Georges Didi Huberman

Comentários à Obra-Prima Desconhecida, de Balzac (1799-1850), (In: A Pintura Encarnada, 2012).
A narrativa remonta aos tempos em que o artista em ascensão, numa França em princípios do século XVII, buscava o apogeu de sua técnica representativa, figurativa. As pretensões de impressionar o espectador com a beleza nos traços da arte, marcavam o desejo profissional e possivelmente espiritual do jovem Poussin. O rapaz buscava mestres de sua época que fossem acessíveis. Pensava no mundo das possibilidades de pigmentos: quais os mais indicados? Quais as melhores combinações? Qual o tom indicado para toda pose e elementos do quadro? Como fazer efeitos de luz e sombra convincentes? Mas essas deveriam ser as preocupações primordiais do artista?

The greater part of critical attention devoted to the contours of art history has focused on the Austro-German tradition and its legacy. Tracing the development of institutionalised art history in Germany, Switzerland and Austria-Hungary from the late nineteenth century onwards, ...

El mall es un buen lugar del mundo. Un buen lugar del mundo para escribir sobre lo popular. Y hoy seré profundamente impopular. No apoyaré las ballenas, inmigrantes,
matrimonios gays ni cambios constitucionales.

Autonomía, poder, centros comerciales y humedales.

O presente artigo se constroi por via de estimulos provocadores do universo sci-fi do diretor Panos Cosmatos, no filme Beyond the Black Rainbow . Trata-se de uma leitura que percorre os paradoxos da narrativa filmica para compreender uma memoria de um futuro situado no passado. Um futuro do passado, sustentado pelo termo retrofuturismo e as simulacoes produzidas pelo cinema e pelas artes visuais.

This essay aims to analyse the short story “A grave of fireflies”, written by the Japanese author Akiyuki Nosaka. Originally published in 1967, the text narrates the story of two siblings who try to survive the air bombings during World War Two. Both the importance and the significance of fireflies will be analysed, considering Georges Didi-Huberman and Pier Paolo Pasolini’s thoughts on the theme, as well as the historical and social contexts in which the narrative is set.

Um dos percursos possíveis para entendermos a presença de
Aby Warburg nas operações críticas de Georges Didi-Huberman
é seu estudo intitulado L’image survivante. Histoire de l’art et temps
de fantômes selon Aby Warburg,1 de 2002. Podemos marcar a importância
desse estudo para a exposição Atlas, ¿cómo llevar el mundo a
cuestas?, montada inicialmente no Museu Reina Sofía, em Madrid,
entre 26 de novembro de 2010 e 28 de março de 2011. Nessa
exposição, o Atlas Mnemosyne, de Warburg, é um lugar, mais precisamente
uma “mesa de orientação”,* onde a relação topográfica
entre “tableau” (quadro) e “table” (mesa) marca a diferença entre
aquilo que já está previamente fixo, designado pelo quadro, e uma
possibilidade heurística de um trabalho em via de fazer-se, apontada
pela mesa.

Este trabajo analiza cómo se leyó el surrealismo en aquellos momentos donde parecía amenazado por el fracaso de sus propósitos. Distintos escritos de Walter Benjamin, Georges Bataille y Maurice Blanchot se acercan a esta cuestión en el marco de una serie de discusiones que, aunque distanciadas en años y por la catástrofe de la Segunda Guerra Mundial, parecen insistir en la misma cuestión: si acaso el arte es capaz de señalar a la vida política caminos posibles. Esta pregunta no puede provenir sino de un desplazamiento: de la lectura del manifiesto a la lectura de “políticas de la creación”. “Iluminación profana” (Benjamin), “ausencia de comunidad” (Bataille) y “distancia íntima” (Blanchot) son las figuras con las cuales estos autores señalan las supervivencias del surrealismo.