Slides Responsabilidade Civil Professora
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• 1-Origem e Histórico
• Civilizações pré-romanas – vingança privada – pena de Talião prevista na Lei das XII Tábuas. É
dessa visão do delito que parte o próprio Direito Romano, que toma tal manifestação natural e
espontânea como premissa para, regulando-a, intervir na sociedade para permiti-la ou exclui-la
quando sem justificativa.
• A experiência romana demonstrou que a responsabilidade sem culpa poderia trazer situações
injustas.
• Surge a Lex Aquilia Damnum - necessidade de culpa para a caracterização da responsabilidade
civil. Observa-se que a inserção da culpa como elemento básico da responsabilidade civil
aquiliana – contra o objetivismo excessivo do direito primitivo, abstraindo a concepção de pena
para substitui-la paulatinamente, pela ideia de reparação do dano sofrido – foi incorporada no
Código Civil de Napoleão, que influenciou o Código Civil de 1916.
• 1.1 – Origem etimológica da palavra “responsabilidade” – verbo
respondere
2- DEFINIÇÃO DE
RESPONSABILIDADE CIVIL
• “... É a aplicação de medidas que obriguem uma pessoa a
reparar dano moral ou patrimonial causado a terceiros, em
razão de ato por ela mesma praticado, por pessoa por
quem ela responde, por alguma coisa a ela pertencente ou
de simples imposição legal.”
Conclui-se que a noção jurídica de responsabilidade pressupõe a
atividade danosa de alguém que, atuando a priori ilicitamente, viola
uma norma jurídica preexistente (legal ou contratual), subordinando-
se, dessa forma, às consequências do seu ato (obrigação de
reparar).
DISTINÇÕES IMPORTANTES
3.1 – Responsabilidade civil e penal
3.2 – Responsabilidade contratual e extracontratual (aquiliana)
Aplicação dos artigos 186, 927 e 389 do C.C.
Na culpa contratual, examinamos o inadimplemento como seu fundamento e os termos e
limites da obrigação. Na culpa aquiliana, levamos em conta a conduta do agente e a culpa
em sentido lato.
3.3 – Responsabilidade subjetiva e objetiva
Responsabilidade subjetiva – examina-se o comportamento do sujeito, com base na
culpa ou no dolo. Segue-se o princípio segundo o qual cada um responde pela própria culpa.
Por se caracterizar em fato constitutivo do direito à pretensão reparatória, caberá ao autor,
sempre, o ônus da prova de tal culpa do réu.
Todavia, há situaçãoes em que o ordenamento jurídico atribui a responsabilidade civil a
alguém por dano que não foi caudado diretamente por ele, mas sim por um terceiro com
quem mantém algum tipo de relação jurídica. Dentro da teoria clássica da culpa, a vítima
tem de demonstrar a existência dos elementos fundamentais da sua pretensão,
sobressaindo o comportamento culposo do demandado. Ao se encaminhar para a
especialização da culpa presumida, ocorre uma inversão do ônus probandi. Em
determinadas cirunstâncias é a lei que enuncia a presunção. Há hipóteses em que não é
necessário sequer ser caracterizada a culpa. Neste caso estaremos diante do que se
convencionou chamar de “responsabilidade civil objetiva”.
Responsabilidade objetiva – teoria do risco. Segundo tal espécie de responsabilidade, o
dolo ou a culpa na conduta do agente causador do dano é irrelevante juridicamente, haja
vista que somente será necessária a existência do elo de causalidade entre o dano e a
conduta do agente responsável para que surja o dever de indenizar.
Há de se ressaltar que o movimento objetivista surgiu no final do séc. XIX, quando o direito
civil passou a receber a influência da escola positivista penal.
SUB-TEORIAS DA TEORIA OBJETIVA
• a)Teoria do risco-proveito
• b)Teoria da atividade ou risco profissional - art. 927, 2ª parte,
do C.C.
• c) Teoria do risco criado – art. 938 C.C.
• d)Teoria do risco integral – dispensa-se até mesmo o nexo de
causalidade – art. 14,parágrafo 1º da Lei n. 6.938/81
• e) Teoria do risco administrativo – art. 37, parágrafo 6º da C.F.
4-PRESSUPOSTOS DA
RESPONSABILIDADE CIVIL
• 4.1 – Conduta humana – ato comissivo ou omissivo,
podendo ser praticada:
• a)pelo próprio agente causador do dano;
• b)por terceiros – art. 932 do C.C.
• c) pelo fato causado por animais – art. 936 do C.C. e coisas
inanimadas – arts. 937 e 938, C.C.
4.1.1- DA IMPUTABILIDADE – CONDUTA SEJA CULPÁVEL
• 4.2.1 - Conceito
• Culpa em sentido amplo (lato sensu)
• Culpa em sentido estrito (stricto sensu)
• Elementos da culpa:
• a)conduta voluntária com resultado involuntário
• b) previsão do resultado
• c) falta de cuidado
4.2.2-GRAUS DE CULPA
4.2.5 – Quanto à sua presunção: culpa in vigilando, in elegendo e in custodiendo. Extintas no atual C.C. (arts. 933 e 936)
4.2.6- Quanto à prova de culpa: culpa presumida e contra legalidade
4.2.7 – Quanto à participação da vítima no evento danoso: culpa exclusiva e concorrente da vítima
DANO
1- Conceito – Segundo Agostinho Alvim, “dano, em
sentido amplo, vem a ser a lesão a qualquer bem
jurídico, incluindo o moral”.
2 – Dano Material
• 2,1 – Titulares da ação de ressarcimento
material:
3-Cumulação de pensão indenizatória com a de
natureza previdenciária
5- Correção Monetária
*Nas indenizações por ato ilícito, as verbas devem ser
corrigidas monetariamente. Vejamos os arts. 389, 395 e
398.
7 – HIPÓTESES DE LIQUIDAÇÃO
9 – Dano Estético
Permite-se a cumulação de valores autônomos de dano moral e
estétco
10 – Inabilitação para o trabalho
Art. 950 C.C.
O grau de incapacidade é apurado mediante perícia médica
3 – Causas Concorrentes
Cada um responderá pelo dano na proporção em que concorreu
para o evento danoso – art. 945 C.C.
MEIOS DE DEFESA OU EXCLUDENTES DE ILICITUDE
1- O estado de necessidade
Art. 188, II C.C. Apesar da lei descaracterizá-lo como ato ilícito,
nem por isso libera quem o pratica de reparar o prejuízo que
causou.
6 – O fato de terceiro
5- Denunciação da lide
MUITO OBRIGADA !
PROFA. Ma. MÁRCIA S.
SOARES