AULA 5

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AULA 5

2ºAno
2ºSemestre

2ºAno
2ºSemestre
Docentes: Cátia Balinha e Carolina Palma2
ELETROMIOGRAFIA DE AGULHA
ÍNDICE
o Definição

o Indicações

o Parâmetros técnicos

o Realização

o Condições de segurança

o Atividades
Eletromiografia de agulha
O que é?

Registo da atividade bioelétrica do músculo através


da inserção de uma agulha.
INDICAÇÕES

o Radiculopatia

o Miopatia

o Plexopatia

o Doenças do neurónio motor


EQUIPAMENTO
o Equipamento de EMG

o Elétrodos de agulha

o Elétrodo referência (agulha monopolar)

o Elétrodo terra

o Luvas

o Compressas

o Álcool

o Pensos rápidos
EQUIPAMENTO
ELÉTRODOS DE AGULHA

Monopolar

Revestida por teflón exceto nos 0,5-0,75 mm


Tipologia
distais
Superfície de
Em forma de cone com uma área de 0,17mm²
registo
Inserção bem tolerada uma vez que o teflón facilita
Vantagem
a passagem pelos tecidos
Desvantagem Necessidade de um elétrodo de referência
Concêntrica

Tipologia Oca com um fio de platina no centro


Superfície de
Em forma oval com uma área de 0,08mm²
registo
O fio de platina funciona como elétrodo ativo
Vantagem
e a cânula de referência
Desvantagem -----------------------------------------------
MONOPOLAR VS. CONCÊNTRICA

o A agulha monopolar possui uma superficie de registo com


maior área, o que permite captar um maior número de
fibras musculares.

o A inserção da monopolar é menos dolorosa.

o Na agulha concéntrica os elétrodos ativo e referência


estão mais próximos, o que permite maior rejeição de
ruído, originando um sinal mais limpo.
PREPARAÇÃO
o O sucesso da EMG depende fortemente da cooperação do
paciente.

o Explicar todo o procedimento incluindo a possibilidade de dor


induzida pela agulha e movimentos.

o Manter os músculos relaxados no momento da inserção


minimiza o desconforto.

o A dor pode agravar quando a agulha está próxima do nervo ou


na zona terminal da placa.

o O paciente deve ser incentivado a manifestar-se em caso de


desconforto.

o Investigar medicação anticoagulantes ou distúrbios


hemorrágicos.
EXECUÇÃO
o Os músculos para estudos são selecionados de acordo com
a história clínica.

o São selecionados músculos palpáveis que não estejam


próximos de vasos importantes ou troncos nervosos.

1. Desinfeção do local com álcool.

2. Pede-se ao paciente que contraia o músculo para confirmar


posição.

3. Relaxar para inserção da agulha.

4. Leve ativação do músculo para confirmar que a agulha está


no local correto.
O que é avaliado?

A. Presença de atividade espontânea em repouso

B. Atividade voluntária durante contração mínima/ligeira

C. Atividade voluntária durante contração máxima


o Num músculo saudável, em repouso, não deve ser
visível atividade elétrica.

o Atividade espontânea em repouso pode indicar


patologia (importância do relaxamento completo do
paciente).

o Existem duas exceções (não patológicas):


 Atividade de inserção
 Ruído da placa motora
*ATIVIDADE DE INSERÇÃO

o Ao inserir a agulha é gerada uma atividade elétrica


temporária pela rutura mecânica da membrana celular das
fibras musculares.

o Em casos normais cessa um pouco após parar o


movimento da agulha.

Quando persistente: inflamação, miopatia ou desnervação.

Quando diminuída: alterações fibróticas


*RUÍDO DA PLACA MOTORA

o Na junção neuromuscular estão continuamente a ocorrer


de forma espontânea potenciais miniatura (PMPM).

o Exocitose espontânea de acetilcolina.

o Se a agulha for inserida na junção irá registar estes


potenciais.

o Potenciais negativos monofásicos que disparam a uma


frequência irregular de 10-40Hz e produzem um som de
“búzio”.
A. Presença de atividade espontânea
em repouso
o Músculos saudáveis em repouso são eletricamente
silenciosos, exceto o ruído da placa motora e atividade de
inserção.

o Quando um nervo que inerva o músculo é lesado, a fibra


muscular fica sensível e gera potencias de descarga
espontânea:
Fibras musculares

Ondas positivas

Unidade motora
Fibrilhações Fasciculações

DCR Descargas Myokymic

Descargas
miotónicas
o As ondas positivas e fibrilações têm o mesmo significado,
sendo que as suas diferenças vêm da origem e local da
gravação.

FIBRILHAÇÕES ONDAS P

o Baixa amplitude (20- o Maior amplitude.


200µV). o Maior duração (10-
o Curta duração (1-5ms). 30ms).
o Bi ou trifásica. o Deflexão inicial positiva
o Deflexão inicial positiva. seguida por uma
o Disparo regular (0,5- negativa.
15Hz). o Disparo regular (0,5-
o Som de chuva no 30Hz).
telhado

*Surgem 7-10 dias após dano nervoso.


Podem surgir em diversas patologias: neuropatia, miopatia, doença neurónio motor
inferior…
DCR: Descargas Complexas Repetitivas

o Potencial espontâneo anormal que acontece


pela ativação de fibras musculares vizinhas.

o Uma fibra muscular atua como motor e por


sinapses ativa outras fibras.

o Início e fim abrupto.

o Disparo regular (1-100Hz).

o Amplitudes de 50-500µV.

o Duração<50ms.

o Parece um motor de um barco.


Descargas Miotónicas
o Atividade espontânea que consiste em fibrilações e ondas P
com menor taxa de disparo e amplitude.

o Padrão de disparo regular (4-100Hz).

o Surgem em: Miopatias com miotonia, paralisia periódica


hipercalémica. Poliomiosite, miopatia tóxica e alguns
distúrbios axonais.
Fasciculações

o Descargas espontâneas aleatórias de uma unidade motora.

o Disparo irregular de baixa frequência (1-2Hz).

o Distinguem-se de contrações voluntárias pois estas têm


frequência mínima de 4Hz.

o Visível movimento da agulha.

o Som de uma pipoca.

o Pode surgir em casos saudáveis: fasciculações benignas.

o Neuropatias, radiculopatias, doenças do neurónio motor,


hipertiroidismo …
Descargas Myokymic

o Descargas espontâneas agrupadas da mesma unidade


motora de forma rítmica.

o 40-60Hz.

o Silêncio elétrico de 0,1-10s entre descargas.

o Som semelhante a pessoas a marchar.

o Podem surgir em: Lesão nervosa induzida por radiação,


compressão crónica do nervo, SGB, hipocalcemia, EM,
tumores do tronco cerebral…

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