Trançadeiras Afro
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Resumo da OFICINA 5 – Etnomatemática dos penteados trançados (páginas 78- 83) Resumo: A proposta da oficina é apresentar os conhecimentos etnomatemáticos presentes na elaboração e construção dos penteados afro. Para isso, demonstraremos... more
Resumo da OFICINA 5 – Etnomatemática dos penteados trançados (páginas 78- 83)
Resumo: A proposta da oficina é apresentar os conhecimentos etnomatemáticos presentes na elaboração e construção dos penteados afro. Para isso, demonstraremos como os saberes e fazeres de mulheres negras trançadeiras no ato de organizar, esquematizar, criar e confeccionar os penteados trançados são saberes e fazeres de natureza etnomatemática. Mostraremos alguns tipos de penteados trançados e como nos processos de construções deles podemos ensinar conteúdos matemáticos presentes na escola, especialmente os conteúdos de geometria escolar. Nesta atividade, os professores poderão ensinar matemáticas a partir de elementos da identidade cultural negra, bem como associar ludicidade a forma de ensinar e aprender e saber matemática. Desse modo, os estudantes poderão perceber que como nas tranças afro existem saberes e fazeres matemáticos, artísticos, filosóficos, processos históricos e políticos de resistência. Além disso, o ensino de matemática a partir das tranças é um modo de aplicar a legislação federal de história e cultura africana e afro-brasileira no currículo de matemática.
Palavra-chave: Lei 10.639/2003; Penteados Afro; Mulheres Negras, Etnomatemática; Formação de Professores
Resumo: A proposta da oficina é apresentar os conhecimentos etnomatemáticos presentes na elaboração e construção dos penteados afro. Para isso, demonstraremos como os saberes e fazeres de mulheres negras trançadeiras no ato de organizar, esquematizar, criar e confeccionar os penteados trançados são saberes e fazeres de natureza etnomatemática. Mostraremos alguns tipos de penteados trançados e como nos processos de construções deles podemos ensinar conteúdos matemáticos presentes na escola, especialmente os conteúdos de geometria escolar. Nesta atividade, os professores poderão ensinar matemáticas a partir de elementos da identidade cultural negra, bem como associar ludicidade a forma de ensinar e aprender e saber matemática. Desse modo, os estudantes poderão perceber que como nas tranças afro existem saberes e fazeres matemáticos, artísticos, filosóficos, processos históricos e políticos de resistência. Além disso, o ensino de matemática a partir das tranças é um modo de aplicar a legislação federal de história e cultura africana e afro-brasileira no currículo de matemática.
Palavra-chave: Lei 10.639/2003; Penteados Afro; Mulheres Negras, Etnomatemática; Formação de Professores
O almanaque contêm os trabalhos que foram apresentados no evento Vem Brasil- Etnomatemáticas Brasis. A descrição do meu trabalho está nas páginas 240, 241, 242 , os comentários do público que assistiu nas páginas 391, 416-417 e o... more
O almanaque contêm os trabalhos que foram apresentados no evento Vem Brasil- Etnomatemáticas Brasis. A descrição do meu trabalho está nas páginas 240, 241, 242 , os comentários do público que assistiu nas páginas 391, 416-417 e o mini-currículo na página 439.
Este trabalho tem por objetivo apresentar um breve recorte da dissertação de mestrado “Para além da estética: uma abordagem etnomatemática para a cultura de trançar cabelos nos grupos afro-brasileiros” (2013). O estudo demonstrou que o... more
Este trabalho tem por objetivo apresentar um breve recorte da dissertação de mestrado “Para além da estética: uma abordagem etnomatemática para a cultura de trançar cabelos nos grupos afro-brasileiros” (2013). O estudo demonstrou que o fazer/saber das trançadeiras afro está impregnado de conhecimentos etnomatemáticos e que estes podem servir nos sistemas educativos para aplicação da lei federal de n. 10.639/2003 na disciplina de matemática. Além disso, identificou as práticas discursivas das mulheres negras trançadeiras como ações decoloniais, antirracistas e anti-hegemônicas
Na sociedade brasileira, o trabalho como trancista é um modo de ocupação encontrado por mulheres negras na contemporaneidade. A cultura dos penteados afro se dissemina cada vez mais no Brasil, contudo há uma carência de estudos no campo... more
Na sociedade brasileira, o trabalho como trancista é um modo de ocupação encontrado por mulheres negras na contemporaneidade. A cultura dos penteados afro se dissemina cada vez mais no Brasil, contudo há uma carência de estudos no campo das Ciências Sociais sobre essas trabalhadoras da beleza. Este trabalho tem por objetivo descrever o cotidiano de trabalho das trancistas afro, quem são, como elas percebem o serviço que realizam, o que as distinguem das cabeleireiras étnicas, como promovem discursos afirmativos da corporeidade negra e como constroem espaços seguros para a população negra. O estudo demonstra como as trancistas combatem as formas de preconceitos raciais, estigmas e estereótipos que inferiorizam os corpos negros. Os métodos e técnicas de pesquisa utilizados são o diário de campo, as entrevistas semiestruturadas e observação participante.
Palavras-chaves: Trancistas Afro. Identidade. Trabalho. Espaços seguros.
Palavras-chaves: Trancistas Afro. Identidade. Trabalho. Espaços seguros.
O Sagrado afrobrasileiro: resistência negra na reescrita do passado e construção de perspectivas para o futuro maternidades resilientes 200 Flávia Naves
Na sociedade brasileira, as mulheres negras são as mais afetadas pela persistência das desigualdades raciais. As trabalhadoras negras são as que obtêm os menores rendimentos salariais. Este trabalho aborda os processos de vulnerabilidade... more
Na sociedade brasileira, as mulheres negras são as mais afetadas pela persistência das desigualdades raciais. As trabalhadoras negras são as que obtêm os menores rendimentos salariais. Este trabalho aborda os
processos de vulnerabilidade social que estão imersas mulheres negras que trabalham e se identificam como trançadeiras/trancistas afro.
Através de relatos de trechos de entrevistas e da análise de dados coletados por questionário eletrônico, o estudo demonstra como as
trançadeiras afro são impactadas pelas dinâmicas das desigualdades raciais e sociais. Com metodologia apoiada no levantamento
bibliográfico, revisão de literatura, relatos das entrevistas semiestruturadas e em dados coletados através de questionários,
o trabalho discorre em torno dos efeitos perversos da pandemia de coronavírus na vida destas trabalhadoras. O escrito descreve o cotidiano de trabalho das trancistas afro, a inserção no mercado de trabalho através de vínculo informal, a falta de proteção social, as discriminações que são praticadas com as mulheres negras e com suas manifestações
culturais. Além disso, o trabalho apresenta o fazer-saber dos penteados trançados como ofício que compõem os patrimônios culturais
afrodiaspóricos e como elementos corpóreos utilizados nos discursos de afirmação de identidades negras.
processos de vulnerabilidade social que estão imersas mulheres negras que trabalham e se identificam como trançadeiras/trancistas afro.
Através de relatos de trechos de entrevistas e da análise de dados coletados por questionário eletrônico, o estudo demonstra como as
trançadeiras afro são impactadas pelas dinâmicas das desigualdades raciais e sociais. Com metodologia apoiada no levantamento
bibliográfico, revisão de literatura, relatos das entrevistas semiestruturadas e em dados coletados através de questionários,
o trabalho discorre em torno dos efeitos perversos da pandemia de coronavírus na vida destas trabalhadoras. O escrito descreve o cotidiano de trabalho das trancistas afro, a inserção no mercado de trabalho através de vínculo informal, a falta de proteção social, as discriminações que são praticadas com as mulheres negras e com suas manifestações
culturais. Além disso, o trabalho apresenta o fazer-saber dos penteados trançados como ofício que compõem os patrimônios culturais
afrodiaspóricos e como elementos corpóreos utilizados nos discursos de afirmação de identidades negras.
RESUMO O presente trabalho tem como objetivo abordar as tranças afro enquanto referências do patrimônio da cultural afro-brasileira. Para este intento, partimos da concepção que o ato de elaborar/fazer penteados trançados é... more
RESUMO O presente trabalho tem como objetivo abordar as tranças afro enquanto referências do patrimônio da cultural afro-brasileira. Para este intento, partimos da concepção que o ato de elaborar/fazer penteados trançados é consubstanciado em práticas identitárias que se inscrevem no universo feminino negro. Também argumentamos que as mulheres negras trançadeiras, em seu cotidiano profissional, são transmissoras de saberes manifestos em modos de fazer e expressões que constituem a memória e a identidade de um povo. Apontamos que o saber de elaborar tranças afro se inserem nos requisitos constitucionais e orientações internacionais para o reconhecimento de suas práticas enquanto bem cultural do patrimônio afro-brasileiro Palavras-chaves: Patrimônio Cultural. Mulheres Negras. Identidade Negra. Memória Social. Tranças Afro. ABSTRACT The present work has as goal to approach Afro braids as references of cultural Afro-Brazilian heritage. For this, we go from the design that the action of elaborating/doing braid styles is embodied on identity practices which are enrolled on the black female universe. We also argue that black women hair braider, at their professional daily life, are transmitters of knowledge expressed on way of doing and expressions that are form the memory and identity of a population. We point that the knowing of making Afro braids is inserted on constitutional requirements and international guidelines for the recognition of its practices as cultural asset of the Afro-Brazilian heritage. RESUMEN El presente trabajo tiene como objetivo tratar de las trenzas afro como referencias del patrimonio de la cultura afro-brasileña. A fin de intentarlo, partimos del diseño que el acto de elaborar/hacer peinados trenzados es un consubstanciado en prácticas de identidad que se inscriben en el universo femenino negro. También argumentamos que las mujeres negras trenzadoras, en su cotidiano profesional, son transmisoras de saberes expresos en modos de hacer y expresiones componen la memoria y la identidad de un pueblo. Apuntamos que el saber de hacer trenzas afro se inserta en 1 Mestrado em Relações Etnicorraciais. Docente de Relações Étnico-raciais da Universidade Federal Fluminense.
Resumo: Este estudo tem como proposta apresentar os penteados afro trança-dos enquanto bens culturais da população negra brasileira. Para este intento, partimos da concepção que o ato de elaborar/fazer penteados trançados são... more
Resumo: Este estudo tem como proposta apresentar os penteados afro trança-dos enquanto bens culturais da população negra brasileira. Para este intento, partimos da concepção que o ato de elaborar/fazer penteados trançados são consubstanciados em práticas identitárias que se inscrevem no universo femi-nino negro. Abordamos que as mulheres negras trançadeiras, em seu cotidia-no profissional, são transmissoras de saberes manifestos em modos de fazer e expressões que constituem a memória e a identidade de um povo. Apontamos que o saber de elaborar tranças afro se inserem nos requisitos constitucionais e orientações internacionais para o reconhecimento de suas práticas enquanto bem cultural do patrimônio afro-brasileiro. Defendemos que essas expressões culturais precisam ser reconhecidas enquanto patrimônio cultural afro-brasi-leiro para que seus atores, as trançadeiras, tenham seu ofício valorizado e ga-rantido por iniciativas institucionais. Além disso, mostramos as mobilizações de mulheres negras trançadeiras em busca de valorização profissional. Palavras chave: Patrimônio Cultural; Bens Culturais; Trançadeiras Afro. Abstract: This study aims to present the afro hairstyles as cultural assets of the Brazilian black population. For this purpose, we start from the conception that the act of making / making braided hairstyles is embodied in identity practices that are inscribed in the black female universe. We approach that the black women, in their professional daily life, are transmitters of manifest knowledges in ways of doing and expressions that constitute the memory and the identity of a people. We point out that the knowledge of elaborating Afro braids are part of the constitutional requirements and international guidelines for the recognition of their practices as cultural heritage of the Afro-Brazilian heritage. We argue that these cultural expressions need to be recognized as Afro-Brazilian cultural heritage so that their actors, the tranzers, have their office valued and guaranteed by institutional initiatives.
Este trabalho tem por finalidade apresentar os resultados encontrados na pesquisa “Para além da estética: uma abordagem etnomatemática para a cultura de trançar cabelos nos grupos afro-brasileiros”, dissertação de mestrado defendida no... more
Este trabalho tem por finalidade apresentar os resultados encontrados na pesquisa “Para além da estética: uma abordagem etnomatemática para a cultura de trançar cabelos nos grupos afro-brasileiros”, dissertação de mestrado defendida no Programa de Pós-Graduação em Relações Etnicorraciais/PPRER do CEFET-RJ, campus Maracanã, no ano
de 2013, sob orientação da Professora Doutora Sônia Beatriz
dos Santos. Trabalho que teve como um dos principais objetivos demostrar que as técnicas e práticas das trançadeiras negras – no ato de pensar, arquitetar, esquematizar e produzir tranças – em salões de beleza étnicos e em outros espaços26 – se constituem em conhecimentos etnomatemáticos.
de 2013, sob orientação da Professora Doutora Sônia Beatriz
dos Santos. Trabalho que teve como um dos principais objetivos demostrar que as técnicas e práticas das trançadeiras negras – no ato de pensar, arquitetar, esquematizar e produzir tranças – em salões de beleza étnicos e em outros espaços26 – se constituem em conhecimentos etnomatemáticos.
Entrevista concedida a jornalista Priscila Geremias da revista Marie Claire