Aula 3 - RCP

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SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

RCP
Docente: Enf. Andressa Coelho.
Bacharel em Enfermagem pela Faculdade Estácio Macapá.
Especialista em Enfermagem Obstétrica pela Faculdade Estácio
Macapá
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA (PCR)
É a interrupção da circulação sanguínea em consequência da
interrupção súbita e inesperada dos batimentos cardíacos.
É o momento em que cessam os batimentos cardíacos e a pessoa para
de respirar. Com isso, a circulação sanguínea sofre uma parada e o
indivíduo perde a consciência dentro de dez a quinze segundos.
Os principais sinais e sintomas
que precedem uma PCR são:
dor torácica, sudorese,
palpitações precordiais,
tontura, escurecimento visual,
perda de consciência,
alterações neurológicas, sinais
de débito cardíaco diminuído e
parado de sangramento prévio,
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA (PCR)
PARÂMETROS NO DIAGNÓSTICO DA RCP
• Ausência de pulso em uma grande artéria (pulso central) –
Verificamos a artéria carótida (pulso carotídeo) em adultos;
• Paciente em apneia ou apresentando movimentos respiratórios
agonizantes (gasping);
Desidratação;
• Hemorragias;

Obstrução de vias
Acidentes
aéreas e doenças
(traumas);
pulmonares, etc
ALGUMAS
CAUSAS DA PCR
Doenças cardíacas
- infarto agudo do
Afogamento; miocárdio;
• Drogas (cocaína);
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA (PCR)
• O atendimento da situação de parada cardiorrespiratória (PCR) é a
Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP): que compreende uma
sequência de manobras e procedimentos destinados a manter a
circulação cerebral e cardíaca e garantir a sobrevida do paciente.

• Diretrizes da American Heart Association (AHA) - Guidelines –


2020
O atendimento em SBV segue a ordem do CAB ou CABD, que se trata de um
mnemônico para descrever os passos simplificados do atendimento SBV.

C: corresponde a Checar responsividade,


Chamar por ajuda, Checar o pulso e a
respiração da vítima, Iniciar Compressões (30
compressões);
A: abertura das vias aéreas;
B: boa ventilação (2 ventilações);
D: desfibrilação, neste caso, com o
desfibrilador externo automático (DEA).
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA (PCR)
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

• Reconhecimento e acionamento do serviço médico de emergência


• RCP imediata e de alta qualidade
• Rápida desfibrilação
• Serviços médicos básicos e avançados
• Suporte avançado de vida e cuidados pós-RCP.
• Segurança do Local:
Primeiramente, deve ser avaliada a segurança do local. Certificar se o
local é seguro para o socorrista e para a vítima.
• Avaliar a responsividade e respiração da vítima:
Avaliar a responsividade da vítima, chamando-a e tocando-a pelos
ombros. Se a vítima responder, apresentar-se e conversar com ela
perguntando se precisa de ajuda. Se a vítima não responder, avaliar
sua respiração observando se há elevação do tórax em menos de 10
segundos.
• Chamar ajuda:
Em ambiente hospitalar, se estiver sozinho, sem acesso a um
telefone, deixe a vítima e acione o serviço médico de emergência e
obtenha um Desfibrilador Externo Automático (DEA), antes de iniciar
a RCP.
• Checar o pulso:
Checar o pulso carotídeo da vítima em menos de 10
segundos. Para adultos: caso a vítima não respire, mas
apresente pulso, aplicar 1 ventilação a cada 5 a 6 segundos
ou cerca de 10 a 12 ventilações por minuto.
• Iniciar ciclos de 30 compressões e 2 ventilações:
Iniciar ciclos de 30 compressões e 2 ventilações,
considerando que existe um dispositivo de barreira (por
exemplo, máscara de bolso para aplicar as ventilações).
Compressões torácicas efetivas são essenciais para promover
o fluxo de sangue, devendo ser realizadas em todos pacientes
em parada cardíaca.
O TERMO REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR FISIOLOGIA
utilizado para designar o conjunto de PCR – cessação abrupta das funções
medidas terapêuticas que visam à cardíaca, respiratória e cerebral,
recuperação das funções comprovada pela ausência de pulso
cardiocirculatórias, respiratórias e à central (carotídeo e femural), de
preservação da integridade funcional movimentos ventilatórios (apnéia)
do sistema nervoso central, utilizada além de estado de inconsciência
no tratamento da PCR
Suporte Básico de Vida
AVALIAÇÃO

• ESTIMULE A VÍTIMA OK
• TELEFONE RÁPIDO

AVALIANDO O ESTADO
DE CONSCIÊNCIA DA
VÍTIMA.
❖ Toque-a no ombro
com delicadeza;
❖ Fale alto perto do
ouvido da vítima
“posso ajudar?”
AVALIAÇÃO

CHECAR O PULSO
Se na avaliação inicial o socorrista
não perceber o pulso, deverá
iniciar as compressões torácicas.
AVALIAÇÃO
• VERIFICAR PERMEABILIDADE DAS VIAS AÉREAS;

VER, OUVIR E SENTIR


AVALIAÇÃO
• Abertura das Vias aéreas Elevação do queixo
“Chin lift
O coração está situado no
mediastino, à esquerda da linha
média, logo acima do diafragma,
alinhado entre as margens medial
e inferior dos pulmões.
O QUE FAZER

• LOCALIZE A BORDA
DAS COSTELAS
• SIGA O REBORDO ATÉ A
BASE DO ESTERNO
(APÊNDICE XIFÓIDE)
O QUE FAZER

❖ Coloque a mão acima ❖ Coloque a mão por cima da


dos dedos (na outra. Os dedos podem
metade inferior do entrelaçados ou estendidos
esterno)
TÉCNICA DE COMPRESSÃO CORRETA

Braços estendidos
As compressões
devem deprimir o
esterno de 4 – 5 cm

Permitir que o tórax se


descomprima
REALIZAR 30
totalmente antes da
COMPRESSÕES E 2
próxima compressão
RESPIRAÇÕES (30:2)
POSICIONAMENTO DAS MÃOS
VENTILAÇÃO
COMPRESSÕES
Medidas de desfibrilação usando DAE
• Todos os DAEs operam utilizando
quatro medidas básicas
• 1. Ligue o aparelho.
• 2. Conexão: conecte-o ao paciente-
abra os adesivos do desfibrilador.
• Conecte os cabos do desfibrilador aos
adesivos.
• Exponha a superfície adesiva.
• Conecte os adesivos (borda esternal
superior direita e apex cardíaco
Medidas de desfibrilação usando DAE
• Análise: coloque no modo de “análise” Anuncie aos membros da
equipe, “analisando o ritmo – fiquem afastado”. (certifique-se que
não há movimento do paciente e que ninguém está em contato com
o paciente)
• Pressione o botão análise.
• 4. Choque- o aparelho chocaSe FV/TV estiver presente, o aparelho irá
carregar para 200 a 300J e assinalar que um choque está indicado.
• Anuncie, “choque está indicado – fiquem afastados.
• Verifique se ninguém está tocando o paciente.
• Pressione o botão choque quando sinalizado
REFERÊNCIA

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