Aula 1 Primeiros Socorros

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PRIMEIROS SOCORROS

Ms. Roberpaulo Anacleto


PRIMEIROS SOCORROS
• CONCEITO:
• São os procedimentos de emergência que devem ser
aplicados a uma pessoa em perigo de vida, visando manter
seus sinais vitais e evitando o seu agravamento, bem como o
seu conforto, até que ela receba assistência definitiva.
PRIMEIROS SOCORROS
• DIMENSIONAMENTO DA CENA:
• Antes de se iniciar o atendimento, é de fundamental
importância que o socorrista faça a correta análise do local do
acidente, a fim de identificar o número de vítimas, os
possíveis riscos, garantindo a sua segurança e a das vítimas.
De forma alguma, o Socorrista responsável pelas ações de
primeiros socorros deve se expor a riscos com chance de se
tornar uma vítima.
SINAIS VITAIS

• Os sinais vitais são indicadores das funções vitais


do corpo e podem orientar o diagnóstico inicial e
acompanhar a evolução do quadro clínico da
vítima.
SINAIS VITAIS

• TEMPERATURA -A temperatura reflete o balanceamento entre o


calor produzido e o calor perdido pelo corpo.

• RESPIRAÇÃO -A finalidade é a troca gasosa entre o sangue e o ar


dos pulmões. A avaliação da respiração como sinal vital inclui: a
frequência (movimentos respiratórios por minuto), caráter
(superficial e profunda) e ritmo (regular e irregular). Método de
verificação: ver, ouvir e sentir.

• PULSO- O pulso é causado pela pressão do sangue contra a


parede arterial em cada batimento cardíaco. O pulso é tomado
onde uma artéria possa ser comprimida contra um osso.
Verifica-se a : Frequência, ritmo e volume
SINAIS VITAIS

TEMPERATURA
ÍNDICE ADULTO CRIANÇA
ORAL 37 º C 37,4º C
RETAL 37,5º C 37,8º C
AXILAR 36,7º C 37,2º C

 VARIAÇÕES DE 0,3 ºC a 0,6 ºC SÃO NORMAIS


NORMALMENTE, É MAIS BAIXA NAS PRIMEIRA HORAS DA MANHÃ E
MAIS ALTA NO INÍCIO DA NOITE
SINAIS VITAIS
TEMPERATURA
VARIAÇÕES:
INFECÇÕES
TRAUMA
MEDO
ANSIEDADE
EXPOSIÇÃO AO FRIO
ESTADO DE CHOQUE
SINAIS VITAIS
RESPIRAÇÃO
BEBÊ 30-60 MRM
CRIANÇA 20-30 MRM
ADULTO 12-20 MRM

APNÉIA – Cessação Intermitente da respiração


BRADPNÉIA – Respiração lenta, regular
TAQUIPNÉIA – Respiração rápida, regular
DISPNÉIA – Respiração difícil que exige esforço .
aumentado e uso de músculos acessórios
SINAIS VITAIS

PULSO

Adulto 60 à 100 BMP.

Crianças 80 à 120 BMP.

Bebês 100 à 160 BMP.


PRIMEIROS SOCORROS
Protocolos:
exame primário
... Segurança do local.
... Controle Cervical e Responsividade.
• A  Vias Aéreas
• B  Respiração
• C  Circulação
 D  Exame Neurológico
 E  Exposição da Vítima
EXAME SECUNDÁRIO
Verificar sinais vitais e iniciar o exame corporal pela região
posterior e anterior do pescoço (região cervical), observando o
alinhamento da traqueia (colocar o colar cervical).
Verificar se no crânio há afundamentos ou escalpes (couro
cabeludo e testa);
Exame físico detalhado
Examinar o ombro (clavícula e escápula);
Examinar o tórax, procurando por fraturas e ferimentos;
Observar a expansão torácica durante a respiração;
Exame físico detalhado
Examinar os quatro quadrantes do abdome, procurando
ferimentos, regiões dolorosas e enrijecidas;
Examinar a região anterior e lateral da pelve e a região genital;
Exame físico detalhado
• Examinar os membros inferiores (uma de cada vez), as pernas e
os pés (pesquisar a presença de pulso distal, motricidade,
perfusão e sensibilidade);
Exame físico detalhado
 Realizar o rolamento em monobloco e inspecionar as costas do
paciente, juntamente com a posterior da pelve, observando
hemorragias e/ou lesões óbvias.

Monitoramento e reavaliação:
• O monitoramento é realizado durante o transporte da vítima,
devendo o brigadista reavaliar constantemente os sinais vitais e
o aspecto geral do paciente.
MÉTODOS DE DESOBISTRUÇÃO DE
VIAS AÉREAS
• A causa mais frequente de alteração nas vias aéreas
(obstrução) em vítimas de trauma é a inconsciência.

1. Manobra tríplice ou elevação da Mandíbula

2. Manobra de tração do mento


Desobstrução de vias aéreas por corpo
estranho (OVACE):
• Em adulto, geralmente, a obstrução ocorre durante a
ingestão de alimentos e, em criança, durante a alimentação
ou recreação (sugando objetos pequenos).
• A obstrução de vias aéreas superiores pode ser causada:
Pela língua;
Pela epiglote;
Por corpos estranhos;
Por danos aos tecidos.
Vítima consciente, iniciar a manobra de
Heimlich:
• Em pé ou sentada
• 1.Posicionar-se atrás da vítima, abraçando-a em torno
do abdome;
Obstrução de vias aéreas por corpo
estranho (OVACE):

2.Colocar a raiz do polegar de uma das mãos entre a cicatriz


umbilical e o apêndice xifóide; realizar. 5 compressões.
VÍTIMA DEITADA
• 1. Posicionar a vítima em decúbito dorsal;
• 2. Ajoelhar-se ao lado da vítima ou a cavaleiro sobre ela no
nível de suas coxas, com seus joelhos tocando-lhe lateralmente
o corpo;
• 3. Posicionar a palma da mão sobre o abdome da vítima, entre
o apêndice xifóide e a cicatriz umbilical, mantendo as mãos
sobrepostas; realizar 5 compressões,
REANIMAÇÃO CARDIO-
RESPIRATÓRIA
• Reanimação Cárdio-Respiratória são as manobras realizadas para restabelecer
a ventilação pulmonar e a circulação sanguínea, tais como respiração artificial
e massagem cardíaca externa; manobras estas utilizadas nas vítimas em
parada cardiorrespiratória (morte clínica).
• TÉCNICA ADULTO

1 e 2 SOCORRISTA= 30 COMPRESSÕES e 2 insuflação durante 5 CICLO

• TÉCNICA NA CRIANÇA E LACTANTE


1 SOCORRISTA= 15 COMPRESSÕES e 2 insuflação durante 5 CICLO
2 SOCORRISTA = 30 COMPRESSÕES e 2 insuflação durante 5 CICLO
RCP
Hemorragia
• A perda de sangue devido ao rompimento de um vaso
sanguíneo - veia ou artéria. Toda hemorragia deve ser
controlada imediatamente. A hemorragia abundante e não
controlada pode causar a morte em minutos. NÃO PERCA
TEMPO
Tipos de Hemorragia
• A hemorragia pode ser interna ou externa.
Hemorragia interna
• É a que ocorre internamente, ou seja, não se enxerga o
sangue saindo para fora, é mais difícil de identificar. Algumas
vezes, pode exteriorizar-se, saindo sangue em golfadas pela
boca da vítima.
Hemorragia externa
• É aquela que é visível, sendo portanto mais fácil identificar. A
hemorragia pode ser arterial ou venosa. Na Arterial, a saída
de sangue acompanha os batimentos cardíacos. Na Venosa, o
sangue sai contínuo.
Controle
• Proteger-se com luvas (sempre que em contato com sangue
ou fluidos corpóreos).

• Identificar o local exato da hemorragia, o sangue espalha-se e


podemos estar realizando atendimento no local errado.

• Colocar um pano limpo dobrado, no local do ferimento que


ocasiona a hemorragia.
• Colocar a atadura em volta ou fazer uma atadura
improvisada, com tiras largas ou cintos. Não utilizar objetos
que possam causar dificuldade circulatória (arames,
barbante, fios, etc.). Faça um curativo compressivo, sem
prejudicar a circulação daquele membro.

• Se a hemorragia for em braço ou perna, eleve o membro, só


não o faça se houver fraturas.
• Pressione a área com os seus dedos ponto de pressão)
para auxiliar a estancar a hemorragia.

• Caso o sangue continue saindo mesmo após a


realização do curativo compressivo, não retire os
panos molhados de sangue. Coloque outro pano
limpo em cima e uma nova atadura, evitando com
isso, interferir no processo de coagulação.

• Evite usar torniquete, pois ele pode levar a amputação


cirúrgica de membro se não for afrouxado
corretamente e no tempo certo.
• Se a hemorragia for abundante, pegue uma camisa ou
um cinto, coloque um pouco acima da hemorragia e
de um nó e puxe, fique segurando firme, isso vai
diminuir a chegada de sangue ao local.

• Esse método é para substituir o torniquete, e não


causa lesões circulatórias, pois cada vez que o
socorrista cansar e tiver que "tomar fôlego", vai
diminuir a pressão e aquela área será irrigada com
sangue arterial.
HEMORRAGIA - COMCEITO
• É o extravasamento de sangue provocado pelo rompimento de
um vaso sanguíneo: artéria, veia ou capilar.

• Dependendo da gravidade pode provocar a morte em alguns


minutos. O controle de grandes hemorragias é prioridade.
A Hemorragia pode ser
Classificada em:

1.Hemorragia Externa - pode ser vista porque extravasa


para o meio ambiente, proveniente de uma ferida.

2. Hemorragia Interna - sangue extravasa para o interior


do próprio corpo, dentro dos tecidos ou cavidades
naturais.
SINAIS E SINTOMAS DA
HEMORRAGIA
- pulso se torna fraco e rápido
- pele fica fria e úmida (pegajosa)
- pupilas podem ficar dilatadas com reação lenta a luz
- queda da pressão arterial
- paciente ansioso, inquieto e com sede
- náusea e vômito
- respiração rápida e profunda
- perda de consciência, parada respiratória
- choque
CONTROLE DA HEMORRAGIA
EXTERNA
1. MÉTODO DA PRESSÃO DIRETA.

• TORNIQUETE SOMENTE EM AMPUTAÇÕES


• Não é aconselhada por provocar o necrosamento
do órgão ou membro e consequentemente, sua
amputação. Usá-la sempre como último recurso.
AMPUTAÇÃO TRAUMÁTICA
CHOQUE
Choque é uma situação de falência do sistema
cardiocirculatório em manter sangue suficiente
circulando para todos os órgãos do corpo.

 TIPOS: HIPOVOLÊMICO, CARDIOGÊNICO,


NEUROGÊNICO, PSICOGÊNICO,
ANAFILÁTICO E SÉPTICO.
CUIDADOS COM A VÍTIMA EM
CHOQUE
1. Manter permeabilidade das vias aéreas, controlar
sangramentos e alinhar fraturas quando possível.
2.Administrar oxigênio o mais rápido possível (doze litros por
minutos, sob máscara bem ajustada à face).
3.Manter o paciente aquecido.
4.Elevar os membros inferiores quando não houver contra
indicação.
5.Não administre líquidos pela boca, apenas umedeça os
lábios.
6.Conforte a vítima.
7.Solicite apoio médico ou transporte a vítima rapidamente ao
hospital.
CHOQUE
Lembre-se:
Choque é uma emergência GRAVE e deve receber
atendimento de URGÊNCIA .
FRATURAS
Fratura é uma lesão óssea de origem
traumática, que pode ser produzida por trauma
direto ou indireto, por alta energia ou baixa
energia.
FRATURAS
Classificação
a) fechada: o foco de fratura está protegido por partes
moles e com pele íntegra.

b) aberta ou exposta: o foco de fratura está em contato


com o meio externo podendo o osso estar
exteriorizado ou não.
FRATURAS
Lesões Contusas
• Fratura exposta
Fratura exposta a
nível do maléolo
externo do
tornozelo esquerdo.
SINAIS E SINTOMAS DAS
FRATURAS
1)Dor
2)Aumento de volume
3)Deformidade
4)Impotência funcional
5)Crepitação óssea
PROCEDIMENTOS
a) Não movimentar vítima antes de imobilizar.
b) Fraturas expostas, controlar o sangramento e proteger o ferimento.
c) Fraturas de ossos longos, alinhar, tracionar e imobilizar.Examinar a
sensibilidade e pulso.
d) Manter tração e alinhamento até a fixação da tala.
e) Deformidades próximas a articulação que não corrigem com tração suave,
imobilizar na posição em que se encontra.
f) Quando imobilizar uma fratura incluir na tala a articulação distal e proximal
da lesão.
g) As talas devem ser ajustadas e não apertadas para não interromper a
circulação local.
Fraturas
• É a quebra de um osso causada por uma pancada
muito forte, uma queda ou esmagamento.
Classificação das Fraturas
• Fechadas - quando o osso quebrado não perfura a
pele.
• Exposta - quando o osso quebrado rompe a pele.
Como se manifesta
• Dor e edema (inchaço) local, Dificuldade ou
incapacidade de movimentação, Posição anormal da
região atingida. Há uma sensação de atrito das
partes ósseas no local da fratura, em fratura
expostas há a rotura da pele com exposição do osso
fraturado.
Fratura Fechada
• Mantenha a vítima em repouso, evite movimentar a
região atingida e o estado de choque.

• Aplique compressas geladas ou saco de gelo no local


lesado, até posterior orientação médica.

• Imobilize o local usando tábua, papelão, jornal ou


revistas dobradas, travesseiro, manta e tiras de pano.
• Proteja a região lesada usando algodão ou pano,
afim de evitar danos à pele, faça a imobilização de
modo que o aparelho atinja as duas articulações
próximas à fratura.
• Amarre as talas com ataduras ou tiras de pano com firmeza,
SEM APERTAR, em 4 pontos:

• ACIMA e ABAIXO DO LOCAL DA LESÃO.


• ACIMA e ABAIXO das articulações próximas à região lesão.
• Remova a vítima para o hospital mais próximo, após a
imobilização
• IMPORTANTE: Não tente reduzir a fratura (colocar o osso
quebrado no lugar)
Fratura Exposta
• Mantenha a vítima em repouso, evite movimentar a região
atingida. Estanque a HEMORRAGIA e faça um curativo
protetor sobre o ferimento, usando compressas, lenço ou
pano limpo.

• Evite o estado de choque, aplique compressas geladas ou


saco de gelo no local lesado, até posterior orientação médica.
• Imobilize o local usando tábua, papelão, jornal ou revistas
dobradas, travesseiro, manta e tiras de pano. Remova a vítima
para o hospital mais próximo, após a imobilização.

• IMPORTANTE: Não tente reduzir a fratura (colocar o osso


quebrado no lugar).
Entorses
• Entorses ocorrem quando uma articulação entre dois
ossos são forçadas além de seus limites causando
muitas vezes hematomas e inchaço na região.
O que fazer:
• Pode ser difícil diferenciar de uma fratura
dependendo do grau do edema (inchaço).
• Assim sendo, trate-o como uma fratura até que um
médico examine e de o diagnóstico final.
• Mesmo não havendo fratura, em alguns entorses o
médico poderá proceder a colocação de imobilização
com gesso até a recuperação final.
Luxações
• Chama-se luxação ao fato de 2 ossos se
desarticularem.

• Popularmente diz-se que eles "saíram do lugar".


O que fazer:
• Imobilize a articulação luxada e encaminhe a vítima
ao pronto socorro o mais breve possível.
O que não fazer:
• Não tente colocar a articulação no lugar !
Convulsões
• Distúrbio que ocorre no cérebro, podendo ocasionar
contrações involuntárias da musculatura,
provocando movimentos desordenados e em geral,
perda da consciência.
Causas de Convulsões
• Acidentes com traumatismo de crânio
• Febre alta
• Epilepsia
• Alcoolismo
• Drogas
• Tumores cerebrais
• determinados medicamentos
• toxoplasmose
• lesões neurológicas
• choque elétrico
• origem desconhecida
• outras causas
Sintomas de Convulsões
• Agitação psicomotora
• Espasmos musculares (contrações) ou não
• Salivação intensa ("baba")
• Perda dos sentidos
• Relaxamento dos esfíncteres, podendo urinar e
evacuar, durante a convulsão.
Primeiros Socorros à Vítimas de
Convulsões
• Afastar objetos do chão que possam causar lesões
ou fraturas.
• Afastar os curiosos, dar espaço para a vítima.
• Proteger a cabeça da vítima com a mão, roupa,
travesseiro, etc.
• Lateralizar a cabeça para que a saliva escorra ,
evitando com isso que venha a se afogar.
• Não imobilizar membros (braços e pernas), deixá-los
livres.
• Afrouxar roupas.
• Observar se a respiração está adequada, se não há
obstrução das vias aéreas .
• Não tracionar a língua ou colocar objetos na boca
para segurar a língua (tipo colher, caneta, madeira,
dedos, etc.)
• Ao lateralizar a cabeça, a língua lateralizou-se
também, liberando a passagem do ar.
• Limpar as secreções salivares, com um pano ou
papel, para facilitar a respiração.
• Após passar a convulsão, se a vítima quiser dormir,
deixe-a descansar, enquanto aguarda o socorro.
• Não medique a vítima, mesmo que ela tenha os
medicamentos. Os reflexos não estão totalmente
recuperados, e ela pode se afogar ao engolir o
comprimido e a água.
• Se a convulsão for provocada por febre alta
(geralmente em crianças), atenda da mesma maneira
como descrito no atendimento e dê-lhe um banho
com água morna de chuveiro, vista-a com roupas
leves e providencie a atendimento médico.
• Se a convulsão for provocada por acidente ou
atropelamento, não retire-a do local, atenda-a e
aguarde a chegada do socorro médico. É grave e tem
risco de vida, se for transportada inadequadamente,
pode morrer.
Estado Pós-Convulsivo
• É o que ocorre após a convulsão. A vítima pode
apresentar algum destes sintomas:
1. Sono
2. Dificuldade para falar
3. Palavras sem nexo
4. Sair caminhando sem direção
• Não deixe a vítima sozinha nesta fase, pois ela pode
atravessar a rua e ser atropelada.
Queimaduras
É a lesão dos tecidos produzida por substância
corrosiva ou irritante, pela ação do calor ou
emanação radioativa. A gravidade de uma
queimadura não se mede somente pelo grau da
lesão (superficial ou profunda), mas também pela
extensão da área atingida.
Classificação das Queimaduras
• 1º Grau:
Lesão das camadas superficiais da pele, com:
Eritema (vermelhidão).
Dor local suportável.
Inchação.
• 2º Grau:
Lesão das camadas mais profundas da pele, com:
Eritema (vermelhidão).
Formação de Flictenas (bolhas).
Inchação.
Dor e ardência locais, de intensidade variadas.
• 3º Grau:

Lesão de todas as camadas da pele, comprometendo


os tecidos mais profundos, podendo ainda alcançar
músculos e ossos.

Estas queimaduras se apresentam secas,


esbranquiçadas ou de aspecto carbonizadas. Pouca ou
nenhuma dor local. Pele branca escura ou
carbonizada. Não ocorrem bolhas.
Primeiros Socorros à Vítimas de
Queimaduras
• Afaste a vítima da origem da queimadura e retire sua
veste, se a peça for de fácil remoção. Caso contrário
abafe o fogo envolvendo-a em cobertor, colcha ou
casaco. Lave a região afetada com água fria (1ºgrau)
mas não esfregue a região atingida, evitando o
rompimento das bolhas.
• Aplique compressas frias utilizando pano limpo. Não
aplique ungüentos, graxas, óleos, pasta de dente,
margarina etc, sobre a área queimada. Mantenha a
vítima em repouso e evite o estado de choque.
PROCURE UM MÉDICO.
Importante
• Nas queimaduras por CAL SODADA (soda
cáustica),devemos limpar as áreas atingidas com
uma toalha ou pano antes da lavagem, pois o
contato destas substância com a água cria uma
reação química que produz enorme quantidade de
calor.
Queimaduras
QUEIMADURAS

• As queimaduras são lesões frequentes e a quarta causa de


morte por trauma.
• Camadas da pele-
• 1.Epiderme: É a camada mais externa. É composta de várias
camadas de células e não possui vasos sanguíneos.
• 2.Derme: É camada mais interna. Contém os vasos sanguíneos,
folículos pilosos, glândulas sudoríparas, glândulas sebáceas e
terminações nervosas especializadas.
• 3.Tecido subcutâneo: Camada situada logo abaixo da derme. E
uma combinação de tecido fibroso, elástico e gorduroso.
ANATOMIA DA PELE
Classificação das Queimaduras

As queimaduras podem ser classificadas de acordo com a sua


causa, profundidade, extensão, localização e gravidade.
Causa: Térmicas, químicas, por eletricidade e por radiação.
Profundidade:
1o. grau: só atinge a epiderme ou a pele (causa vermelhidão).
2o. grau: atinge toda a epiderme e parte da derme (forma bolhas).
3o. grau: atinge toda a epiderme, a derme e outros tecidos mais
profundos, podendo chegar até os ossos. Surge a cor preta,
devido a carbonização dos tecidos.
QUANTO A PROFUNDIDADE
• Queimaduras de 1º grau
Lesão superficial da epiderme;
Vermelhidão;
Dor local suportável;
Não há formação de bolhas;
Lavar o local com água fria corrente
QUANTO A PROFUNDIDADE

• Queimaduras de 2º grau
Lesão da epiderme e derme;
Formação de bolhas;
Desprendimento de camadas da pele;
Dor e ardência locais de intensidade variável;
Lavar o local com água fria corrente.
QUANTO A PROFUNDIDADE
• Queimaduras de 3º grau
Lesão da epiderme, derme e tecido subcutâneo;
Destruição dos nervos, músculos, ossos, etc.;
Retirar anéis, pulseiras, tornozeleiras e congêneres,
pois a vítima provavelmente sofrerá inchaço.
Classificação das Queimaduras
LOCALIZAÇÃO:
Áreas críticas:
• Mãos(incapacidade funcional)
• Pés (incapacidade de locomoção)
• Face (vias aéreas)
• Genitais ( perpetuação da espécie)
Classificação das Queimaduras
GRAVIDADE:
Sete fatores que determinam a gravidade:

• Profundidade;
• Extensão ( regra dos nove)
• Envolvimento de áreas críticas(mãos, pés face e genitália).
• Idade da vítima(crianças e idosos);
• Lesão pulmonar por inalação;
• Lesões associadas;
• Doenças pré-existentes.
Procedimento
• Isolar a vítima do agente causador do acidente e, em seguida lavar
com água corrente limpa a área queimada;
• Se a roupa estiver grudada na pele, tenha cuidado não tente retirá-la.
Lave a região com água limpa. Se continuar aderido à pele, recorte
ao redor do ferimento;
• Se a queimadura ocorreu por exposição de agente químico ou
cáustico, faça o contrário: remova a roupa para evitar que o produto
permaneça em contato com a pele;
• Não coloque água muito fria, gelo sabão ou qualquer ou qualquer
produto químico sobre a região lesada. Isso pode agravar a área
machucada;
• Proteja o local com pano limpo e, se surgirem bolhas, não as rompas;
• Para diminuir o inchaço, retire anéis, pulseiras e relógios da regiões
que forem afetadas pelo edema da queimadura.
Lesões Produzidas por
Meio Físico
• Carbonização- Lesão
produzida por meio
físico, calor direto, fogo.
Detalhe da flexão do
punho, conseqüente à
severa contratura dos
grupos flexores
musculares. Houve
desprendimento dos
tecidos das
extremidades dos dedos.
Asfixia
• Dificuldade ou parada respiratória, podendo ser
provocada por: choque elétrico, afogamento,
deficiência de oxigênio atmosférico, obstrução das
vias aéreas (boca, nariz e garganta) por corpo
estranho, envenenamento, etc. A falta de oxigênio
pode provocar sequelas dentro de 3 a 5 minutos,
caso não seja atendido convenientemente.
Causas de Asfixia
• Obstáculo mecânico (corpo estranho como balas,
alimentos , etc.)
• Espaços confinados com deficiência de ventilação
(tubulações, etc.)
Sintomas de Asfixia
• Incapacidade de falar.
• Respiração difícil e ruidosa.
• Tosse fraca.
Primeiros Socorros à Vítimas de
Asfixia
• Tente inicialmente :
bater nas costas da vítima
• Não obtendo sucesso, aplique a MANOBRA DE
HEIMLICH :
coloque-se atrás da vítima
aperte-a com um único e forte golpe
repita até que desengasgue
• Se não obtiver sucesso e notar que a vítima está
prestes a desmaiar...
• coloque-a gentilmente no chão
• estenda o pescoço da vítima, o que facilita a
passagem do ar.
• abra-lhe a boca e tente visualizar algo que possa
estar causando a obstrução. Se possível retire-o.
• se não for possível retirá-lo, tente aplicar a
manobra com a vítima deitada :
• Neste caso:
• coloque-se de joelhos sobre a vítima ,
• junte suas mãos no mesmo ponto, sobre o
estômago,
• faça a mesma compressão no sentido do
abdômen para o tórax.
• Tendo conseguido a desobstrução, monitore os
sinais vitais.
• Se necessário aplique a RCP.
Desmaio
• É a diminuição da força muscular com perda de
consciência repentina fazendo com que a vítima caia
ao chão.
Causas do Desmaio
• Falta de alimentação (jejum).
• Psicoemocionais.
• Tumores cerebrais.
Sintomas
• Geralmente antes do desmaio a vítima queixa-se de
fraqueza, falta de ar e "escurecimento da visão".
Primeiros Socorros à Vítimas de
Desmaio
• O que fazer:
a) Coloque a vítima deitada e eleve as pernas em 30
cm.
b) Tente acordá-la,chamando-a ou batendo palmas
próximo ao seu rosto.
c) Afrouxe roupas, gravatas, etc.
d) Verifique as vias aéreas.
e) Verifique os sinais vitais, aplique ressucitação se
necessário.
f) Passe uma compressa fria pelo rosto e testa.
Quando ela acordar:
• Acalme-a,encaminhe-a ao um pronto socorro.
O que não fazer:
• Não dê nada à vitima, líquido ou sólido, até que
recupere TOTALMENTE a consciência. Caso contrário
poderá asfixiar-se.
• Não jogue água no rosto da vítima.
• Não bata no rosto da vítima.
Animais Peçonhentos
• Animais peçonhentos são aqueles cujo organismo
produz veneno.
Atendimento
• Lavar o local da picada de preferência com água e
sabão;
• Manter a vítima deitada, evitar que ela se
movimente para não favorecer a absorção do
veneno;
• Se a picada for na perna ou no braço, mantê-los em
posição mais elevada;
• Não fazer torniquete: impedindo a circulação do
sangue, você pode causar gangrena ou necrose;
• Não furar, não cortar, não queimar, não espremer,
não fazer sucção no local da ferida e nem aplicar
folhas, pó de café ou terra sobre ela para não
provocar infecção;
• Não dar à vítima pinga, querosene, ou fumo, como é
costume em algumas regiões do país;
• Levar a vítima imediatamente ao serviço de saúde
mais próximo para que possa receber o tratamento
em tempo;
• Levar, se possível, o animal agressor, mesmo morto,
para facilitar o diagnóstico;
• Lembrar que nenhum remédio caseiro substitui o
soro antipeçonhento.
ANIMAIS VENENOSOS

• VENENOSO – QUE POSSUI VENENO

• PEÇONHENTOS – POSSUI MEIOS DE INOCULAR O


VENENO = PEÇONHA
PROCEDIMENTOS
• Afaste a vítima e os curiosos da cobra. Mesmo morta o
veneno da cobra permanece ativo por 20 minutos ou
mais;
• Acalme a vítima e não deixe que faça nenhum esforço;
• Transporte a vítima para o hospital ou fale que ela ande
vagarosamente;
• Lave a mordida cuidadosamente com água e sabão e faça
um curativo para proteger o ferimento;
• Nunca faça incisão para sugar;
• Procure saber qual hospital de sua região possui soro
anti-ofídico;
• Transporte para o hospital!
ESCORPIÃO AMARELO
 Leve: dor local e dormência na região da picada;
 Moderado: dor intensa associada com enjôo, suor excessivo,
agitação, etc;
 Grave: todos os sintomas do quadro moderado, mais
convulsão, choque, etc.
 1. Lavar o local com água e sabão;
 2. Se possível levar o animal para identificação;
 3. Ligar para o Civitox;
 4. Procurar uma Unidade de Saúde
SERPENTES SINAIS E SINTOMAS
• Cascavel: dificuldade de engolir e abrir os olhos,
paralisia dos músculos da face, urina escura e dores
musculares;
SERPENTES SINAIS E SINTOMAS
• Boca de Sapo / Jararaca: edema, dor local, bolhas,
necrose, sangramentos, complicações renais e choque.
ARANHAS

 Armadeira: dor imediata, aumento da frequência cardíaca,


vômito, diarréia, salivação excessiva, suor, etc;
 De Jardim / Tarântula: dor moderada e vermelhidão no local;
 Viúva Negra: dor, suor, pequeno inchaço, dormência no
local, dores musculares e de cabeça, falta de ar, etc;
 Marrom: os sintomas acentuam-se entrem 24 e 72 horas,
queimação, inchaço endurecido, vermelhidão, morte do
tecido, etc
 Caranguejeira: pode provocar lesão pulmonar.

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