Eletro Aula1

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ELETROTERAPIA

CORRENTE GALVÂNICA
CONCEITOS BÁSICOS
É o emprego de corrente elétrica como
forma de terapêutica.
 Corrente Elétrica: é um fluxo de elétrons
que se produz quando existe diferença de
potencial entre os extremos de um condutor
(via condutora). Diferença de Potencial: é
a força eletromotriz disponível para produzir
o movimento de uma corrente elétrica, ou
seja, é a força que faz com que os elétrons
sejam movidos.
As correntes elétricas
utilizadas como formas
terapêuticas são:
 Correntes de baixa freqüência:
 Galvânica
 Farádica
 Correntes diadinâmicas de Bernard
 FES (Estimulação Elétrica Funcional)
 T.E.N.S. (Estimulação Nervosa
Elétrica Transcutânea)
 Corrente de média freqüência:
 Interferencial e Russa

 Corrente de alta freqüência:


 Ondas curtas
 Micro-ondas
 Ultra-som
 O que diferencia uma corrente de
outra e determina o efeito é o tipo de
pulso que se faz.
 Para se montar um pulso elétrico
existem determinados fatores e
parâmetros a serem seguidos e
analisados, tais como:
 Intensidade - Amplitude - Dose(mA)
 É a quantidade de elétrons num espaço
de tempo (fluxo de elétrons).
 Nas correntes de baixa freqüência a
intensidade máxima utilizada é 80mA,
pois o pulso elétrico de baixa freqüência
apresenta tempo de duração do pulso
suficiente para estimular nervos
sensitivos (sensação de formigamento) e
nervos motores (contração muscular).
 Tempo de Duração do Pulso
 Milissegundo (mseg)
 Microssegundo (seg)
 Cada corrente elétrica apresenta uma
duração de pulso que a caracteriza.
 O que nos chama atenção é que o
pulso elétrico de longa duração é
mais desagradável, pois acaba
estimulando as fibras aferentes da
dor.
 Como compensação ocorre uma
redução de intensidade .
 Por outro lado, o pulso elétrico de
curta duração não estimula a fibra
aferente de dor, podendo ser
utilizada com uma intensidade mais
alta.
 Tempo de Repouso
 É o intervalo inter-pulso
(milisegundos).
 O conhecimento da duração e do
repouso de um pulso nos facilita o
cálculo da freqüência da corrente.
 Forma de Pulso

Pulso Polarizado: Não ocorre


mudança na polaridade – pólo
negativo, sempre negativo; pólo
positivo, sempre positivo (continuo).

Pulso não polarizado: Ocorre


mudança na polaridade – ora um pólo
é negativo,
Conclusão
 Ao utilizar a corrente elétrica polarizada, o
tempo de aplicação geralmente é bem
menor que na corrente não polarizada,
pelo fato dela promover maior dissociação
iônica, podendo danificar os tecidos sobre
o eletrodo.
A forma de pulso também pode ter
sua representação gráfica:
 Retangular
 Quadrática
 Exponencial
 Triangular
 Senoidal
GALVANIZAÇÃO
 Também chamada de corrente direta,
a corrente galvânica é um tipo de corrente
elétrica de baixa freqüência com as
seguintes característica: unidirecional (o
fluxo de elétrons em apenas uma direção e
sentido e ocorre do pólo negativo para o
pólo positivo); contínua (sem interrupções e
nem varia sua intensidade na unidade de
tempo); média amperagem (50mA) e polar,
sendo utilizada para fins terapêuticos.
Intensidade
 A dosagem da corrente galvânica
depende das sensações subjetivas do
paciente, sendo assim, a sua
intensidade ideal é aquela que
provoque sensação de formigamento.
 Intensidade Máxima – 80 mA
 Intensidade Ideal – é aquela tolerada
pelo paciente numa sensação de
formigamento.
 Tempo de duração do pulso (D)
 Infinito ()
 Tempo de Repouso do Pulso (R)
 Zero (0)
 Freqüência - nula
 Forma de Pulso
 Polarizado
 Tempo de Aplicação
 O tratamento com corrente
galvânica, tem, aproximadamente,
25 minutos de duração.
ELETROSMOSE
A passagem da corrente contínua ou
direta pelos tecidos provoca a
transferência ou fuga de líquido de
um pólo para o outro e isso ocorre do
pólo positivo para o negativo.
ELETRÓLISE
 Separação dos íons numa solução
líquida é o principal efeito desta
corrente.
 Manifestam-se mudanças químicas.
Pólo positivo ânado
 Reação ácida
 Libera oxigênio
 Repele íons positivos
 Atrai íons negativos
 Menor hiperemia
 Desidrata tecidos
 Vasoconstrição
Pólo negativo cátado
 Reação alcalina
 Libera hidrogênio
 Repele íons negativos
 Atrai íons positivos
 Vasodilatador
 Fluidifica os tecidos
 Abaulamento tecidual
INDICAÇÕES
 As indicações depende dos efeitos do
pólo a ser aplicado no local.
 Antiinflamatório
 Antiedematoso
 Melhora a circulação
 Aliviar a dor
Contra indicações
 Endopróteses e osteossínteses
 Marcapassos
 Gravidez
 Próximo de processos cancerosos
 Pele em mau estado ou com feridas
 Alterações de sensibilidade
Galvanização
É a administração da corrente
galvânica, utilizando como material
intermediário uma solução
eletrolítica comum(água).
 O mecanismo terapêutico da
galvanização baseia-se nos efeitos
resultantes da própria ação da
corrente elétrica.
Iontoforese

É a administração da corrente
galvânica, utilizando no material
intermediário uma substância
terapêutica.
 O mecanismo terapêutico da
iontoforese baseia-se nos efeitos
resultantes da própria corrente
elétrica e da ação do medicamento
A introdução de medicamento ou de
alguma substância no organismo por
intermédio da corrente galvânica foi
comprovada pela experiência de LE
DUC, onde, através de dois coelhos,
demonstrou que um deles morreria
asfixiado por cianureto e o outro
entrava em convulsão devido à
estricnina.
 Geralmente, o medicamento, em
forma de solução diluída, é colocado
no seu pólo homólogo ao seu radical
químico livre; isto é, se o radical do
medicamento é positivo colocamo-lo
no pólo positivo, e, por repulsão, o
radical é introduzido no corpo
através da pele.
 Para detectarmos com segurança a
polaridade do aparelho, faz-se a
hidrólise(lise da água).
 Pólo positivo(+) atrai o
Oxigênio(O2-): o eletrodo com menos
bolhas.
 Pólo negativo(-) atrai o
Hidrogênio(H+): o eletrodo com mais
bolhas.
Soluções usadas no pólo
positivo
 Novocaína +
 Efeito – Analgésico.
 Indicação – Patologia com dor.
 Bicloroidrato ( - ) de histamina (+)
 Efeito – Analgésico mais vasodilatador.
 Cloreto ( - ) de Lítio ( + )
 Efeito – Eliminação de ácido úrico
 Indicação – Gota(tojos) – doença provoca pela
deposição de sais nos tecidos e articulações.
 Nitrato ( - ) de Aconitina ( + )
 Efeito – Analgésico nas neurologias
 Nitrato ( - ) de Aconitina ( + )
 Efeito – Analgésico nas neurologias.
 Sulfatos( - ) de Cobre ( + )
 Efeito – Analgésico.
Reabsorção de calcificações.
 Cloreto ( - ) de Cálcio ( + )
 Efeito – Esclerolítico propiciando o alívio da
dor através de suas propriedades
antiespasmódica.
Esclerolítico (lise nas substâncias que
geram a esclerose vascular)
 Pomada Reparil ( + )
 Efeito – Antiinflamatório, reabsorção de
edema
Substâncias utilizadas no pólo
Negativo
 Brometo ( - ) de Sódio ( + )
 Efeito – Analgésico
 Iodeto ( - ) de Sódio ( + )
 Efeito – Esclerolítico
 Salicilato ( - ) de Sódio ( + )
 Efeito – Analgésico
 Cloreto de Sódio
 Efeitos – Analgésico e Fibrinolítico
 Mobilas Gel
 Efeitos – Antiinflamatório
Técnica de Tratamento

 Preparo do paciente
Mesa de tratamento: material que
não concentre a corrente elétrica.
Posição do paciente: opcional,
porém cômoda.
 Área a ser tratada: despida;
retirar implantes metálicos( internos
ou externamente); examinar a área;
limpar a pele com álcool ou sabão
neutro; verificar a sensibilidade;
coloque um material intermediário
(esponja) saturado com solução
eletrolítica (água) ou medicamento
para facilitar a passagem de corrente
elétrica entre o eletrodo e a pele;
moldar e fixar os eletrodos
firmemente na área.
Esclarecer ao paciente o que ele
deve sentir(formigamento); quando
produzir sensação de agulhada,
ardência e dor, comunicar ao
terapeuta; o paciente não deve
dormir; os cabos não podem cruzar;
e os eletrodos (jacarés) não podem
estar em contato direto com a pele.
Tamanho do eletrodo
 O tamanho e forma são variáveis, porém devem
ser planos lisos e sem pontas ou com pontas
arredondadas.A densidade elétrica é
inversamente proporcional à área do eletrodo, ou
seja, quanto maior a área de um eletrodo, menor
será sua densidade, e o inverso é verdadeiro.
 Exemplo: Para uma mesma intensidade:
 10mA – eletrodo maior – D.E. – corrente elétrica
tolerável.
 10mA – eletrodo menor – D.E. – onde o paciente
provavelmente não tolerará.
 Quanto maior a área do eletrodo, menor será a
D.E. numa mesma intensidade, e vice-versa.
Distância do eletrodo
 A suficiente para formar o campo elétrico.
 Quanto menor a distância: maior será a
intensidade do campo elétrico.
 Observação: A velocidade do movimento
iônico depende, em parte, da intensidade
do campo elétrico. Este campo elétrico
será maior quanto menor for a distância
entre os eletrodos.
 Por isso, é conveniente não distanciar
demasiadamente os eletrodos.
Determinação da
dosagem
 Intensidade: Máxima 80 mA
 Ideal: tolerável pelo paciente.
Quanto mais intensa a corrente, maior é a
quantidade de íons introduzidos.
Tempo: foi comprovado que para se obter
efeitos terapêuticos eficazes, o tempo de
terapia deve ser de no mínimo 20 minutos
para introduzir algum miligrama de
medicamento, a uma profundidade de 2-3
cm. Isto já é o suficiente, pois a corrente
sanguínea se responsabiliza em dissipar o
medicamento, promovendo daí seu efeito.
 Quanto maior o tempo de aplicação,
maior será a quantidade de íons
introduzidos.
Observações Gerais
 Na Iontoforese, uma vez definido, a
substância terapêutica e o pólo que
deve ser colocado, não inverter a
polaridade, pois, senão, o
medicamento deixa de penetrar.
 Substância com o radical
terapêutico positivo, coloca-se no
pólo positivo, pois cargas iônicas
iguais se repelem e diferentes se
atraem.
 Nunca desligar o aparelho antes de
zerar a intensidade, pois uma queda
brusca na intensidade gera uma
contração.Os materiais intermediários
devem ser bem espessos e bem
maiores do que os eletrodos.
 Sempre examinar a área antes e
depois do tratamento.
 Interrogar constantemente o paciente
e nunca deixá-lo sozinho.
 Efeito Iônico é a capacidade que a
corrente tem de dissociar as
moléculas e transportar os íons.
 O efeito térmico produzido pela
passagem da corrente galvânica é
desprezível (pequeno).
Mecanismo Fisiológico

 Devido à ação da corrente galvânica sobre


os vasos, ocorre uma dilatação e uma
hiperemia; característica esta, maior no
pólo negativo.
 Esse efeito atinge estruturas mais
profundas, por ação reflexa, promovendo,
desta forma, um aumento do fluxo
sanguíneo, maior aporte de oxigênio,
aumento do metabolismo e aumento das
substâncias metabolizadas.
A presença de metabólitos e
histamina, produzindo, reflexamente,
vasodilatação das arteríolas e
capilares, levando a um aumento do
fluxo sanguíneo, maior quantidade
de substâncias nutritivas e
substâncias de defesa, facilitando,
dessa forma, a reparação da área
lesada.

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