Historia de Cádiz

A Constituição Política da Monarquia Espanhola, de 19 de março de 1812, seria conhecida na Espanha como a Constituição de Cádiz. Sua elaboração precoce fez da Espanha um dos primeiros países do mundo a ter sua Constituição escrita. Ela foi o resultado da luta organizada pela sociedade espanhola contra o Imperador Bonaparte e se tornaria o bastião do liberalismo durante a década de 1820 em todo o Ocidente, influenciando países europeus e americanos que lutavam pelo constitucionalismo e a limitação da monarquia. A França, longa aliada, havia coagido a dinastia reinante a entregar a coroa em 1808. A resposta da população foi a resistência organizada. O invasor estrangeiro seria recebido por uma população pronta para o enfrentamento – que resultaria, inclusive, na primeira derrota de Bonaparte em terra –, e por uma elite preparada para organizar um movimento político que culminaria no texto constitucional.
Influenciada pelas experiências francesas e americanas, a Constituição de Cádiz foi um texto liberal. Suas normas estabeleciam a democracia representativa por meio de um sufrágio de quatro graus. Ao contrário das tendências da época, poucos requisitos existiam quanto a rendas ou propriedades. Os espanhóis escolheriam seus representantes, e a eleição seria feita com mais liberdade do que as constituições antecedentes haviam permitido.
A influência sobre a Constituição, no entanto, não foi só a da ruptura e da separação em busca da liberdade. A Constituição de Cádiz também foi marcada pela experiência inglesa, pelo desejo de manter instituições estáveis, respeitando a história e a tradição. Não é por acaso que o seu preâmbulo enuncia que as cortes estavam restabelecendo as antigas leis fundamentais da monarquia, acompanhadas das mudanças oportunas – alterações muito amplas, influenciadas pelo liberalismo. Não seria esquecido o respeito às leis medievais e às tradições do povo. A norma não foi uma simples reação ao sistema anterior, não negaria as suas instituições históricas. Como proferiram os deputados espanhóis, havia séculos as antigas leis já eram a Constituição da Espanha, que agora seria escrita e modificada para atender às necessidades contemporâneas.
Sob os auspícios das ideias dessas três influências – invasão estrangeira, liberalismo francês e respeito ao passado – se reuniriam os deputados, cerca de trezentos. Quase um terço desse grupo era de membros do clero. Os advogados e os servidores públicos formavam um grupo de cerca de cinquenta membros cada, e os militares eram quase quarenta. Os demais grupos sociais eram fracamente representados. Os trabalhos foram conturbados. As discussões envolviam os principais temas do liberalismo, que precisavam ser adaptados para a realidade da Espanha. A Constituição de Cádiz precisaria reger um país sitiado, que manteria o sistema monárquico, era muito religioso, temia um caos como o criado pela Revolução Francesa e, no entanto, almejava criar uma das normas mais liberais e democráticas do seu tempo.
O produto dos trabalhos foi o estabelecimento de uma monarquia constitucional moderada, amplamente limitada pelo principal órgão de representação – as cortes. Esse legislativo, por sua vez, passaria a ser o centro de emanação das leis e das principais decisões da Espanha. Uma profunda igualdade entre os espanhóis foi estabelecida, e apesar de tantos membros do clero, a Igreja perdeu quase todos os seus privilégios, ao lado das demais classes distinguidas anteriormente. Muitos foram os avanços: a liberdade de imprensa, o fim dos tormentos, os direitos individuais à liberdade e à educação, a jurisdição unificada no Estado, o fim das corporações de ofício, a igualdade entre americanos e europeus, a representação proporcional à população, e por fim, a submissão igualitária de todos à Constituição e à lei.
Com a queda de Napoleão em 1814 e a formação da Santa Aliança, a restauração da monarquia teria lugar em toda a Europa, e também na Espanha. A Constituição de Cádiz cairia apenas dois anos depois de viger, com a volta do rei destituído. Os reis voltavam à política com poderes semelhantes aos do passado. Devido à guerra e ao curto período de vigência, especialistas afirmam terem existido poucos efeitos concretos das normas gaditanas sobre a sociedade nesses primeiros dois anos.
A história da norma espanhola não seria tão lembrada se tivesse vigido apenas esses dois anos iniciais. Através da vontade popular e do exército, a Constituição seria reposta em vigência para o chamado Triênio Liberal, entre 1820 e 1823. Nesse período a inspiração foi grande para todo o mundo ocidental: ela era a mais influente Constituição liberal vigendo na Europa. Os outros países haviam voltado a ser governados por monarcas centralizadores do poder político. O liberalismo que restava havia sido restringido na Europa. Na França, governava novamente um Bourbon, apesar das limitações impostas. Por sua história de criação e por ser um bastião de resistência liberal durante a restauração, o texto espanhol foi, então, admirado por outros revolucionários que buscavam os mesmos ideais. A Constituição de Cádiz, a partir desse momento, se tornaria um estandarte de liberdade e fonte de inspiração na busca por igualdade. Na Itália e em Portugal, ela seria mais do que um farol, seria proclamada Constituição, e foi fonte de influência profunda no início das vidas constitucionais desses países.
A influência da Constituição de Cádiz no Brasil foi motivada pela sua importância para o liberalismo durante o Triênio Liberal (1820 a 1823) – coincidente com os anos da independência e da elaboração da primeira Constituição no Brasil (1822 a 1824). A importância do texto espanhol para a história de Portugal e a Revolução de 1820 também foram fatores para que o texto fosse relevante nas origens da independência brasileira. Enquanto a ligação do Brasil com Portugal era forte, a enorme influência espanhola sobre os portugueses gerou efeitos também no Brasil.
Apesar da sua documentada história de influências sobre diversas nações ocidentais europeias e americanas, a Constituição de Cádiz é pouco estudada nos seus efeitos sobre a América Portuguesa. Esta é inspiração do presente trabalho: conhecer as normas liberais espanholas e analisar a extensão da sua influência sobre o Brasil. No primeiro capítulo é feito o estudo do contexto e do teor da Constituição de Cádiz. O escopo é apresentar de maneira sistemática todo o texto da Constituição – com seus trezentos e oitenta e quatro artigos, sendo os mais importantes transcritos nas referências para facilitar a consulta.
O método principal é a pesquisa qualitativa em fontes primárias históricas e em normas. Ao lado das fontes primárias, o acesso aos doutrinadores de Direito Constitucional e História do Direito são utilizados para contextualizar o ambiente e verificar os efeitos jurídicos sobre a norma na Europa.

Joris Hoefnagel (Amberes, 1542), autor y corógrafo paisajista de origen flamenco que desarrolló su obra en torno a grabados pictóricos descriptivos, minuciosos, naturalistas y miniaturistas. Su obra maestra en el Civitatis Orbi Terrarum, editado en 1572, en el que recopila sus trabajos desarrollados principalmente en las ciudades de España en la década de los sesenta, dando buena muestra en éstos de aspectos propios de cada ciudad representada que, desmenuzados, bien podrían ser empleados como información para conocer la estructura, morfología y disposición de los centros urbanos y edificios más significativos de estos y, en numerosos casos, al ser un autor que representaba en sus grabados a los habitantes a modo de personajes de la ciudad en cuestión, aportaba con ello datos sociales, ideas sobre las actividades económicas y costumbres de los paisanos de las diferentes ciudades. En este trabajo desmenuzaremos los grabados que Joris vino a desarrollar en Cádiz por un hecho significativo: el Civitatis Orbi Terrarum es probablemente la obra que incluye una
representación tan rica del emplazamiento gaditano antes del asalto anglo-holandés de 1596, que provocó una auténtica reestructuración de la ciudad en lo que a construcciones de carácter defensivo se refiere.

Los pontones de Cádiz, las cárceles flotantes en la Bahía de Cádiz donde quedaron recluidos miles de franceses derrotados en la Batalla de Bailén. Barcos sin medios para la navegación que hacían las veces de cárceles fondeados en la entrada al la Bahía.

Premio a la divulgación de trabajos de Historia sobre el entrono de la Bahía de Cádiz de la revista Hades.

Noviembre 2016
Págs. 20-21
ISSN: 1887-0066

Título: “La nación nómada. Los genoveses en Cádiz desde finales del XV hasta mediados del siglo XVII”

Resumen: Los genoveses gaditanos entre finales del XV y mediados del XVII, según lo encontrado en los protocolos notariales, se definen claramente como “Nación”. Por tanto, ¿debemos rechazar la denominación usada por los propios para caracterizarse? La cofradía, de carácter nacional, asentada en la Catedral Vieja con un cónsul a la cabeza, resulta de mucho interés para discurrir sobre el concepto de nación. Fundar una hermandad conlleva un tipo de “adhesión” espiritual con el nuevo territorio patrio. El análisis de sus actuaciones de índole religiosa, así como las fundaciones de monasterios y capillas en su nueva ciudad-patria, vertiente algo menos explorada que el aspecto económico concerniente a la “Nación” genovesa, permite profundizar en el polémico concepto tanto a nivel cronológico como en cuanto a su representación.

TITTLE. “The nomadic nation. The Genovese in Cádiz from late 15th until the mid 17th century”

SUMMARY. The Genoese Cadiz between late 15th and mid of the 17th, as found in the notarial document, are clearly defined as "nation". Therefore do must reject the designation used by the to be characterised? Brotherhood, of national character, seated in the old Cathedral with a consul at the head, is of great interest for passing on the concept of nation. Establish a Sisterhood implies a kind of spiritual "bonding" with the new homeland. Analysis of performances of religious, as well as the foundations of monasteries and chapels in its new ciudad-patria, shed less explored than the economic aspect relating to the Genoese “nation”, allows you to delve into the controversial concept of both the chronological and in its representation level.

Enclavada en un barrio de solera y personalidad inconfundibles, la parroquia de San Mateo es al mismo tiempo uno de los más destacados núcleos devocionales y uno de los grandes conjuntos histórico-artísticos de su ciudad. Son ya más de tres siglos los que la Hermandad del Desconsuelo, popular y señorial por igual, lleva en su sede canónica despertando en las sucesivas generaciones de jerezanos profunda devoción hacia sus espléndidas sagradas imágenes titulares. Y son nada menos que ocho centurias las que la collación creada por Alfonso X el Sabio viene contemplando cómo un edificio probablemente modesto en origen va viviendo sucesivas adiciones, reformas, proyectos ambiciosos nunca llegados a completar, serios deterioros, catástrofes naturales, largos olvidos y –a lo largo de estos últimos lustros– felices recuperaciones que lo convierten en una suma de partes no siempre armoniosamente integradas, a veces de difícil interpretación tanto para el visitante como para el especialista, pero llena de interés en su fascinante sucesión de elementos góticos, mudéjares, tardogóticos, renacentistas y barrocos, amén lógicamente del rico patrimonio mobiliar acumulado a lo largo de los siglos, empezando por su soberbio retablo mayor. De todas estas cuestiones y muchas más, incluyendo diferentes aspectos de la relación entre parroquia y feligresía, nos habla una nómina de nada menos que veintitrés especialistas que abordan la enorme variedad de contenidos haciendo uso de una gama no menos amplia de disciplinas científicas, incluyendo tanto la excavación arqueológica como el rastreo documental, el análisis de las formas artísticas como la contextualización social, el estudio de la liturgia como la catalogación de los fondos documentales y de la heráldica. Con el aporte de una gran cantidad de material inédito, de análisis por completo novedosos por su temática o por su enfoque, y abriendo el camino a nuevas investigaciones que en el futuro podrán abundar más aún en la importancia de la parroquia, este insólito proyecto editorial, sin precedente alguno en la ciudad, aspira a convertirse en referente ineludible a la hora de adentrarse en los numerosos secretos que encierra esta joya artística y espiritual de Jerez de la Frontera.

Primera antología poética de una escritora española del siglo XVIII editada en España. Vida y obra (muy unidos) de la "Hija del Sol", la que firmaba en la clausura MG de la CH. su correspondencia privada, monja profesa (sin ser viuda) y mujer casada, culta y curiosa, en busca de libertad y diversión en el Cádiz de finales del setecientos. La gaditana más reconocida por la crítica norteamericana para la centuria. El libro ofrece una visión meditada de su existencia, el resultado de unos diez años de investigación. Adelanto de su producción poética en 20 años.

Prólogo de la catedrática emérita Madame Françoise Etienvre, Paris III Sorbonne-Nouvelle.

En esta obra se realiza un análisis del fenómeno esclavista en la urbe gaditana en el período comprendido entre los siglos XVII y XIX. El fenómeno es tanto más relevante cuanto que en Cádiz la esclavitud experimenta un enorme auge en un período cronológico, sobre todo a partir de 1650, del que se tiende a decir que se caracteriza por el declive irreversible de  la institución esclavista en España. A Cádiz llegaron negroafricanos, mogrebíes y otomanos fundamentalmente, aunque con el tiempo acabarían predominando los primeros, y toda la sociedad gaditana del momento participó de su compra, de su venta y de su explotación económica. Aún después de la promulgación de la Constitución de 1812, vista como un símbolo de libertad, siguieron existiendo esclavos en la ciudad. Esclavos que, por cierto, apenas han dejado huella, ya que sabido es que la memoria histórica siempre es cruelmente selectiva.

En la Ermita de Nuestra Señora de la Oliva, de Vejer de la Frontera, existe un  cuadro al oleo, recién restaurado, que representa a Antonio Pizano, junto a la efigie de la patrona del municipio. La tradición ha considerado que este chiclanero, fue benefactor del templo, costeando obras de restauración a finales del siglo XVIII, al igual que realizó en la Iglesia de San Juan Bautista de Chiclana de la Frontera.
En este trabajo se estudian los aspectos principales de este personaje, intentando esclarecer sus relaciones con la hermandad vejeriega.

Abstract: In the years following the Reconquest in the latter half of the 13th century, life in the border area of Cadiz was difficult, and the population was submitted to many hardships. The constant conflict with the Muslims on the other side of the border gave rise to religious devotions in line with the spirit of evangelization dominant among the Christian settlers. The substitution of Islam for Christianity produced important transformations in the towns. In this article we study these transformations and also those relating to the religious practice of the population and the new types of devotion that ensued.
Resumen: El carácter fronterizo de la región gaditana durante los decenios posteriores a su conquista definitiva en la segunda mitad del siglo XIII, así como las duras condiciones de vida a la que estuvieron sometidos los pobladores castellanos –en constante conflicto con los musulmanes del otro lado de la raya– permitieron la aparición entre ellos de una religiosidad martirial, en plena sintonía con la identificación del repoblador como agente evangelizador. El estudio de esta realidad se completa deteniéndonos en las transformaciones sufridas en las ciudades como consecuencia de la sustitución del Islam por la Cristiandad, a la vez que analizamos las formas de religiosidad de su población y las principales devociones surgidas en el territorio gaditano desde el momento de su conquista.

En la primera mitad de la Edad Moderna se va a producir un importante incremento de fundaciones de conventos en la mayor parte de la geografía hispana. Este fenómeno se va a desarrollar de manera intensa en Sanlúcar de Barrameda, llegando a albergar esta ciudad diecisiete casas conventuales. La configuración del sistema conventual sanluqueño fue fruto de la negociación, no exenta de conflictos, entre las distintas fuerzas que intervinieron en el mismo: la iniciativa de las órdenes religiosas, el patrocinio de la Casa Ducal de Medina Sidonia, el impulso de familias nobles y de mercaderes, la decisión de las autoridades eclesiásticas y la posición del cabildo civil. De entre todos ellos, el factor decisivo fue la política de patrocinio de la Casa Ducal que, además de aumentar el prestigio de los Pérez de Guzmán, contribuyó a cimentar su autoridad en la capital de sus estados. La fundación y dotación de un convento constituían una exhibición de poder, pero también una demostración de generosidad y magnanimidad que debía alimentar la aceptación y la asunción de la dominación y de la dependencia.

In the first half of the Modern Age there will be an important increase of convents foundations in most of the Hispanic geography. This phenomenon is going to develop in an intense way in Sanlúcar de Barrameda, housing seventeen conventual
houses. The configuration of the conventual system in Sanlúcar de Barrameda was the result of a negotiation, not exempt of conflicts, between the different forces involved: the initiative of the religious orders, the sponsorship of the Ducal House of Medina Sidonia, the promotion of noble families and merchants, the decision of the ecclesiastical authorities and the position of the civil chapter. Of all of them, the decisive factor was the policy of sponsorship of the Ducal House which, in addition to increasing the prestige of the Pérez de Guzmán, helped to cement its authority in the capital of its states. The founding and endowment of a convent constituted an exhibition of power, but also a demonstration of generosity and magnanimity which
had to fuel the acceptance and assumption of domination and dependence.

En 1957 comenzaron a construirse las Torres de la Luz o Torres de Sevillana, como se conocieron en Cádiz durante años. Su diseño corrió a cargo de los ingenieros italianos Alberto Toscano, Remo Scalla y Alberto Santi con objeto de dar salida a la energía producida por la Central Térmica de Puntales.
Estas torres se han convertido en un símbolo de la Bahía de Cádiz por su emplazamiento y su belleza. Su construcción se llevó a cabo en unos años de plomo, en pleno proceso de expansión de la ciudad de Cádiz por extramuros, años de oro del flamenco, de recuperación del Carnaval y de incipientes reivindicaciones.
Hoy custodian vigilantes la entrada de la Bahía.

Una hipótesis de trabajo acerca de la paleotopografía  de la ciudad romana de Gades y sus principales edificios. Lo más interesante es el planteamiento de un puente que provocó el cegamiento del canal Bahía-Caleta con el tiempo en época romana.

En el presente artículo se analizan las armas de un escudo que por sus distintas ubicaciones había perdido su identidad, desconociéndose el linaje al que pertenecía. Así mismo, se habla de los distintos paraderos de la pieza armoriada, además de las relaciones históricas de D. Ventura de Ocio y Salazar, titular del blasón, con la localidad de Vejer de la Frontera.

En la Edad Moderna, tras el Concilio de Trento, el nacimiento de nuevas hermandades se hace muy frecuente. Una de los aspectos que inciden en esta proliferación, es el carácter de las mismas como centros de sociabilidad, teniéndola así sus miembros como elemento identificador del grupo que la crea. Esto se ve de manera clara en las cofradías gremiales, aunque también sucede con miembros de una nacionalidad concreta, como es el caso que nos ocupa.
Las hermandades formadas por personas de color, denominadas como "hermandades de negros", son bastantes en la Andalucía Occidental Moderna, formadas sobre todo por antiguos esclavos.
En el municipio gaditano de Vejer de la Frontera, también existió una cofradía de esta índole, dedicada a Nuestra Señora de los Remedios, algo que nos indica que en la población eran bastantes las personas de color.

Libro merecedor del Premio de Investigación "María Isidra de Guzmán" (2003). Ayuntamiento de Alcalá de Henares.
1. El universo social de MGH (influencias geográficas y coherencia del clan - comerciantes irlandeses -)
2. Ruptura de la estrategia familiar (una reputación maltratada, el pleito de divorcio, el impacto socioeconómico)
3. Su obra poética: cierta mirada (intertextualidad interna... ¿religiosa por razones políticas?.. la tertulia de Don Antonio de Ulloa... su última publicación como seglar: el culto a la Esperanza)
4. Su Universo en la clausura (instancias de su profesión... Sor MG de la CH. continuadora del clan, un mal recuerdo de su existencia de seglar, cartas con su confesor... la atmósfera conventual, su celda, la presencia de seglares, voces de monjas, su labor de secretaria)

Ilustraciones y selección de poemas

In this paper the pottery retrieved from the two main Phoenician
phases (Periods II and III) of the site of Teatro Cómico (Cádiz) is preliminary analyzed. In the earliest contexts (ca. 820/800-760/750 BC) an important assemblage of Phoenician, Nuragic and Tartessian pottery was found, with storage jars, bichrome bowls, red slip pottery, neck ridge jars, dipper juglets, oil bottles, Nuragic Sant’Imbenia storage jars and an askos, and local handmade pottery.
From later contexts (late 7th - early 6th centuries BC), a good amount of Western Phoenician pottery (red slip ware, Gray ware, storage jars, bichrome urns and pithoi), Greek (so called Ionian cups) and Etruscan imports (a storage jar and a kantharos) and local handmade pottery was retrieved.

Para poder investigar sobre la historia de Vejer de la Frontera es necesario estudiar la documentación notarial existente, asentada en los libros de Protocolo. En este caso atenderemos a un tipo concreto, los testamentos, concretamente del año 1543. Por ello en este trabajo se propone realizar un breve análisis de los documentos desde una perspectiva múltiple: paleográfica, diplomática e histórica, que nos servirá de base para futuros trabajos sobre la historia de la localidad.

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Este estudio forma parte del informe preliminar de la intervención arqueológica por movimiento de tierras en el foso de las Puertas de Tierra del lado de la Bahía. La zona a documentar es el perímetro del baluarte de Puertas de Tierra, conjunto formado por los baluartes de San Roque, Santa Elena y la Puerta de Tierra con su torre, lo que vino a llamarse el Frente de tierra.

Revisado: 7-09-2018

En  la  disciplina  histórica,  el  estudio  de  un  tipo  de  poblamiento  en  el  que  confluyen  características  urbanas  y  agrarias  ha  estado  relegado  a  un  segundo  plano,  tras  la  dicotomía  espacio urbano-rural. En este sentido, aplicar, analizar y testar el concepto de agrociudad en un caso concreto nos puede ayudar a comprender la existencia de espacios en los que se liman las diferencias  entre  estos  dos  universos,  generalmente  presentados  como  antagónicos  antes  de  la  llegada  de  la  era  digital.  Proyectando  una  visión  micro  y  analizando  el  caso  de  Arcos  de  la  Frontera (Cádiz) en el primer tercio del siglo XX, ahondamos en este paradigma al presentar las tensiones  sobrevenidas  en  un  espacio  urbano  y  rural  a  la  vez,  la  dependencia  y  las  responsabilidades  conflictivas  con  otras  localidades,  su  sociabilidad  formal  e  informal,  las  distintas formas de habitar y representar el espacio y sus conflictos. Planteamos una descripción del paisaje de la agrociudad y la relación de este como espacio semiótico prestando atención a la conciencia de un ethos urbano en el comportamiento de sus habitantes.

Abstract: The scarcity of Castilian documentary sources relating to the Christian presence in the region of the Bay of Cádiz and the countryside of Jerez de la Frontera in the second half of the 13th century considerably limits our knowledge on the issue. Fortunately, the finding of previously unpublished documents allows us to contribute to the specification —chronological, of boundaries and of territorial jurisdiction— of the alfoces of El Puerto de Santa María, Sidueña and Cádiz and the relationship that existed among them. Novel aspects, such as reflections on a very probable distribution of Sidueña or tenure in the hands of Cádiz of possessions on the mainland beyond the segregation of El Puerto de Santa María are also included in this research that is now presented, which aims to provide new explanatory hypotheses about the territorial organization of the area during the first decades of Castilian domination.

Resumen: La escasez de fuentes documentales castellanas referentes a la presencia cristiana en la región de la bahía de Cádiz y campiña de Jerez de la Frontera en la segunda mitad del siglo XIII limita considerablemente nuestros conocimientos al respecto. Afortunadamente, la localización de documentos inéditos hasta ahora permite contribuir a la concreción cronológica, de términos y de jurisdicción territorial acerca de los alfoces de El Puerto de Santa María, Sidueña y Cádiz y de la relación que hubo entre ellos. Aspectos novedosos, como reflexiones sobre un muy probable repartimiento de Sidueña o la tenencia en manos de Cádiz de posesiones en tierra firme más allá de la segregación de El Puerto de Santa María quedan incluidos también en esta investigación que ahora se presenta, que pretende aportar nuevas hipótesis explicativas sobre la organización territorial de la zona durante las primeras décadas de dominio castellano.

En los primeros años del siglo XVI se va a producir la reforma dentro de la Orden de la Merced. En sus inicios esta nueva recolección va a contar con pocos apoyos, jugando un papel trascendental la Casa de Medina Sidonia en el establecimiento de estos frailes en la zona del Valle del Guadalquivir. Será el VIII duque don Manuel y su esposa doña Juana Gómez de Sandoval quienes aprovechen esta debilidad para convertirse en grandes protectores de la recolección mercedaria. Esta protección se tradujo en una importante política fundacional, que tuvo como obra principal la iglesia de la Merced de Sanlúcar de Barrameda, lugar en el que establecieron su propio panteón familiar. En esta obra la Casa Ducal no va a escatimar en gastos, contratando a personajes de la talla de Alonso de Vandelvira, Juan de Oviedo y Juan de Roelas. Todos estos acontecimientos, más otras circunstancias que serán desveladas y analizadas a lo largo del presente artículo, convierten a la fundación del convento mercedario sanluqueño en un suceso que sobresale del propio ámbito local.

At the beg of the 16th century the reform will take place within the Order of “La Merced”. In its beginnings this new convent is going to count on few supports, playing a transcendental role the House of “Medina Sidonia” in the establishment of these friars in the area of the Guadalquivir Valley.
It will be the VIII Duke Don Manuel and his wife Doña Juana Gómez de Sandoval who take advantage of this weakness to become great protectors of the Mercedarian retreat. This protection was turned into an important founding policy, which had as its main work the church of La Merced of Sanlúcar de Barrameda, place where they established their own family pantheon. In this workmanship the Ducal House is not going to skimp on expenses, hiring characters of the stature of Alonso de Vandelvira, Juan de Oviedo and Juan de Roelas. All these events, plus other circumstances that will be unveiled and analyzed throughout this article, make the convent foundation an event that stands out from the area itself.

Fugaz acercamiento al 8 de marzo de 1936 - un día triste para demócratas de izquierdas o de derechas, para católicos y no católicos - a través de los ojos de la abadesa del monasterio de Santa María de Cádiz, Madre Clara (1874-1947) y la prensa republicana.

Very little is known about Florentine presence in Andalusia in the Late Middle Ages. From very different sources —mercantile collected letters, accounting entries, ricordanze, chronicles and nautical documentation— the present articles aims to outline the issue with more accuracy. Therefore, the study deals with information about the Florentine community in Seville and Cadiz in chronological order, to better appreciate the quantitative and qualitative differences between 14th and 15th centuries. The prosopographical method has been favoured, trying to offer the most possible complete portraits of considered individuals and societies. Last, the study deals with the presence of Florentine merchant galleys and the opening of a consulate in Cadiz.

El siglo XVIII constituye, sin lugar a dudas, una época absolutamente mitificada en la historia gaditana, y un espejo al que siempre gusta acudir cada vez que se plantean hipotéticos proyectos de futuro para una ciudad que no acaba de salir definitivamente de su relativo ostracismo 1 . Recreación del pasado que, por otro lado, tampoco constituye novedad alguna, por cuanto ya a finales del siglo XIX, época de fuerte crisis económica e identitaria de la urbe, nos encontraremos con reflexiones semejantes, que acabarían cristalizando en lo que se denomina gaditanismo, que en más de una ocasión sería esgrimido como seña identitaria de la urbe 2 . Toda esta mitificación se apoya en dos pilares, unidos indisolublemente en el término Emporio: por una parte, la imagen de una ciudad abierta al exterior merced a sus amplias redes comerciales, centradas, como es bien sabido, en las colonias americanas, y, por otra, el perfil de una urbe refinada, sabia e ilustrada. Ambos pilares quedan representados en un grupo social que se muestra como el auténtico símbolo de la ciudad, la burguesía comercial, culta, cosmopolita, y, ya a inicios del XIX, abiertamente liberal.

La intervención arqueológica realizada durante la campaña de 2004 se centró en el recinto fortificado sur, donde se localiza la torre circular del homenaje. El proceso de investigación se concretó en seis sondeos cronoestratigráficos para documentar la evolución de la alcazaba del castillo de Jimena de la frontera.

The Phoenician city of Gadir has generated since ancient times enormous interest, but it has not been until relatively recently when urban remains have appeared. These remains allow supporting objectively the thesis that old Tyrian foundation took place in the historic center of the modern city of Cádiz, in the place where it has been traditionally supported.
For decades there have been different assumptions about landscape architecture found by Phoenicians and about possible locations of the archaic foundation. However, early interpretations, highly speculative, have been followed, in recent years, by the appearance, the excavation and the publication of urban contexts. These contexts, well-dated in Archaic era, have made it possible to recreate the topography of the insular urban space, to analyse the historical evolution of the settlement over time and to approach to its nature within the broader entity represented by the bay of Cadiz during Phoenician times.

La ciudad fenicia de Gadir ha suscitado desde antiguo un enorme interés, pero no ha sido hasta hace relativamente poco tiempo cuando han aparecido restos urbanos que permiten defender de forma objetiva que la antigua fundación tiria tuvo lugar bajo el casco histórico de la actual ciudad de Cádiz, en el sitio propuesto tradicionalmente.
Durante décadas se han sucedido diferentes hipótesis sobre la configuración del paisaje que encontraron los fenicios y sobre las posibles ubicaciones de la fundación arcaica. A las primeras interpretaciones, en extremo especulativas, se han sucedido en los últimos años la aparición, excavación y publicación de contextos urbanos bien datados en época arcaica que hacen posible abordar la reconstrucción topográfica del espacio urbano insular, el análisis de la evolución histórico-temporal del asentamiento y la aproximación a la naturaleza del mismo dentro de la entidad de mayor alcance que supuso en época fenicia la bahía de Cádiz.

La fundación del convento de la Orden de la Merced Descalza de Vejer de la Frontera fue un acontecimiento histórico con unas repercusiones que trascendieron más allá de las fronteras del propio municipio. En este artículo intentaremos dar cuenta de los gastos realizados por los duques de Medina Sidonia en la fundación y posterior manutención de los mercedarios descalzos en su villa de Vejer. Para ello, contamos con diferentes cartas de pagos y con una memoria de gastos realizada por los contadores de la Casa Ducal, las cuales se conservan en el archivo de la misma.

Memoria Final de las intervenciones arqueológicas llevadas a cabo durante el año 2016 para Eléctrica de Cádiz en el casco histórico de la ciudad, especialmente en la zona de Canalejas.
En los seguimientos arqueológicos se han documentado los restos de la cimentación de la Muralla moderna del Frente de la Bahía desmontada en 1906, así como los restos del alcantarillado del siglo XVIII, parcialmente destruidos por el consorcio de aguas para la traída del agua al casco antiguo a mediados del siglo XX y por la red de saneamientos del siglo XX.

Studies on Venetian presence in the Gulf of Cadiz are scarce. The
present paper aims to broaden the frame tackling with sources largely unheard of until very recently, which have provided with
new data on the knowledge of the territory and its role in
Venetian trade and navigation.

When talking about fishing on the island of Cadiz since ancient times it is often referred to fishing in traps and salting derived from this. And it is true that this fishing was vitally important in everything relating to large-scale trade that sustained the population since ancient times, through the period of Muslim occupation and entering with it in the modern era of the city. If we review the different corografías and stories that speak of Cadiz and its main authors of modern times, we see that practically everyone refers to the issue of the trap and other economic activities typical of the period and that have no place in the city Current, such as agriculture or livestock. Immediately after, in the last centuries of the modern age the monopoly of the economic activity will be for the port of Cadiz and its trade, base of the wealth.