MANUAL DE DIREITO
INTERNACIONAL PRIVADO
TATIANA WAISBERG
Advogada e Professora da Faculdade de Direito da FP. Mestre em Direito Internacional —
PUC-MG e Universidade de Tel Aviv, Israel.
MANUAL DE DIREITO
INTERNACIONAL PRIVADO
R
Todos os direitos reservados
EDITORA LTDA.
Rua Jaguaribe, 571
CEP 01224-001
São Paulo, SP — Brasil
Fone (11) 2167-1101
www.ltr.com.br
Projeto de capa: FÁBIO GIGLIO
Impressão: GRAPHIUM EDITORA
Novembro, 2013
Versão impressa - LTr 4820.2 - ISBN 978-85-361-2743-9
Versão digital - LTr 7682.3 - ISBN 978-85-361-2797-2
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Waisberg, Tatiana
Manual de direito internacional privado /
Tatiana Waisberg. -- São Paulo : LTr, 2013.
1. Direito internacional privado 2. Direito
internacional privado - Brasil I. Título.
13-10701
CDU-341.5
Índice para catálogo sistemático:
1. Direito internacional privado
341.5
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO.........................................................................................................
11
CAPÍTULO I
NOÇÕES INTRODUTÓRIAS
1. Noções Gerais .............................................................................................................
13
2. Direito Internacional Privado e Disciplinas Ains .................................................
17
3. Sujeitos do Direito Internacional Privado e conteúdo nuclear ............................
18
4. Leitura Complementar ..............................................................................................
20
5. Exercícios .....................................................................................................................
24
CAPÍTULO II
DIREITO UNIFORME E DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO
1. Noções Gerais .............................................................................................................
25
2. Direito Uniforme Substantivo/ Material .................................................................
27
3. DIPr e LEX MERCATORIA .......................................................................................
29
4. Leitura Complementar ..............................................................................................
37
5. Exercícios .....................................................................................................................
40
CAPÍTULO III
FONTES
1. Noções Gerais .............................................................................................................
44
2. Exercícios .....................................................................................................................
46
CAPÍTULO IV
HISTÓRIA DO DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO
1. Antiguidade ................................................................................................................
48
2. Período Clássico .........................................................................................................
48
3. Idade Média ................................................................................................................
49
4. Teorias Estatutárias ....................................................................................................
49
5. Doutrinas Modernas ..................................................................................................
51
5
CAPÍTULO V
NACIONALIDADE
1. Noções Gerais .............................................................................................................
53
2. Espécies de Nacionalidade .......................................................................................
54
3. Brasileiro Nato ............................................................................................................
55
4. Brasileiro Naturalizado .............................................................................................
57
5. Tratamento Diferenciado entre Brasileiro Nato e Naturalizado .........................
59
6. Perda do Direito de Nacionalidade .........................................................................
61
7. Leitura Complementar ..............................................................................................
63
8. Jurisprudência ............................................................................................................
65
9. Exercícios .....................................................................................................................
70
CAPÍTULO VI
CONDIÇÃO JURÍDICA DO ESTRANGEIRO
1. Estatuto jurídico .........................................................................................................
77
2. Entrada ........................................................................................................................
78
3. Permanência ................................................................................................................
81
4. Saída Compulsória .....................................................................................................
86
5. Asilo Político ...............................................................................................................
94
6. Refúgio.........................................................................................................................
95
7. Jurisprudência ............................................................................................................ 101
8. Leitura Complementar .............................................................................................. 113
9. Exercícios ..................................................................................................................... 116
CAPÍTULO VII
APLICAÇÃO, PROVA E INTERPRETAÇÃO DA LEI ESTRANGEIRA
1. Noções Gerais ............................................................................................................. 124
2. Fato ou Direito? .......................................................................................................... 124
3. A Aplicação da Lei Estrangeira no Direito Brasileiro ........................................... 125
4. Prova do Direito Estrangeiro .................................................................................... 127
5. Interpretação do Direito Estrangeiro ...................................................................... 129
6. Jurisprudência ............................................................................................................ 130
7. Exercícios ..................................................................................................................... 131
6
CAPÍTULO VIII
REGRAS DE CONEXÃO
1. Noções Gerais ............................................................................................................. 132
2. Regras de conexão...................................................................................................... 133
3. Estatuto Pessoal .......................................................................................................... 134
4. Territorialidade ........................................................................................................... 137
5. Exceção do Direito Cambiário .................................................................................. 139
6. Outras regras de conexão.......................................................................................... 139
7. Jurisdição Competente vs. Lei Aplicável ................................................................ 139
8. Jurisprudência ............................................................................................................ 141
9. Exercícios ..................................................................................................................... 143
CAPÍTULO IX
LIMITES À APLICAÇÃO DO DIREITO ESTRANGEIRO
1. Noções Gerais ............................................................................................................. 151
2. Ordem Pública ............................................................................................................ 151
3. Fraude à Lei ................................................................................................................ 153
4. Instituição Desconhecida .......................................................................................... 153
5. Prélèvement................................................................................................................... 154
6. Favor Negotii ................................................................................................................ 154
7. Jurisprudência ............................................................................................................ 154
8. Exercícios ..................................................................................................................... 156
CAPÍTULO X
COOPERAÇÃO JURÍDICA INTERNACIONAL
1. Noções Gerais ............................................................................................................. 158
2. Sentenças Estrangeiras .............................................................................................. 164
3. Leitura Complementar .............................................................................................. 168
4. Jurisprudência ............................................................................................................ 172
5. Exercícios ..................................................................................................................... 177
CAPÍTULO XI
REENVIO E QUESTÕES PRÉVIAS
1. Reenvio ........................................................................................................................ 185
2. Questões Prévias ........................................................................................................ 186
3. Exercícios ..................................................................................................................... 187
7
CAPÍTULO XII
IMUNIDADES DIPLOMÁTICAS E CONSULARES
1. Noções Gerais ............................................................................................................. 189
2. Atos de Império vs. Atos de Gestão ......................................................................... 190
3. Imunidade de Execução ............................................................................................ 190
4. Renúncia ...................................................................................................................... 191
5. Competência para julgar estado estrangeiro ......................................................... 191
6. Jurisprudência ............................................................................................................ 192
7. Leitura Complementar .............................................................................................. 196
8. Exercícios ..................................................................................................................... 200
CAPÍTULO XIII
ARBITRAGEM
1. Noções Gerais ............................................................................................................. 206
2. Matéria sujeitas à Arbitragem .................................................................................. 206
3. Arbitragem Nacional e Internacional ...................................................................... 206
4. Cláusula Arbitral ........................................................................................................ 206
5. Árbitros ........................................................................................................................ 208
6. Medidas Cautelares ................................................................................................... 210
7. Laudo Arbitral ............................................................................................................ 210
8. Recursos....................................................................................................................... 211
9. Convenções ratiicadas pelo Brasil .......................................................................... 213
10. Jurisprudência .......................................................................................................... 213
11. Exercícios ................................................................................................................... 217
BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................ 221
8
“Inicia-se de maneira inesperada em qualquer corte
e no meio de qualquer processo. Pode surgir como
uma mina em uma ação comum da common law, em
um procedimento administrativo, ou em um caso de
divórcio, ou falência, em um caso de comércio de bens
ou como uma questão do procedimento criminal...A
ação mais trivial de cobrança de dívidas, o caso mais
complexo de demandas equitativas pode ser subitamente
interrompido pelo aparecimento de um nó a ser desatado
apenas por meio do Direito Internacional Privado.”
Frederic Harrison, On Jurisprudence and the Conlicts of Laws
APRESENTAÇÃO
A reforma do Poder Judiciário, com o advento da EC n. 45/04, e a
crescente procura de estudantes do curso de Direito por conhecimentos
relativos ao conteúdo cobrado em concursos públicos, demandam uma
abordagem da disciplina afeta ao Direito Internacional Privado (DIPr) diversa
da abordagem teórica proposta pela obras doutrinárias. Inspirada nessas
transformações, a proposta deste Manual de DIPr é apresentar material
complementar à doutrina da disciplina, deslocando o foco da teoria para a
legislação e jurisprudência brasileiras.
Este Manual de Direito Internacional Privado apresenta o conteúdo da
disciplina em 13 capítulos. Optou-se pela inclusão não apenas de temas tradicionais
relativos ao conlito de leis no espaço, mas também temas interdisciplinares.
Devido ao caráter estritamente teórico de alguns temas, sobretudo introdutórios
à disciplina, alguns capítulos, entretanto, não incluem a seção referente à
jurisprudência. Nos capítulos 1, 2 e 3 são desenvolvidas noções gerais que
auxiliam na compreensão e correta interpretação do conteúdo dispositivo. O
caráter eminentemente interdisciplinar do DIPr exige do estudioso conhecimento
prévio de diversas disciplinas jurídicas, tais como Direito Internacional Público,
Direito Constitucional, Direito Processual Civil, Direito Civil, Direito Comercial
e Direito Tributário.
A legislação das diversas disciplinas jurídicas que integram necessariamente o estudo do DIPr é apresentada sempre que aplicável ao conteúdo
abordado. E nesse sentido a proposta deste Manual é também apresentar a
regulamentação dos temas estudados no Direito Internacional Privado de
maneira didática e organizada. Em cada capítulo, na seção referente ao conteúdo esquematizado, nos casos em que haja regulamentação brasileira, os
artigos especíicos que tratam da matéria são citados na íntegra, auxiliando
na memorização do comando legal. Na seção relativa à jurisprudência, o
objetivo é familiarizar o estudante com a prática dos tribunais, através da
aplicação do conteúdo estudado em casos concretos. Exemplos de ementas
que abordam diversos temas da mesma matéria contribuem para uma visão
mais ampla, integrando teoria, a legislação e a prática dos tribunais. Por im,
cada capítulo inclui seção de exercícios incluindo questões abertas e questões
de concursos públicos recentes. O conteúdo do Direito Internacional Privado
é parte integrante não apenas de provas de concursos públicos federais, mas
de quaisquer concursos que abordem temas relacionados à disciplina.
11
Atualmente é inegável a inluência dos conteúdos cobrados por bancas de
concursos públicos no estudo do direito. A proliferação de cursos preparatórios
e obras jurídicas que suprem a demanda de milhares de candidatos a cargos
públicos é uma realidade do ensino jurídico no Brasil. Nesse sentido, não se
pretende substituir as obras doutrinárias, mas oferecer suporte adicional ao
estudo da disciplina. Nesse sentido, este Manual também constitui resposta
às demandas dos alunos dos cursos de graduação e preparatórios em que tive
a oportunidade de lecionar desde 2004. O interesse constante dos alunos pelo
“lado prático” da disciplina que, longe dos contratos internacionais, situa-se
nas questões de concursos públicos, motivou a criação deste Manual.
Belo Horizonte, 15 de novembro de 2012.
Tatiana Waisberg
12
CAPÍTULO I
NOÇÕES INTRODUTÓRIAS
1. Noções Gerais
1.1. Objeto
O Direito Internacional Privado pode ser tanto considerado uma
subdisciplina do Direito Internacional quanto do Direito Público. O caráter
interdisciplinar é inerente à disciplina, que inclui aspectos diversos do
ordenamento jurídico nacional e internacional, como por exemplo o Direito
Comercial Internacional, o Direito Processual Civil, o Direito das Relações
Internacionais, o Direito de Família, dentre outros ramos do fenômeno
jurídico. Neste sentido, pode até mesmo ser considerado uma subdisciplina
do Direito Privado, a exemplo do direito de família internacional e o direito
comercial internacional.
Segundo a perspectiva internacionalista, constitui subdisciplina do
Direito Internacional, sobretudo no que se refere à harmonização de regras
de direito em diversos sistemas jurídicos, com o objetivo de garantir maior
segurança jurídica e justiça material, ao aproximar a lei aos interesses e
peculiaridades culturais do destinatário. Segundo a perspectiva publicista,
o Direito Internacional Privado regulamenta a aplicação da lei estrangeira
no ordenamento jurídico brasileiro para relações jurídicas de direito privado
com elementos de conexão internacional, em especial associada ao comércio
internacional e a relações de família transnacionais.
O núcleo da disciplina é o conlito de leis no espaço, isto é, sempre que
as relações jurídicas de caráter privado estiverem associadas a mais de um
território nacional, ou mesmo ao conlito entre jurisdições de um mesmo
Estado (nos Estados Unidos, o conlito de leis refere-se tanto a leis de Estado-membros quanto de Estados estrangeiros). No direito brasileiro, diferente do
que ocorre nos Estados Unidos e no Reino Unido, a disciplina restringe-se ao
conlito de leis com elementos de conexão internacional apenas, pois o pacto
federativo confere autonomia apenas à União para legislar matérias relacionadas a regulamentação de relações jurídicas de caráter privado, tal como o
13
direito de família e o direito comercial. Por exemplo, o casamento entre um
francês e uma holandesa domiciliados no Brasil, ou o contrato assinado entre
uma empresa italiana e uma empresa brasileira, ilustram situações em que há
elementos de conexão internacional.
Além da matéria relativa ao conlito de leis, disciplinada no ordenamento
jurídico brasileiro pela Lei de Introdução ao Direito Brasileiro, antiga LICC,
de 1942, existem outros temas geralmente abordados pela doutrina e
jurisprudência, considerados afetos a esse ramo do direito. Os direitos da
nacionalidade, a condição jurídica do estrangeiro, imunidades diplomáticas
e consulares, contratos internacionais e arbitragem, atualmente, também
constituem temas lecionados nos cursos de graduação em direito, e temas
relacionados às disciplinas nos concursos públicos.
1.2. Fundamento
Mobilis in mobili (circulação de pessoas)
Globalização
Relações de comércio e de família transnacionais
Justiça Material (aplicação da lei ou sistema jurídico mais adequado a
relação jurídica multiconectada)
Soberania (inexistência de poder supranacional
1.2.1. Concepções
Direito Francês: concepção ampla (moderna) da disciplina, incluindo
temas afetos a nacionalidade, condição jurídica do estrangeiro e conlitos
de leis e de jurisdição.
Direito Inglês, Norte-americano e Alemão: concepção restrita (clássica), incluindo apenas o conlito de leis no espaço como objeto da
disciplina. Vale lembrar que no caso do Reino Unido e da Alemanha,
o direito internacional privado destes países encontra-se cada vez
mais subordinado às regras e diretrizes da União Europeia.
1.3. Denominação
A denominação “Direito Internacional Privado”, apesar de consolidada
pela doutrina nacional e estrangeira, relete contradições:
14
Direito Público vs. Direito Privado: ramo do direito público que se destina
a disciplinar a atividade de autoridades do Estado sempre que o comando
legal estabeleça a aplicação da lei estrangeira, bem como regulamentar a
cooperação jurídica internacional.
Direito Nacional vs. Direito Internacional: ramo do direito nacional que
regulamenta a aplicação da lei estrangeira no ordenamento jurídico brasileiro, para situações especíicas envolvendo relações de direito privado com
elementos de conexão internacional.
1.4. Objetivos
Garantir justiça material
Humanismo
Doutrina Anglo-Americana: teoria da relação mais signiicante (most
signiicant relationship), teoria da abordagem da lei mais adequada à
relação jurídica (beter law approach), e teoria do centro de gravidade
(center of gravity).
Reduzir custos nas relações de comércio internacional
Interesses conlitantes:
Justiça Material vs. Segurança Jurídica
Deinições:
Professor Haroldo Valladão:
“O DIPr é o ramo da ciência jurídica que resolve conlitos de leis no
espaço, disciplinando os fatos em conexão no espaço com leis divergentes e autônomas”(1980)
Professor Jacob Dolinger:
“O DIPr, por excelência, é constituído de regras de sobredireito
colisionais que visam a solucionar conlitos entre normas atemporais,
interespaciais, internacionais. Contudo, as demais normas colisionais
atemporais, tanto as interespaciais internas como as interpessoais,
também devem ser integrantes da ciência dos conlitos, objeto
principal do DIPr.”(2008)
1.5. Relação do DIPr com outros ramos do Direito
O Direito Internacional Privado possui relação próxima com diversos
ramos do ordenamento jurídico, incluindo tanto conceitos afetos ao direito
15
público quanto ao direito privado, e ao direito nacional e internacional. Além
disso, por se constituir lex supra leges, ou sobredireito, isto é, em regra o seu
conteúdo não é o que é o direito, mas como o direito deve ser aplicado. Nesse
sentido, há relação com o direito intertemporal, que disciplina a aplicação das
leis no tempo.
1.5.1. DIPr e Direito Público
Regras de Direito Constitucional: disciplinar e informar a aplicação
de normas que integram o estudo do DIPr, tais como nacionalidade,
aspectos da condição jurídica do estrangeiro, bem como a atuação do
Poder Judiciário em matéria de cooperação judiciária.
Regras de direito processual civil: disciplina a aplicação da lei estrangeira
por parte do magistrado e disciplina o procedimento para tramitação
de cartas rogatórias e reconhecimentos de sentenças estrangeiras.
Regras de Direito Internacional Público: harmonização do direito
internacional privado através da adoção de instrumentos jurídicos internacionais, recepcionados no ordenamento jurídico-nacional.
Regras de Direito Administrativo: garantir a cooperação internacional
e a eicácia de decisões proferidas por tribunais internacionais e
arbitrais.
Regras de Direito Tributário: supralegalidade dos tratados internacionais em matéria tributária.
1.5.2. Relação com Direito Intertemporal
Regras de sobredireito: comando dirigido ao aplicador da lei, isto
é, designa qual lei deve ser aplicável para uma relação jurídica de
direito privado com elementos de conexão internacional. No direito
nacional, a LIDB (Dec.-Lei n. 4.657/42) regulamenta as normas relativas
aos conlitos intertemporais (art. 1 e 2), interespaciais (art. 7 a 17) e
estabelece diretrizes para a interpretação (art. 3 a 5) das normas do
ordenamento jurídico brasileiro.
1.5.3. DIPr e DIP
Regras de Direito Internacional Público: uniformização do Direito
Internacional Privado. As regras referentes ao direito dos tratados
internacionais e à incorporação do direito internacional por parte do
16
direito pátrio constituem o sustentáculo do processo de harmonização
do direito internacional privado, isto é, por meio do processo de
aprovação e de ratiicação de convenções internacionais, regras
referentes ao conlito de leis são internalizadas, transformando-se em
leis nacionais.
1.5.4. Relação com Direito Comparado
Direito comparado: auxilia na interpretação do direito estrangeiro.
Além de informar a aplicação da lei estrangeira, pode servir de prova
da existência do teor de determinada regra jurídica.
2. Direito Internacional Privado e Disciplinas Afins
Direito Comercial Internacional.
Direito de Família Internacional.
Direito Processual Civil Internacional.
Direito Tributário Internacional.
Direito Internacional Público.
Hermenêutica e Argumentação Jurídica.
2.1. Nacionalidade
Disciplinada pela CF/88 e Estatuto do Estrangeiro, Lei n. 8.615/80,
constitui tema comum tanto ao Direito Constitucional quanto ao
Direito Internacional Privado.
2.2. Condição Jurídica do estrangeiro
Disciplinada pela CF/88 e Estatuto do Estrangeiro, Lei n. 8.615/80,
constitui tema comum tanto ao Direito Constitucional quanto ao
Direito Internacional Privado.
2.3. Direito Processual Civil Internacional
Determina o direito aplicável ao caso concreto.
Determina a aplicação ex oicio de leis estrangeiras.
17