Consulta de Pré-Natal

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CONSULTA DE PRÉ-NATAL DE

RISCO HABITUAL
Curso de Enfermagem
Disciplina Saúde da Comunidade
Enf. Rosália de Souza Bibiano Magalhães
APRESENTAÇÃO

Graduada em Enfermagem pela Universidade


Severino Sombra (2012).
Possui pós graduação em Saúde Pública com Ênfase
em Saúde da Família pela UNINTER (2013 - 2016).
Especialista em Cardiologia e Nefrologia pelo
Programa de Residência Multiprofissional em Saúde
clínica Especializada da Universidade de Vassouras
(2016-2018).
Enfermeira Preceptora da Atenção Básica no Centro
Universitário de Valença. (2018 até o momento)
OBJETIVO E METAS DE
APRENDIZAGEM
• Apresentar a organização do processo de trabalho nas USF para a assistência ao
pré-natal;

• Abordar questões relacionadas ao acompanhamento da gravidez de risco habitual


e suas possíveis intercorrências;

• Ações de promoção da saúde na gestação e puerpério;

• Compreender a assistência ao parto e questões legais relacionadas à gestação, ao


parto/nascimento e ao puerpério.
INTRODUÇÃO
O acesso ao cuidado qualificado no pré-natal tem sido incorporado
como indicador de desempenho da Atenção Primária à Saúde (APS), sendo
fundamental o envolvimento de toda a equipe para a assistência integral à
gestante.
IMPORTÂNCIA DA REALIZAÇÃO DO PRÉ-
NATAL
ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO DE TRABALHO PARA A
ASSISTÊNCIA AO PRÉ-NATAL DE BAIXO RISCO

A assistência ao pré-natal de
baixo risco deve ser realizada
em todos os serviços de APS
do município e deve ser
multiprofissional.
• As equipes de saúde devem se organizar para propiciar a detecção precoce da
gestação. A captação precoce da gestante (até doze semanas de gestação) tem
como objetivo a realização de intervenções preventivas, educativas e
terapêuticas em tempo oportuno. Toda mulher em idade fértil e com história
de atraso menstrual de sete dias ou mais deve ser orientada a realizar o teste
rápido de gravidez (teste imunológico de gravidez na urina – TIG).

• Caso o TIG seja negativo, o profissional deverá repetir o teste rápido em quinze
dias ou solicitar a dosagem de gonadotrofina coriônica (βHCG), que pode ser
detectada em sangue periférico entre oito e onze dias após a concepção.
• O modelo de acompanhamento de pré-natal de risco habitual deve intercalar
consultas médicas (Médico da ESF e Ginecologista) e de enfermagem, sempre
observando a classificação de risco da gestante. A gestante deve sair de uma
consulta com o retorno já agendado e a equipe deve acompanhar possíveis faltas,
• Preconiza-se o mínimo de seis consultas de pré-natal, sendo uma consulta no
primeiro trimestre, duas consultas no segundo trimestre e três consultas no terceiro
trimestre. Sempre que possível, as consultas devem ser realizadas conforme o
seguinte cronograma: • Até 32ª semana – mensalmente (consultas médicas e/ou
ginecológicas intercaladas com consultas de enfermagem); • Da 33ª até a 36ª
semana – quinzenalmente (consultas médicas e/ou ginecológicas).; • Da 37ª até a
41ª semana – semanalmente (consultas médicas e/ou ginecológicas)
• Todas as consultas de pré-natal devem ser registradas no Cartão da
Gestante e no prontuário eletrônico do cidadão (PEC). Os profissionais
devem estar atentos quanto ao registro correto e completo dos dados no
PEC, a fim de não prejudicar a contabilização dos indicadores de pré-natal
pelo Ministério da Saúde

• As UBS também devem realizar o “pré-natal do parceiro”, u


• Não existe “alta” do pré-natal antes do parto. Quando o parto não ocorre
até a 41ª semana, é necessário encaminhar a gestante para a Maternidade
de Referência para avaliação do bem-estar fetal e assistência ao parto
• O acompanhamento do ACS deve ser planejado de acordo com a
vulnerabilidade clínica e social, seguindo o princípio da equidade. Sugere-
se, portanto, que suas visitas domiciliares sejam realizadas da seguinte
forma: • Para mulheres com gestação de risco habitual, uma visita mensal
até a 36ª semana; • Para gestantes encaminhadas ao alto risco, uma visita
quinzenal até a 36ª semana; • Para mulheres com mais de 36 semanas de
gestação, uma visita semanal até o parto; • Para mulheres que já tiveram
o parto, fazer uma visita em até 72 horas após a alta hospitalar e outra
visita até 15 dias após o parto;
ABORDAGEM PRÉ-CONCEPCIONAL
1- Para o controle do câncer do colo do útero, a
melhora do acesso aos serviços de saúde e à
informação são questões centrais. Em relação a
prevenção primária é CORRETO afirmar:
A) A prevenção primária é a realização periódica do exame cito patológico sendo a estratégia mais adotada para o
rastreamento do câncer do colo do útero.

B) A prevenção primária é o diagnóstico com (abordagem de indivíduos com sinais e/ou sintomas da doença) e o
rastreamento (aplicação de um teste ou exame em uma população assintomática, aparentemente saudável, com objetivo
de identificar lesões precursoras ou sugestivas de câncer e encaminhá-las para investigação e tratamento).

C) A prevenção primária do câncer do colo do útero está relacionada à diminuição do risco de contágio pelo HPV.
Atualmente existem vacinas aprovadas e comercialmente disponíveis no Brasil, elas são eficazes contra as lesões
precursoras do câncer do colo do útero, principalmente se utilizadas antes do contato com o vírus.

D) Nenhuma das alternativas


2 - O enfermeiro deve implementar na prática assistencial seus
conhecimentos sobre fatores de risco e medidas de prevenção
para o câncer, bem como orientar os usuários sobre sinais e
sintomas de alerta. Pessoas informadas buscam a unidade de
saúde para investigação e, caso haja confirmação diagnóstica,
para tratamento. São ações que favorecem a prevenção e a
A) autoexame
detecção dasdo
precoce mamas e Papanicolau.
tumor mamário:

B) exame clínico das mamas e mamografia.

C) autoexame das mamas e dosagem de PSA.

D) exame clínico das mamas e dosagem do PSA.

E) exame clínico das mamas e dosagem do TGO


3 . Leia as afirmativas a seguir:

I. O excesso de peso é associado aos cânceres de mama e de próstata. O excesso


de gordura promove inflamação e produção de hormônios que danificam as
células.

II. O Câncer de Mama é o tipo de câncer menos frequente na mulher brasileira.


Nessa doença, ocorre um desenvolvimento normal das células da mama, que se
multiplicam repetidamente até formarem um tumor benigno.

Marque a alternativa CORRETA:


A) As duas afirmativas são verdadeiras.
B) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.
C) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.
D) As duas afirmativas são falsas.
4 - Leia as afirmativas a seguir:

I. A prevenção do câncer é o conjunto de medidas que evitam ou reduzem a


exposição a fatores que aumentam a possibilidade de se desenvolver um câncer,
conhecidos como fatores de risco.
II. As mulheres com maior risco de ter o câncer de mama devem evitar tomar
cuidados especiais, evitando fazer, a partir dos 35 anos de idade, o exame clínico
das mamas Marque a alternativa CORRETA:
e a mamografia.

A) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa

B) As duas afirmativas são verdadeiras.

C) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa

D) As duas afirmativas são falsas.


5 - A etiologia do câncer cérvico-uterino ainda
não é totalmente conhecida. Porém existem
fatores de risco que estão relacionados, tais
como:
A) Existência de poucos parceiros sexuais
B) Início da atividade sexual em idade avançada
C) Carências de ferro e cálcio na dieta
D) Infecções sexualmente transmissíveis
E) Alto nível socioeconômico
REFERÊNCIAS
• Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento
de Atenção Básica. Controle dos cânceres do colo do útero e da mama /
Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de
Atenção Básica. – 2. ed. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2013.
124 p.: il. (Cadernos de Atenção Básica (CAB), n. 13

• Brasil. Ministério da Saúde. Protocolos da Atenção Básica : Saúde das


Mulheres / Ministério da Saúde, Instituto Sírio-Libanês de Ensino e
Pesquisa – Brasília : Ministério da Saúde, 2016.
OBRIGADA
PELA
ATENÇÃO!!!

DUVIDAS???

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