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2011, Discursos Fotograficos
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Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea, 2012
Na abertura do ensaio 18 de Brumário de Luís Bonaparte, Karl Marx apresenta a célebre frase que propõe uma leitura dos acontecimentos enquanto fenômenos cíclicos ao afi rmar que: "Hegel observa em uma de suas obras que todos os fatos e personagens de grande importância na história do mundo ocorrem, por assim dizer, duas vezes. E esqueceu-se de acrescentar: a primeira vez como tragédia, a segunda como farsa". A referência à frase de Marx se faz necessária para evocar não a adjetivação proposta pelo autor para classifi car os fatos e personagens históricos, mas, sim, para utilizar a sua percepção acerca da circularidade dos eventos. Por esse ponto de vista, interessa-me essa possibilidade de leitura do tempo, na qual é destacado o seu processo cíclico e a realização de um movimento de retorno. Talvez a imagem que melhor defi na a afi rmação de Marx não seja o círculo, e sim a espiral. Posto que os eventos não somente se repetem, mas são repetidos em diferença, produzindo uma espécie de oscilação na forma de caracterização dos fatos.
Catálogo, 2010
"Da Outra Margem do Atlántico-alguns exemplos do video arte e da fotografia portuguesa" "Ce sont des fragments d'images impulsives, ou compulsives, ou plus simplement pulsives, spontanées, d'une seconde ou deux, par lesquelles le temps se précède lui-même dans l'invisible. » 1 0 A propósito da fotografia como imagem e convocando a percepção visual, tanto quanto a razão e sentimento: é tudo uma questão de olhar, de saber olhar, para ver, para enxergar. Sendo o olhar, por excelência, um "ver" = imanente que significará a Luz, simbolizando o Conhecimento. Será questão, ab initio, de saber para onde olhar. Pois se constata a diversidades de olhar: "o olhar do outro" (Jean-Paul Sartre), "o olhar viajante" (Sérgio Cardoso), "o olhar do flâneur" (Baudelaire, Walter Benjamin…), "o olhar do Wanderer"(Herman Hesse), "o olhar do estrangeiro" (Nelson Brissac Peixoto), "o olhar que não conduz a lugar nenhum" (Rainer Marie Rilke), "o olhar errante" (Bruce Chatwin), "o olhar da alma", "o olhar simbólico", "o olhar mítico", "o olhar cego", "o olhar reflectido", "o olhar utopista", "o olhar hermético", "o olhar saturniano", o "olhar plutuniano", o "olhar onírico" até mesmo "o olhar de serpente"…-salvaguardando a diferença de ordens epistemológicas enunciadas nesta listagem incompleta…A todos e cada das respectivas tipologias de olhar corresponderá a concretização estética de reconhecer o impulso gerador das imagens, quer fotográficas, quer videográficas que os artistas desenvolvem ou cumprem. Nuns casos, o olhar determinador da imagem, decorre de motivações mais enxutas e lúcidas, noutros casos, não está isentado de psico-afectivadade, compromisso societário, investimento ideológico ou compulsividade de uma qualquer axiologia identitária. Fala-se que em certos períodos da historiografia da arte europeia ocidental, em particular, no caso português, a melancolia se mascarou de saudade…Essa melancolia que foi considerada categoria estética privilegiada e que sustenta confrontos com carismas mais desafectados de emoção. A melancolia que Dürer gravou em simbologias referenciadas a hermetismos, ganhando-lhes adesão esoterista, soube converter-se em sublimidade e lamento…como nos relembrou Georges Didi-Huberman, num estudo acerca das imagens enquanto nelas residem-em são convívio-encenação, indiferença, crítica e muito frequentemente (nos media) vêem-se lamentação. Reconhecemos-lhes, uma certa percentagem (variável) de pathos… "L'image se découpe; elle est pure et nette comme une lettre: elle est la lettre de ce qui me fait mal. Précise, complète. Fignolée. Définitive, elle ne 1 Pascal Quignard, Sur le Jadis, Paris, Gallimard, 2002, pp.28-29
DAT Journal, 2021
Recorrendo a diferentes gêneros literários, o texto estabelece conexões entre modos de vida e instrumentalização dos processos criativos nos ambientes corporativos e educacionais contemporâneos. Com a moda como referência, investiga a desafecção como um sintoma de alienação do indivíduo à sombra de fontes híbridas e informais do ambiente digital, em correspondência teórica com aspectos da crítica à razão instrumental de Adorno e Horkheimer.
Retratos das Margens , 2022
Os ensaios deste livro foram reunidos ao longo de muitos anos de pesquisas sobre cinema e audiovisual, a partir de uma moldura teórica que privilegia os contextos, que delineia uma espécie de história cultural, que realça a noção de cinema como uma prática cultural e social. O foco de tais pesquisas foi o que poderíamos chamar de cinema periférico, com um olhar particularmente mais atento para o cinema latino-americano e mais especificamente ainda para o cinema brasileiro. O livro se chama Retratos das Margens quiçá para frisar a natureza de “instantâneo” de uma época, para marcar o caráter de crônica de um tempo e para pontuar certa incompletude. Evidentemente, os artigos aqui reunidos não podem dar conta totalmente dessa passagem sugerida no subtítulo (do terceiro cinema ao cinema periférico), mas se tornam no mínimo ponto de partida de um debate crucial para a história recente do cinema mundial.
Editora Arte e Ciência, 2009
Ensaio sobre o filme "A terceira margem do rio", de Nelson Pereira dos Santos, adaptado de contos do livro "Primeiras Estórias", de João Guimarães Rosa.
risco iau, 2023
v21_2023-Edição Temática "Habitat Rural" revista de pesquisa em arquitetura e urbanismo iau-usp v21_2023-Edição Temática "Habitat Rural" revista de pesquisa em arquitetura e urbanismo iau-usp
Modos de ser Sul: territorialidades, afetos e poderes., 2020
O texto trata da construção de “Fronteiras imaginadas”, um arquivo visual e poético que apresenta, através de fotografias, videos e prints de telas, algumas das questões que marcam o extremo sul da Itália, como imigração, gentrificação e a coexistência de múltiplos territórios simbólicos e identitários. No contexto do que vem sendo chamado de Landscape studies, pretende-se aproximar a experiência da criação do arquivo da noção de paisagem como conceito e categoria analitica que considera o espaço como prática social e narrativa. A partir desta aproximação, pretende-se discutir os modos como a fotografia contemporânea de paisagem vem inventariando e representando não apenas espaços naturais e construídos, mas redes de relações históricas e sociais que constituem a experiências dos lugares. The text discusses "Imagined Borders", a kind of visual and poetic archive which presents, through photographs, videos and screen prints, some of the issues that characterizes some parts of south of Italy, such as immigration, gentrification and the coexistence of multiple symbolic and identity territories. The archive is part of an ongoing research developed by the author in 2016 at the University of Bari, Puglia, on contemporary landscape photography, which investigates the role that photography in art seems to have today in redefining the parameters of apprehension and mediation of social experience through image. In the context of what has been called Landscape studies (Delue and Elkins, 2008), the aim here is to cross the experience of the archive with the notion of landscape as a concept and analytical category that considers space as a social and narrative practice (Santos, 2006). From this approach, I intend to discuss the ways in which contemporary landscape photography has been inventing and representing not only natural and constructed spaces, but networks of historical, social and discursive relations and their tensions, thus constituting certain experiences of place. As part of this genre of reflection and at the same time as result of such reflection, "Imagined Borders" is also an investigation on the forms of representation in contemporary photography, where the image is assumed in its lacunar aspect (Didi-Huberman, 2011) and abolishes the mimetic and causal subordination between form and content without renouncing its documentary aspect.
Propõe-se uma reflexão sobre o potencial da fotografia como técnica de coleta de dados em investigações científicas envolvendo processos comunicacionais, bem como sobre fundamentação teórica para análises, de modo que incorporem novos significados aos resultados dessas investigações, além dos obtidos por meio de outras técnicas de pesquisa.
O objetivo dessa publicação é o de apresentar o Diário de Campo Visual de-senvolvido durante minha pesquisa de mestrado, que tem como tema o estudo das relações que diferentes atores estabelecem na e com a cidade. O estudo foi desenvolvido na Rua do Porto, na cidade de Piracicaba, SP, Brasil. No processo de pesquisa, utilizei o equipamento fotográfico e o desenho como recursos para ela-borar uma cartografia de minha experiência. Em minha experiência imagética, descobri o pescador, personagem que reúne presente e passado e que sobrevive no barranco do rio Piracicaba. Palavras-chave: antropologia e desenho, antropologia visual, Brasil
رمان - ثقافية فلسطينية, 2024
CONGRESO INTERNACIONAL “LAS GRIETAS DE LA FICCIÓN: FRAGMENTARISMO Y FRACTALIDAD EN LA NARRATIVA HISPÁNICA CONTEMPORÁNEA”, 2021
Kölner Zeitschrift für Soziologie und Sozialpsychologie, 2023
Journal of Archaeological Science: Reports, 2021
In Vitro Cellular & Developmental Biology - Plant, 1993
Proceedings Series on Physical & Formal Sciences, 2022
Journal of Business and Management Review
BUANA SAINS, 2018
Journal of Thoracic Oncology, 2017
American Journal of Medical Case Reports, 2020