lhe razão.
Hoje a tal selecção saiu de Lisboa rumo à Suíça para jogar o Europeu da modalidade. Ao chegar às cercania dos Alpes, a alguns milhares de quilometras de casa, aqueles homens tinham à sua espera milhares e milhares e milhares e milhares…, de compatriotas que apesar de "andarem lá fora a lutar pela vida" a única coisa que desejavam era gritar o nome daquela que consideram ser a sua pátria e receber em troca um pequeno aceno, vá lá um sorriso, de um dos seus heróis.
Como cabra cegas, bem podem berrar os intelectuais. Quem não se emocionou com as imagens da chegada da selecção portuguesa à Suíça ou já não tem coração ou é pessoa de companhia a evitar (onde é que eu já ouvi isto?).
A questão que se coloca, aos tais intelectuais pois claro, é se a ilusão e emoção com que os portugueses tratam a sua selecção nacional de futebol é produto dos media (que maximizam as bem produzidas campanhas de marketing) ou se estes, os media, apenas se limitam a cumprir a sua função prima: informar.
Ao ver o mar encarnado e verde que banhou hoje na Suíça a selecção nacional, a única coisa que penso é que se o povo quer pão e circo, deixem-no lá ficar com o circo, pois o pão já lhe vai faltando de quando em vez.
E que se saiba nunca os elevados pensamentos de um qualquer intelectual matou a fome a ninguém.
Adenda: sobre o tema ver o post As Elites Lusitanas de Fernando Martins no Cachimbo de Magritte.
Hoje a tal selecção saiu de Lisboa rumo à Suíça para jogar o Europeu da modalidade. Ao chegar às cercania dos Alpes, a alguns milhares de quilometras de casa, aqueles homens tinham à sua espera milhares e milhares e milhares e milhares…, de compatriotas que apesar de "andarem lá fora a lutar pela vida" a única coisa que desejavam era gritar o nome daquela que consideram ser a sua pátria e receber em troca um pequeno aceno, vá lá um sorriso, de um dos seus heróis.
Como cabra cegas, bem podem berrar os intelectuais. Quem não se emocionou com as imagens da chegada da selecção portuguesa à Suíça ou já não tem coração ou é pessoa de companhia a evitar (onde é que eu já ouvi isto?).
A questão que se coloca, aos tais intelectuais pois claro, é se a ilusão e emoção com que os portugueses tratam a sua selecção nacional de futebol é produto dos media (que maximizam as bem produzidas campanhas de marketing) ou se estes, os media, apenas se limitam a cumprir a sua função prima: informar.
Ao ver o mar encarnado e verde que banhou hoje na Suíça a selecção nacional, a única coisa que penso é que se o povo quer pão e circo, deixem-no lá ficar com o circo, pois o pão já lhe vai faltando de quando em vez.
E que se saiba nunca os elevados pensamentos de um qualquer intelectual matou a fome a ninguém.
Adenda: sobre o tema ver o post As Elites Lusitanas de Fernando Martins no Cachimbo de Magritte.
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
Estamos lá e o resto é conversa
Numa longínqua sexta-feira, dia 27 de Janeiro de 2006 deixava aqui (link) no Arcádia o meu desejo de dar uma “voltinha” de mota pela Europa Central no verão de 2008. E se não fosse pedir muito, desejava também uma qualificação de Portugal para o campeonato europeu de futebol que por lá se irá jogar no próximo Junho. Juntando o útil ao agradável…
Ora, os nossos “mininos” mimados, à rasquinha, lá me fizeram a vontade. Resta pois “orientar uns trocos” para gasolina e meter a tenda em cima da top-case. Mas…, falta um pequeno pormenor: bilhetes para a bola. É que os senhores da UEFA já venderam antecipadamente cerca de trinta por cento dos ingressos para o torneio e agora os “Zés povinhos” por essa Europa fora que se desunhem com o que resta. É assim o futebol moderno. É bom, mas não é para todos. A minha sorte é que as curvas alpinas não fogem. E não é preciso tirar bilhete para lá passear.
Ora, os nossos “mininos” mimados, à rasquinha, lá me fizeram a vontade. Resta pois “orientar uns trocos” para gasolina e meter a tenda em cima da top-case. Mas…, falta um pequeno pormenor: bilhetes para a bola. É que os senhores da UEFA já venderam antecipadamente cerca de trinta por cento dos ingressos para o torneio e agora os “Zés povinhos” por essa Europa fora que se desunhem com o que resta. É assim o futebol moderno. É bom, mas não é para todos. A minha sorte é que as curvas alpinas não fogem. E não é preciso tirar bilhete para lá passear.
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como eu te compreendo kadafi as saudades que eu tenho da minha tenda,
dá-lhes scolari,
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