Streptococcus e Enterococcus

Fazer download em pptx, pdf ou txt
Fazer download em pptx, pdf ou txt
Você está na página 1de 47

COCOS

GRAM
POSITIVOS
Continuação
Streptococcus do Grupo B
Streptococcus agalactiae
• Produzem colônias maiores que os
estreptococos do grupo A, circundados
por uma pequena zona de beta hemólise,
mas algumas cepas podem apresentar α
e γ hemólise.
• Os anticorpos desenvolvidos contra
antígenos capsulares tipo os
protetores, o partesão
específico explica,
predileção deste
que microrganismoem pora recém
nascidos.
• Colonizam o trato gastrointestinal, trato genitourinário
e a faringe.
• Responsáveis por infecções localizadas ou sistêmicas
em crianças, principalmente no período que vai
do nascimento aos quatro meses de idade.
• A colonização por Streptococcus do grupo B em
gestantes pode levar a contaminação de
neonatos. Essa contaminação pode ocorrer de
forma ascendente ainda no útero ou durante o
parto. Os neonatos nascidos de mães
colonizadas, e talvez ainda infectados no útero,
podem estar doentes ao nascer, podendo
desenvolver infecções graves. A principal medida para
a prevenção da infecção neonatal é identificar e
tratar profilaticamente as gestantes, evitando
problemas puerperais e, principalmente, infecção
neonatal grave.
• As infecções em lactentes com menos de
7 dias de vida é denominada
precoce:
doença transferência
de início da mãe através do
parto, ruptura prematura das membranas,
trabalho de parto prolongado, nascimento
prematuro ou doença materna.

• Os que ocorrem após, são consideradas


Doença de início tardio: de indivíduo
para indivíduo através de contato com
lactentes ou mães infectadas.
• Infecção mulheres grávidas:
frequentemente
em infecção das vias urinárias,
amnionite (membrana que constitui a bolsa
amniótica o qual envolve e protege o
embrião) e endometrite.
• Sepse pós-parto (puerperal) mas também
pode comprometer a evolução da gestação
e do feto, provocando abortamento e
morte fetal intra-uterina.
• Infecções em homens com condições
debilitantes ou com mais de 60 anos
de idade e mulheres não grávidas:
disseminação a partir do trato
gastrintestinal ou genitourinário.
• Mulheres com culturas anogenitais positivas
para S. agalactiae (35ª a 37ª semana
de gestação) devem receber antibiótico
durante o parto, independente da presença
de fatores de risco.
• Mulheres cujas culturas não foram realizadas
ou cujos resultados não estejam
disponíveis no momento do parto,
deve-se oferecer a antibioticoprofilaxia
apenas na presença de fatores de risco.
Fatores de risco para infecções por
S. agalactiae em grávidas
• Trabalho de parto prematuro (< 37 semanas);
• Febre materna;
• Ruptura de membrana ocorrida há 18 h
ou mais;
• Bacteriúria por S. agalactiae durante
a gestação;
• História prévia de recém nato com
doença invasiva por este microrganismo.
Diagnóstico Laboratorial
• Bacterioscopia pelo Gram
• Detecção do antígeno (carboidrato grupo
específico)
• Cultura
• Teste CAMP +
• Resistentes a Bacitracina
Tratamento
• Penicilina G cristalina é o antibiótico de
escolha (5.000.000 UI ev dose de ataque
/2.500.000 ev de 4 em 4 horas até o
parto).
• Usa-se clindamicina, eritromicina e
ampicilina via intravenosa como
alternativa para pacientes alérgicas.
Streptococcus pneumoniae
• O pneumococo possui uma grande
cápsula de polissacarídeos e os antígenos
são utilizados para a classificação
sorológica das cepas.
• Apresentam alfa hemólise quando
cultivados em aerobiose e beta hemólise
quando cultivados em anaerobiose.
• Não possuem classificação de Lancefield.
• Possuem forma oval ou em “lança” e dispõe-
se em pares ou em cadeias curtas.
Patogenia e Imunidade
1 Colonização e Migração
• Orofaringe → pulmões → seios paranasais →
ouvido médio.
• Transportados pela corrente sanguínea até o
cérebro.
Proteína adesina
Protease
Pneumolisina
2- Destruição tecidual

• Ácido teicóico
• Fragmentos de peptidoglicano
• Pneumolisina
• Peróxido de hidrogênio
• Fosforilcolina
3- Sobrevivência à fagocitose
• Cápsula
• Pneumolisina
Epidemiologia
• Coloniza comumente a garganta e a
nasofaringe de indivíduos sadios.
• É mais comum em crianças e é
inicialmente detectado aos 6 meses de
idade.
• É a causa mais comum de pneumonia
bacteriana (pneumonia pneumocócica).
Síndromes clínicas
• Pneumonia
• Sinusite e Otite média
• Meningite
• Bacteremia
• Menos frequentemente
abcessos, conjuntivite, pericardite e
artrite.
Diagnóstico Laboratorial

• Bacterioscopia pelo Gram


• Detecção do antígeno (polissacarídeo)
capsular
• Cultura
• Teste da solubilidade em bile
• Sensibilidade à optoquina
• Detergentes fracos, como os sais biliares
desoxicolato de sódio ou taurocolato de
sódio têm a capacidade de lisar
seletivamente o S. pneumoniae em
fase logarítmica do crescimento.
• Estes sais ativam as enzimas autolíticas
(autolisinas) produzidas pelo
pneumococo, acelerando a reação lítica
natural da bactéria.
• Pode ser realizado tanto em meio de cultura
líquido como sólido.
Teste da bile solubilidade

Cepa de S. pneumoniae, susceptível à


optoquina (zona de inibição ≥ 14mm )
Tratamento, Prevenção e Controle
• Penicilina G.
• Aos e resistentes,
alérgicos rifampicina e
cefalosporinas,
vancomicina. 23 polissacarídeos
• Existe
capsularesvacina
diferentes (PPSV23).
com
Streptococcus do complexo viridans
• A maioria das espécies são alfa hemolíticas e
algumas, gama hemolíticas.
• Podem ser agrupadas em diferentes grupos:
 Grupo do Streptococcus milleri
 Grupo do Streptococcus mutans
 Grupo do Streptococcus sanguis
 Grupo do Streptococcus mitis
 Grupo do Streptococcus salivarius
• Considerados de baixa virulência e
patogenicidade.
• Estão a diversos quadros:
endocardite
associados infecciosa, sepse
neutropênicos, cárie dentária e
raramente a outros tipos de infecções.
em
• A sensibilidade mais
dos Streptococcus
do complexo viridans à penicilina é
variável.
• São resistentes à optoquina e são
bile- esculina negativos.
Enterococcus
• Enterococos (“cocos entéricos”).
• Cocos Gram positivos, geralmente
se dispões em pares e cadeias curtas.
• Apresentam morfologia semelhante
aos
Streptococcus pneumoniae.
• As colônias são em geral não
hemolíticas, mas podem ser alfa ou beta
hemolíticas.
• Anaeróbios facultativos.
• Crescem na presença de NaCl a 6,5%,
toleram sais biliares e pH elevado e são
Bile-esculina positivas.
• Essas propriedades básicas podem ser
utilizadas para distinguir os enterococos
de outros cocos Gram positivos, catalase
negativos.
• Espécies mais importantes: E. faecalis e
E. faecium.
• A prova da Bile-Esculina é baseada na
capacidade de algumas bactérias
hidrolisarem a esculina em presença de
bile. A esculina é um derivado
glicosídico da cumarina. A esculina é
incorporada em um meio contendo 4% de
• sais
As biliares.
bactérias Bile-Esculina POSITIVAS,
capazes de crescer em
são
biliares. A hidrólise presença sais
resulta na formação dede daesculina
glicose meio
e esculetina. A
no férricos (fornecidos
esculetina reage com íons
pelo composto inorgânico do meio - o citrato
férrico), formando um complexo negro.
Patogenia e Imunidade
Fatores de Virulência
1- Fatores de colonização
• Substância de agregação
• Adesinas de carboidratos
2- Fatores secretados
• Citolisina
• Feromona
• Gelatinase
• Resistência à antibióticos
(aminoglicosídeos, betalactâmicos e vancomicina)
Epidemiologia
• Bactérias entéricas isoladas comumente nas
amostras fecais.
• As espécies são encontradas no intestino
grosso e também no trato genitourinário.
• A maioria das infecções por enterococo
origina-se da flora intestinal do paciente.
• O microrganismo pode ser transferido de um
paciente para outro através do consumo
de água ou alimentos contaminados.
Síndromes Clínicas
• Causador de infecções hospitalares
• Endocardites
• Infecção das vias urinárias
• Infecção em com cateteres
pacientes urinários e
intravasculares
• Abcessos intra abdominais
• Infecções de feridas
• Bacteremia
Diagnóstico Laboratorial
• Bacterioscopia pelo Gram.
• Cultura em agar-sangue e agar-chocolate.
Apresentam requerimentos
nutricionais necessitando de vitamina do
complexo B.
• Resistência à optoquina.
• Resistência à ação dos sais biliares.
• Hidrolisam a PYR (pirrolidonil beta
naftilamida).
Tratamento
• Terapia antimicrobiana é difícil.
• Uma combinação de dois
antibióticos é recomendada (ex: ß-
lactâmicos e aminoglicósidos ou
cefalosporinas).
• Práticas apropriadas de controle de
infecção.
DESAFIO
• Paciente do sexo masculino apresenta tosse
com expectoração, febre, calafrios, falta de
ar, dor no peito quando se respira fundo,
perda de apetite, prostração e dores
pelo corpo. Foram solicitados os
seguintes exames: bacterioscopia, cultura e
radiografia do tórax.
• No laboratório, realizou-se a coleta de
material da garganta e também escarro
do paciente.
Resultado das provas

Catalase
Bacterioscopia - Gram

Cultura em Agar-sangue
Optoquina Bile-Solubilidade

Qual o microrganismo isolado?

Você também pode gostar