Brigada de Incendio

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Trabalho Brigada de Incêndio

Vias Aéreas / RCP (Reanimação Cardiopulmonar) / Hemorragias


Primeiro vamos conhecer um pouco da Anatomia e Fisiologia Respiratória!
Para que o ar entrem pelas Vias Aéreas
(nariz e boca) e cheguem até os pulmões,
onde ocorre a troca gasosa (envio do
Oxigênio através da corrente sanguínea à
todo o corpo), essas Vias Aéreas devem
estar totalmente desobstruídas. Fazem parte
dela: Nariz, Boca, Laringe, Faringe, Traquéia,
Pulmões e Alvéolos.
Obstrução de Vias
Aéreas por Corpo
Estranho (OVACE)

Ao prestar atendimento a uma pessoa


com OVACE, o enfermeiro deve classificar
o grau de obstrução e em seguida realizar
manobras de desobstrução conforme a
faixa etária de idade.
• Na criança e adulto: objetos sólidos
Classificação da obstrução
• No bebê: principalmente líquidos;

(alimentos, pequenos objetos, peças


Obstrução leve: capacidade de responder, tossir e respirar
preservadas;

Obstrução severa: vítima consciente ou inconsciente, não consegue


respirar ou apresenta ruídos à respiração e/ou tosse silenciosa.
CAUSAS DA OVACE

de brinquedos, etc.)
MANOBRA DE HEIMLICH NO RECÉM-NASCIDO
Vamos conhecer um pouco da Anatomia e Fisiologia
Cardíaca!

Vídeo 1! Vídeo 2!
https://youtu.be/Yqrrd5SxmX8 https://youtu.be/x1g7edBdGME
PARADA RESPIRATÓRIA
• É a ausência de movimentos torácicos e,
automaticamente, ausência do fluxo de ar nos
pulmões, que pode gerar hipóxia (falta de oxigenação)
e distúrbios neurológicos (morte de neurônios com
deficiências, de acordo com o tempo de hipóxia).
• Geralmente coincide (ocorre junto) ou leva a Parada
Cardíaca (o coração consegue se manter batendo sem
ventilação por até 30min).
• Exige do socorrista uma percepção apurada, devendo
realizar os procedimentos para recuperação de forma
rápida e precisa, evitando agravamentos.
PARADA
RESPIRATÓRIA SINAIS
• Os primeiros sinais são: ausência de movimentos torácicos,
cianose (arroxeamento) de extremidades como lábios e
ponta de dedos e, ausência de sons respiratórios
(percebidos na técnica Ver – Ouvir – Sentir).
• Ações:
• Deitar a pessoa sob superfície rígida;
• Afrouxar vestes da região do pescoço (botões de
camisa, gravatas, lenços);
• Realizar técnica de alinhamento de cervical, com
elevação do queixo (que permite uma melhor
respiração) e observar obstrução de vias aéreas
(observar dentro da boca da vítima);
• Realizar ventilação artificial (ambú), se houver
possibilidade

https://youtu.be/aHKWAb_FIQ0
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA

É a cessação súbita e inesperada da atividade cardíaca.

É quando o coração/ músculo cardíaco, por alguma razão, deixa de receber oxigênio suficiente para
conseguir bombear o sangue para todo o corpo.

Pode ser causada por:


• Choques elétricos;
• Afogamentos;
• Hemorragias;
• Infarto;
• Reações alérgicas graves;
• Sufocamento;
• Uso de substâncias tóxicas (overdose), etc.
PARADA
CARDIORRESPIRATÓRIA
SINAIS
• No caso da Parada Cardiorrespiratória (PCR) não há
tempo para espera da equipe de socorro especializado e,
enquanto eles não chegam, os procedimentos de RCP –
Reanimação Cardiopulmonar ou Ressuscitação
Cardiopulmonar devem ser iniciados.
• Sem realizar nenhuma manobra de reanimação, a cada
minuto, perde-se cerca de 10% de chance de reanimação
da vítima.
• O Brasil tem cerca de 160 mil mortes súbita por ano!
RCP – Reanimação ou
• A American Heart Association – AHA é a responsável pela publicação das
diretrizes para RCP.

Ressuscitação • RCP são manobras de restabelecimento dos movimentos cardíacos,


permitindo o bombeamento do sangue e consequente oxigenação
corporal.
Cardiopulmonar Antes de mais nada, uma vítima consciente NUNCA necessitará de RCP!!!!
• E como identificamos a necessidade de RCP?
• Vamos retomar alguns passos da Análise Primária?
RCP – Reanimação ou Ressuscitação
Cardiopulmonar
• Confirmação da ausência de
movimentos torácicos e sons
respiratórios (Ver – Ouvir –
Sentir);
• Ausência de pulsação (aquela
que aferimos nas artérias do
pescoço ou do punho,
lembram?).
• Confirmada então a PCR –
Parada Cardiorrespiratória, as
manobras de RCP devem ser
iniciadas...
RCP – Reanimação ou Ressuscitação Cardiopulmonar
• Manobras, passo a passo:
• Ajoelhe-se ao lado da vítima, na altura dos ombros da mesma e localize o
centro do tórax (osso do meio do peito) - ± 3 dedos acima da ponta do osso
do meio do peito (o nome dele é esterno), entre a linha dos mamilos. Vejam
as imagens!

Esta é a parte da mão que deve ser


apoiada no centro do tórax!
RCP – Reanimação ou
Ressuscitação Cardiopulmonar

• Posicione os braços estendidos, com as mãos uma


sob a outra, dedos entrelaçados, no ponto do
centro do tórax (ponto já identificado). Em
crianças pequenas podemos realizar com
somente uma das mãos e, em bebês realizamos
somente com os dedos (indicador e médio ou
indicador, médio e anelar);
• O socorrista deve ficar num ângulo de 90° em
relação ao solo, mantendo os braços estendidos o
tempo todo, pois ele irá realizar as manobras num
movimento pendular (jogará o peso do corpo
sobre o tórax da vítima e retornará a posição) –
como um balanço!
RCP – Reanimação ou
Ressuscitação
Cardiopulmonar
• As compressões torácicas deverão ser rápidas e fortes,
realizando uma depressão do tórax de cerca de 3_5cm
para adultos e, cerca de 3cm para bebês e crianças (até
por volta dos 6_8 anos, de acordo com a massa corporal).
• As compressões devem ter a frequência mínima de
100/minuto.
• As manobras devem continuar até a chegada do socorro
especializado ou, reação da vítima.
• É recomendada a troca de socorrista a cada 2min,
garantindo a qualidade do procedimento, que é bastante
cansativo.
RCP – Reanimação ou Ressuscitação Cardiopulmonar

Vejam o vídeo!
https://youtu.be/3MDp487I7h4
RCP – Reanimação ou
Ressuscitação
Cardiopulmonar
• Havendo reação da vítima, antes da
chegada do socorro especializado,
devemos coloca-la em postura de
restabelecimento, como segue na
imagem, evitando obstrução de vias
aéreas por conteúdos como salivação,
sangramento, etc.

A vítima, após esboçar reação (acordou, tossiu, etc)


deve ser colocada na posição de recuperação e, o ideal
é que fique virada sobre o lado esquerdo (facilitando o
fluxo sanguíneo e oxigenação). A vítima deve ser
lateralizada (virada) em bloco, como mostra a figura
acima: flexionar membro superior e inferior direito,
para realizar a lateralização.
Cuidados com a
RCP
• Durante a RCP o socorrista deve ter muito cuidado com as
compressões, evitando fratura de costelas, que podem
gerar graves consequências com a perfuração pulmonar
(hemorragias e pneumotórax – entrada de ar externo nos
pulmões).
• Após reação da vítima, os sinais vitais (respiração,
pulsação e responsividade) devem voltar a ser
acompanhados de tempos em tempos, percebendo se
estão retornando aos valores normais.
• FC (Frequência Cardíaca) normal – observada pela
pulsação (60-80bpm em adultos, 80-100bpm em
crianças, 100-120bpm em bebês/ lactentes)
• FR (Frequência Respiratória) normal – contabilizada
durante o Ver – Ouvir – Sentir (Análise Primária) -
• JAMAIS ofereça água ou comida à vítima, ela deve
aguardar a chegada do socorro médico especializado.
Hemorragias
Hemorragia é a perda súbita de sangue, originada pelo rompimento de um ou mais vasos sanguíneos,
pode ocorrer através de ferimentos, pelas cavidades naturais como nariz, boca, etc.; ela pode
ser também, interna, resultante de um traumatismo. As hemorragias podem ser classificadas
inicialmente em arteriais e venosas, e, para fins de primeiros socorros, em internas e externas.
Hemorragias Arteriais: É aquela hemorragia em que o sangue sai em jato pulsátil e se
apresenta com coloração vermelho vivo.
Hemorragias Venosas: É aquela hemorragia em que o sangue é mais escuro e sai
continuamente e lentamente, escorrendo pela ferida.

Hemorragia Externa: É aquela na qual o sangue é eliminado para o exterior do organismo,


como acontece em qualquer ferimento externo.
Hemorragia Interna: É aquela na qual o sangue extravasa em uma cavidade do organismo, não
sendo visível.
Consequências da Hemorragias

• ·Hemorragias graves não


tratadas ocasionam o
desenvolvimento do estado de
choque e morte.
• ·Hemorragias lentas e crônicas
(por exemplo, através de uma
úlcera) causam anemia (ou seja,
quantidade baixa de glóbulos
vermelhos).
Quadro Clínico - Varia com a
quantidade perdida de sangue,
velocidade do sangramento, estado
prévio de saúde e idade do acidentado.
Quantidade de sangue perdido . Quanto
maior a quantidade perdida, mais
graves serão as hemorragias.
Geralmente a perda de sangue não pode
ser medida, mas pode ser estimada
através da avaliação do acidentado.
Velocidade - Quanto mais rápida as
hemorragias, menos eficientes são os
mecanismos compensatórios do
organismo. Um indivíduo pode
suportar uma perda de um litro de
sangue, que ocorre em período de
horas, mas não tolera esta mesma perda
se ela ocorrer em minutos. Não pode
ser medida, mas pode ser estimada
através de dados clínicos do
acidentado.
 
Tratamento
A técnica do ponto de pressão consiste em comprimir a artéria lesada contra o osso mais próximo, para diminuir a afluência de
sangue na região do ferimento. Conter uma Hemorragia com pressão direta usando curativo simples, é o método mais indicado .
Se não for possível, deve-se usar curativo compreensivo; se com a pressão direita a elevação da parte atingida de modo que fique
num nível superior ao do coração , ainda se não for possível conter a Hemorragia , pode optar pelo método de pressão.
ATENÇÃO
NÃO ELEVAR O SEGMENTO FERIDO SE ISTO PORDUZIR DOR OU SE HOUVER SUSPEITA DE LESÃO INTERNA
TAL COMO FRATURA.
Manter o acidentado agasalhado com cobertores ou roupas, evitando contato com chão frio ou úmido. Não dar líquidos quando
estiver inconsciente ou houver suspeita de lesão no abdome.
• Fim

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