Antítese das colisões sonoras
revelações que somente os olhos
podem traduzir.
Nem todos sabem silenciar.
Dizer a não palavra?
Aquela que contém indefinidas
definições e infinitas renúncias.
Admiro as pessoas que podem dizer mais
silenciando,
do que outras tantas não
conseguem num discurso.
Mas há mudezes que amedrontam.
A mudez dos olhos,
das mãos
e dos sonhos.
O silêncio vem do pensamento
o que nem sempre ocorre com a palavra
que muitas vezes é mentira,
enquanto a verdade é sempre
precedida pelo
silêncio.
sábado, 26 de setembro de 2009
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6 comentários:
PALMAS!!!!!!!!!!!!!!!
Sempre gostei de versar sobre o silêncio... Sempre gostei de ler sobre ele... Talvez por me ser tão dolorido calar... Bjs
Adoreiiiiiiiiiiiiiiiiiii !!!Amei, adorei!!!
Tudo ;)
Ah! gostaria de dizer que adorei tbm o "Raga pela Paz". Muito Bom
Bjsss. Uma semana Gloriosa pra vc
Poucos sabem o gosto bom que o silêncio pode ter, muitos esperam palavras que, certamente, podem mentir.
Gostei daqui.
Beijo.
Meu caro amigo artista, é bom saber que alguém ouve nossos silêncios. Embora não diminua a dor desse calar, compartilhar da solidão completa do verbo em torrentes (ainda que soe como antítese), é quase um bálsamo - de curta duração, é verdade, mas os alívios mais preciosos são esses mesmo... afinal, nas vidas desses tais que escolheram o verbo por companheiro permanente, mesmo os alívios são breves... muito breves... talvez daí tão grande valor.
Quanto ao fato de ser Sol, teu próprio brilho, poeta, é mais do que suficiente pra aquecer teus versos, teus passos e teus leitores. Entre eles, eu, essa humilde fã das tuas criações, estejam em pedra, em folha ou em canção... Saudações poéticas...
Lindo Ricardo,
"enquanto a verdade é sempre
precedida pelo
silêncio."
Amei o jogo entre verdade/mentira e palavras/silêncios, muito bom mesmo. Um grande bj desta que é tbém sua fã, Cynthia
PS: gostei da mudança visual.
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