A jovem poeta
derrama sua dor
sobre um belo
e triste poema.
Cada lágrima
gera um verso
que se abre
para o universo
rasgando os limites
do tempo.
Galopando sobre o vento
até pousar
em seu destino.
A vida breve navega
tripulante das lágrimas
dum dia distante
que sua lembrança vigia
onde somente a poesia
tem o poder de chegar.
Dos olhos da poeta
brotam palavras
de sua dor.
Que nem mesmo
a distância,
o tempo, a realidade
nem a própria saudade
podem duvidar
de seu ardor.
Por quem a poeta chora?
Em lamentos
nos versos escondidos
o sofrimento resgata
o que sua poesia trata
de guardar
nos sonhos
perdidos.
A jovem poeta
derrama a sua dor
sobre versos
enternecidos.
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
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5 comentários:
senti como é a jovem poeta, bela descrição
Muito belo o poema!!!
Escultor e poeta.........bem já sou sua seguidora!
LINDO POEMA, LINDO!
bjs
Adorei :)
Cada lágrima, cada verso...
Bjão! Uma ótima semana
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