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Alguns problemas que dizem respeito à interpretação geométrica da matemática inquietaram Husserl ao ponto de se tornarem um dos maiores motivos para o filósofo lançar sua filosofia. Se aliada a um complemento técnico, como o formalismo de Hilbert, a fenomenologia é capaz de apresentar uma proposta de fundamentação da geometria. Mas, essa proposta não apresenta os mesmos problemas das demais? Certas observações de Wittgenstein indicam que sim e impõe sérios desafios para tal proposta fenomenológica.
Revista Brasileira de Enfermagem, 2008
A fenomenologia é um método filosófico que vem sendo utilizado amplamente como referencial nas pesquisas em enfermagem, principalmente naqueles que estão ligados à área de saúde da mulher e ainda em pesquisas que tematizam o cuidar. No presente artigo contextualizamos a fenomenologia de abordagem heideggeriana sua gênese, justificando a necessidade de se valorizar a busca do ser, de certo modo esquecida, em relação à técnica. Atualmente, as várias produções nessa área nos ajudam a compreender o ser em sua subjetividade.
Anais do(a) Anais do XXVI Encontro Brasileiro de Estudantes de Pós-Graduação em Educação Matemática
Este texto tem o objetivo de explicitar a compreensão que temos do conhecimento geométrico a partir de um olhar fundamentado na perspectiva fenomenológica. Além disso, tecemos algumas considerações sobre aspectos metodológicos que atravessam a pesquisa de mestrado, em andamento, que tem por título A Constituição do Conhecimento Geométrico: um Estudo Fenomenológico acerca da Compreensão de Educadores Matemáticos, da qual o texto ora apresentado faz parte. Essa investigação é orientada pela interrogação como os educadores matemáticos que ensinam e/ou pesquisam sobre geometria numa abordagem fenomenológica compreendem a constituição do conhecimento geométrico? Colocamos em relevo os modos pelos quais esses pesquisadores dizem do conhecimento geométrico, quer seja no contexto de pesquisa ou em sua prática docente. O objetivo é compreender a constituição do conhecimento geométrico, evidenciando as possibilidades didático-pedagógicas que se abrem ao se trabalhar com fenomenologia. Trata-se de uma pesquisa qualitativa com enfoque fenomenológico, que visa a explicitação do fenômeno interrogado.
A fenomenologia é uma corrente filosófica cujo precursor foi Edmund Husserl, matemático e filósofo nascido em 1859 na Moravia (atual República Tcheca) e falecido em 1938. Husserl possui uma obra vasta, de difícil interpretação, com vários manuscritos ainda não publicados. Porém, sua produção literária é profundamente marcada pela preocupação com a crise das ciências, especialmente no tocante à compreensão dos fenômenos humanos. No final do séc. XIX, a ciência e a filosofia recebiam uma intensa influência do positivismo, criado por Auguste Comte, movimento filosófico que atribuía extraordinário valor ao conceito de razão e ao método científico como forma de conhecimento legítimo, tanto do mundo quanto do ser humano. Seus pressupostos enfatizavam a ciência como a única forma de conhecimento possível e o método científico como o único válido, devendo ser utilizado em todos os campos do conhecimento. Assim, somente seriam autênticos os conhecimentos advindos de fatos observados e que permitissem a elaboração de leis gerais regentes dos fenômenos naturais. Tais leis possibilitariam a previsão dos fenômenos e, por isso mesmo, facilitariam o controle, a interferência e a transformação da realidade por parte do homem. Sua influência acarretou um grande avanço tecnológico e científico e seus reflexos perduram até os dias de hoje nas ciências naturais (Abbagnano, 2003; Bello, 2004; Cotrim, 1993). Por ciências naturais, entendem-se tanto aquelas que se referem à natureza material (física, matemática, por exemplo), quanto as que se referem às ciências do ser humano e dos animais (fisiologia, anatomia) e as ciências do espírito (como a história e a sociologia). Elas partem da experiência e têm o mundo como objeto a ser investigado. Ao se referir às ciências naturais, Husserl introduz o conceito de atitude natural, na qual o mundo é apreendido como "estando aí". Por conseguinte,
Resumo: O objetivo deste artigo é desenhar uma nova concepção de " essência " , a partir da análise das obras de Husserl (por exem-plo, Filosofia da Aritmética, Investigações Lógicas, Ideias) e comparando com as considerações de Einstein e Weyl (a maioria delas inéditas) sobre fundamentar um novo método que combina " análise filosófica da essência " e " construção matemática ". A pesquisa sobre a natureza física do espaço-tempo nos fornece um exemplo de análise fenomenológica pura das essências. Ao desenvolver essa concepção de essência, a subjetividade e a consciência fenomenológicas desempenham um papel importante para representar uma representação relativamente objetiva da realidade das coisas. Por essa razão, o objetivo principal deste trabalho é buscar a comple-mentaridade entre objetividade e subjetividade na consciência representacional e na produção de essências; Além disso, este estudo tem como objetivo demonstrar como a intersubjetividade fenomenológica atua na constituição das essências, para que possamos considerar a constituição das essências intersubjetivas como um caso possível de construção de um mundo real. Abstract: This paper aims to draw a new conception of " essence " , starting from the analysis of Husserl's works (e.g. Philosophy of Arithmetic, Logical investigations, Ideas) and comparing with the Einstein and Weyl considerations (most of them unpublished) about grounding a new physical method which combines " philosophical analysis of essence " and " mathematical construction ". The research about the physical nature of space-time provides us with an example of pure phenomenological analysis of essences. In developing this conception of essence, phenomenological subjectivity and consciousness play an important role in order to depict a relatively objective representation of thingly reality. For this reason, the principal purpose of this paper is seeking to address the com-plementarity between objectivity and subjectivity in the representational consciousness and in its production of essences; moreover, this study aims to demonstrate how phenomenological intersubjectivity acts on the constitution of essences, so that we might consider the intersubjective essences' constitution as one possible case of constructing a real world. Resumen: Este trabajo pretende dibujar una nueva concepción de " esencia " , comenzando por el análisis de las obras de Husserl (por ejemplo, Filosofía de la aritmética, Investigaciones lógicas, Ideas) y comparando las consideraciones de Einstein y Weyl (la mayoría de ellas inéditas) sobre cómo establecer un nuevo físico método que combina " análisis filosófico de la esencia " y " construcción matemática ". La investigación sobre la naturaleza física del espacio-tiempo nos proporciona un ejemplo de análisis fenomenológico puro de las esencias. Al desarrollar esta concepción de la esencia, la subjetividad fenomenológica y la conciencia juegan un papel importante para representar una representación relativamente objetiva de la realidad de las cosas. Por esta razón, el propósito principal de este artículo es tratar de abordar la complementariedad entre la objetividad y la subjetividad en la conciencia representacional y en su producción de esencias; además, este estudio pretende demostrar cómo la intersubjetividad fenomenológica actúa sobre la constitución de las esencias, de modo que podríamos considerar la constitución de las esencias intersubjetivas como un posible caso de construir un mundo real
Como pode um matemático delinear uma visão fundacional-mente nova de uma disciplina matemática? Pode virar-se para a filosofia da matemática e falar sobre matemáticas, isto é, a um meta-nível, reflectindo sobre o seu próprio trabalho e o de outros matemáticos. Ou pode tentar esboçar a arquitectura da nova disciplina matemática em questão. Neste último caso tem de introduzir conceitos, construções e teoremas como tijolos técnicos centrais de uma teoria matemática. Normalmente, ele pode gizar sobre toda a rede de resultados de outros cientistas, o que aproxima a sua visão da tradição e atenua a novidade dos seus resultados. Assim, se é uma quebra epistemológica que se intenciona, tem de se tomar partido de pelo menos alguns elementos da primeira aproximação, mais filosófica. As ocasiões para viragens epistemológicas agudas são raras na história das matemáticas. A contribuição de Riemann para a geometria é um dos mais proeminentes exemplos.
resumo: O luto é compreendido pela literatura psicológica como uma reação frente a perdas significativas. Do ponto de vista existencial pode ser compreendido como uma vivência típica em situações de transformação abrupta nas formas de se dar do ser em uma relação eu-tu. O presente texto tem como objetivo apresentar uma compreensão descritiva de tais processos. Inicia-se com uma descrição de seu aspecto particular e possibilidades de interpretações psicológicas. Ao colocar a singularidade entre parênteses busca-se uma breve descrição do horizonte histórico de presentação da morte na atualidade e seus modos de aparição. Por fim, ao reduzir o histórico, apresenta-se uma descrição do luto como vivência que emerge de uma mudança abrupta em uma relação eu-tu com a supressão da corporeidade do tu. Uma vez que fenomenologicamente a subjetividade é revelada enquanto intersubjetividade, conclui-se que a ruptura de uma relação é, portanto, a ruptura de uma abertura ao e do mundo e de formas de ser-no-mundo do enlutado. O luto é, deste modo, uma vivência que aparece com uma forte exigência de ressignificação do mun-do-da-vida, onde o que é perdido pelo enlutado não é apenas um ente querido, mas também formas próprias de ser-no-mundo. Abstract: In psychological literature grief is understood as a reaction to significant losses. From the existential perspective grief can be understood as a typical lived experience in situations of abrupt transformation in an I-Thou relationship. The preset text aims to present a comprehensive description of this process. It begins with a description of its particular aspects and its possibilities of psychological interpretations. By bracketing the singularity one aims a brief description of the historical horizon of death today and its way of appearing. Finally, when the historic background is reduced, it is presented a description of the grieving as an experience that emerges from an abrupt change in an I-Thou relationship with the deletion of the Thou´s corpore-ity presentation. Once that in phenomenology the subjectivity is revealed as intersubjectivity, it is concluded that the rupture of a relationship is, therefore, the rupture of an overture to the world and of the mourner´s ways of being-in-the-world. Mourning is, therefore, an experience with a strong need for a new meaning for the experienced world, where the mourner does not lose only a loved one, but also his own ways of being-in-the-world. resumen: El duelo es entendido por la literatura psicológica como una reacción a pérdidas significativas. Desde el punto de vista existencial, se puede entender como una típica experiencia en situaciones de transformación abrupta en la manera de se dar en una relación yo-tú. Este trabajo tiene como objetivo presentar una comprensión descriptiva de tales procesos. Se inicia con una descripción de sus aspectos particulares y sus posibles interpretaciones psicológicas. Mediante la colocación de la singu-laridad entre paréntesis adentrase una breve presentación del horizonte histórico de la muerte en nuestros días y sus modos de aparición. Finalmente, al se reducir el fondo histórico, se presenta una descripción de la experiencia de duelo como emergiendo de un cambio brusco en una relación yo-tú con la supresión de la corporeidad del tú. Desde que fenomenológicamente la subje-tividad se revela como intersubjetividad, llegase a la conclusión de que la ruptura de una relación es, por lo tanto, la ruptura de una apertura al mundo y de las formas de ser-en-el-mundo de la doliente. El duelo es por lo tanto una experiencia que nace con una fuerte demanda de replantear el mundo de la vida, donde lo que se pierde por el doliente no es sólo un ente querido, pero también formas específicas de ser-en-el-mundo.
Resumo: O objetivo é oferecer uma breve introdução à abordagem fenomenológica da formação do ser humano como processo educativo com contribuições e perspectivas que não são as mesmas da investigação empírica. Como estas, as contribuições da fenomenologia da educação são também vitais para a visão compreensiva e a possibilidade de pensar mais radicalmente as atitudes essenciais da pedagogia. O exemplo dado das idades da vida é apenas ilustrativo dessa abordagem. Palavras Chave: fenomenologia, formação, idades da vida. Abstract: This essay provides a short introduction to the phenomenological approach to the emergence and development of human beings in dependence and correlation with educational processes in human formation (Bildung). The phenomenological and empirical methods are completely different from one another. Despite of the different nature of phenomenological contributions to educational processes, the method is productive and necessary. The phenomenological purpose is to o...
Faces de Eva, 2008
Este artigo pretende apresentar a Fenomenologia do Sonho de María Zambrano que utilizo no sexto fragmento de espiral do meu método de Aconselhamento Filosófico Raciovitalismo Poético RVP©. A minha investigação sobre o sonho decorre há vários anos envolvendo os alunos da opção de Fenomenologia do Sonho do quinto ano da Licenciatura em Psicologia Clínica do Instituto Superior Dom Afonso III, investigadores do Laboratório de Estudo do Sono, Cronobiologia e Telemedicina da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa e o Serviço de Neurologia do Hospital Distrital de Faro.
Notas sobre a Introdução da Fenomenologia, 2023
A proposta de uma ‘’ciência da experiência da consciência’’ é apresentada por Hegel em sua Introdução à Fenomenologia do espírito. Descrita como a primeira parte do seu sistema da ciência, a Fenomenologia percorre o caminho de experiências da consciência até o saber absoluto e verdadeiro. Neste trabalho temos como objetivo investigar esse caminho de formação em seu ‘’vasto desenho histórico-dialético’’. Para o proposto, pretendemos construir, no primeiro capítulo, uma ponte entre os escritos de juventude de Hegel e a Fenomenologia. Procuramos encontrar nesses textos iniciais o ponto de partida de Hegel em direção à sua ‘’ciência da experiência da consciência’’, publicada somente em 1807. Analisamos, em seguida, a relação entre ciência e filosofia a partir da metáfora do caminho de formação da consciência que abre passagem rumo ao saber absoluto, conforme apresentada por Hegel em sua Introdução. É a partir dos conceitos de experiência e dialética que analisamos, no segundo e último capítulo, os dezessete parágrafos que compõem e estruturam a Introdução da Fenomenologia em sua ordem necessária, progressiva e sistemática.
TSN. Trasatlantic Studies Network, 2021
Boletim do Tempo Presente, 2024
El sistema urbano español frente al desafío del cambio de ciclo entre dos siglos (XVIII-XIX) La existencia de un marco, en Cardesín, J.M. (ed.), Revuelta popular y violencia colectiva en la Guerra de la Independencia, 2024
Revista Latinoamericana de Estudios Educativos, 2024
Passés Composés, 2022
Centro de Investigación de la Historia de la de la Arquitectura y el Patrimonio Artístico Andaluz. HUM171. Nuevos aportes 2021, HUM171, Sevilla, 2021
Εκδόσεις Γιαχουδη, 2023
Jurnal Keperawatan Jiwa, 2019
Journal of Histochemistry & Cytochemistry, 1999