domingo, 28 de fevereiro de 2010
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Adversos
A palavra
é eterna
se secreta é jura.
É fala
é muda
escreve o tempo
descreve a vida
às vezes carícia
muitas vezes malícia
outras vezes
a cura.
é eterna
se secreta é jura.
É fala
é muda
escreve o tempo
descreve a vida
às vezes carícia
muitas vezes malícia
outras vezes
a cura.
Conteúdos
Às vezes, na intenção de serem profundas,
algumas coisas acabam significando
absolutamente nada.
algumas coisas acabam significando
absolutamente nada.
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
O pulo da gata.
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Areia quente do sol.
Tentei descobrir teus gestos
a quem farias feliz.
Pensei ver, teus olhos
quem velavas
mas que de mim ocultavas
até não mais resistir.
Quis saber qual pessoa
ficaria com teu beijo...teu corpo, a luz
ou com a dor.
Precisava um nome
para escrever num canto qualquer
de folha...depois jogá-lo no mar.
Qual o que! nada me revelaste
apenas sorriste ante minha aflição
brincaste com a minha vida, minha paixão.
Me deixaste minguando num quarar de sede
como último aviso da solidão.
Ao cair daquela chuva fina...tarde
quando a areia ainda queimava do sol
enquanto as ondas espumejavam teus seios
me olhaste sorrindo.
Escrevi meu nome junto ao teu
num canto de folha qualquer
joguei ao mar, teu nome e o meu.
Enquanto a chuva fina caía
sobre a areia quente
do sol.
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Exposição
sábado, 6 de fevereiro de 2010
Palavras.
Às vezes não são de verdade....pura
podem ser de mentira...crua
mas não invento os amores
apenas olho a lua, refaço cores
não crio telas amorfas, monocromáticas
canto meus sonhos, conto minhas dores
sem planos, sem palcos e nem atores
não vivo em imagens
nem cartas...enigmáticas
delírios, falas enfáticas
mas são minhas, as miragens
as minhas palavras
são minha cena
gostem, odeiem
leiam ou achem graça
são minha andança,
minha carapaça
perdido no inferno...confesso réu
caem as juras vindas
bem-vindas.... do céu
em minha mão trêmula
falha, obscena.
Há quem não goste, digo
é...uma pena.
podem ser de mentira...crua
mas não invento os amores
apenas olho a lua, refaço cores
não crio telas amorfas, monocromáticas
canto meus sonhos, conto minhas dores
sem planos, sem palcos e nem atores
não vivo em imagens
nem cartas...enigmáticas
delírios, falas enfáticas
mas são minhas, as miragens
as minhas palavras
são minha cena
gostem, odeiem
leiam ou achem graça
são minha andança,
minha carapaça
perdido no inferno...confesso réu
caem as juras vindas
bem-vindas.... do céu
em minha mão trêmula
falha, obscena.
Há quem não goste, digo
é...uma pena.
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Vida real.
Não parece a mesma mão sobre o trinco
nem a porta seria aquela da fotografia
onde moscas passeavam investigando restos
de tudo que não podia ser definido como
alimento apodrecido....cheiro, suor.
As horas continuam brincando como
as nossas ilusões esquecidas (queimam)
da mesma forma que brincam com os ponteiros
pois nem precisam da solidão do tempo
para esmagarem os sonhos recém sonhados.
Escorregam pelos buracos do assoalho
envolvidos na névoa febril da infância.
Nada parece ser como era um dia
e isso doi, mais do que poderia doer
como se não fosse a vida
havida....real.
nem a porta seria aquela da fotografia
onde moscas passeavam investigando restos
de tudo que não podia ser definido como
alimento apodrecido....cheiro, suor.
As horas continuam brincando como
as nossas ilusões esquecidas (queimam)
da mesma forma que brincam com os ponteiros
pois nem precisam da solidão do tempo
para esmagarem os sonhos recém sonhados.
Escorregam pelos buracos do assoalho
envolvidos na névoa febril da infância.
Nada parece ser como era um dia
e isso doi, mais do que poderia doer
como se não fosse a vida
havida....real.
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Lá fora.
Lá fora há rugidos
dos esquecidos
dos foragidos.
Enquanto a cidade se arma
da dor dos
enxotados.
Há traidos
sonhos perdidos
partidos.
Enquanto a cidade se alarma
com a dor dos
abandonados.
dos esquecidos
dos foragidos.
Enquanto a cidade se arma
da dor dos
enxotados.
Há traidos
sonhos perdidos
partidos.
Enquanto a cidade se alarma
com a dor dos
abandonados.
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Trastos.
Sem rumo em direções opostas
são como dormentes
por onde trafegam encordoados
trilhos sem linha
notas maltrapilhas....farrapas
em postas
harmonias em chamas
correrias.."carreras"
fugas fetiches
feitiços
vulcões atonais
ecos virtuais
lavas ardentes
vertentes febricitantes
fatais.
são como dormentes
por onde trafegam encordoados
trilhos sem linha
notas maltrapilhas....farrapas
em postas
harmonias em chamas
correrias.."carreras"
fugas fetiches
feitiços
vulcões atonais
ecos virtuais
lavas ardentes
vertentes febricitantes
fatais.
Tolices
Minhas tolices
viajam no cochilo da lucidez.
No raiar do dia
são a minha voz
no entardecer
são o meu cansaço.
viajam no cochilo da lucidez.
No raiar do dia
são a minha voz
no entardecer
são o meu cansaço.
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Cornucópia.
Vejo gritos iguais
copiados de cópias
reproduzindo-se em aplausos
acapangados febrís.
Cornucópias andejas
feitas de policarbonato importado
impressas no ar.
Escondem o desatino das ausências.
Pobres sem ter o que pensar
pensando ser o que não são.
Em vão.
Em vão.
pensando ser o que não são.
Pobres sem ter o que pensar
Escondem o desatino das ausências.
impressas no ar.
feitas de policarbonato importado
Cornucópias andejas
acapangados febris
reproduzindo-se em aplausos
copiados de cópias
Vejo gritos iguais
copiados de cópias
reproduzindo-se em aplausos
acapangados febrís.
Cornucópias andejas
feitas de policarbonato importado
impressas no ar.
Escondem o desatino das ausências.
Pobres sem ter o que pensar
pensando ser o que não são.
Em vão.
Em vão.
pensando ser o que não são.
Pobres sem ter o que pensar
Escondem o desatino das ausências.
impressas no ar.
feitas de policarbonato importado
Cornucópias andejas
acapangados febris
reproduzindo-se em aplausos
copiados de cópias
Vejo gritos iguais
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