Urgencia e Emergencia

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EMERGÊNCIAS

MÉDICAS EM
ODONTOLOGIA

Ms. Emilio Jose Marquardt Filho


INTRODUÇÃO
 Ainda que as emergências médicas
ocorram com pouca frequência no
consultório, quando elas ocorrem podem
levar a situações de óbito caso não sejam
tratadas adequadamente.
 Código de Ética Odontológica Artigo 5°,
capítulo III inciso 5°: “Zelar pela saúde e
dignidade do paciente”.
INTRODUÇÃO
 Qualquer cidadão pode prestar serviços
de Suporte Básico de Vida (SBV);

 Código Penal (CP), em seu artigo 135 que


diz: “deixar de prestar socorro à vítima
de acidentes ou pessoas em perigo
iminente, podendo fazê-lo, é crime”
INTRODUÇÃO
 Skinner et al (1985) afirmaram que
apenas metade dos médicos recém
formados conseguir realizar com
segurança as manobras de ressuscitação
em manequins.
 Anamnese:
 Torna procedimento mais seguro;
 Pode evitar até 90 % das emergências
médicas letais na prática odontológica.

Malamed, 1993
 Parágrafo único. Em caso de acidentes
cirúrgicos, que acarretem perigo de vida
ao paciente, o cirurgião-dentista poderá
lançar mão de todos os meios possíveis
para salvá-lo.
INTRODUÇÃO
 A possibilidade do Cirurgião-Dentista e
sua equipe atenderem as emergências
médicas durante sua vida pratica deve
ser considerada, mesmo nos
procedimentos não invasivos.
 Cerca de 75% são causadas pelo estresse
e ansiedade. (Malamed,2004)
INTRODUÇÃO
 Média de um evento a cada 3,6- 4,5 anos
de prática;

 Procedimentos conservadores (52,2%);

 Cirurgias dento - alveolares (23,5%).

(ATHERON et al., 1999)


Emergências médicas
 Natureza cardíaca (angina, infarto do
miocárdio, disritmia).

 Origem vascular (hipertensão,


hipotensão, sangramento).

 Natureza pulmonar (obstrução das vias


aéreas, asma, enfisema, hiperventilação).

Saef, 1995
Emergências médicas
 Origem metabólica:
 Hipoglicemia;
 Anestesia local,
 Intoxicação,
 Álcool e medicamentos, como aspirina.
 Origem psicogênica:
 Medo, ansiedade.
 Origem alérgica:
 Anafilaxia, urticária, edema de glote e bronco
espasmo.
Emergências médicas
 A prevenção é unanimidade entre os
autores no manejo emergencial

 A preparação é a segunda prioridade no


manejo das emergências médicas.
AVALIAÇÃO DE RISCO
 A avaliação do risco do paciente é o
primeiro passo na prevenção das
emergências médicas;

 American Society of
Anesthesiologists(ASA)
Classificação de risco
 ASA I – paciente saudável.

 ASA II - paciente com doença sistêmica


moderada.

 ASA III – paciente com doença sistêmica


grave não incapacitante.
Classificação de risco
 ASA IV – paciente com doença sistêmica
grave que é constante a ameaça de vida.

 ASA V - paciente moribundo cuja


expectativa de vida não é esperada nas
próximas 24 h sem intervenção.

 ASA VI – morte cerebral.


Exame Primário
 SUPORTE BÁSICO DE VIDA (SBV).
 RCP

 ATLS: ADVANCED TRAUMA LIFE SUPPORT.


 As lesões devem ser tratadas numa sequência
lógica.
 ABCDE.
Exame Primário
 A Vias aéreas com proteção da coluna
cervical;
 B Respiração e ventilação;
 C Circulação com controle da
hemorragia;
 D Incapacidade, estado neurológico;
 E Exposição/controle do ambiente:
Verificar lesões corporais.
SUPORTE BÁSICO DE VIDA
 VERIFICAR RESPIRAÇÃO;

 VERIFICAR OBSTRUÇÃO
DE VIAS AÉREAS;

 PULSO;

 RCP.
Pulso Arterial
 PALIDEZ/PULSO/PERFUSÃO.

 O pulso arterial corresponde ao movimento de


expansão da parede arterial, determinado pela
pressão pulsátil do sangue e da elasticidade da
parede arterial.

 A expansão é devida à distensão súbita da


parede arterial originada pela ejeção ventricular
na aorta (sístole) e sua transmissão aos vasos
periféricos.
Pulso Arterial

 Normalmente examina-se o pulso arterial no


punho, considerando-se cinco propriedades:
 FREQUÊNCIA;
 RITMO;
 TENSÃO;
 AMPLITUDE ;
 FORMA.
Semiotécnica da Palpação do
Pulso Arterial

1. Efetuar um mínimo de compressão e com mais


de uma polpa digital;

2. Executar movimentos de vai e vem ao longo da


artéria obtendo informações sobre dureza,
consistência, forma e decurso. A artéria é
retilínea, mole, de superfície lisa, uniforme e na
compressão e no movimento de lateralização
não há sensação de relevo.
Pulso Radial
 É palpado na parte distal do
antebraço, lateralmente ao
tendão do flexor radial do
carpo.

 A palpação emprega-se os
dedos indicador e médio, com
o polegar fixado no dorso do
punho do paciente, sendo
que o examinador usa a mão
direita para examinar o pulso
esquerdo e vice versa.
Pulso Braquial
 É palpado no terço
médio do braço,
comprimindo
contra a face
medial do úmero,
no sulco entre o
bíceps e tríceps.
Pulso da Artéria Subclávia
 A artéria subclávia
pode ser palpada
na fossa
supraclavicular.
 A palpação é mais
difícil em mulheres
e obesos pelo
tecido adiposo que
preenche essa
fossa.
Pulso Carotídeo
 As pulsações da carótida
são visíveis e palpáveis
medialmente aos
músculos
esternocleidomastóideos
abaixo do ângulo da
mandíbula.
Pulso da Artéria Temporal
 São palpados de
encontro ao arco
zigomático,
 a frente do trágus
e na região frontal
contra o osso
temporal.
PROTOCOLO DE ATENDIMENTO
EM EMERGÊNCIAS
PARADA CARDIO-RESPIRATÓRIA

 Define-se como interrupção brusca e


potencialmente reversível da
respiração e circulação espontâneas.

 PROTOCOLO: American Heart


Association (AHA).

 A cada 5 (cinco) anos estes protocolos


são atualizados
NOVAS DIRETRIZES
 Alteração de A-B-C para C-A-B:
 As compressões torácicas serão iniciadas mais
cedo o que não trará problemas para
ventilação já que o atraso será mínimo.

 Eliminação do procedimento "Ver, ouvir e


sentir se há respiração.
TEMPO X RCP

• Até 4 minutos pode haver


recuperação completa
pois há oxigênio residual.
Lesão Cerebral Após
Parada Cardíaca

10 seg. - Perda da consciência

4 min. - Acabam as reservas de glicose

6 min. - Depleção severa de ATP e começa
o dano celular

16 min. - Morte cerebral completa
O ATENDIMENTO DEVE SER INICIADO IMEDIATAMENTE
C- Restabelecer Débito
Cardíaco
NÃO RESPONDE
Ligue SAMU 192
COMPRESSÕES TORÁCICAS 30
C 100 compressões por min.

ABRIR VIA AÉREA


A

RESPIRAÇÃO
B
Sequência para RCP

Paciente inconsciente;
Posicionar o paciente em posição de decubito dorsa
Verificar pulso;
Iniciar com compressões torácicas;
Abrir vias aéreas;
Ventilar o paciente – 2 ventilações.
TÉCNICA DE COMPRESSÃO
LOCALIZAÇÃO DO PONTO DE COMPRESSÃO

 Linha intermamilar
 Sobre o esterno
TÉCNICA DE COMPRESSÃO
POSICIONAMENTO DAS MÃOS
TÉCNICA DE COMPRESSÃO

 Manter braços
esticados

 Utilizar peso do
tronco

 Deprimir esterno
de 4 a 5 cm
Reanimação
cardiopulmonar
 Procure não interromper as compressões
 1 ciclo de manobras
 30 compressões
 2 ventilações
 Evitar hiperventilação
 Assegurar via aérea e confirmar sua
efetividade
Reanimação
cardiopulmonar
DESFIBRILADOR SEMI-
AUTOMÁTICO

Microprocessador
analisa o ritmo
independiente do
socorrista.

Aumenta o alcance e a
rapidez do
procedimento

Reduz a necessidade
de
DESFIBRILADOR SEMI-
AUTOMÁTICO
O DESFIBRILADOR NÃO FAZ
SOZINHO:
 Se ligar
 Conectar as pás
Dar o choque
DESFIBRILADOR SEMI-
AUTOMÁTICO

Sequência do
procedimento:
1 - Ligar o aparelho.
2 - Colocar os
eletrodos
no local correto tórax
do paciente.
3. Interromper RCP
4. Seguir orientação
5. Chocar se indicado
GSE/
CUIDADOS IMEDIATAMENTE ANTES
DO CHOQUE:

 Tenha certeza que


ninguém está
encostado ?
 TRÊS AFIRMAÇÕES
-Eu me afasto
-Você se afasta
-Nós nos afastamos
DESFIBRILADOR SEMI-
AUTOMÁTICO
 Choque é o único tratamento da FV
 Melhor resposta ocorre quando o
miocárdio está oxigenado.
 A oxigenação miocárdica se dá pela
compressão ventilação
 Melhora na eficácia da RCP.
 Simplificação da RCP
A – Liberar vias aéreas
 Estender a cabeça para trás e levantar o
pescoço

 Puxar a mandíbula para frente através


dos ângulos mandibulares ou na região
anterior

 Puxar a língua para frente usando sutura


ou instrumental que a mantenha
anteriormente.
Manobras de Obtenção e
Manutenção das Vias Aéreas
 Elevação do mento;

 Tração da mandíbula;

 Uso de cânula orofaríngea;

 Uso de cânula nasofaríngea.

 As vezes a obstrução das vias aéreas é de tal


gravidade que a manutenção dela por uma
cânula torna-se inviável para a sua
permeabilidade, portanto, inadequada para
ventilação; nestas situações a opção é
garantir uma via aérea definitiva.
Elevação do Mento
Tração da Mandíbula
Cânula
Orofaríngea(Guedel)
 Ventilação temporária até se estabelecer via definitiva;

 Selecionar tamanho adequado da cânula:


 Canto da boca ao conduto auditivo externo.

 Inserir um abaixador de língua o mais posteriormente


possível;

 Inserir a cânula posteriormente até que a aba se apóie


sobre os lábios;

 Ventilar o paciente com conjunto bolsa-máscara.


MANUTENÇÃO DAS VIAS
AÉREAS
SELEÇÃO DA CÂNULA OROFARÍNGEA DE ACORDO
COM O ÂNGULO DA MANDIBULA

ESCOLH
A
CORRETA
A B

CÂNULA

GRANDE
C D

CÂNULA
MUITO
E F
PEQUEN
A
Cânula Nasofaríngea
B - Ventilação
 Boca-a-boca ou boca-nariz;
 Boca-máscara;
 Sistema bolsa-máscara;
 Ventiladores.
Respiração Boca-a-boca

 Na ventilação boca-boca o socorrista com a mão


na fronte do paciente, mantém a extensão da
cabeça, pinça as asas do nariz com os dedos
indicador e polegar. O polegar da outra mão
abre levemente a boca.
Respiração Boca-a-boca
Respiração Boca-a-boca
 O socorrista inspira e, coaptando seus
lábios aos lábios do paciente, insufla
duas vezes os pulmões da vítima através
de exalação vigorosa. Ao mesmo tempo,
observa-se a amplitude das excursões da
caixa torácica.

 A efetividade da ventilação é
demonstrada pela elevação da caixa
torácica, audição e percepção da saída
de ar.
Respiração Boca-Nariz
 A ventilação boca-nariz é realizada quando
não é possível realizar a respiração boca-
boca.

 A boca do socorrista adapta-se sobre as


narinas da vitima, devido a maior resistência
à passagem de ar pela hipofaringe, as
insuflações são mais longas e aplica-se
pressões maiores.

 Durante a fase inspiratória, a boca é fechada


com o polegar e abri na expiração.

 Deve-se sempre observar a expansão da


caixa torácica para confirmar a eficácia da
Respiração Boca-Nariz
Bolsa-Máscara
Bolsa-Máscara
 O dispositivo mais utilizado na ventilação
bolsa - mascara é o AMBU.
 Ajustar Oxigênio para 12 L/min.
 Ventilação adequada: 5 em 5 segundos.

 O auxiliar deve sempre exercer pressão


sobre a cartilagem cricóide (manobra de
Sellik), para evitar regurgitação do conteúdo
gástrico e bronco-aspiração.
Seqüência de Abordagem na
Ventilação

 Checa-se o pulso central, se este não estiver


presente, inicia-se a RCP.

 Tanto boca-boca quanto boca-nariz bem


executados garantem um volume corrente
de 800-1200 ml, com freqüência respiratória
de 12-16 incursões respiratórias por minuto
e fluxo inspiratório de oxigênio
Seqüência de Abordagem na
Ventilação
Seqüência de Abordagem na
Ventilação
Cricotireoidostomia
 Por punção;
 Montar cateter agulhado 12 ou 14 em uma seringa
de 5 ml;
 Preparar o pescoço para cirurgia com anti-sépticos;
 Palpar a membrana cricotireoidea;
 Estabilizar a traquéia com a mão oposta;
 Puncionar na linha média com a agulha;
 Direcionar a agulha em 45° caudalmente;
 Remover a seringa e retirar a agulha ao mesmo
tempo em que se avança o acateter.
 Permite ventilação adequada por 30 a 45 minutos.
CRICOTIREOIDOSTOMIA
Cricotiroidostomia
AVALIAÇÃO E PROTOCOLO
DE ATENDIMENTO DAS
EMERGÊNCIAS MÉDICAS
Lipotimia
 É a perda parcial da consciência;

 Apresenta conservação das funções respiratória


e cardíaca;

 Primeiro grau da Síncope;

 É também conhecida por: desmaio, síncope vaso


vagal, síncope psicogênica, síncope neurogênica
e bradicardia atrial.
Etiologia
 Choque neurogênico causado por
isquemia cerebral secundária e
vasodilatação ou aumento da rede
vascular periférica, com queda da
pressão sangüínea correspondente.

 Na cadeira odontológica o cérebro do


paciente está em posição superior, sendo
mais suscetível a uma redução do
volume sangüíneo.
Fatores predisponentes:

 Psicogênicos: medo, ansiedade, estresse,


situações desagradáveis, sustos,
decepções, dor de qualquer natureza,
visão de sangue e de instrumentos
odontológicos (especialmente os
cirúrgicos).

 Não psicogênicos: cadeira odontológica


com encosto ereto, hipoglicemia, excesso
de temperatura, debilidade orgânica.
Sinais e sintomas da lipotimia

 Sensação de calor e de rubor na face e


pescoço.

 Palidez facial.

 Sensação de vazio gástrico.

 Gotas de suor na testa e nariz.

 Obnubilação mental.

 Ligeira queda de pressão arterial.


Sinais e sintomas da lipotimia

 Resfriamento das extremidades.

 Taquicardia.

 Possibilidade de náuseas.

 Pupilas dilatadas.

 Inspiração profunda.

 Hipotensão e bradicardia.

 Perturbação da visão e perda de consciência.


Síncope
 Problemas cardiovasculares alterações do
fluxo por obstrução ou anormalidade
(arteriosclerose, disritmia),
 Neurológico (psicogênico, alteração do
metabolismo cerebral),
 Metabólico (hipoglicemia, choque isulina),
 Desordens psicológica (severa ansiedade)
 Vasovagal, ortostática (hipovolemia,
prolongado posição supina).
SÍNCOPE VASOVAGAL
 Normalmente induzida pelo stress;

 Sensação subjetiva de mal estar, calor,


náuseas e palpitação;

 A queda do fluxo sangüíneo cerebral é


decorrente da queda na pressão arterial
que corresponde à manifestação de
tontura e fraqueza.
Perda da consciência
 A respiração pode se tornar irregular, falhando,
ofegante, superficial e quase imperceptível ou
pode cessar ocorrendo parada respiratória
(apnéia).
 Pupilas dilatadas.
 Face cadavérica.
 Podem surgir movimentos convulsivos.
 A bradicardia progride, chegando até 50
batimentos por minutos.
 Queda de PA (30/15 mmHg).
 Relaxamento muscular generalizado, podendo
ocorrer obstrução das vias aéreas.
 PA baixa > perda de consciência> quadro
convulsivo.
 Tratamento:
 posição de Tredelemburg;
 Oxigênio;
 Amônia.
Tratamento
 Colocar o paciente em posição inclinada, com os pés
mais elevados que a cabeça.
 Instituir oxigênio.
 Facilitar a respiração desapertando peças do
vestuário.
 Compressas frias na face e na nuca.
 Estimular a respiração com vapores de amônia.
 Cobrir o paciente se houver manifestação de frio ou
arrepios.
 Controlar os sinais vitais.
 Acalmar o paciente.
 Não havendo recuperação, empregar os métodos de
ressuscitação.
 Solicitar socorro médico.
 O tratamento é mais eficiente e a recuperação mais
rápida quando instituído na fase pré-sincopal.
DIABETES MELLITUS

 Tipo I: Insulino-dependente.

 Tipo II: Não insulino-dependente.


Controlado por meio de dieta e
hipoglicemiantes orais.
HIPOGLICEMIA
 Hipoglicemia nos DM tipo I:
 diminuição da ingestão calórica (ausência das
refeições);
 aumento do consumo de energia (stress,
infecção ou exercícios físicos.
 Taxa de glicose inferior a 50mg/dl.
HIPOGLICEMIA
 Após 2 horas da administração de
insulina;
 Taquicardia;
 Sudorese;
 Nervosismo;
 Irritabilidade;
 Confusão mental;
 Letargia;
 Perda de consciência.
HIPOGLICEMIA

 TRATAMENTO:
 Carboidratos de absorção rápida;
 Glicose endovenosa 50% ou;
 Glucagon endovenoso.

 Aferição: Aparelhos de glicemia capilar.


REAÇÃO DE
HIPERSENSIBILIDADE
 Alteração exagerada no organismo em
uma resposta do sistema imune.
 Tipos I, II, II, IV e V.
 Reações alérgicas que envolvam vias
aéreas superiores são graves e
necessitam intervenção imediata.
Anafilaxia
 É a manifestação imunológica de uma
reação de hipersensibilidade tipo I,
mediada por Ig E ou Ig G.
 Quando a base imunológica da síndrome
não pode ser comprovada, o termo
"anafilactóide" é utilizado.
Anafilaxia
 A expressão clínica da anafilaxia é
variável em gravidade;

 O bronco-espasmo ocorre
frequentemente;

 A manifestação de alto risco mais


comum é o choque cardiovascular.
Agentes causadores
 Anti-venenos
 Derivados de sangue
 Anti-inflamatórios, analgésicos e antibióticos
 Agentes químicos
 Agentes de quimioterapia
 Anestésicos locais
 Bloqueadores neuromusculares
 Agentes radiopacos
 Picadas de insetos
 Látex
 Plantas
 Alimentos: mariscos e plantas
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
 História de exposição à substância capaz
de produzir anafilaxia associada com as
seguintes manifestações clínicas:
 Hipotensão, bronco-espasmo, obstrução
de vias aéreas, edema pulmonar,
angioedema, edema generalizado, prurido,
rash, vômitos, diarréia e dor abdominal.
 Em alguns casos, a história de exposição pode
não ser clara.
DIAGNÓSTICO
DIFERENCIAL
 Ansiedade
 Asma
 Bronco-espasmo ou edema de glote
devido a inalação de gases irritantes.
 Choque cardiogênico
 Corpo estranho em vias aéreas
superiores
 Hipovolemia
 Embolia pulmonar
 Síncope.
Tratamento das reações
alérgicas

Para reação imediata:


 0,3 ml de solução de epinefrina a 1:1000 via
IM.
 50 mg de difenidramina via IM.
 Oxigênio.
 Monitorar sinais vitais.
 ABC.

 Para reação tardia:


 Anti-histamínico (prometazina ou
difenidramina) via oral.
 Encaminhar ao alergista.
Epinefrina
 A dose apropriada deve ser repetida
cada 3 a 10 minutos, até que uma
resposta adequada de pulso e pressão
arterial seja observada.

 Pediátrica: 0.01 ml/kg na face anterior


da coxa.
Epinefrina
 A dose apropriada deve ser repetida até
que uma resposta adequada de pulso e
pressão arterial seja observada.

 Observações sobre o tratamento com


epinefrina: A dose de epinefrina
NÃO É uma ampola.

 Pacientes em uso de beta-bloqueadores


podem precisar maiores doses de
epinefrina.
Oxigênio
 Oxigênio suplementar deve ser
administrado em todos pacientes.
 Nos casos graves, especialmente
aqueles com obstrução de vias aéreas:
 estabelecer uma via aérea adequada
(entubação endotraqueal ou
cricotireoidostomia);
 E/ou ventilação assistida quando necessários.
Corticóides
 Não são considerados como terapia
primária da reação de anafilaxia aguda.
 Tratamento do bronco-espasmo e na
prevenção de recidivas.
 Dose de 200 a 300 mg de hidrocortisona
(ou dose equivalente de outro
corticosteróide).
 Nebulização de salbutamol (albuterol)
pode ser útil para o bronco-espasmo
refratário, particularmente em crianças.
MANIFESTAÇÕES DA SÍNDROME DA
HIPERVENTILAÇAO

 Neurológicas
 Tonturas, zumbido, amortecimento dos dedos
e lábios.

 Respiratórias
 Respiração ofegante e curta, dor torácica e
xerostomia.
MANIFESTAÇÕES DA SÍNDROME DA
HIPERVENTILAÇAO
 Cardíaca
 Palpitações, taquicardia
 Musculo-esqueletal
 Mialgia, espasmos, tremor e tetania.
 Psicológico
 Ansiedade extrema
TRATAMENTO DA SINDROME DA
HIPERVENTILAÇAO
 Suspender o tratamento e remover objetos da
boca;
 Posicionar o paciente sentado;
 Acalmar o paciente verbalmente;
 Fazer com que o paciente respire gás carbônico,
colocando um pacote próximo ao rosto;
 Se os sintomas persistirem ou piorarem,
administrar;
 - diazepam 10mg IM ou midazolam 4 a 5 mg IM
 - monitorar os sinais vitais
 - Preparar o paciente para os próximos
procedimentos.
TRATAMENTO DE CORPO
ESTRANHO NA TRAQUÉIA
 Suspender o tratamento
 Posicionar o paciente sentado
 Pedir para tossir o objeto
 Se o paciente ficar inconsciente:
 Providenciar socorro
 Colocar o paciente em posição supina
 Comprimir o abdômen, inspecionar com o
dedo a boca.
 Tentar ventilar
Corpo Estranho
RECONHECIMENTO

SINAL UNIVERSAL
DE
ENGASGAMENTO
TRATAMENTO DE CORPO
ESTRANHO NA TRAQUÉIA
 Se, for possível a ventilação.
 Iniciar o ABC
 Administrar oxigênio
 Transportar o paciente
 Se não for possível a ventilação:
 - Repetir a compressão no abdômen
 - laringoscopia
 - cricotireoidotomia
TRATAMENTO DE CORPO
ESTRANHO NA TRAQUÉIA
TRATAMENTO DE CORPO
ESTRANHO NA TRAQUÉIA
MENOS DE 1 ANO:
Decúbito ventral;
pancadas entre os omoplatas;
tilizar força de acordo com o
amanho da criança.
ANGINA PECTORIS

 Dor ou desconforto torácico.

 Pode ser confundida com dor postural,


refluxo esofagiano, artrite, problemas
respiratórios e ansiedade.
ANGINA PECTÓRIS
 Conduta:
 Interromper o tratamento;
 Posicionar o paciente semi-reclinado;
 Nitroglicerina ou Isordil sublingual;
 Oxigênio;
 Aferir pulso e PA.
 Dor severa: morfina 2 mg EV.
ANGINA PECTÓRIS
 Evolução para infarto:
 Repetir nitroglicerina após 3 minutos;
 Monitorar sinais vitais;
 Não regressão:
 Terceira dose de nitroglicerina;
 Solicitar socorro (SAMU);
 Oxigênio.
Pacientes mais suscetiveis ao
AVC
 arteriosclerose,
 hipertensão,
 diabetes,
 hipercolesterolemia,
 presença de má formação vascular,
 fumantes,
 idade avançada,
 Contraceptivos orais.
Convulsão
 Hiperglicemia,
 Uso drogas,
 Abstinência ao álcool,
 Intoxicação anestésica,
 Malformação vascular,
 Abcesso ou tumor cerebral,
 Ou convulsão epilética.
Convulsão
 Movimentos tônico-clônicos do tronco e
extremidades , perda da consciência,
vômitos, obstrução das vias aéreas,
perde do controle de esfíncter anal e
urinário.
Tratamento- Convulsão
 1. Suspender tratamento;
 2. Colocar o paciente em posição supina;
 3. Proteger de objetos próximos.

 Após a convulsão, se o paciente estiver


inconsciente.
- Solicitar socorro;
- Posicionar em decúbito lateral aspirar as vias
aéreas;
- Monitorar sinais vitais;
- Iniciar ABC, se necessário;
- Transportar para hospital.
Tratamento - Convulsão
 Se o paciente estiver consciente
- Aspirar vias aéreas;
- Monitorar sinais vitais;
- Administrara oxigênio;
- Checar se não houve alguma contusão
física;
Tratamento - Convulsão
 Se repetir a convulsão ou se prolongar
(estado epilético)
- Administrar Diazepam 5mg/min até
10mg EV ou Midazolan 3mg/min até 6mg
EV ou IM até cessar convulsões;
- Solicitar socorro;
- Proteger de objetos próximos.
INTOXICAÇÃO COM
ANESTÉSICOS LOCAIS

 Evolução:
 Ansiedade, convulsão e confusão mental.
 depressão, com comprometimento
cardiovascular, hipotensão, hipoventilação ou
apnéia e inconsciência.
Anestésicos Locais
Anestésicos locais nas concentrações atualmente disponíveis no Brasil, com
suas doses máximas para adultos saudáveis

Anestésico Dose máx.(por kg Nº de Máximo


local de peso) tubetes (1,8 absoluto
ml) p/ (independent
adultos c/ e do peso)
60kg
Lidocaína 2% 4,4mg 7 300mg
Lidocaína 3% 4,4mg 4½ 300mg
Mepivacaína 4,4mg 7 300mg
2%
Mepivacaína 4,4mg 4½ 300mg
3%
Articaína 4% 7mg 5½ 500mg
Prilocaína 3% 6mg 6½ 400mg
Bupivacaína 1,3mg 8½ 90mg
0,5%
Anestésicos Locais

Como calcular o volume máximo de uma solução


anestésica local?
- Em função de 3 parâmetros:

 Concentração do anestésico na solução;


2%: 2g do sal em 100ml ou 20mg/ml
 Doses máximas recomendadas;

 Peso corporal.
Anestésicos Locais

Solução de lidocaína a 2%
Contém 2g do sal em 100 ml de solução= 20 mg/ml
20 mg X 1,8 ml (vol contido em um tubete) = 36 mg

Dose máxima de lidocaína = 4,4mg/kg de peso corporal

Dose máxima p/ um adulto de 60 kg:


60 X 4,4 = 264 mg
264mg / 36 mg = 7,3 tubetes
Portanto, vol. Máx. de lidocaína a 2% p/ um adulto de 60 kg, é
equivalente ao contido em aproximadamente 7 tubetes.
INTOXICAÇÃO COM
ANESTÉSICOS LOCAIS
 Solicitar socorro;
 Monitorar sinais vitais;
 Administrar Diazepam 5 a 10mg
lentamente ou Midazolam 2 a 6 mg;
 Iniciar ABC, se necessário;
 Transportar para o hospital.
Medicamentos para os primeiros socorros no
consultório
odontológico
 Via parenteral
 Analgésico (Sulfato de Morfina)
 Anticonvulsivante (Diazepam 10 mg)
 Anti-histamínico (Difenidramina 50 mg,
Prometazina).
 Anti-hipoglicêmico (Glicose 50%)
 Corticosteróide (Dexametasona 4 mg,
Hidrocortisona 100mg)
 Vasolítico (Sulfato de Atropina 0,25 mg/ml)
 Broncodilatador (Aminofilina 24 mg/ml)
 Água destilada.
Medicamentos para os primeiros socorros no
consultório
odontológico
 Via oral
 Anti-histamínico (Prometazina ou
Difenidramina)
 Anti-hipoglicêmico (Suco, Açúcar).
 Vasodilatador (Nitroglicerina ou Isordil)

 Inalatório
 Bronco-dilatador (Salbutamol -Aerolin®)
 Oxigênio
 Estimulante (Amônia)
Medicamentos para os primeiros socorros no
consultório
odontológico
 Para acessar via endovenosa;
-Esparadrapo, solução de soro fisiológico
0,9%.
-Seringas descartáveis de 5 a 10ml.
-Água destilada- ampola.
-Agulhas número 18 e 21.
-Cateter agulhado 14 e 12.

Para administrar oxigênio: máscara ou


AMBU e cilindro de oxigênio.
"Nunca ore suplicando cargas mais
leves e sim ombros mais fortes"
(Phillips Brooks)

 MUITO OBRIGADO!!!!!!!!!

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