RESPONSABILIDADE CIVILdocx Roteirodocx2024
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Quem é o responsável?
Contratual: Inadimplemento obrigacional- contratantes
(decorrente de um contrato) - 10 anos prazo prescricional do
artigo 205 do CC. (orientação do STJ)
Extracontratual: Aquiliana- não tem relação prévia- não estão
vinculados. Credor cobrando o devedor- artigos 205 e 206.
Intuito é voltar ao status quo ante, pela motivação punitiva,
compensatória e social.
- Dano moral, estético, em ricochete e material- princípio da
restituição integral
(caráter patrimonial e existencial- referente a violação dos direitos da
personalidade).
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Elementos da Responsabilidade Civil- para repor a sanção
Ação comissiva (sujeito que embriagado arremessa o seu veículo
contra o muro) ou omissiva (enfermeira que deixa de ministrar
medicamento no paciente por desídia oi por dolo), conduta humana –
culpa genérica. Também pode ocorrer por ato de terceiro, como os
artigos 932, 936 e 938 do CC.
Ato ilícito- dano. Exceção: passagem forçada- artigo 1285 do cc.
Nexo de causalidade
Culpa genérica (dolo)- aqui incluído imprudência, imperícia e
negligencia.
Artigo 944- indenização mede-se pela extensão do dano.
Quando é objetiva- artigo 927 do CC- não analisa a culpa, porque ela
é presumida, mas sim pelo risco deve indenizar.
Para se romper com o nexo de causalidade:
Teorias:
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1- Equivalência dos Antecedentes causais ou conditio sine
qua non- adotada pelo Direito Penal- todas as causas são
possíveis- desde a criança atravessando a rua.
2- Causalidade adequada- artigos 944 e 945- quais foram as
causas que levaram à prática do ilícito.
3- Causalidade direta ou imediata ou necessária: causas
remotas não são incluídas, tão somente as causas diretas.:
artigo 403 do CC- âmbito obrigacional. Ex: Caio é ferido por
Tício – lesão corporal em uma discussão no final de um
campeonato de futebol. Caio é então é socorrido por seu amigo
Pedro que dirige de forma veloz par ao hospital. No trajeto o
veículo capota e Caio falece. Pela morte da vítima apenas
poderá responder Pedro, caso não haja nenhuma excludente
em seu favor. Ticio não vai responder porque foi o causador da
lesão corporal.
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mandado de busca e apreensão. Inexistem crimes de dano e de
violação de domicílio para ambos os sujeitos (policial militar e
particular).
- Culpa exclusiva da vítima: policial que tira algema do preso.
- Fato de terceiro: o particular, comprou um automóvel de um
indivíduo, o qual havia adquirido o veículo por meio de financiamento
bancário obtido junto ao banco. Em contrapartida, o comprador
assumiu o valor do financiamento que ainda estava pendente de
pagamento e realizou a quitação via boleto bancário, recebido pelo
vendedor através de e-mail supostamente enviado pelo banco.
Entretanto, o boleto não foi emitido pela instituição financeira, mas
sim por terceiro estelionatário, e o e-mail usado para o envio do
boleto também não é de titularidade do banco. Sendo a operação
efetuada, em sua integralidade, fora da rede bancária. Portanto, não
houve falha na prestação dos serviços e a fraude não guarda
conexidade com a atividade desempenhada pelo banco,
caracterizando-se como fato exclusivo de terceiro.
- Caso fortuito ou força maior: daquilo que é inevitável- da parte
externa- terceiros (via pública), mas quando é interno pela atividade
de risco há responsabilidade. Sumula 479 do STJ: dispõe que "as
instituições financeiras respondem objetivamente pelos danos
gerados por fortuito interno relativo a fraudes e delitos
praticados por terceiros no âmbito de operações bancárias".
-Fortuito externo: A moto e os pertences pessoais da vítima
forma levados no estacionamento da lanchonete. Não é
possível responsabilizar a lanchonete. Ela não responde, pois
não ocorreu dentro da loja: no caso que o estacionamento
representa maior comodidade, sendo área aberta e de livre
acesso por todos, não há responsabilidade.
Diferentemente naquela situação da expectativa de
segurança, como nos drive do Mac Donalds, shopping,
supermercado, cujo estacionamento ainda que seja gratulo, a
expectativa do consumidor é do conforto e da segurança, por
isso há a responsabilidade;
-Tempestade: um consumidor que está no interior de uma
loja, em um shopping center, não imagina que o teto irá
desabar sobre si. Afinal a estrutura do estabelecimento deve
sempre suportar rajadas de vento e fortes chuvas, o qual
chuva e tempestade são mais previsíveis que o assalto dentro
do estabelecimento.
EM síntese o fato tem que ser imprevisível e inevitável.
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- Ao julgar o caso, a Terceira Turma do STJ definiu um precedente
importante: o banco tem o dever de identificar e impedir transações
que destoam do perfil do cliente e pode ser responsabilizado
quando houver fraude.
- RESPONSABILIDADE CIVIL- informativo 717 do STJ: Condomínio
responde pelos danos causados por funcionário do condomínio que,
em seu período de folga, mas em razão do seu trabalho, pegou o
carro do condomínio e causou danos.
Responsabilidade Indireta:
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→Empregador que responde pelos seus empregados, serviçais ou
prepostos;
→Donos de Hotéis, hospedaria, pelos seus hospedes, moradores e
educandos
→Quem gratuitamente participar no produto do crime- ganhou um
brinco de perolas e depois descobre que foi furto- 5 mil, ação civil
contra namorado, a namorada vai também no polo passivo.
Precisa ler lido em consonância com os artigos 933 e 934: o artigo
933 é responsabilidade objetiva- independente de culpa- pela lei ou
risco. Mas, pode ocorrer o regresso, salvo se for pai ou mãe que não
pode cobrar do filho. Restante dos incisos ok.
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→ Art.939 do CC: estabelece que o credor que demandar o devedor
antes de vencida a dívida, fora dos casos em que a lei o permita,
ficará obrigado a esperar o tempo que faltava para o vencimento, a
descontar os juros correspondentes, embora estipulados, e a pagar as
custas em dobro. Esta disposição visa proteger o devedor contra
cobranças prematuras e abusivas, impondo penalidades ao credor
que age de forma precipitada. Além de ter que aguardar o prazo
correto para o vencimento, o credor perde o direito aos juros do
período e ainda arca com custas processuais em dobro, o que serve
como desestímulo a práticas abusivas de cobrança.
→ Ar. 943 do CC: Esta disposição é crucial para garantir que a morte
de uma das partes não extinga o direito à reparação ou a obrigação
de indenizar. Assim, os herdeiros da vítima podem continuar a exigir
a reparação, e os herdeiros do causador do dano assumem a
obrigação de indenizar. Isso assegura a continuidade das relações
jurídicas e a efetividade da responsabilidade civil mesmo após o
falecimento dos envolvidos originais.
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→ Art. 945 do CC: O artigo 945 trata da culpa concorrente da vítima,
um conceito crucial na determinação da responsabilidade civil. Este
dispositivo estabelece que, se a vítima tiver concorrido culposamente
para o evento danoso, sua indenização será fixada levando-se em
conta a gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do dano.
Esta norma reflete o princípio da equidade, distribuindo a
responsabilidade de forma proporcional entre os envolvidos.
→ Arts.949 e 950do CC: já foi sumulado pelo STJ que uma mesma
conduta pode, a um só tempo, gerar danos patrimonial, estético e
moral, de forma cumulada, como se infere do teor das Súmulas 37 e
387, verbis:
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→Art. 951 do CC: as disposições dos artigos 948, 949 e 950 aplicam-
se também nos casos de indenização devida por aquele que, no
exercício de atividade profissional, por negligência, imprudência ou
imperícia, causar a morte do paciente, agravar-lhe o mal, causar-lhe
lesão, ou inabilitá-lo para o trabalho. Este artigo é fundamental para
regular a responsabilidade médica e de outros profissionais da saúde,
garantindo a devida reparação em casos de erro médico.
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fática que a autora pretendia comprovar seria irrelevante para o
deslinde da controvérsia. Nessas circunstâncias, responda aos itens a
seguir. A questão que a autora pretendia comprovar por meio da
prova testemunhal é relevante para a configuração do dever de
indenizar imputado ao réu? Justifique.
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