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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO DE QUEDAS DE IDOSOS

HOSPITALIZADOS ORIENTADORES:ANDREY ALMEIDA MENDES


JANAINA ITAPOTIARA NUNES LIMA
ORIENTADAS: BRUNA COSTA REIS
DIANA VIANA DE OLIVEIRA
RAPHAELLA VITÓRIA AZEVEDO DOS SANTOS

São Luís
2024
INTRODUÇÃO

Quando se trata de pacientes hospitalizados as consequências de uma queda são quase


imediatas. Além de danos teciduais, como fraturas e traumas que afetam diretamente as
atividades de vida diária do paciente, há influência no aumento do tempo de internação,
custos elevados no tratamento e descrença do paciente com relação à equipe de
trabalho
(Lima et al 2021).
OBJETIVOS

Objetivo geral: Conhecer a assistência de enfermagem frente a prevenção de quedas de


idosos no âmbito hospitalar.
Objetivos específicos:
a) Descrever como ocorre as quedas.
b) Identificar os fatores de risco.
c) Apresentar as formas de prevenção executadas pela enfermagem.
2 QUEDAS NO AMBIENTE HOSPITALAR: IDOSOS

A hospitalização é compreendida pela sociedade como um período importante para a


recuperação do paciente, entretanto, nem por isso é bem vinda por estar vinculada ao
adoecimento e pode, consequentemente, potencializar o agravamento de certas condições
físicas, em especial na população idosa, e predispor a ocorrência de eventos adversos,
como as quedas.
(Pereira et al 2020).
2 QUEDAS NO AMBIENTE HOSPITALAR: IDOSOS
● A queda intra hospitalar é um eventos adversos mais frequentes e contribui para o aumento
da mortalidade, o tempo de internação dos pacientes e a elevação dos custos assistenciais.
Além disso, pode comprometer a qualidade de vida dos pacientes hospitalizados(Vieira et al
2022).
● Canuto et al (2020) explica que tendo em vista que para os idosos o evento quedas pode ter
repercussões mais sérias para a saúde, pois o processo natural de envelhecimento humano
acarreta redução da densidade óssea, da massa muscular e da força física. Estes parâmetros
refletem na postura, na deambulação, no equilíbrio e em fatores que aumentam o risco do
evento quedas.
3 FATORES DE RISCO

Existem diversos fatores de risco de queda no contexto hospitalar, estes são caracterizados
em fatores intrínsecos e extrínsecos.Os intrínsecos são aqueles associados às características
do indivíduo e as mudanças agregadas a idade, doenças crônicas e condições clínicas, o uso
de medicamentos e a polimedicação constituem -se em fatores de intrínseco (Souza et al
2020).
3 FATORES DE RISCO
Fatores intrínsecos
● Alterações fisiológicas.
● Alterações patológicas.
● Efeitos colaterais de medicamentos/ comprometimento sensorial.
Fatores extrínsecos
● Os fatores extrínsecos são decorrentes da interação do indivíduo com o meio ambiente como,
por exemplo, a qualidade do piso e a má iluminação, o piso escorregadio e a falta de corrimão, a
presença ou não de grades laterais nas cama, mobiliários e espaços inadequados, existência de
obstáculo no caminho, ausência ou auxílio técnico inadequado durante a locomoção, entre
outros ( Dornelles et al 2022).
4 ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO DE QUEDAS

● O Ministério da Saúde do Brasil, por meio da Portaria no 529 de 1 de abril de 2013, institui o
Programa Nacional de Segurança do Paciente ( PNSP) para o monitoramento e prevenção de
danos na assistência à saúde. Dentre os objetivos do PNSP estão o de criar as práticas de
segurança do paciente. Foram estabelecidas nove áreas temáticas para a construção de
protocolos, guias e manuais voltados à segurança do paciente. Dentre essas áreas está a
prevenção de quedas (Rosa et al 2019).
4 ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO DE QUEDAS

Protocolo de prevenção de quedas

A finalidade do protocolo de prevenção de quedas visa reduzir a ocorrência de queda de


pacientes nos pontos de assistência e o dano dela decorrente, por meio da
implantação/implementação de medidas que contemplem a avaliação de risco do paciente,
garantam o cuidado multiprofissional em um ambiente seguro, e promovam a educação do
paciente, familiares e profissionais (Brasil, 2013)
4 ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO DE QUEDAS

Medidas de prevenção
A avaliação do risco de queda deve ser feita no momento da admissão do paciente com o
emprego de uma escala adequada ao perfil de pacientes da instituição ( Brasil, 2013).
● Pacientes com alto risco de queda.
● Pacientes com baixo risco de queda.
● Proporcionar uma comunicação adequada, fornecer informações por escrito aos pacientes e
familiares, explicar a necessidade de chamar para obter assistência, colocar uma luz de
chamada ou campainha ao alcance e mudar a posição do paciente são essenciais para a
redução de quedas
4 ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO DE QUEDAS

A presença da enfermagem no cuidado direcionado ao idoso e na prevenção de


quedas é de extrema importância, principalmente devido à responsabilidade técnica desses
profissionais na realização do cuidado aos pacientes. Para que ocorra cuidado individualizado,
destaca-se a realização de rondas intencionais no quarto ou nas enfermarias durante a jornada
de trabalho. Essas práticas são consideradas transformadoras e contribuem para o cuidado aos
idosos nessas condições (Sena et al 2020).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
● Ao término desse trabalho percebemos que os mecanismos de prevenção de quedas intra
hospitalar são de fundamental importância, pois a partir deles são realizados os cuidados
ao paciente. Além do comprometimento da equipe de enfermagem em aplicar essas
condutas, que podem ser repassadas para o paciente ou acompanhante a fim de expandir
os conhecimentos que irão ajudá-los.
● Em síntese foi observado os fatores de prevenção ao risco de queda hospitalar na terceira
idade e a atuação da assistência da enfermagem com o olhar para todo âmbito da área de
saúde e dimensionar as problemáticas das quedas, além de proporcionar uma segurança
maior para o paciente no hospital e desenvolver medidas adequadas para o evento.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Protocolo de prevenção de quedas. Ministerio da
Saude: Brasilia,2013. disponivel:
https://www.gov.br/anvisa/pt-br/centraisdeconteudo/publicacoes/servicosdesaude/publicacoes/protocolo-de-prevenca
o-de-quedas
.

CANUTO, C.P; OLIVEIRA, L.P; MEDEIROS, M.R; BARROS, W.C.T. Safety of hospitalized older adult
patients: an analysis of the risk of falls. Rev Esc Enferm USP. 2020;54:e 03613. doi:
https://doi.org/10.1590/S1980-220X2018054003613

DORNELLES C; RAMOS. J; BONAATI. M.M; AGUIAR. R.As quedas de pacientes no ambiente hospitalar
entre os anos de 2009 a 2019: uma revisão integrativa.1Revista Uruguaya de Enfermería,2022;
17(1):e2022v17n1a11. DOI: 10.33517/rue2022v17n1a11 eISSN: 2301-0371
REFERÊNCIAS

LIMA, V; TEIXEIRA, R.C; SANTOS, T.O; ANDRADE, A.G; MENDONÇA, X.M; MORAES, P.M.
Análise de evidências sobre o conhecimento dos riscos de queda em pacientes hospitalizados.
Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 17, p. e145101724627, 2021. DOI:
10.33448/rsd-v10i17.24627. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/24627.
Acesso em: 15 mar. 2024.

ROSA, P.P; CAPPELLARI, F.C; URBANETTO, J.S. Analise dos fatores de risco para queda em
idosos institucionalizados. Rev. bras. geriatr. gerontol., Rio de Janeiro, vol. 22(1), e180138, 2019
https://doi.org/10.1590/1981-22562019022.180138

Vieira CP,Gomes BC,Marinho GS, Dantas FV, Galiz FT. FATORES ASSOCIADOS AO RISCO DE
QUEDAS EM IDOSOS HOSPITALIZADOS. Rev Enferm Atual In Derme v. 96, n. 382022 e-021258
https://doi.org/10.31011/reaid-2022-v.96-n.38-art.1370
REFERÊNCIAS

Sena, A.C; Alvarez,A.M; Nunes, S.F; Costa, N.P. Nursing care related to fall prevention among
hospitalized elderly people: an integrative review. Rev Bras Enferm. 2021;74(Suppl 2):e20200904.
https://doi.org/10.1590/0034-7167-2020-0904

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