domingo, 28 de fevereiro de 2010
Primeira de dez finais
À saída da jornada passada (a vigésima) o cenário era claríssimo: o Benfica para ser campeão apenas teria de contar consigo mesmo, fazer o seu trabalho e vencer todos os jogos que lhe restam jogar.
A tarefa apenas se apresenta de certa forma simplificada por um motivo manifestamente evidente: este Benfica, como poucos Benficas temos tido oportunidade de ver na vida, não teme qualquer adversário, não teme qualquer palco. É um Benfica, como poucos repito, que junta inelutavelmente trabalho, genialidade, conhecimento, técnica, classe, confiança, determinação, vontade, desejo, ambição.
Está explicado o titulo da crónica e das demais que por certo se lhe seguirão. Posto isto, vamos ao que importa: ontem foi um dia muito feliz!
Estava capaz de escrever páginas e páginas a relatar as emoções de ontem. Tentarei ser sucinto.
O fuNNil mobile, aka “velho cacilheiro”, lançou-se ao temporal A1 acima, tarde e a más horas. Pára aqui, litrada de Sagres ali, lá chegámos à costa de Gaia com o pior do temporal passado. Mar destroçado, temporal desfeito rimam com a simpatia das gentes do Norte e uma francesinha com o molho no pico certo.
Chegados ao jurássico Estádio do Mar, encontramos o cenário do costume. Benfica a jogar, arbitro a gamar e uma impressionante mole humana a cantar e a apoiar. Sobre o Benfica a jogar à bola, o momento principal, o nosso combustível, a rácio daquela viagem, é melhor lerem os jornais do dia pois não tenho queda para jornaleiro (muito menos onde cair).
O que eu vi, durante e no fim do encontro, foi uma massa humana onde não se distingue quem joga de quem treina de quem apoia. E esta foi a primeira vez que vi este coro em uníssono este ano. Jesus a agradecer o apoio ao seus fiéis seguidores, a ensinar os seus mais jovens discípulos quanto vale o nosso Valor. E nós, apaixonados adeptos, a prometer que podem sempre, mas sempre, contar connosco.
Depois dos golos do Benfica, deu-se um outro momento alto da noite, quando alguém avistou e disse: “olha, está ali a placa a dizer Lisboa!”. Dai para a frente alegria, cantorias, historias de vida, mais alguma Sagres, e uma sandes de leitão tão cara quanto inesquecível na estação de serviço da Mealhada; onde se juntavam centenas de benfiquistas do Sul, que tal como os bravos marujos do “velho cacilheiro” exultavam de alegria.
Obrigado querido Benfica por mais um dia tão bonito; e parabéns pelos teus 106 anos de gloria que hoje comemoramos.
Não tens rival, és maioral, E nunca és velho, e nunca és velho!
PS: Façam ainda o favor de ler este texto (link) texto carregado de emoção e razão.
A tarefa apenas se apresenta de certa forma simplificada por um motivo manifestamente evidente: este Benfica, como poucos Benficas temos tido oportunidade de ver na vida, não teme qualquer adversário, não teme qualquer palco. É um Benfica, como poucos repito, que junta inelutavelmente trabalho, genialidade, conhecimento, técnica, classe, confiança, determinação, vontade, desejo, ambição.
Está explicado o titulo da crónica e das demais que por certo se lhe seguirão. Posto isto, vamos ao que importa: ontem foi um dia muito feliz!
Estava capaz de escrever páginas e páginas a relatar as emoções de ontem. Tentarei ser sucinto.
O fuNNil mobile, aka “velho cacilheiro”, lançou-se ao temporal A1 acima, tarde e a más horas. Pára aqui, litrada de Sagres ali, lá chegámos à costa de Gaia com o pior do temporal passado. Mar destroçado, temporal desfeito rimam com a simpatia das gentes do Norte e uma francesinha com o molho no pico certo.
Chegados ao jurássico Estádio do Mar, encontramos o cenário do costume. Benfica a jogar, arbitro a gamar e uma impressionante mole humana a cantar e a apoiar. Sobre o Benfica a jogar à bola, o momento principal, o nosso combustível, a rácio daquela viagem, é melhor lerem os jornais do dia pois não tenho queda para jornaleiro (muito menos onde cair).
O que eu vi, durante e no fim do encontro, foi uma massa humana onde não se distingue quem joga de quem treina de quem apoia. E esta foi a primeira vez que vi este coro em uníssono este ano. Jesus a agradecer o apoio ao seus fiéis seguidores, a ensinar os seus mais jovens discípulos quanto vale o nosso Valor. E nós, apaixonados adeptos, a prometer que podem sempre, mas sempre, contar connosco.
Depois dos golos do Benfica, deu-se um outro momento alto da noite, quando alguém avistou e disse: “olha, está ali a placa a dizer Lisboa!”. Dai para a frente alegria, cantorias, historias de vida, mais alguma Sagres, e uma sandes de leitão tão cara quanto inesquecível na estação de serviço da Mealhada; onde se juntavam centenas de benfiquistas do Sul, que tal como os bravos marujos do “velho cacilheiro” exultavam de alegria.
Obrigado querido Benfica por mais um dia tão bonito; e parabéns pelos teus 106 anos de gloria que hoje comemoramos.
Não tens rival, és maioral, E nunca és velho, e nunca és velho!
PS: Façam ainda o favor de ler este texto (link) texto carregado de emoção e razão.
Arcadia Quiz extraordinário
Logo à noite os sportinguistas vão torcer por quem?
Até agora, dos que conheço, metade prefere a derrota do seu clube!
Isso permite-me concluir o óbvio: há dois clubes em Portugal: o Benfica e o anti-Benfica...
Terry & Bridge
É uma das mais velhas histórias do mundo: por uma mulher terminam amizades e começaram guerras.
Chelsea, 2 Manch. City, 4
Capítulos anteriores: Terry e Bridge eram amigos, até que se soube que Terry se meteu na cama de Vanessa Perroncel, a mulher de Bridge. Ontem subiu à cena o derradeiro capítulo. Terry, do Chelsea, fazia de promíscuo Henrique VIII. Bridge, do Manchester City, de atormentado Otelo. E a fascinante Cleópatra não entrou em campo. Terry pisou o relvado com duas crianças pela mão ("Não há vício tão simples que não afivele a aparência da virtude", William Shakespeare). Bridge atravessou o campo de sobrolho carregado ("Uma mulher de juízo leve torna o marido pesado", W. S.). As duas equipas saudaram-se, Terry estendeu a mão a Bridge, pedindo desculpa ("A beleza provoca o ladrão mais do que o ouro", W. S.). Bridge ignorou-o ("O amigo comprovado, prende-o firme no coração com vínculos de ferro; mas a mão não calejes com saudares a todo o instante amigos falsos", W. S.). Terry ficou abatido por o outro não lhe aceitar a fraqueza ("A amizade é constante em tudo, menos em assuntos do amor", W. S.). Os dois treinadores, a quem não escapou a cena, sussurraram-se uma piada ao ouvido um do outro, são italianos ("O mundo inteiro é um palco", W. S.). Os adeptos do Chelsea gritaram por Terry e assobiaram Bridge ("As falhas dos homens eternizam-se no bronze; as suas virtudes escrevem-se na água", W. S.).
Ferreira Fernandes, Diário de Notícias
Grande jogatana!
Mais um grande jogo, por uma grande equipa, levada ao colo por grandes adeptos!
Claro que Di Maria marcou quatro golos (um deles, o primeiro e ainda com 0-0, barbaramente anulado), mas não quero deixar de assinalar o óptimo jogo de estreia de Airton: muito seguro a cortar as acções dos adversários, creio que não fez um único mau passe, o que - numa estreia - é de louvar.
Ficamos à espera da crónica do Pedro, que foi a Matosinhos buscar os 3 pontos!
sábado, 27 de fevereiro de 2010
Tenham cuidado, ele é perigoso
Tags:
O mar é quem mais ordena,
tsunami
Chamam-lhes intelectuais
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Polvo esmaga Pinto
Quem te avisa teu amigo é
Não escrevi aqui no ARCÁDIA uma única linha sobre a tragédia na Madeira. Escrevi algumas no twitter. O que ainda deu para me aborrecer com o boçaloide dono da internet portuguesa (link).
E não escrevi aqui uma linha porque já tudo estava escrito muito antes; como podem ver neste excerto do programa Biosfera da RTP 2, de Abril de 2008.
O resto são cantigas. Com muita gente, televisões, escribas de blogues e maníacos do twitter a divertirem-se à grande, tirando partido da desgraça alheia.
Agora? É enterrar os mortos e tratar dos vivos!
E não escrevi aqui uma linha porque já tudo estava escrito muito antes; como podem ver neste excerto do programa Biosfera da RTP 2, de Abril de 2008.
O resto são cantigas. Com muita gente, televisões, escribas de blogues e maníacos do twitter a divertirem-se à grande, tirando partido da desgraça alheia.
Agora? É enterrar os mortos e tratar dos vivos!
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
O Benfica é campeão
Calma; não consultei nenhuma cartomante ou vidente nem o Zandinga mora aqui. Foguetes antes da festa também não são a minha especialidade.
Falo, obviamente, do documentário de que aqui (link) se deu conta, e que a blogosfera colocou no “megafone”.
Foi pois com imenso agrado que vi o tema falado na Benfica TV. Mais do que isso. No debate da passada semana (dia 17) da Tertúlia Benfiquista no nosso canal de televisão, foram exibidas algumas imagens desse monumento cinematográfico. Pena que o filme não tenha sido exibido na sua totalidade, pois uma das partes mais interessantes (a deslocação de barco a Matosinhos) não foi mostrada. Ainda assim, quer me cá parecer, que não perderá pela demora.
Eis que…, por “artes magicas” esse pedaço do programa já foi para à Rede. É o que podem ver já de seguida.
Uma palavra ainda de agradecimento a estes (link) tertúlianos, em especial ao Sérgio (link) pela mais que simpática referência a esta humilde casinha.
Falo, obviamente, do documentário de que aqui (link) se deu conta, e que a blogosfera colocou no “megafone”.
Foi pois com imenso agrado que vi o tema falado na Benfica TV. Mais do que isso. No debate da passada semana (dia 17) da Tertúlia Benfiquista no nosso canal de televisão, foram exibidas algumas imagens desse monumento cinematográfico. Pena que o filme não tenha sido exibido na sua totalidade, pois uma das partes mais interessantes (a deslocação de barco a Matosinhos) não foi mostrada. Ainda assim, quer me cá parecer, que não perderá pela demora.
Eis que…, por “artes magicas” esse pedaço do programa já foi para à Rede. É o que podem ver já de seguida.
Uma palavra ainda de agradecimento a estes (link) tertúlianos, em especial ao Sérgio (link) pela mais que simpática referência a esta humilde casinha.
A mulher bala
"A mulher bala" podia ser o título desta magnifica imagem.
Apesar de não ser apreciador (muito menos praticante) de qualquer desporto de inverno, reconheço que produzem imagens magnificas. Ora vejam aqui (link).
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
“Um jogo para adepto que é verdadeiramente adepto”
Inteligente e bem-humorada, esta reportagem de Nuno Luz. Parabéns.
Comprometidos umbilicalmente
Algumas breves e soltas notas sobre o fim de tarde encantado ontem na Catedral.
1. Uma palavra. A todos que de uma ou de outra forma alteraram as suas vidas, para irem ver um jogo europeu meio ganho à partida. Tudo vale a pena quando a alma é benfiquista. Trinta mil obrigados.
2. Minutos. Aqueles quinze iniciais da segunda parte foram dos melhores quartos de hora de futebol que algum dia vi na Luz. Concentração, ambição, futebol totalamente comprometido com o objectivo, e um golo à razão de cinco minutos jogados. Mais que perfeito.
3. Falemos de Europa. Ambição disse eu. Sabendo que tudo é possível (tudo é tudo!) desejo, pelo menos menos, vergar o próximo adversário; certamente o velho Marselha. Depois sim. Seja o que Jesus quiser.
4. Entre portas. Não quero falar de inimigos, pois já não há rivais na compita. Dentro do campo faltam dez duras finais. Fora dele falta muito mais. Não procurarei usar dos punhos e da biqueira de aço. Mas se chamarem por eles…
5. Imagens belas. Três instantes que desejamos eternizar. No topo: adversário encurvado e de braços caídos perante a nossa abençoada festa. A meio: faze-los chorar de raiva e impotência. No fundo: tudo está bem quando acaba bem.
1. Uma palavra. A todos que de uma ou de outra forma alteraram as suas vidas, para irem ver um jogo europeu meio ganho à partida. Tudo vale a pena quando a alma é benfiquista. Trinta mil obrigados.
2. Minutos. Aqueles quinze iniciais da segunda parte foram dos melhores quartos de hora de futebol que algum dia vi na Luz. Concentração, ambição, futebol totalamente comprometido com o objectivo, e um golo à razão de cinco minutos jogados. Mais que perfeito.
3. Falemos de Europa. Ambição disse eu. Sabendo que tudo é possível (tudo é tudo!) desejo, pelo menos menos, vergar o próximo adversário; certamente o velho Marselha. Depois sim. Seja o que Jesus quiser.
4. Entre portas. Não quero falar de inimigos, pois já não há rivais na compita. Dentro do campo faltam dez duras finais. Fora dele falta muito mais. Não procurarei usar dos punhos e da biqueira de aço. Mas se chamarem por eles…
5. Imagens belas. Três instantes que desejamos eternizar. No topo: adversário encurvado e de braços caídos perante a nossa abençoada festa. A meio: faze-los chorar de raiva e impotência. No fundo: tudo está bem quando acaba bem.
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Sinais de fogo ou sinais de fumo?
Ontem a noite foi tal e qual como diz o Pedro Correia no Albergue Espanhol, Sócrates no país das maravilhas (link).
“O vendedor de aspiradores”. Nem mais. Não podia estar mais de acordo com Nuno Dias da Silva n’A Civilização do Espectáculo (link).
Sou só eu ou há mais quem note um padrão, questiona a Maria João Marques n’O Insurgente (link). Só não nota quem não quer.
“O vendedor de aspiradores”. Nem mais. Não podia estar mais de acordo com Nuno Dias da Silva n’A Civilização do Espectáculo (link).
Sou só eu ou há mais quem note um padrão, questiona a Maria João Marques n’O Insurgente (link). Só não nota quem não quer.
Quem diria...
... que um óptimo almoço no Caxemira (com gente a fazer fila à porta!) daria tão má noite?...
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Estação: Outono/Inverno 09/10 (XIV)
Estes miúdos são de facto a maior surpresa dos últimos tempos.
O seu disco de estreia tem me acompanhado um pouco por todo o lado, agora, que enfim, me rendi de cabeça e coração ao iPod – pois eu sei, sou um conservador.
Heart Skipped a Beat é apenas um exemplo da beleza simples da musica do album de estreia dos The XX; um daqueles raríssimos objectos onde não é possível encontrar uma musica má.
O seu disco de estreia tem me acompanhado um pouco por todo o lado, agora, que enfim, me rendi de cabeça e coração ao iPod – pois eu sei, sou um conservador.
Heart Skipped a Beat é apenas um exemplo da beleza simples da musica do album de estreia dos The XX; um daqueles raríssimos objectos onde não é possível encontrar uma musica má.
domingo, 21 de fevereiro de 2010
Sol de pouca dura
O SOL de Joaquim Coimbra pretendeu assumir-se como facho da verdade na sociedade portuguesa. Com o processo Face Oculta e com a substituição da liderança no PSD, o SOL está a tentar demonstrar que - afinal - é mesmo tão fácil "fazer" um primeiro-ministro como vender um sabonete.
Daí a publicar escutas foi um instantinho. Daí a desrespeitar a privacidade de quem está na "mó de baixo" foi outro pequeno passo.
Sabe-se agora que existirão no processo (e na posse do SOL...) escutas com o seguinte teor e referidas em Despacho pelo Procurador Geral da República:
«devia ter tido a cautela de falar com o Sócrates... não falei e o gajo não quer o negócio. Era isto que eu temia. Acho que o Henrique não falou com ele, o Zeinal não falou com ele... eh pá... agora ele está 'todo fodido'. 'Está todo fodido e com razão'»
Das duas uma:
Ou o PGR mentiu e não há nenhuma escuta com esse teor.
Ou o SOL esteve sempre a mentir.
De qualquer das maneiras, a bola está agora do lado do SOL.
Já agora, a edição da passada Sexta-Feira em Angola incluiu as tais notícias desfavoráveis para Joaquim Oliveira?...
A vida humana é única e irrepetível...
... a perda de uma só é uma tragédia.
Hoje, na Madeira, perderam-se 32 vidas de pessoas que apenas estiveram no local errado no momento errado.
Tão simples e tão cruel.
sábado, 20 de fevereiro de 2010
Nós por cá temos um Polvo bem maior...
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Era uma vez no país do Pinóquio
Por motivos vários não pretendo falar muito nos assuntos infra. Vou deixar aqui apenas algumas pequenas questões, ok? Cada qual que retire as conclusões que assim desejar ou lhe der mais jeito.
José Sócrates assinou numerosos projectos de edifícios na Guarda, ao longo da década de 80, cuja autoria os donos das obras garantem não ser dele? Não, é mentira (link).
José Sócrates foi o ministro de António Guterres implicado no pagamento de luvas em troca do licenciamento do Freeport? Não, é mentira (link).
O processo da licenciatura do primeiro-ministro, José Sócrates, na Universidade Independente (UnI) começou a levantar dúvidas em 2005: há documentos por assinar e carimbar, datas confusas, contradições nas notas, professores repetidos. José Sócrates acabou o curso a um domingo? Não, é mentira (link).
Na sequência do assunto anterior, José Manuel Fernandes, antigo director do jornal Público, foi pressionado por José Sócrates? Não, é mentira (link) e Fernandes é que é especialmente covarde (link).
José Sócrates deu instruções à PT no sentido de adquirir uma posição accionista na TVI e gisou um plano para controlar os média? Não, é mentira (link).
Na sequência de mais este "caso" José Sócrates quis ainda condicionar o Presidente da República? Não, é mentira (link). E quem diz tal coisa faz "jornalismo de buraco de fechadura".
A Portugal Telecom e a Tagusparque foram utilizadas por Rui Pedro Soares para obter o apoio de Luís Figo à campanha de José Sócrates para um segundo mandato de primeiro-ministro? Não, é mentira (link).
José Sócrates falou com o vice-presidente do BCP, com funções suspensas, Armando Vara, sobre a compra da TVI por parte da PT? Não, é mentira (link).
É tudo mentira! É tudo mentira! É tudo mentira! É tudo mentira! É tudo mentira! É tudo mentira! É tudo mentira! É tudo mentira! É tudo mentira! É tudo mentira! É tudo mentira! É tudo mentira! É tudo mentira! É tudo mentira! É tudo mentira! É tudo mentira! É tudo mentira! É tudo mentira! É tudo mentira! É tudo mentira! É tudo mentira! É tudo mentira! É tudo mentira! É tudo mentira! É tudo mentira! É tudo mentira! É tudo mentira! É tudo mentira! É tudo mentira! É tudo mentira!
José Sócrates assinou numerosos projectos de edifícios na Guarda, ao longo da década de 80, cuja autoria os donos das obras garantem não ser dele? Não, é mentira (link).
José Sócrates foi o ministro de António Guterres implicado no pagamento de luvas em troca do licenciamento do Freeport? Não, é mentira (link).
O processo da licenciatura do primeiro-ministro, José Sócrates, na Universidade Independente (UnI) começou a levantar dúvidas em 2005: há documentos por assinar e carimbar, datas confusas, contradições nas notas, professores repetidos. José Sócrates acabou o curso a um domingo? Não, é mentira (link).
Na sequência do assunto anterior, José Manuel Fernandes, antigo director do jornal Público, foi pressionado por José Sócrates? Não, é mentira (link) e Fernandes é que é especialmente covarde (link).
José Sócrates deu instruções à PT no sentido de adquirir uma posição accionista na TVI e gisou um plano para controlar os média? Não, é mentira (link).
Na sequência de mais este "caso" José Sócrates quis ainda condicionar o Presidente da República? Não, é mentira (link). E quem diz tal coisa faz "jornalismo de buraco de fechadura".
A Portugal Telecom e a Tagusparque foram utilizadas por Rui Pedro Soares para obter o apoio de Luís Figo à campanha de José Sócrates para um segundo mandato de primeiro-ministro? Não, é mentira (link).
José Sócrates falou com o vice-presidente do BCP, com funções suspensas, Armando Vara, sobre a compra da TVI por parte da PT? Não, é mentira (link).
É tudo mentira! É tudo mentira! É tudo mentira! É tudo mentira! É tudo mentira! É tudo mentira! É tudo mentira! É tudo mentira! É tudo mentira! É tudo mentira! É tudo mentira! É tudo mentira! É tudo mentira! É tudo mentira! É tudo mentira! É tudo mentira! É tudo mentira! É tudo mentira! É tudo mentira! É tudo mentira! É tudo mentira! É tudo mentira! É tudo mentira! É tudo mentira! É tudo mentira! É tudo mentira! É tudo mentira! É tudo mentira! É tudo mentira! É tudo mentira!
(…continua)
Voltou a haver problemas técnicos no Sol?
Alguém sabe se o Sol de Angola voltou a ter problemas técnicos e a não incluir as notícias sobre o sócio de Isabel dos Santos?
Seria azar se tal acontecesse...
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Estação: Outono/Inverno 09/10 (XIII)
Já terei dito que gosto muito de Beach House?
A banda sonora ideal para o desfilar destes dias que passam assim, cinzentos, frios, chuvosos, desagradáveis, quase insuportáveis. Estímulos que (por menos que o desejemos) nos invadem o espírito, a alma e até o corpo.
A banda sonora ideal para o desfilar destes dias que passam assim, cinzentos, frios, chuvosos, desagradáveis, quase insuportáveis. Estímulos que (por menos que o desejemos) nos invadem o espírito, a alma e até o corpo.
O Governo foge, a Presidência esclarece
O Governo desmente estar envolvido num plano para controlar os media?
Não basta desmentir, é necessário demonstrar.
A Presidência desmente estar envolvida num plano atacar o Governo via media?
Está tudo esclarecido.
O Governo contacta um Director de Informação?
É a pressão, é a censura.
A Presidência contacta (em papel timbrado da Presidência da República) um Director de Informação?
É assim mesmo que se faz, nem podia ser de outra forma.
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
O "Sol" continua a ser o paladino da liberdade de imprensa em todo o lado, ou quase
«Mário de Carvalho, jornalista português contratado para coordenar a delegação do Sol, em Luanda, demitiu-se – aparentemente por considerar diminuta a liberdade editorial de que dispunha.
Por imposição dos accionistas angolanos que controlam a empresa, foi substituído pelo jornalista Luis Costa Branco (ex-SIC) (…)»
Depois das duas páginas habilmente censuradas na última edição angolana, o "Sol" segue, sem se desviar um milímetro, o seu caminho.
Resta saber para onde e definido por quem...
Por imposição dos accionistas angolanos que controlam a empresa, foi substituído pelo jornalista Luis Costa Branco (ex-SIC) (…)»
Depois das duas páginas habilmente censuradas na última edição angolana, o "Sol" segue, sem se desviar um milímetro, o seu caminho.
Resta saber para onde e definido por quem...
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
Juro desempenhar com lealdade as funções para que fui nomeado
"Juro desempenhar com lealdade as funções para que fui nomeado". Foram estas as palavras que Vítor Constâncio proferiu sob o olhar de António Guterres quando tomou posse como Governador do Banco de Portugal.
Não jurou desempenhar com zelo, imparcialidade e competência, portanto não violara até agora o seu juramento. Mas o facto de Constâncio se colocar na campanha para a eleição de vice-presidente do Banco Central Europeu faz qualquer cidadão atento questionar-se:
1- Se ele jurou lealdade, por que razão sai antes do fim do seu mandato?
2- Que preço pagou para comprar o empenho do Governo na sua eleição?
3- O facto de abandonar de livre vontade o Banco de Portugal influencia o seu acesso à pensão milionária de que beneficiam os gestores de topo deste órgão de "supervisão"?
Campo Contra Campo (CXLIII)
O “i” continua a ser uma lufada de ar quente e seco no Inverno frio e húmido do panorama dos jornais portugueses. Leia-se pois “critica de cadeiras” (link).
Ou de como é tão fácil de encontrar a objectividade possível na subjectividade. Em poucas e bem humoradas palavras.
Já agora, concordo com quase tudo e (pelo menos das salas que conheço - a esmagadora maioria) o meu voto não andaria muito longe daquilo.
Ou de como é tão fácil de encontrar a objectividade possível na subjectividade. Em poucas e bem humoradas palavras.
Já agora, concordo com quase tudo e (pelo menos das salas que conheço - a esmagadora maioria) o meu voto não andaria muito longe daquilo.
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
O que é um sofisma?
É aplaudir o veto a uma Lei que promoveria o pluralismo e da não concentração dos meios de comunicação social e admirar-se com a possibilidade de controlo dos (poucos) grupos de comunicação social existentes.
É defender que o Ramires devia ser punido em consequência da agressão que sofreu por parte de João Pereira.
É propor uma providência cautelar para impedir a publicação de uma notícia sobre si própria, e declarar que uma providência cautelar proposta por outra pessoa para impedir uma notícia sobre essa mesma pessoa é um acto de censura.
Campo Contra Campo (CXLII)
Whatever Works - Tudo Pode Dar Certo, ****
De regresso à cidade que nunca dorme, “Whatever Works”, a ultima centelha saída do genial Woody Allen (um jovem que este ano fará 75 anos!), é o exemplo perfeito de como a simplicidade pode ser maravilhosa. Mas… cuidado, simplicidade aqui não significa necessariamente simplismo. Bem pelo contrario. “Whatever Works” é um entroncado fresco mosaico que tem tanto de inverosímil como de boa disposição. E não é fácil, no presente cinzento, encontrar uma obra de arte tão extraordinária quanto divertida.
O melhor Woody Allen desde o indescritível e inesquecível "Match Point". Absolutamente a não perder.
De regresso à cidade que nunca dorme, “Whatever Works”, a ultima centelha saída do genial Woody Allen (um jovem que este ano fará 75 anos!), é o exemplo perfeito de como a simplicidade pode ser maravilhosa. Mas… cuidado, simplicidade aqui não significa necessariamente simplismo. Bem pelo contrario. “Whatever Works” é um entroncado fresco mosaico que tem tanto de inverosímil como de boa disposição. E não é fácil, no presente cinzento, encontrar uma obra de arte tão extraordinária quanto divertida.
O melhor Woody Allen desde o indescritível e inesquecível "Match Point". Absolutamente a não perder.
Este país não é para honestos (II)
Começa a ganhar forma, e a crescer, a tese de que o Porto poderá impugnar o campeonato da Liga de futebol deste ano. Acreditem…, é o que temos mais de certo na vida – lá para Maio voltamos a falar sobre o tema deste post.
domingo, 14 de fevereiro de 2010
A tragédia, o horror :)
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Deslumbrante
Não há melhor palavra para descrever o que pudemos assistir ontem na cinemateca numa, sessão da secção “abrir os cofres”.
Foram apresentadas cinco curtas-metragens dignas de museu do cinema. “A Informação do Diário de Noticias nos grandes desafios de foot-ball: o
IV Portugal-Itália”, “O IV desafio internacional entre Portugal e a França”, “Inauguração do Estádio Nacional”, “Novos Estádios”, e, sobretudo, “O Benfica é Campeão”, deslumbraram os privilegiados que assistiram a esta projecção quase familiar.
Mais do que uma “abertura de cofre” a sessão revelou-se uma verdadeira caixa de pandora. Numa perspectiva (racional e) cinematográfica muito haveria a dizer sobre estas cinco pérolas. Quedo-me pela emoção.
E chuto para canto, pois perante este monumental texto do João (link) não consigo acrescentar nada mais. Por favor, leiam-no. Obrigado.
Foram apresentadas cinco curtas-metragens dignas de museu do cinema. “A Informação do Diário de Noticias nos grandes desafios de foot-ball: o
IV Portugal-Itália”, “O IV desafio internacional entre Portugal e a França”, “Inauguração do Estádio Nacional”, “Novos Estádios”, e, sobretudo, “O Benfica é Campeão”, deslumbraram os privilegiados que assistiram a esta projecção quase familiar.
Mais do que uma “abertura de cofre” a sessão revelou-se uma verdadeira caixa de pandora. Numa perspectiva (racional e) cinematográfica muito haveria a dizer sobre estas cinco pérolas. Quedo-me pela emoção.
E chuto para canto, pois perante este monumental texto do João (link) não consigo acrescentar nada mais. Por favor, leiam-no. Obrigado.
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
O caso do Sol: liberais à portuguesa
Os liberais portugueses, de repente, são todos contrários aos direitos individuais: perante uma situação em que alguém pretende evitar que conversas suas, gravadas no âmbito de um processo em que não é arguido, sejam publicadas, invocam o interesse colectivo no teor da sua conversa... privada...
A frase
Certa casta de políticos tem a esperança de que acasalando paneleiros eles dêem à luz não panelas mas tachos
autor desconhecido
Abanar a anca cinco minutos por dia nem sabe o bem que lhe fazia (XXXIV)
O que faz este electro-house-disco-chunga neste seríssimo blogue?
Nada (resposta certa!). Então?
Então? Ora reparem bem na patinadora (que não patina) do cabelo vagamente ruivo – esqueçam a morena do cabelo comprido.
E ainda há que diga que Deus não existe…
Nada (resposta certa!). Então?
Então? Ora reparem bem na patinadora (que não patina) do cabelo vagamente ruivo – esqueçam a morena do cabelo comprido.
E ainda há que diga que Deus não existe…
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Derby
Obviamente, mais de doze horas após o apito final ainda muito pouco foi dito sobre o derby.
Ontem, fui dos primeiros a entrar no WC e dos últimos a de lá sair. Estava à rasquinha é certo e com muito por obrar. Perdoe-me os mais sensíveis a estes aspectos escatológicos, mas ai daquele que não adora obrar na paz do Senhor, com calma, tempo, ponderação e reflexão. Exemplo: quantas e quantas decisões importantes das vossas vidas foram tomadas no WC?
Exacto.
Há pouco vi e revi os primeiros oito minutos da partida. Rostos concentrados, caxes abertos. Cumprimentos. Karaoke versus voz nua. A segunda rapidamente bate o primeiro, com a entrada de alguns dos nossos retidos à porta. Bolas divididas, sorte nos ressaltos. Di Maria encanta, Izmailov não assusta.
O olhar tresloucado do pobre menino Joãozinho e…, de repente aquela entrada selvagem.
Vejam e revejam os seguintes segundos da transmissão directa. Vermelho directo; louco de ódio, arrependido de morte. Pede desculpa ao ofendido e logo é afastado pelo nosso, que um dia dele também já foi, capitão. Olha-lhe nos olhos com a reverência que se deve a um líder. E acena com a cabeça em sinal de assentimento. Ouvir: cabisbaixo, a contar com quantas folhas se faz um relvado, o perdido menino não ouve mais do que a curva que tanto o acarinhou vilipendiar o seu nome. Agir: pede desculpa a quem por ele pagou uma fortuna. Olhar: antes de entrar no túnel, lança um breve mas intenso, carregado de ira, para o encarnado e branco que um dia já foi e não mais voltará a ser seu.
Porque é que eu gosto tanto de derbys? Ora, porque são sentidos assim, muito intensamente, durante horas. Primeiro lá, nas bancadas; depois durante dias, semanas, meses, anos, na nossa memoria, nas nossas conversas, na nossa vida.
Ontem, fui dos primeiros a entrar no WC e dos últimos a de lá sair. Estava à rasquinha é certo e com muito por obrar. Perdoe-me os mais sensíveis a estes aspectos escatológicos, mas ai daquele que não adora obrar na paz do Senhor, com calma, tempo, ponderação e reflexão. Exemplo: quantas e quantas decisões importantes das vossas vidas foram tomadas no WC?
Exacto.
Há pouco vi e revi os primeiros oito minutos da partida. Rostos concentrados, caxes abertos. Cumprimentos. Karaoke versus voz nua. A segunda rapidamente bate o primeiro, com a entrada de alguns dos nossos retidos à porta. Bolas divididas, sorte nos ressaltos. Di Maria encanta, Izmailov não assusta.
O olhar tresloucado do pobre menino Joãozinho e…, de repente aquela entrada selvagem.
Vejam e revejam os seguintes segundos da transmissão directa. Vermelho directo; louco de ódio, arrependido de morte. Pede desculpa ao ofendido e logo é afastado pelo nosso, que um dia dele também já foi, capitão. Olha-lhe nos olhos com a reverência que se deve a um líder. E acena com a cabeça em sinal de assentimento. Ouvir: cabisbaixo, a contar com quantas folhas se faz um relvado, o perdido menino não ouve mais do que a curva que tanto o acarinhou vilipendiar o seu nome. Agir: pede desculpa a quem por ele pagou uma fortuna. Olhar: antes de entrar no túnel, lança um breve mas intenso, carregado de ira, para o encarnado e branco que um dia já foi e não mais voltará a ser seu.
Porque é que eu gosto tanto de derbys? Ora, porque são sentidos assim, muito intensamente, durante horas. Primeiro lá, nas bancadas; depois durante dias, semanas, meses, anos, na nossa memoria, nas nossas conversas, na nossa vida.
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Obrigado João Pereira
Não fora os nossos rapazes terem começado a brincar demasiado cedo e o resultado poderia ter sido mais proporcional à diferença entre as equipas...
1-4 em Alvalade é pouco mais que a Académica fez :-)
Todos (?) pela Liberdade? Por que não assino
Por princípio assinaria toda e qualquer petição intitulada "todos pela liberdade". Porém, seguindo o link que o Pedro fez para o respectivo texto, concluo que se misturou liberdade de expressão com a mera luta político partidária.
O texto começa por enunciar que «O primeiro-ministro de Portugal tem sérias dificuldades em lidar com a diferença de opinião», o que é um mau começo para a petição porque formula um juízo de opinião, subjectivo, e que até assenta como uma luva noutros primeiros-ministros portugueses, como Aníbal Cavaco Silva que agora é o Presidente da República e que disse (não me recordo das palavras exactas) "duas pessoas na posse dos mesmos factos, se estiverem de boa fé chegarão à mesma conclusão".
O texto prossegue com considerações e processos de intenções, dizendo que «É para nós claro que o primeiro-ministro não pode continuar a recusar-se a explicar a sua concreta intervenção em cada um dos sucessivos casos que o envolvem», mas - pese embora esteja a pedir explicações - o redactor do texto já formulou uma conclusão: Sócrates é culpado como nunca outro primeiro-ministro o foi.
Se José Sócrates deve clarificar a motivação da sua intervenção no negócio Ongoing/Media Capital? Parece-me evidente que sim.
Se essa situação se encadeia numa "sucessão de episódios" em que se pode colocar o almoço-que-tinha-pessoas-à-escuta-e-a-"twittar"-o-que-ouviam? Parece-me demais.
Por isso não assino.
Até porque, no que respeita à Liberdade de Imprensa, alguns dos promotores desta petição são os mesmos que aplaudiram Cavaco quando vetou o diploma que impedia a excessiva concentração dos meios de comunicação social...
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Todos pela Liberdade
(...)
É para nós claro que o primeiro-ministro não pode continuar a recusar-se a explicar a sua concreta intervenção em cada um dos sucessivos casos que o envolvem.
É para nós claro que o Presidente da República, a Assembleia da República e o poder judicial também não podem continuar a fingir que nada se passa.
É para nós claro que um Estado de Direito democrático não pode conviver com um primeiro-ministro que insiste em esconder-se e com órgãos de soberania que não assumem as suas competências.
É para nós claro que este silêncio generalizado constitui um evidente sinal de degradação da vida democrática, colocando em causa o regular funcionamento das instituições.
(...)
É para nós claro que o primeiro-ministro não pode continuar a recusar-se a explicar a sua concreta intervenção em cada um dos sucessivos casos que o envolvem.
É para nós claro que o Presidente da República, a Assembleia da República e o poder judicial também não podem continuar a fingir que nada se passa.
É para nós claro que um Estado de Direito democrático não pode conviver com um primeiro-ministro que insiste em esconder-se e com órgãos de soberania que não assumem as suas competências.
É para nós claro que este silêncio generalizado constitui um evidente sinal de degradação da vida democrática, colocando em causa o regular funcionamento das instituições.
(...)
Já assinei. Assine também (link).
ETA em Portugal (II)
Os media insistem em morder o isco; a populaça, essa, não só morde como morre.
Em Espanha diz-se que foi tonelada e meia, a quantidade de explosivos encontrada na casa de Óbidos – já agora, bonito local, são terroristas de bom gosto. Em Portugal, não. Não foi tonelada e meia mas sim cerca de metade.
O Governo de lá diz uma coisa o de cá outra e ambos dizem que afinal quiseram dizer a mesma coisa.
No meio de tamanho circo mediático apenas uma voz – começa a ser comum – teve coragem para afastar o cenário infernal: Associação dos Investigadores da PJ recusa ideia de «fábrica de bombas». Faz bem, muito bem, a Policia Judiciária em afastar-se de tanta paranóica palhaçada junta.
Neste como noutros assuntos da actualidade, a verdade ameaça cada vez mais ser tudo aquilo de que não se fala.
Em Espanha diz-se que foi tonelada e meia, a quantidade de explosivos encontrada na casa de Óbidos – já agora, bonito local, são terroristas de bom gosto. Em Portugal, não. Não foi tonelada e meia mas sim cerca de metade.
O Governo de lá diz uma coisa o de cá outra e ambos dizem que afinal quiseram dizer a mesma coisa.
No meio de tamanho circo mediático apenas uma voz – começa a ser comum – teve coragem para afastar o cenário infernal: Associação dos Investigadores da PJ recusa ideia de «fábrica de bombas». Faz bem, muito bem, a Policia Judiciária em afastar-se de tanta paranóica palhaçada junta.
Neste como noutros assuntos da actualidade, a verdade ameaça cada vez mais ser tudo aquilo de que não se fala.
domingo, 7 de fevereiro de 2010
Bonfim
É curioso como ainda tiveste a clarividência suficiente para escrever este (link) excelente texto ainda ontem. Eu preferi deixar para hoje algumas, parcas, palavras.
De facto, a nossa tarde e inicio de noite de ontem mereciam a correspondente resposta por parte dos jogadores do nosso Querido Clube. Mereciam ser coroadas com uma boa exibição, golos e a consequente vitória sem espinhas e deliciosa, tal como a petiscada a Sul.
Eles assim não o entenderam e entraram em campo com uma soberba que há muito não se lhes conhecia.
Foi um jogo estranho, frio, atípico e até as bancadas compostas mas muito longe da enchente esperada, parecem não ter ajudado por ai além.
No final Jorge Jesus veio defender o grupo sustentando algum desgaste da equipa. Compreende-se, mas não cola para nós apaixonados mas vigilantes.
Nada está perdido. Continuamos a depender apenas de nós e desejamos ardentemente que a lição seja aprendida e recordada. Não vale mais a pena chorar pelo leite derramado. A vida continua e o Benfica é parte integrante dela. Por isso, se ontem te dizia no curto mas penoso regresso que não tinha vontadinha nenhuma de ir na próxima terça-feira ao WC, hoje já só espero encontrar o almejado ingresso.
Chutemos os fantasmas com a mesma força apalermada com que o Cardozo chutou para a barra do Bonfim, e continuemos a torcer para que este se concretize mesmo.
Vamos, BENFICA!
De facto, a nossa tarde e inicio de noite de ontem mereciam a correspondente resposta por parte dos jogadores do nosso Querido Clube. Mereciam ser coroadas com uma boa exibição, golos e a consequente vitória sem espinhas e deliciosa, tal como a petiscada a Sul.
Eles assim não o entenderam e entraram em campo com uma soberba que há muito não se lhes conhecia.
Foi um jogo estranho, frio, atípico e até as bancadas compostas mas muito longe da enchente esperada, parecem não ter ajudado por ai além.
No final Jorge Jesus veio defender o grupo sustentando algum desgaste da equipa. Compreende-se, mas não cola para nós apaixonados mas vigilantes.
Nada está perdido. Continuamos a depender apenas de nós e desejamos ardentemente que a lição seja aprendida e recordada. Não vale mais a pena chorar pelo leite derramado. A vida continua e o Benfica é parte integrante dela. Por isso, se ontem te dizia no curto mas penoso regresso que não tinha vontadinha nenhuma de ir na próxima terça-feira ao WC, hoje já só espero encontrar o almejado ingresso.
Chutemos os fantasmas com a mesma força apalermada com que o Cardozo chutou para a barra do Bonfim, e continuemos a torcer para que este se concretize mesmo.
Vamos, BENFICA!
sábado, 6 de fevereiro de 2010
Por vezes paixão é mesmo só sofrimento
Paradoxos
A divulgação de escutas telefónicas consideradas ilegais pelas autoridades judiciais é reprovável?
Não, depende do escutado.
Se for o líder de uma quadrilha criminosa, é um atentado grave ao estado de direito via youtube.
Se for o primeiro-ministro, é um exercício da liberdade de imprensa.
A relação entre a política e a imprensa é saudável?
Mais uma vez depende da perspectiva.
Se for um Governo eleito a tentar controlar os media, é um atentado grave ao estado de direito.
Se forem os media a tentar controlar o Governo, é um exercício da liberdade de imprensa.
As conversas privadas com amigos são sagradas e não podem ser usadas por terceiros?
Lá está, depende da perspectiva.
Se for na taberna, podemos falar mal do Governo, da Oposição, dos jornalistas com "agenda escondida", etc.
Se for num restaurante de hotel, temos de ter juizinho e falar baixo porque nunca se sabe quem pode estar à escuta.
Em conclusão:
há que deixar assentar a poeira, para perceber "quanto" do que é revelado nas escutas a José Sócrates é efectivamente verdade e pode corresponder a um plano tenebroso de controlo do país, e quanto é construção mediática e conclusões desonestas.
E depois, devem-se extrair as necessárias consequências.
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
ETA em Portugal
“ETA em Portugal” escrevem as televisões, todas contentes, nos rodapés dos noticiários, enquanto um repórter que está em frente a um portão onde nada se passa debita vacuidades durante "horas".
“ETA em Portugal”!
É impressão minha ou sempre que o país se encontra mergulhado em profunda crise politica, em desespero económico e financeiro, em caos social com o povo nas ruas, e agora, também, à beira da ruína e da falência, a Polícia Judiciária “descobre” pano para mangas?
É impressão minha? Ora essa, claro que é impressão minha!
“ETA em Portugal”!
É impressão minha ou sempre que o país se encontra mergulhado em profunda crise politica, em desespero económico e financeiro, em caos social com o povo nas ruas, e agora, também, à beira da ruína e da falência, a Polícia Judiciária “descobre” pano para mangas?
É impressão minha? Ora essa, claro que é impressão minha!
Three weeks later
Haiti (link).
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Uma semana de Raça, Amor e Paixão...
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Estação: Outono/Inverno 09/10 (XII)
Não é por acaso que têm sido premiados um pouco por toda a parte. Estes, talvez para variar, merecem-no, pois a espantosa, limpa e brilhante voz de Florence Welch casa na perfeição com “a máquina”.
Esta é definitivamente uma das canções da estação.
Esta é definitivamente uma das canções da estação.
Afinal era só sexo...
...não havia amor (link)!
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
Mário Crespo: 75% de honestidade
A crónica de opinião de Mário Crespo que deveria ter sido publicada hoje no JN saiu apenas no sítio do Instituto Sá Carneiro. Mário Crespo podia ter divulgado a sua crónica em qualquer plataforma gratuita na internet, mas escolheu um Instituto ligado ao PSD para fazê-lo.
Aí reside o primeiro pecado da crónica. Mas este pecado releva-se, afinal, nem toda a gente é obrigada a conhecer o Blogger, o Wordpress ou os Blogs do Sapo.
Fica porém a ideia de, caso a crónica batesse tanto em Sócrates como em Ferreira Leite, não sairia nem no JN nem ISC...
O segundo pecado é mais grave. Mário Crespo fala de um almoço em que foi difamado, sendo que havia quatro comensais: José Sócrates, Pedro Silva Pereira, Jorge Lacão e um Executivo de Televisão. Mário Crespo identifica apenas 75% dos conjurados, o que reduz a honestidade da sua crónica em 25%.
É pena, porque se não há corrupção sem corruptor e corrompido, também não há pressão sem pressionante e pressionado.
E se a história fica incompleta, a crónica perde a relevância política que se lhe quer dar: tudo não terá passado de um almoço em que Sócrates devolve a Crespo os mimos com que este o tem presenteado?
Túneis & Media
Por que razão os órgãos de comunicação social pertencentes ao grupo Media Capital (TVI, Mais Futebol, Rádio Clube) não fazem referência, nas primeiras páginas dos seus sítios de internet, às mais recentes imagens do Benfica-Porto?
Note-se que O Jogo (jornal desportivo organicamente ligado ao FCP), não relata os factos: apenas ataca uma manchete d'A Bola!
Note-se que a TSF (também propriedade do "amigo Joaquim"), conseguiu no jornal de desporto desta manhã passar ao lado das imagens difundidas ontem à noite pela SIC, não tendo na primeira página do seu sítio na internet qualquer referência a este assunto.
Campo Contra Campo (CXLI)
Up in the Air, Nas Nuvens, **
Arrastado por uma onda de criticas positivas fui ver o novo filme de Jason Reitman (que conhecemos de "Obrigado por Fumar" (2005) e "Juno" (2008). Não me arrependi, mas quase.
Up in the Air é apenas mais uma história “da carochinha” travestida de melodrama denso, a espaços bem filmada noutros entediante e as vezes aborrecida. Reitman sabe usar o campo-contracampo, mas até os clássicos sabiam que precisavam de algo mais para fazer um filme digno desse nome. Depois há um soberbo George Clooney que pauta toda a acção. Mas..., no final o que fica?
Arrastado por uma onda de criticas positivas fui ver o novo filme de Jason Reitman (que conhecemos de "Obrigado por Fumar" (2005) e "Juno" (2008). Não me arrependi, mas quase.
Up in the Air é apenas mais uma história “da carochinha” travestida de melodrama denso, a espaços bem filmada noutros entediante e as vezes aborrecida. Reitman sabe usar o campo-contracampo, mas até os clássicos sabiam que precisavam de algo mais para fazer um filme digno desse nome. Depois há um soberbo George Clooney que pauta toda a acção. Mas..., no final o que fica?
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