Bacilos Gram Negativos e Positivos
Bacilos Gram Negativos e Positivos
Bacilos Gram Negativos e Positivos
Febre tifoide
Produzido pela Salmonella typhi
E a doença mais leve paratifoide e causada
pela Salmonella paratyphi
Sintomas: os sintomas são de gastroenterite,
Salmonella porem apresentam sangue nas fezes,
Bacilo gram-negativo que faz parte da família erupções pelo corpo, fígado e baço
de enterobactérias. aumentados e também ulceras intestinais
Por ser gram-negativo possui LPS, portanto
possui antígeno O, classificando-a em
sorotipos.
⇒Principais sorotipos:
•Salmonella typhi
•Salmonella paratyphi
Patogenia
Para causar infecção deve entrar em contato
com agua e alimentos contaminados (ovo,
maionese, frango) por Salmonella, a partir do
momento que elas entram em contato com os
enterócitos (cel. do intestino) elas tem a
capacidade de se ligar as células intestinais e Colonização assintomática
formar um sistema de secreção – utilizado Não é comum
pela bactéria com o intuito de fazer uma Quando o paciente teve uma gastroenterite
proteína e coloca a substancia de virulência por Salmonella, e evoluiu para uma febre
dentro da célula – as proteínas conseguem tifoide, porém não tratou e acabou sendo
ativar a célula, fazendo com que ela englobe assintomático
a bactéria, depois as bactérias são
fagocitadas, elas ficam guardadas no Tratamento
fagossoma e impede a união do lisossoma, ao Não se recomenda dar antibiótico para
impedir essa união não ocorre a morte gastroenterite
bacteriana e ela se multiplica no vacúolo Para infecções de S. typhi e paratyphi ou
protegida do sistema imune, até o momento outras infecções deve-se tratar com
que o vacúolo e liberado gerando morte da antibiótico eficaz:
célula, multiplicando a bactéria e indo para a Fluoroquinolonas (cipro)
corrente sanguínea Clorafenicol
Tripetropim-sulfa-metoxazol
Doenças clinicas Cefalosporina de amplo espectro
Gastroenterite
Os sintomas aparecem de 6 a 48 horas depois Shiguella
de consumir alimento ou água contaminadas
Sintomas: náuseas, vômitos e diarreia sem Há aproximadamente 50 sorotipos baseados
sangue, febre, cólicas abdominais, mialgia e no antígeno O
dor de cabeça Principais espécies
⇒Shiguella dysenteriae
Sinais e sintomas
cólicas abdominais, diarreia, febre, mal estar,
fezes com sangue
Tratamento
Cefalosporina
Cipro
Tomar cuidado ao dar antidiarreicos
Yersínia
Extremamente rara
Parte nas microbiotas de ratos
Peste pneumônica
⇒Principais espécies:
Inicialmente os pacientes apresentam febre e
•Yersínia pestis – conhecida como peste
mal estar geral e se desenvolve sinais
bubônica, não se tem mais casos como esse
pulmonares em um dia
⇒Yersínia enterocolitica
Os pacientes são altamente infecciosos
⇒Yersínia pseudotuberculosis – causa
A transmissão de pessoa para pessoa ocorre
síndrome respiratórias
através de aerossol
A taxa de mortalidade em pacientes não
Patogenia
tratados e superior a 90%
Infecta as células dependendo da sua
localização
Yersínia enterocolitica
Yersínia pestis cai nos gânglios linfáticos e
depois infecta as células epiteliais
Enterocolite
Yersínia enterocolitica atnge os enterócitos
Ingestão de água ou alimentos contaminados,
Yersínia pseudotuberculosis atinge as células
depois do período de encubação de 1-10 dias
pulmonares
pode ocorrer diarreia, febre, dor abdominal e
pode durar 1 ou 2 semanas
Yersínia pestis
Pode afetar o íleo terminal e pode aparecer
As manifestações clinicas da infecção é a
uma apendicite aguda.
peste bubônica e a peste pneumônica
Pseudoapendicite
Peste bubônica
É mais frequente em crianças
Caracterizada por um período de incubação
Giovanna Camargo 3º Semestre
É muito rara sexuais ou mediante a um traumatismo não
sexual nos genitais.
Tratamento
Normalmente se administra o antibiótico
diretamente na veia
Gênero proteus
Estreptomicina Bacilo gram-negativo
Tetraciclina Causa infecções urinarias
Gentamicina Não causa uma sintomatologia especifica
Fluoroquinolona •Sintomas: qualquer sintoma que sobre um
Cloranfenicol paciente de infecção urinaria
Propriedades antigênicas
Produz algumas toxinas
A capsula esta relacionada com o grau de
virulência do germe
A Klebisiella oneumoniae possui endotoxinas
e enterotoxinas
A K. oxytoca possui citotoxinas
Klebsiella pneumoniae
Agente piogenico (faz com que o tecido
produza pus)
Causa principalmente pneumonia, também
pode causar broncopneumonia, abcessos,
bronquite, sinusite, laringite, otite, meningite,
endocardite, peritonite, infecções urinarias e
septicemia.
Klebsiella granulomatis
Probabilidade de contrair é extremamente
baixa
Causa o granuloma inguinal
Afeta os genitais e a área inguinal
Se pode transmitir depois de repetidas
exposições nas relações nas relações
Principais espécies
⇒Aeromonas Hydrophila Campylobacter
⇒Aeromonas caviae Bacilo gram-negativos são espiralados, são
⇒Aeromonas veronil moveis e possuem flagelos
Infecções zoonótica. Preparação inadequada
Presentes na água doce e salgada de aves é a principal fonte de infecção para os
Presentes em sanguessugas seres humanos;
Água e comida Infecção adquirida pelo consumo de leite não
pasteurizado e água contaminada
Sinais e Sintomas
Diarreia, infecções de feridas, doença Principais espécies
sistêmica oportunista em pacientes ⇒C. jejuni
imunocomprometidos ⇒C. coli
⇒C. upsaliensis
Tratamentos ⇒C. fetus
Fluoroquinolonas
Campylobacter jejuni
Patogenia
Possuem adesinas, enzimas citotóxicas e
enterotoxinas, por isso são responsáveis por
causar uma síndrome de gastroenterite
As enzimas citotóxicas atuam na mucosa
intestinal gerando gastroenterite e lesão no
jejuno, íleo e colón.
Fezes sanguinolentas, febre, dor abdominal
diarreia.
Campylobacter fetus
Patogenia
Tem uma probabilidade maior de causar
infecções extraintestinais, como sepse,
endocardite, meningite
O paciente tem que estar
Espécies
⇒H. gástricos
⇒H. entero-hepaticos
Mecanismo de Virulência
Contribui para a colonização gástrica,
inflamação, alteração da produção de ácido
gástrico e lesão tissular
Pseudomonas
Bacilos gram-negativos em pares
Aeróbios obrigatórios; citocromo oxidase
Capsula polissacarídeo mucoide
Múltiplos fatores de virulência e resistência
antibiótica
Infecções de trato respiratório, trato urinário,
pele e tecidos moles, olhos, ouvidos,
bacteremia e endocardite
Fatores de virulência
⇒Adesinas: auxilia a bactéria na adesão das
células. Como os flagelos, pili, LPS, alginato
⇒Toxinas secretadas e enzimas;
•Exotoxina A (ETA): interrompe a síntese
proteica gerando em lise, ocorrendo
inflamação e até necrose
•Piocianina: pigmento azul, catalisa a
produção de radicais tóxicos de oxigênio
gerando morte das células
•Pioverdina: característica da pseudomonas,
é siderofuro (extraem ferro das células), atua
no organismo captando o ferro para utilizar
no seu crescimento.
•Fosfolipase C: lisa lipídeos e lecitina gerando
a destruição dos tecidos
•Elastasas – LasA e LasB: atuam para
Diagnostico
Microscopia
Cultura
Identificação por provas bioquímicas
Tratamento
Depende das bactérias, paciente e localização
Aminoglicosídeos, quinolonas,
Foliculite cefalosporinas, ureidopenicilinas,
Ocorre quando há imersão em água carbapenem, polimixinas e monobactamicos
contaminada
Também em pessoas que tem acne ou
depilam as pernas Haemophilus e bactérias
Infecções pulmonares relacionadas
Ocorre em pacientes com fibrose cística,
outras doenças pulmonares crônicas ou Haemophilus
neutropenia
Ter usado antibiótico de amplo espectro que Bactérias de extrema importância,
elimina a população bacteriana normal, responsável por numerosos tipos de
protetora infecções características dele
Uso de equipamento de ventilação mecânica, •Pertence a família pasteurellaceae
que pode introduzir ao organismo pelas vias São cocobacilos gram-negativos
aéreas inferiores Encontrado no meio ambiente, solo, água e
alguns que fazem parte da nossa microbiota,
Infecções do trato urinário- sondas esses que fazem parte não possuem capsula
Principalmente em pacientes com sondas Colonizam muito em crianças
vesicais de longa duração
Principais gêneros da família
Otite externa leve ⇒Pasteurellaceae
A piscina é um grande fator de risco, muito ⇒Haemophilus
típico em nadadores ⇒Actinobacillus
⇒Aggregatibacter
Otite externa invasora ⇒Pasteurella
Causa em pacientes com diabetes
Podem invadir os tecidos subjacentes e Etiologia
causar danos aos nervos craniais e ossos Está presente nas membranas mucosas doa
humanos
Infecções oculares Temos algumas espécies de haemophilus
Se produz de um trauma da córnea e a ⇒H. infuenzae: classificado sorologicamente
exposição em água contaminada. em cepas diferentes, o H. influenzae tipo B é
As ulceras corneais se desenvolvem responsável por causar grandes partes das
rapidamente, podendo causar vários danos doenças, é o mais virulento
⇒H. aegyptius: causa conjuntivite
Bacteremia e endocardite ⇒H. ducreyi: microrganismo que causa DST
Causa em pacientes imunocomprometidos, como o cancro mole ou cancroide
Diagnostico
Teste de fatores x e v, onde tem os discos
como fator v e o fator x e coloca no ágar bhi e
vê se tem crescimento
Prova do satelitismo: coloca-se cepas de S.
aureus para liberar o fator V e as cepas de
haemophilus crescem ao redor
Tratamento
Cefalosporina amplo espectro
Amoxicilina
Azitromicina
Fluoroquinolona
Corynebacterium diphtheriae
Bacilo pequeno, gram-positivo, patógenos
oportunistas
⇒O principal fator de virulência é a toxina
diftérica, uma exotoxina tipo A-B; inibe a
síntese de proteínas
Agente etiológico da difteria: formas
respiratórias e cutâneas
Patogenia
Se propaga por gotas microscópicas das Diagnostico
secreções respiratórias ou pelo contato com Necessita de um meio especial, placa de
indivíduos suscetíveis telurita
A toxina diftérica é do tipo A-B Identificação por swab
A parte A, é responsável por inibir a síntese
de proteína das células, gerando morte Tratamento
celular As infecções se tratam com antitoxina
A parte B, responsável por facilitar a entrada diftérica para neutralizar a exotoxina
Penicilina ou eritromicina para eliminar a
Giovanna Camargo 3º Semestre
bactéria e inibir a produção de toxinas Bordetella holmesii: um agente raro de sepse
Imunização do paciente, vacinação
Fatores de virulência
São divididos em fatores de aderência e
Corynebacterium jeikeium produção de toxinas
adesinas:
Patógeno oportunista em pacientes •Hemaglutinina filamentosa: auxilia a
imunocomprometidos, particularmente bactéria se aderir as células
aqueles com transtornos hematológicos ou •Pertactina: auxilia na aderência bacterina
que usam cateter intravascular •Toxina pertussis: objetivo principal é causar
Se pode encontrar até 40% dessa bactéria em dano as células, subunidade 2 e 3 ajuda na
pacientes hospitalizados. ligação das bactérias as células
•Fimbria: auxilia na aderência
Corynebacterium urealyricum Toxinas
Apenas em pacientes imunocomprometidos •Toxina pertussis: subunidade 1 e 4 impede
É um patógeno do trato urinário que ocorra a ligação do fago com o lisossoma,
gerando lise celular
Corynebacterium amicolatum •Toxina adenilato ciclase/hemolisina:
aumenta o adenilato ciclase e inibe a morte
Está na superfície da pele, mas não na dos fagócitos, fazendo a bactéria sobreviver
orofaringe •Toxina dermonecrotica: causa lesões
cutâneas
C. pseudotuberculosis e C. •Citotoxina traqueal: gera lise das células
traqueais
ulcerans •Lipopolissacarideo
Podem transportar o gene da toxina diftérica
Muito rara Doenças clinicas
Os fatores de risco relacionados com a Coqueluche
infecção por C. ulcerans inclui o consumo de Dividida em três etapas: catarral, paroxística
leite cru e outros produtos lácteos derivados e convalescente
de vacas e cabras, e a exposição a animais É mais graves em pessoas não vacinadas
colonizados como cachorros e gatos A infecção começa quando inalamos
domésticos aerossóis infecciosos e a bactéria se adere e
prolifera nas células epiteliais do cabelo.
⇒Etapa catarral: é similar a um resfriado
Bordetella comum, com rinorreia serosa, mal estar,
Cocobacilos gram-negativos anorexia e fere baixa
Não é fermentador, porem pode oxidar ⇒Etapa paroxística: sintoma mais especifico,
aminoácidos como fonte de energia tem morte das células e o organismo produz
Vários fatores de virulência são responsáveis muco, causa tosse ininterrupta, vomito por
por dar aderências as células eucariotas e a causa da tosse, mal estar
destruição dos tecidos. ⇒Fase convalescente: depois de algumas
Tem oito espécies, mas 4 delas são semanas os sintomas diminuem, no caso de
responsáveis por doenças humanas não vacinado ocorre a afetação neural, pode
Bordetella pertussis: responsável de ocorrer desmaios, convulsões, desorientação
coqueluche etc.
Bordetella parapertussis: responsável de
uma forma leve de coqueluche Tratamento
Bordetella bronchiseptica: responsável por As vezes não é necessário de antibiótico, se
causar doenças respiratórias em humanos utilizar eritromicina, claritromicina,
•Toxina beta
É a responsável da extasia intestinal, a
destruição da mucosa com formação de
lesões necróticas e a evolução a uma enterite
necrótica
•Toxina épsilon
Se ativa pela tripsina e aumenta a
permeabilidade vascular da parede do tubo Intoxicações alimentares
digestivo Se caracteriza por incubação curta (a 24
horas)
•Toxina I Ocorre por causa do consumo de carnes
Quarta toxina letal que produz C. perfringens contaminados por C. perfringens tipo A
do tipo E, tem uma atividade necrosante e produtor de enteroxina
aumenta a permeabilidade vascular A refrigeração rápida dos alimentos depois de
sua preparação evita o crescimento
Enteroxinas bacteriano
Tem a capacidade de atuar nas células Sinais e sintomas: espasmos abdominais e
intestinais, levar uma mudança na sua diarreia aquosa, não tem febre, náuseas e
estrutura, isso vai levar um aumento da nem vômitos
Tratamento
Altas doses de penicilina, oxigênio
hiperbárico
Clostridium tetani
Dificuldade para crescer devido a sua
sensibilidade a toxidade do oxigênio.
Encontrado em solos, aparelho digestivo dos
animais e o ser humano
Patogenia
Tratamento
O C. tetani morre rapidamente quando
Antitoxina tetânica
expostas ao oxigênio, porem a formação de
Macrolideos
esporos permite sobreviver em condições
mais adversas
•Tetanopasmina: tem a capacidade de atuar
Clostridium Botulinum
Giovanna Camargo 3º Semestre
Se subdividem em 4 grupos, há sete toxinas
botulínicas diferentes, no ser humano se
associa os tipos A, B, E e F
Pode ocorrer a transmissão por alimentos,
lactante, feridas ou inalação
Patogenia
Tem a capacidade de sobreviver pela
passagem dos intestinos
Entramos em contato com alimentos
contaminados, ingeridos os microrganismos Botulismo de Feridas
ou a toxina e eles sobrevivem a passagem do Não é comum
intestino, cai na corrente sanguínea e atua Se desenvolve dentro de uma ferida
frente ao SN e inibe a neurotransmissão entre Mesmo sintomas do botulismo alimentario
eles, gerando uma paralisia nos músculos
Quadros clínicos
Botulismo alimentario
Primeiramente o paciente tem sinais e
sintomas totalmente inespecíficos, após 1 a 3
dias do consumo do alimento contaminado o
paciente apresenta boca seca, visão turva,
pupilas fixas e dor abdominal
Pode ocorre a paralisias flácida, onde os
músculos perdem todo o reflexo, com
fraqueza muscular
Tratamento
Suporte ventilatório
Tratamento com metronidazol ou penicilina
Administração de antitoxina botulínica
Clostrifium Difficile
Causa uma infecção intestinal
Sintetiza duas toxinas: uma enterotoxina
(toxina A) e uma citotoxina (toxina B)
A enterotoxina atua na mucosa do intestino
aumentando a permeabilidade intestinal
A citotoxina no citoesqueleto das células
intestinais, gerando uma desestabilização das
Botulismo do Lactante
células e consequentemente gerando morte
Acometem crianças
celular
São casos extremamente severos
Ocorre a paralisia flácida, o paciente não
Sinais e sintomas
apresenta nenhum reflexo do musculo, todos
Acomete o intestino e causa necrose tecidual
os músculos flácidos
Diarreia com sangue, pus, muco, febre, mal
A maioria dos pacientes vem a óbito
estar
Tratamento
Ampicilina
Clindamicina
Fluoroquinolonas
Metronidazol
Giovanna Camargo 3º Semestre
Clostridium septicum
Pode causar mionecrose e também infecções
em pacientes imunocomprometidos podendo
evoluir para um quadro de sepse
Infecções urogenitais
A maioria das infecções do aparato genital
nas mulheres são assintomáticas, porem se
pode ser sintomática
Sinais e sintomas; bartolinite, cervicite,
endometrite, perlhepatite, salpingite e a
uretrite
Em pacientes sintomáticos se vê secreções
mucopurulentas
Tratamento
Se recomenda aos pacientes com LGV
Giovanna Camargo 3º Semestre
doxiciclina durante 21 dias Infectam as células
Crianças menores de 9 anos, gravidas e nos Comuns em águas naturais, torres de
pacientes que não são capazes de tolerar enfreamento, condensadores e subministros
doxiciclina se recomenda eritromicina de água
Lesões oculares e genitais nos adultos tratar Contaminação de água com legionella,
com azitromicina ou doxiciclina durante 7 dias aspiramos os aerossóis de água, eles entram
Conjuntivite e pneumonia do recém nascido nas vias respiratórias indo para os pulmões e
se trata com eritromicina serão fagocitas pelo sistema imune e acabam
lizando as células
Sintomas: sintomas de doenças respiratórias
Chlamydophila pneumoniae em pessoas suscetíveis, pessoas saudáveis
geralmente não tem
Quadro de pneumonia atípica
É um patógeno humano que causa: sinusite, Quadros clínicos
faringite, bronquite e pneumonia Febre de Pontiac
Pode infectar e crescer nas células do Em adultos saudáveis ocorre sintomas
músculo liso, células endoteliais das artérias similar a gripe
coronárias e os macrófagos Sinais e sintomas: febre, calafrios, mialgia,
As infecções se transmitem de pessoa para indisposição e dor de cabeça sem evidencia
pessoa mediantes as secreções respiratórias clinica de pneumonia
A maior parte das infecções são
assintomáticas ou leves, e produzem tosse Doença do Legionário (legionelose)
persistente e mal estar Ocorre em pacientes imunocomprometidos
As infecções respiratórias mais graves Sintomas: febre, calafrios, tosse seca não
afetam geralmente um único lóbulo pulmonar produtiva e dor de cabeça
Essa infecção pode afetar a corrente
Tratamento sanguínea e chegar ao SNC, ocasionando uma
Macrolideos meningite
Doxiciclina
Levofloxacino Tratamento
Macrolideos ou fluoroquinolonas
Chlamydophila psittaci
Causa a PSITACOSE (febre dos papagaios) Mycoplasma
Se transmite por inalação, contato ou São as menores bactérias de vida libre e não
ingestão de aves e mamíferos tem parede
A infecção penetra através do aparato São anaeróbios facultativos
respiratório onde as bactérias se disseminam
as células reticulo endoteliais do fígado e do Patogenia
baço. Entram em contato com a mucosa
Os microrganismos se multiplicam nessas respiratória e se aderem as células através
localizações, produzindo uma necrose focal da adesina P1, ao se ligar nas células ciliadas
Pode permanecer assintomática ele começa a destruição celular, fazendo com
Sintomas: febre alta, mialgias. Cefaleia que ocorra uma tosse seca e sem
frontal, leve pneumonia expectoração
Tratamento M. pneumoniae
Tetraciclinas e macrolideos Coloniza no nariz, garganta, traqueia e as vias
aéreas inferiores e se dissemina através das
Legionella gotículas respiratórias através da tosse
Bacilos gram-negativos
Giovanna Camargo 3º Semestre
Quadros clínicos
Traqueobronquite
Inflamação na traqueia e nos brônquios
Depois de 2 a 3 semanas da exposição
aparece febrícula, mal estar, cefaleia e tosse
seca sem expectoração
Pneumonia
Conhecida como pneumonia atípica, ocorre
em pacientes imunocomprometidos
Ocorre a degradação dos tecidos dos alvéolos
assim podendo ser caracterizado uma
pneumonia
Complicações secundarias
Em casos raros
Ocorre alterações neurológicas, pericardite,
artrite e lesões mucocutaneas
Mycoplasma genitaluim
Causa uretrites não gonocócica (UNG) e
enfermidade inflamatória pélvica
Mycoplasma urealyticum
Causa uretrite não gonocócica (UNG),
pielonefrite, abortos espontâneos ou partos
prematuros.
Mycoplasma hominis
Causa pielonefrite, febres puerperais e
infecções sistêmicas em imunodeprimidos
Tratamento
Eritromicina, tetraciclinas e fluoroquinolonas
Tratamento
Em infecções cutâneas em pacientes
imunocomprometidos de utiliza
sulfametoxazol-trimetroprima
Infecções graves e as infecções da pele em
pacientes imunocomprometidos deve incluir
sulfametoxazol-trimetoprima e amikacina
Infecções pulmonares ou cutâneas utiliza
sulfametoxazol-trimetropim combinado com
imipenem ou alguma cefalosporina para
infecções no SNC
Tuberculose primaria
Frequentemente assintomática
90% dos casos não evolui, mas em alguns
pacientes os bacilos se multiplicam nos
pulmões
Acometimento de linfonodos
Sem o tratamento, ocorre sintomas mais
graves devido a cavitação, com reação
inflamatória e tosse com pus e sangue
Pode evoluir para tuberculose miliar
Tuberculose secundaria
Ocorre por reativação de micobacterias
A parede bacteriana é muito grande e latentes (baixa imunidade) ou reinfecção
complexa, por possuírem diversas estruturas Sintomas: tosse crônica (mais de 21 dias),
na parede demora para ele se dividir em dois febre, sudorese noturna, dor no tórax,
entre 12 a 24 horas anorexia (perca de peso lenta e progressiva)
Por isso é muito difícil fazer o diagnóstico Pode evoluir para tuberculose miliar
dessa bactéria
Para a identificação se faz a coloração de Tuberculose miliar ou extra pulmonar
Ziehl-neelsen ou BAAR •Tuberculose ganglionar mais ou menos 35%
Não cresce em meio de cultura comum dos casos, principalmente linfonodos
cervicais e supraclaviculares
Fator de virulência •Tuberculose pleural cerca de 20% dos casos,
Sobrevive ao processo de fagocitose, derrame pleural, geralmente associado a
aspiramos gotículas contaminadas de disseminação por continuidade de lesão
bactérias, vai para o trato respiratório e vai pulmonar
parar nos alvéolos, sendo assim fagocitados •Tuberculose geniturinária entre 10 a 15% dos
pelos macrófagos alveolares, porem os casos, pielonefrite
macrófagos não conseguem digerir o •Tuberculose esquelética, 10% dos casos,
mycobacterium doença de Pott
Depois ele lisa o macrófago e começa liberar •Meningite 5% dos casos
interleucinas e fator de necrose tumoral, •Tuberculose gastrointestinal 3% dos casos
Patogenia
Se aderem as mucosas celulares, penetram
nas células, se multiplicam e passam através
das células apara o espaço sub epitelial, onde
se estabelece a infecção. As proteínas de pili,
PorB e Opa medem a aderência e a invasão
nas células hospedes
⇒Lepromatosa: consta de múltiplas lesões
que cobre desde a formação de nódulos e
engrossamento cutâneo, o risco de contagio é
muito alto.
Sintomas da gonorreia
Sinais sintomas Na mulher
Diminuição de sensibilidade: anão perceber secreção vaginal inusual; sangramento
calor, frio, dor; debilidade muscular; perca de vaginal; dor na parte inferior do abdômen;
reflexos; dormência de mãos e pés; manchas A mulher infectada pode não ter sintomas ou
hipocrômicas (mais claras que a cor normal apresentar dor ao urinar ou fluxo
da pele)
No homem
Tratamento fluxo do pênis; ardor quando urina ou a
necessidade de urinar mais frequentemente;
testículos doloridos ou inchados
Oftalmia
N. gonorrhoeae pode causar conjuntivite
tanto em adulto como no RN na hora do parto
Tratamento
Penicilina G
⇒Sífilis secundaria: de 2 a 10 semanas depois
Para pessoas alérgicas, cefalosporina de
terceira geração: cefotaxima ou ceftriaxina as lesões secundarias que consiste em
Rifampicina medida de profilaxia maculopapulas vermelhas em qualquer zona
do corpo, principalmente no tronco e
Tratamento
Giovanna Camargo 3º Semestre
d) Streptococcus pneumoniae
Casos Clínicos
Paciente varón de 51 años, natural y paciente feminino, 40 anos, apresentando
procedente de Ancash, agroganadero, sin odinofagia iniciada faz três dias, com
antecedentes médicos de relevancia. Doce importante piora na consulta, associado a
días antes de ingresar al hospital, una herida disfagia, febre, calafrios, mal estar, caída
localizada en cara ventral del tercio distal de importante do estado geral. O exame físico se
su antebrazo derecho tuvo contacto directo apresentava em regular estado geral,
con carne y vísceras de una res fallecida en taquicardico, desidratado, toxemico e febril.
su localidad. Cinco días después, presentó Sem adenopatia cervical. Não a=há sinais de
una pápula indolora pequeña y pruriginosa en rigidez na nuca, uroscopia apresenta
la zona de la herida inicial, la cual se ampolló hiperemia e presença de uma grossa placa
e incrementó su volumen. pseudomembranosa branca, aderidas na
Al examen físico se encontró al paciente en região da úvula e pilares. Os exames de
regular estado general, con funciones vitales laboratório solicitados apresentaram
dentro de los rangos normales. En la cara leucograma: 2700 leucócitos com 10%
ventral del antebrazo derecho se observó una bastões; glicose em jejum 347. Analisando o
lesión ulcerada de base necrótica rodeada de caso clinico, qual o nome da doença e o
cuatro ampollas tensas de 3 cm de eje agente causante?
longitudinal, que exudaban contenido R: Corynebacterium diphitheriae- difteria
purulento serohemático de color violáceo- respiratória
negruzco, sin mal olor, sobre una piel
eritematosa, violácea, caliente y con
crepitaciones
R: Bacilo Anthraz