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2011-10-23

 

A Europa de Seguro

Que a Europa anda devagarinho, Seguro tem toda a razão. Mas, ... ao dizer isto, acrescenta muito pouco, toda a gente o sabe.

Que diga da Sra Merkel que, aquando do início da crise grega, terá dito que o problema era dos gregos e por isso competia à Grécia resolver a situação, a Srª Merkel não disse nada de novo limitou-se a seguir o tratado de funcionamento da UE (relembro art.125.1, o que equivale a dizer que a solidariedade entre os países membros é uma treta).

Agora o que Seguro não diz é que, como tudo indicia, vai caucionar o governo de Passos Coelho, certamente alegando o superior interesse do País face aos mercados, que vão ficar muito comovidos com a abstenção do PS.

No dia seguinte, os cordões da banca mundial abrir-se-ão de par em par. Estão apenas à espera do voto de Seguro!!.

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2011-10-19

 

Seguro num difícil recuo

Seguro segurou-se mal, melhor precipitou-se e muito. Afinal o seu amigo de juventudes Passos Coelho não é de confiança.

António José Seguro, se pensa, deve estar arrependidíssimo dos 0,0001% - a probabilidade de não viabilizar o OE2012 de Passos Coelho.

É que se o viabilizar está a caucionar que a culpa destas medidas dramáticas para o povo português se devem a desvios cometidos pelo governo anterior do PS. Esta mensagem começa a passar e a imagem PS sairá muito mal desta triste história toda.

Se considera que Passos Coelho e o seu governo está de facto a lançar o ónus destas medidas sobre o PS, só lhe resta uma saída: denunciar e votar contra o orçamento.

Nada de antipatriótico nesta decisão. Pelo contrário caucionar este orçamento é que é um atentado ao povo português.

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2011-10-14

 

Seguro disse disparate antecipado

Disse que vai "aprovar" o orçamento ou por abstenção ou votando a favor pela responsabilidade que tem como partido da oposição responsável.

Com estes desvios todos face ao memorando será necessária muita lata para se abster, traindo muita da sua base de apoio que é de facto muito sacrificada.

As alterantivas não se criam mesmo a prazo com indefinições ou sinais de fraqueza

Se tal vier a acontecer e a mim parece-me também será um dos coveiros de tudo isto.

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2011-07-08

 

Uma empresa de Rating europeia?

... Porque não? Mas não resolve, no imediato, a questão de ataque às economias mais débeis do Euro como a portuguesa, até porque pôr de pé uma empresa de Rating, credível, leva o seu tempo e muitas outras exigências mais.

Por conseguinte, o agir depressa para evitar o descalabro europeu continuado e quem sabe de não recuo se não for atalhado rapidamente, está apenas em decisões do BCE, por exemplo, afirmar plenamente e levar à prática que não terá mais em conta as notas atribuídas pelas 3 empresas de Rating, mais conhecidas, a tudo quanto tem a ver com as economias europeias: dívida soberana, banca, empresas e instituições. Todas estas entidades, ou pelo menos um número significativo "cortarem" relações com as 3 empresas de Rating, a exemplo do que fez, simbolicamente, o Banco Espírito Santo com a Fitch.

Não é suficiente ainda, mas já era um grande avanço.

Uma posição e acção deste teor que faria de certeza repensar a acção das três gémeas, terá de ser enquadrada por medidas de fundo da UE, por exemplo no campo dos Eurobonds, do orçamento comunitário e precisa a UE de ganhar rapidez de decisão no que diz respeito à economia europeia.

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2010-10-27

 

A telenovela orçamental entrou em cenas de maior virilidade: Voz grossa

Tenham calma. Quem deve ter sido apanhado na surpresa da ruptura negocial do Orçamento foi Cavaco Silva que accionou já munições pesadas.

Mas não se preocupem, o orçamento vai passar. Governo e PSD estão muito entalados.

Não sei mesmo quem fica pior nos cenários possíveis: com orçamento/sem orçamento

Estou convicto de que se o PSD chumbasse o orçamento ficava em muito maus lençóis e com isso arrastaria Cavaco Silva, o recandidato, que hoje deve ter-se sido muito infeliz.

Depois de ontem ter dito em cada palavra do discurso que sabia tudo, já deve ter começado a questionar-se sobre o dito discurso.

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2010-10-23

 

O orçamento "marcha" a alta velocidade

Não havia dúvidas de que o orçamento seria aprovado no Parlamento.

Mas com Eduardo Catroga como chefe de equipa do PSD, a alta finança e os grandes grupos ficaram descansados.

E porque terá recaído a escolha em Catroga?

Catroga é um dos fiéis amigos e ex- MF de Cavaco. Será que foi mesmo Passos Coelho quem escolheu como diz alguma comunicação social?

Como Catroga é defensor de que o orçamento tem de passar, o trabalho está pronto a servir.

Agora a sua execução, qualquer que seja a versão final mais ou menos achocolatada, é que começa a levantar sérias dúvidas e algumas certezas de que várias das metas dele constantes não vão atingidas.

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