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quarta-feira, 31 de março de 2010

Vai indo que eu não vou

"Vai indo que eu não vou" pode, perfeitamente, ser uma expressão de troca de gentileza entre os motoristas da cidade de São Paulo. Pode, por outro lado, provocar ainda mais a ira dos habitantes dessa grande cidade que, em 2009, tinha mais de 11 milhões de moradores e mais de 6 milhões de carros, numa proporção de mais de um carro a cada 2 moradores. "Vai indo" indica que eu desejo que você se mova, se locomova, se adiante a mim no caminho. "Que eu não vou" significa dizer que ninguém vai, ainda que eu e você desejemos avançar.




É assim: nas duas últimas semanas, depois de quase quatro anos afastado do insano tráfego da cidade de São Paulo pelo singelo motivo de trabalhar em casa, tenho saído de carro quase todos os dias nos mais diferentes horários. Claro que não me passa desapercebido o quanto o trânsito em São Paulo fica, ano a ano, mais caótico. Mas a minha percepção não foi ampla o suficiente para a realidade que encontrei: não teve dia ou hora em que eu não ficasse parado, com raiva e, por fim, frustrado por não conseguir fazer metade do que havia programado exclusivamente em função dos congestionamentos da cidade.


Entre 2001 e 2009, ou seja, em apenas oito anos, a frota de veículos na cidade de São Paulo aumentou quase 50%: foi de pouco mais de 4,1 milhões de veículos para 6 milhões de carros. A essa ampliação, obviamente, não correspondeu, de forma alguma, a expansão das artérias urbanas da cidade. São Paulo não comporta mais ruas ou extensas avenidas. O que está feito, está feito. E as velhas soluções de viadutos e recortes de ruas ou avenidas, claramente, não têm sido suficientes para mudar esse cenário.




Está em fase de inauguração o chamado "anel viário" que ligará, feito um círculo, as principais vias de acesso a São Paulo, tanto de estradas federais, quanto interestaduais e estaduais. Os especialistas e defensores dessa obra defendem que, ao tirar os veículos pesados de circulação no perímetro urbano de São Paulo (esses veículos serão proibidos de trafegar dentro dos limites do município), o trânsito responderá imediatamente e nos sentiremos, todos, desafogados. Não acredito nisso. 


Nos dois primeiros meses deste ano, foram vendidos, no Brasil, quase 400 mil veículos, um aumento de cerca de 10% em relação ao mesmo período do ano passado. A cidade de São Paulo foi castigada, este ano, por 44 dias ininterruptos de chuva, o que contribuiu para sucessivas quebras de records de congestionamento: 111 Km, 156 Km, 189 Km, 211 Km, 217 Km. No ano passado, houve um record histórico: 293 Km de congestionamento das vidas da cidade, no mês de junho.




O transporte coletivo, primeira alternativa ao veículo próprio, no entanto, não é uma alternativa: minha faxineira, que vem uma vez por semana, gasta, algumas vezes, 4 horas para se locomover do Jardim São Luís até o Jardim Paulista (distantes cerca de 20 Km). Quer dizer, ela consegue se mover 5 Km/hora! Se conseguisse caminhar essa distância a pé, faria o mesmo percurso em pouco mais de 6 horas (a uma velocidade média de 3 Km/hora, que é a medida normal de caminhada). Sim, demoraria mais mas, certamente, seria mais saudável, já que a cada 15 minutos de caminhada, uma pessoa pode queimar até 35 calorias. Não, não sou um déspota para sugerir que ela deveria vir a pé. Somente quero dizer que, ao passo (sem trocadilhos) que um ônibus avança 5 Km/hora, uma pessoa avança 3 Km/hora. Se viesse a cavalo (velocidade média de 12 Km/hora), ela chegaria em menos de 2 horas!!!




Aposentemos, pois, os carros de São Paulo e vamos a cavalo, todos. Faremos cavalgadas de Apolos e Amazonas, sem pressa. Transformemos as imensas vias congestionadas em prados verdes, em caminhos recobertos de natureza. Deixemos de abastecer os tanques de nossos carros com potência de "X" cavalos para alimentar nossos cavalos com grama que servirá, também, para que a pisemos com pés descalços. Ou vamos nos desejar cada vez mais em intervalos menores: "vai indo que eu não vou" sem que ambos saiamos do lugar.

terça-feira, 16 de março de 2010

Não tente fazer isso em casa!

Há pouco mais de duas semanas, dei início a um movimento involuntário. Logo eu que estava a reclamar de uma inércia espessa que se me toldava o passo, fui devidamente movido por algumas leis não-escritas que movem as engrenagens da nossa própria vida e, enfim, que fazem com que uma pessoa acelere ou reduza a marcha, conforme o contexto.




Oficialmente, fui informado, de uma hora para outra, que o apartamento em que eu vivia há dez anos seria vendido. E nada mais me foi dito. Claro que, tomado de assalto por tão definitiva notícia, eu, que não sofro de ansiedade, me investi de um ânimo que não tinha e reagi.


Procurei apartamentos, falei com algumas pessoas e, em resposta, ligeiríssima, me foi oferecida a locação de um apartamento três andares abaixo do meu. Até então, eu morava no nono andar. Antes, ainda, morei no 12º. andar deste mesmo prédio. Agora, estou no sexto andar. Prevejo que descerei ainda mais três pisos nos próximos anos para, enfim, chegar ao nível da rua e ir viver em outra freguesia.


Quando me mudei do 12º. andar para o 9º. andar - e lá se vão alguns bons anos -, eu mesmo fiz a minha mudança. Não havia muita coisa para transportar e a mudança não me foi assim tão danosa. Dessa vez, ao passar do 9º. andar para o 6º. andar, calculei que poderia fazer o mesmo. Ao contrário do homem que calculava, de Malba Tahan, os meus cálculos são sempre imprecisos e, no fundamento, me levam a resultados bastante cansativos e nunca satisfatórios.


Depois de alguns entreveros, há dez dias, comecei a mudança. Antes, porém fiz o que todo mundo tem que fazer quando chega numa nova casa: ver a energia elétrica, o gás, o telefone, a internet e o serviço de TV paga. Afora a energia elétrica e o gás, que são essenciais, eu esperava que serviços de telefone, de internet e de TV paga fossem me dar mais trabalho do que o usual.


A seguir, para, uma vez mais, contrariar os meus equivocados cálculos, relato o calvário que me foi imposto pelas empresas as quais, exceto a de TV paga, são concessionárias de serviços públicos e, portanto, deveriam ter o mínimo de respeito com o consumidor que, religiosamente, paga suas faturas:


- Energia elétrica: foram 13 dias úteis para conectar o relógio que conecta a minha residência à rede da rua. Foram mais de 20 dias no total, intercalados por cobranças quase que diárias de minha parte. Ao telefone, em média, fiquei 16 minutos a cada contato, o que deu, segundo minhas anotações (sim, sou escaldado), 120 minutos ou duas horas para pedir, implorar que me ligassem à rede de energia elétrica. O problema é que a proprietária anterior, numa atitude mesquinha, fez com que a companhia retirasse o relógio medidor. A empresa é a AES Eletropaulo, controlada pela norte-americana AES. Quando o funcionário ligou, enfim, levou apenas 3 minutos para fazê-lo!


- Gás: assim como ocorreu com a energia elétrica, a proprietária anterior solicitou o desligamento do gás, que é encanado. Mas, ao contrário da companhia elétrica, a Comgás, controlada pela britânica British Gas e pela holandesa Shell, demorou menos de 17 minutos para registrar meu pedido ao telefone e, em menos de 20 horas, o gás estava religado. De qualquer forma, tive que arcar com a instalação da rede de gás da rua até a minha casa.


- Banda larga e TV paga: a provedora desses serviços é a NET, controlada pela mexicana Telmex, do homem mais rico do mundo (segundo a Fortune), Carlos Slim. Em diversos contatos, a empresa me consumiu quase 2 horas ao telefone e uma infindável dose de paciência para fazê-los entender que eu apenas mudaria de andar e de apartamento, e não de país! Me atenderam, de qualquer forma, no prazo estabelecido.


- Telefone: fiquei cerca de 16 minutos ao telefone para pedir a portabilidade do meu número para o novo endereço e me deram três dias úteis (previstos pela lei) para transferir a linha. Sim, o fizeram. Mas também, assim como com a Comgás, tive que pagar um técnico particular (que é funcionário da operadora, por sinal) para fazer a conexão entre a rede telefônica externa e a minha residência. A operadora é a Telefônica, controlada pela espanhola homônima Telefónica que, exceto pela diferença de acentuação, carecem, ambas, brasileira e espanhola, de excelência na prestação de serviços.


Tomadas essas providências, mudei. Mudei, mudei, mudei e mudei. Foram tantas viagens entre o 9º. e o 6º. andares que muitas vezes recitei o mantra "antes cair das nuvens do que do terceiro andar" sem nem perceber. O elevador foi o meu caminhão de mudança. Foram dois dias de braçadas de tralhas de todos os tipos, de roupas a livros, de pratos a almofadas. Não fosse a simpática e providencial ajuda de um servente do prédio, eu ainda estaria a carregar os mais pesados móveis. O fato é que em dois dias eu dei conta de esvaziar um apartamento e encher o outro.


A partir daí - e eu não sabia - começou uma nova etapa: tal qual uma procissão de formigas, vi passar dentro da minha casa, de domingo a domingo, os mais diversos profissionais que, de repente, se fazem necessários nessas ocasiões: encanador, chaveiro, eletricista, desentupidor, marceneiro, vidraceiro, técnico de telefonia, técnico de refrigeração, técnico de gás etc. etc. Eu já não sabia mais se a rua estava na minha casa ou eu é que havia feito uma fusão com a classe operária, num perfeito entrosamento com toda a casta que faz com que as casas funcionem.


Hoje, terça-feira, dia 16 de março, faz apenas 10 dias que vivo, efetivamente, no novo apartamento. E apenas hoje o apartamento entrou em operação. Quase. Faltam alguns detalhes mas que não absolutamente prioritários.


Depois desse longo relato, quero dizer que não tente fazer isso em casa! Não ouse fazer isso. Me disseram que eu parecia um fantasma num dado momento. Eu passei ao menos cinco dias sem uma alimentação decente (na transição entre um apartamento e outro fiquei sem fogão a gás e sem micro-ondas), uns dois dias sem banho (não faça cara de nojo!) e com tantas dores que daria para fazer um colar de contas inteirinho com três voltas ao pescoço. Portanto, não faça isso em casa. É tudo muito cruel e, ao final, basta ter um leito para repousar o esqueleto que luta para permanecer em pé.


Se sou um novo homem depois disso? Logicamente que não! Estou mais alquebrado e, com certeza, com algumas rugas novas.


Se estou feliz? Logicamente que estou! Meu novo apartamento apara o sol da manhã perfeitamente! É branco! De uma brancura extrema. Lindo. Me sinto renovado, branco também eu depois de tantas águas turvas que rondaram tanto a cidade de São Paulo quanto eu mesmo.


Roda, estou em movimento. No final das contas (e sou ruim de fazer contas), se os cálculos não me saíram com precisão, o resultado final é positivo. Estou mais baixo, três andares mais baixo e mais perto da terra e das pessoas. Por que não haveria de me sentir bem, hein?

sábado, 23 de janeiro de 2010

Passeio de gôndolas

Venho de um passeio de gôndolas. Melhor dizer, por entre as gôndolas. Não! Nada a ver com as gôndolas de Veneza. Se bem que São Paulo anda tão aquática que não seria de se espantar que saíssemos a navegar de gôndolas pelos canais (poluídos) da cidade. E, além do que, reservo as gôndolas de Veneza para uma ocasião especial (que ainda acontecerá!).


O meu passeio de gôndolas foi bem mais prosaico: se deu entre as gôndolas do supermercado. Depois de quase um mês entregue à própria sorte, resolvi que meu corpo precisa ser retomado pelo cérebro que o comanda. Quero dizer com isso que acabaram as bacanais festivas de comidas e bebidas que encerraram o ano passado e atravessaram quase todo este corrente mês.





Portanto, fui às gôndolas. Tenho uma certa birra de supermercados: preciso deles para produtos de consumo básico mas não gosto desses locais. Bem, quase sempre, não. Às vezes, posso até gostar um pouquinho.


Os supermercados, como os conhecemos no Brasil atualmente, são relativamente novos. E, por algum grau de associações que não vou me questionar agora, o primeiro supermercado surgiu em uma rua muito próxima de onde estou e vivo. Engraçado isso. Essa rua fica a apenas três quadras da minha casa. Era 1953. Mais precisamente, dia 27 de março de 1953. Uma loja foi aberta com uma proposta diferente dos velhos armazéns (que vendiam secos e molhados, como se dizia dos produtos da época). Vendia, simultaneamente, produtos de mercearia, de limpeza, carnes, frutas e verduras.


Essa loja provocou arrepios entre os demais comerciantes e também nas autoridades por 'burlar' o modelo tradicional de armazéns. Somente em 12 de novembro de 1968 os supermercados seriam regulamentados oficialmente na cidade de São Paulo. Quer dizer, isso faz pouco mais de 31 anos. Na entrada da primeira loja havia uma catraca (como as de metrô ou ônibus) para contar o número de clientes e, como tudo era novidade, uma recepcionista explicava como se deveria proceder para fazer as compras: pegar o carrinho, escolher os produtos e ir ao caixa para pagar.





Claro que se São Paulo recebeu o primeiro supermercado oficialmente em 1968, o conceito demorou muito mais para chegar no interior do Estado: na minha cidade, por exemplo, se a lembrança não me turva as datas, creio que o primeiro supermercado chegou entre 1982 e 1983. E fez uma das primeiras revoluções na cidade: acabou, praticamente, com os armazéns remanescentes, assim como havia feito nas grandes cidades. Há uns três anos, os supermercados têm tido êxito em extinguir outro setor: os açougues. Dentro de pouco tempo, açougues serão raridades, pode apostar.


Bem, volto à atualidade e ao meu passeio de sábado por dentre as gôndolas. Supermercados não me atraem porque:


1. Me soam ligeiramente histéricos, com consumidores que ficam entre comprar o que precisam, o que não precisam, o que querem, o que não querem para, no final, ficarem acuados na fila do caixa e torcer para que tudo caiba dentro do dinheiro que têm.


2. Entre as gôndolas, ao contrário da placidez dos canais venezianos, nada num supermercado é pacífico: brigamos pelo tomate mais vistoso, pela picanha mais vermelha, pelo pão mais quentinho, pelo queijo mais fresquinho. Raramente o supermercado está vazio e, se o está, suas gôndolas, consequentemente, estão praticamente desprovidas das melhores ofertas.


3. Os longos corredores, a extensão dos supermercados e o grande número de caixas deveriam facilitar a vida de todos nós. Mas isso não ocorre. Para atender uma cidade gigante, nem o mais gigante dos hipermercados consegue dar vazão às pessoas sem que, em algum momento, haja algum tipo de aglomeração.


4. Existe uma disputa não-declarada como se estivéssemos, os consumidores, numa prova de fórmula 1: quem chegar primeiro, vence. Quem melhor conduzir o carrinho durante o percurso e se safar dos inúmeros obstáculos - outros consumidores, velhinhas que caminham como se estivessem dentro de igrejas, crianças que brincam de pega-pega, velhinhos que penduram seus guarda-chuvas nos carrinhos alheios (isso aconteceu comigo!), pessoas que se acham espertas e tentam furar filas - qualquer fila, inclusive a do caixa e até mesmo aqueles que frequentam os supermercados por considerá-los lugares exóticos a serem visitados. Sim, há de tudo. Já vi de tudo nesses anos de frequência aos supermercados.


5. No final, trata-se de uma logística que não tem lógica: pegar o carrinho, encher o carrinho, esvaziar o carrinho no caixa, encher o carrinho depois que passar pelo caixa, esvaziar o carrinho no porta-malas do carro, encher o novo carrinho que os prédios têm, esvaziar o carrinho na porta de casa, devolver o carrinho do prédio na garagem, esvaziar as sacolinhas, encher os armários e, finalmente, encher-se com toda a tralha, alimentícia ou não, que você manuseou 357 vezes antes de, por fim, dar cabo a tudo. Sim. Porque, passado um breve período de tempo, terá que refazer essa via crucis novamente.





E foi assim, a praguejar e lamentar, que bovinamente, no final das contas, fui ao supermercado enterrar dinheiro, disposição e um pedaço do sábado. Lá dentro, tudo o que eu imaginava: consumidores vorazes (sempre estamos, não?), briga de carrinhos, carrinhos cujas rodinhas travam, velhinhos que têm caixa especial e insistem em ficar no caixa comum, perguntas de consumidores como se todos (consumidores) fossemos atendentes da loja.


De uns tempos para cá, a fim de não sofrer um naufrágio e me ver submerso por entre as gôndolas, tenho adotado o hábito de frequentar o supermercado de madrugada, já que a loja mais próxima da minha casa funciona 24 horas. Mas se isso tem seus benefícios, também tem algumas desvantagens: em geral, nesse horário os funcionários aproveitam para repor os produtos e lavar os corredores. Assim, metade da compra fica por ser feita.


Outra possibilidade é ir em horário chamado comercial: entre 10 e 22 horas. Corre-se o risco de travar embates os mais diversos mas, ao menos, você encontrará o que procura e não terá interdições no meio dos corredores - quando lavam os corredores, os funcionários os bloqueiam.


De tal maneira que fico cada vez mais longe dos supermercados. Sim, já fiz compra de supermercado pela internet. Até funciona. Mas quem melhor do que você para saber qual é a textura da carne, o estado da banana ou a possibilidade de escolher entre cinco ou seis diferentes tipos de detergente? As gôndolas virtuais são bastante maçantes e, ao menos por enquanto, ainda prefiro eu mesmo fazer minhas compras.





Terminado o passeio expresso - geralmente, o faço o mais rápido que posso -, quando finalmente guardo tudo o que comprei, sempre fica um vazio. É como se depois de navegar por entre os canais de Veneza, simplesmente você chegasse à conclusão que as águas são iguais em todos os lugares e que os canais da cidade são apenas isso. O que os torna diferentes são as gôndolas e os gondoleiros. Mas isso já é outra viagem. O fato de eu associar supermercados à mesmice incorre na velha questão humana de repetir gestos porque temos de fazê-lo, e não porque os apreciamos. Porque se navegar é preciso, uma vez mais, navegar de gôndolas em Veneza me é mais do que preciso: é necessário.

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Redneck, em inglês, define um homem rude (e nude), grosseiro. Às vezes, posso ser bem bronco. Mas, na maior parte do tempo, sou doce, sensível e rio de tudo, inclusive de mim mesmo. (Redneck is an English expression meaning rude, brute - and nude - man. Those who knows me know that sometimes can be very stupid. But most times, I'm sweet, sensitive and always laugh at everything, including myself.)

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