SLIDES AULA 4A Economia Brasileira

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Estudos de Economia e Mercado

Visão sistêmica sobre economia brasileira

A visão sistêmica da economia brasileira requer relacionar dois


grupos de conceitos importantes:

- variáveis econômicas
- políticas econômicas

As variáveis econômicas são: PIB (Produto Interno Bruto),


emprego, inflação, juros, câmbio e setor externo.

As principais políticas econômicas são: comercial, fiscal,


monetária e cambial.
Estudos de Economia e Mercado

Conceitos fundamentais das variáveis econômicas

Por exemplo, se o PIB crescer, qual a relação com o emprego?

Serão gerados mais empregos?

E esses empregos novos, qual o efeito sobre o consumo?

Será que a economia é capaz de oferecer bens e serviços em


quantidade suficiente para esse aumento de demanda?

Em caso negativo, há o surgimento de inflação?


Estudos de Economia e Mercado

Conceitos fundamentais das variáveis econômicas


Inflação de demanda ou de custos?

Com inflação, o Comitê de Política Monetária (Copom)


tenderá a aumentar a taxa de juros (taxa Selic)?

E qual o efeito da taxa de juros na inflação, no câmbio, na


dívida pública, nos investimentos das empresas e no
crédito bancário?

Se o juro influenciar o câmbio, quais os efeitos dessa


oscilação no balanço de pagamentos?
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Você conhece o impacto da Taxa Selic hoje sobre os seus investimentos?

É extremamente importante entender o que é a Taxa Selic e como ela afeta a


sua vida financeira.

O índice influencia o comportamento de outros indexadores como, o IPCA e o


CDI.

Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA


Certificado de Depósito Interbancário.

Diante da sua importância na economia, saber como utilizar a Selic pode


significar ganhar mais dinheiro. 

Em fevereiro de 2020, o Comitê de Política Monetária (Copom) promoveu


novo corte na taxa, que agora está em 4,25% - o menor nível da história.
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Linha do tempo − Parte 1: 1900-2000


Nesse sentido, a primeira discussão parte da crise do café, no
final do século XIX, passa pela Primeira Guerra Mundial, pela
Grande Depressão de 1929, e chega à crescente
industrialização e ao processo de substituição das importações.

PROGRAMA DE AÇÃO ECONÔMICA DO GOVERNO (PAEG)

Em seguida, tratamos da crise econômica dos anos 1960, suas origens e o


plano econômico desenvolvido com o intuito de solucioná-la, chamado
PAEG. Depois disso, abordamos os principais acontecimentos econômicos
dos anos 1970, com destaque para o milagre econômico e a crise gerada
ao seu final, durante a vigência de uma ditadura militar no país.
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Dos anos 1980 e 1990 são retratados os diversos planos


econômicos desenvolvidos com o intuito de conter a crise
iniciada durante o regime militar, desde o Plano Cruzado,
em 1986, até a implantação do Plano Real, em 1994.

Para encerrar, apresentamos um panorama econômico


geral dos governos Fernando Henrique Cardoso e Luís
Inácio Lula da Silva, incluindo dados e informações
relevantes sobre os problemas enfrentados e as soluções
econômicas implementadas por ambos.
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A industrialização nos anos 1950 – o segundo governo Vargas


Nos anos 1950, o panorama político internacional era marcado pela
Guerra Fria, que confrontava Estados Unidos e União Soviética. Nesse
contexto, o Brasil, assim como todos os países latino-americanos,
ficou abandonado à própria sorte no que se refere à política
econômica.
JK, o plano de metas e a consolidação do Processo de
Substituição de Importações (PSI)
O governo Juscelino Kubitschek – 1956 a 1961 – foi marcado por
grandes transformações, sobretudo na área econômica. Enfatizando
o desenvolvimento industrial, JK estabeleceu o Plano de Metas, com
31 pontos, dentre os quais se destacam: energia, transporte,
alimentação, indústria de base, educação e a construção da nova
capital do país
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ANOS 1960
Precedentes da crise
Com o sucesso alcançado pelo Processo de Substituição de
Importações (PSI), era necessária a transição para um modelo
econômico autossustentado de crescimento. Entretanto, ainda no
governo JK, no início dos anos 1960, houve uma reversão desse
panorama, que se agravou a partir de 1963, gerando a primeira
grande crise econômica brasileira em sua fase de industrialização.

Causas da crise dos anos 1960


São muitas as explicações para essa crise. Entretanto, é
possível associá-la a uma conjunção de fatores políticos e
econômicos.
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O Plano de Ação Econômica do Governo – PAEG

Logo após o golpe de 1964, os governos militares já tiveram


que encarar a crise econômica do modelo de industrialização
baseado na substituição das importações. De forma
autoritária e técnica, procuraram conduzir as medidas de
superação, tanto da crise política quanto econômica pela
qual passava o país.

Além disso, o Plano visava acelerar o ritmo do


desenvolvimento econômico, atenuar os desequilíbrios
setoriais e regionais, e aumentar o investimento – que faria
crescer o emprego e corrigiria o desequilíbrio externo.
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A DÉCADA DE 1970

Entre 1968 e 1973 – nos governos Costa e Silva e Médici –, o Brasil


vivenciou um intenso crescimento da sua economia – com taxas de 12%
ao ano –, que ficou conhecido como milagre econômico. Tal explosão –
caracterizada pelo grande aumento do PIB e da produção industrial – foi
favorecida pela expansão do capital internacional, visto que o país
recebia empréstimos de bilhões de dólares a juros baixos. O Ministro da
Fazenda era Antonio Delfim Netto.

Durante esse período, além da área industrial, houve um forte estímulo à


atividade agrícola. Foi também a época do pleno emprego, das obras
faraônicas – como a da Hidroelétrica de Itaipu –, da ampliação das
estradas, do surgimento de novos bens de consumo, do crescimento dos
serviços de telefonia e de correio, da expansão do ensino, da ampliação
do BNH, entre outros.
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O milagre econômico
Apesar de o milagre econômico ser considerado a partir de
1968, as diretrizes do governo Costa e Silva priorizavam o
crescimento econômico desde 1967.

Quando Delfim Netto assumiu o controle da política


econômica, a inflação já estava, de certa forma, contida, e
admitia-se conviver com uma taxa da ordem de 20 a 30% ao
ano.

Também havia mudado o diagnóstico em relação a sua


origem, ou seja, passou-se de uma inflação de demanda para
uma inflação de custos.
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Auge e crise do milagre econômico

No auge do milagre econômico, em 1973, começou-se a observar o


surgimento de uma série de contradições decorrentes desse modelo de
desenvolvimento financiado pelo capital externo. As principais foram:
aumento da importação de bens de produção – por conta da insuficiente
produção nacional desses bens –; elevação da importação de bens de
capital; aumento da pressão inflacionária e reaparecimento dos déficits
comerciais; elevação dos salários; crescimento da agricultura de exportação
e, consequentemente, diminuição da oferta de produtos agrícolas no
mercado interno, provocando alta dos preços; entre outros.

Para agravar esse cenário, houve o choque do petróleo, em 1973,


ampliando as tensões inflacionárias. Cresceu também o déficit na balança
de transações correntes, que era coberto com o aumento do
endividamento externo.
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Em 1979, o comando da economia voltou para as mãos de Delfim Netto,
após a demissão do Ministro Mário Henrique Simonsen. Delfim assumiu
prometendo combate à inflação e retomada do crescimento por meio das
seguintes medidas:

- controle da taxa de juros;


- expansão do crédito agrícola;
- criação da Secretaria Especial das Empresas Estatais, com vistas a melhorar a situação
dessas instituições;
- eliminação de determinados incentivos fiscais às exportações, do depósito prévio sobre as
importações, e revogação da Lei do Similar Nacional, com o intuito de manter o controle do
comércio externo por meio da política cambial e tarifária;
- estímulo à captação externa;
- maxidesvalorização do cruzeiro;
- prefixação da correção monetária e cambial;
- aprovação da nova lei salarial.
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O desastre econômico orquestrado por Delfim Netto no


governo Figueiredo tinha ainda outro impasse. Era
necessário negociar a dívida externa, dada a dificuldade
que o Brasil tinha de saldar os seus compromissos.
Pagavam- se bilhões de juros todos os anos e essa evasão
de divisas significava a transferência anual para os cofres
externos de grande parte da riqueza produzida
nacionalmente.
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ANOS 1980 E 1990

O modelo adotado no governo anterior, apesar de ter conquistado


o ajustamento externo, era cada vez mais questionado pela
população. Sincronicamente, a inflação mostrava-se resistente às
políticas criadas para combatê-la. Assim, a Nova República iniciou
com o objetivo principal de eliminar o mal inflacionário que
assolava o país, ao mesmo tempo em que prometia proteger os
brasileiros de grandes sacrifícios.

A partir dessa meta, foram criados e colocados em prática vários


planos econômicos, dentre os quais destacam-se: o Plano Cruzado
(1986), o Plano Bresser (1987), o Plano Verão (1989), o Plano
Collor I (1990), o Plano Collor II (1991) e o Plano Real (1994).
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O Plano Bresser

No início de 1987, o Plano Cruzado já dava sinais do seu esgotamento. Além


da aceleração inflacionária, o governo teve que conviver com o aumento dos
salários, que complicava ainda mais o quadro econômico. Como não
conseguia solucionar os problemas que se apresentavam, Funaro resolveu se
demitir em abril do mesmo ano. Para o seu cargo, foi indicado o economista e
empresário Luís Carlos Bresser Pereira.

Em julho de 1987, a inflação atingiu um patamar exorbitante, chegando a 26%.


Para fazer frente a esse agravamento do processo inflacionário, foi implantado
o Plano Bresser, com as seguintes medidas: congelamento dos preços por
dois meses, elevação de tarifas e impostos, e extinção do gatilho salarial.

Além disso, a negociação com o FMI foi retomada, suspendendo a moratória.


O Brasil voltou a pagar seus compromissos com os credores internacionais.
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O Plano Verão
Os fracassos dos planos econômicos anteriores, conferiram a
Sarney uma certa dose de prudência em relação a novos
choques econômicos. Por isso, o sucessor de Bresser, Maílson da
Nóbrega, concentrou-se, ao longo de 1988, em uma política
simplista, sem medidas espetaculares, que ficou conhecida
como arroz-com-feijão.

Direcionando as preocupações para questões sociais – como


dizia o slogan “Tudo pelo social” –, pretendia-se atingir os
objetivos nesse âmbito por meio do crescimento econômico
que, por sua vez, amparava-se na abertura da economia para o
mercado externo, na privatização das estatais e nos cortes dos
gastos públicos.
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O Plano Verão
Os fracassos dos planos econômicos anteriores, conferiram a
Sarney uma certa dose de prudência em relação a novos
choques econômicos. Por isso, o sucessor de Bresser, Maílson da
Nóbrega, concentrou-se, ao longo de 1988, em uma política
simplista, sem medidas espetaculares, que ficou conhecida
como arroz-com-feijão.

Direcionando as preocupações para questões sociais – como


dizia o slogan “Tudo pelo social” –, pretendia-se atingir os
objetivos nesse âmbito por meio do crescimento econômico
que, por sua vez, amparava-se na abertura da economia para o
mercado externo, na privatização das estatais e nos cortes dos
gastos públicos.
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Os Planos Collor I e II

Procurando ser fiel à sua promessa de campanha, quando declarou ser capaz de eliminar a
inflação com um só tiro, o primeiro ato de Fernando Collor na presidência, em 15 de março de
1990, foi decretar um violento choque econômico.

O Plano Collor consistiu no bloqueio de cerca de 85 bilhões de dólares, que representavam,


aproximadamente, dois terços da moeda em circulação. A moeda brasileira voltou a se chamar
cruzeiro.

Tanto os poupadores quanto os correntistas foram autorizados a retirar dos bancos, no máximo,
Cr$ 50 mil. Com relação aos depósitos em contas remuneradas de curto prazo, permitia-se o
saque de 20% sobre o total depositado, desde que não se ultrapassasse Cr$ 25 mil.

O dinheiro que havia sido bloqueado foi totalmente recolhido pelo Banco Central, com a
promessa de ser devolvido depois de 18 meses, em 12 parcelas mensais. Nesse entretempo, o
cruzado sequestrado pelo governo ficaria rendendo juros e correção monetária. Embora,
teoricamente, afirmassem que ninguém sairia perdendo, na prática, todos foram prejudicados
por essas medidas, já que o governo ignorou a inflação de fevereiro daquele ano.
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Os Planos Collor I e II

Procurando ser fiel à sua promessa de campanha, quando declarou ser capaz de eliminar a
inflação com um só tiro, o primeiro ato de Fernando Collor na presidência, em 15 de março de
1990, foi decretar um violento choque econômico.

O Plano Collor consistiu no bloqueio de cerca de 85 bilhões de dólares, que representavam,


aproximadamente, dois terços da moeda em circulação. A moeda brasileira voltou a se chamar
cruzeiro.

Tanto os poupadores quanto os correntistas foram autorizados a retirar dos bancos, no máximo,
Cr$ 50 mil. Com relação aos depósitos em contas remuneradas de curto prazo, permitia-se o
saque de 20% sobre o total depositado, desde que não se ultrapassasse Cr$ 25 mil.

O dinheiro que havia sido bloqueado foi totalmente recolhido pelo Banco Central, com a
promessa de ser devolvido depois de 18 meses, em 12 parcelas mensais. Nesse entretempo, o
cruzado sequestrado pelo governo ficaria rendendo juros e correção monetária. Embora,
teoricamente, afirmassem que ninguém sairia perdendo, na prática, todos foram prejudicados
por essas medidas, já que o governo ignorou a inflação de fevereiro daquele ano.
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A abertura comercial e o Plano Real


Com o intuito de alterar profundamente esse cenário, o
Ministro da Economia do Presidente Itamar Franco,
Fernando Henrique Cardoso, juntamente com o apoio de
uma equipe de economistas, criou e implantou um plano
de estabilização econômica, chamado Plano Real. Sua
implementação foi concebida em três fases: promoção do
equilíbrio das contas do governo, visando eliminar a
principal causa da inflação; criação da Unidade Real de
Valor (URV); e, por fim, emissão de uma nova moeda
nacional com poder aquisitivo estável, o real. Ao contrário
dos planos que o antecederam, o Plano Real não incluiu em
suas medidas o congelamento de preços.
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Primeira fase: o Programa de Ação Imediata (PAI)

O PAI foi colocado em prática em 14 de junho de 1993 – ainda no


governo Itamar Franco – com a finalidade de regular as contas
governamentais por meio da reorganização do setor público e das suas
relações com o setor privado. Suas principais medidas foram:

- corte orçamentário, com a definição de prioridades ficando a cargo do


Executivo e da aprovação do Legislativo;
- orçamento proposto de maneira alinhada com a realidade das receitas
do país;
- apresentação do Projeto de Lei que previa corte nas despesas com
servidores civis;
- elaboração do Projeto de Lei que definia as bases da cooperação da
União com os estados e municípios.
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Segunda fase: a URV

Acreditando em uma mudança gradual para uma nova moeda, o


governo introduziu, em 27 de maio de 1994, a URV, que seria
responsável por essa transição prudente para o real. Desse
modo, a URV foi utilizada não só para restaurar a função de
unidade de conta da moeda, mas também como referência para
preços e salários.

A cotação da URV era apresentada diariamente pelo Banco


Central. Todos passaram a usar o fator de conversibilidade para
determinar preços, salários e contratos. Esse processo de
conversão foi bem recebido pela sociedade e conseguiu obter o
sucesso almejado em todos os setores econômicos.
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Terceira fase: a nova moeda (Real)

Após grande parte dos valores terem sido convertidos para a URV, o
real foi introduzido pela Medida Provisória de 1º de julho de 1994.

Com o objetivo de manter o valor da nova moeda, o governo


modificou fortemente a política monetária em vigor. Além disso,
instituiu um teto máximo na taxa de câmbio, levando o real a se
equiparar com o dólar – ou seja, um real equivalia a um dólar.

Apesar das críticas e da real necessidade de inúmeras reformas


estruturais para atingir o crescimento econômico desejado, o Plano
Real é visto como um dos melhores e mais bem-sucedidos planos
de estabilização econômica da história brasileira.
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Políticas econômicas

As políticas econômicas são formas de o governo intervir na economia,


especialmente nas variáveis econômicas. As principais políticas econômicas
são: política comercial, fiscal, monetária e cambial. Há outras políticas
também importantes, mas que não serão tratadas nesta unidade.

Com as políticas econômicas, o governo dispõe de ferramentas para


influenciar a economia e direcionar esforços para: aumentar a geração de
riqueza no país, aumentando o PIB; aumentar a geração de empregos,
diminuindo o desemprego; diminuir a taxa de inflação, aumentando o poder
de compra das pessoas; diminuir a taxa de juros; definir uma estratégia para
a taxa de câmbio (quantos reais são necessários para comprar um dólar
norte- americano, por exemplo); garantir o superávit no balanço de
pagamentos, isto é, maior volume de ingresso de recursos do exterior para o
Brasil versus o montante de dinheiro que sai do país para o exterior.
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Política comercial

A política comercial refere-se à política de comércio exterior, ou seja, de


exportação e importação. Os esforços, no caso brasileiro, centram-se em
exportações, sendo praticamente nulo o esforço para importar menos.
As principais ferramentas de política comercial para incentivar as exportações são:

Câmbio

O câmbio é um dos elementos mais importantes para a exportação e importação.


Pense em uma exportação de USD 100 milhões. Se a taxa de conversão
reais/dólares for R$ 4,00/dólar, o exportador receberá R$ 400 milhões. Se o câmbio
estiver a R$ 2,00/dólar, o valor recebido seria de R$ 200 milhões. Para o
exportador, qual o melhor cotação do dólar possível? A mais alta! O raciocínio
inverso também é verdadeiro. Uma importação de USD 100 milhões custaria R$
400 milhões ao importador se o câmbio fosse R$ 4,00/dólar ou R$ 200 milhões se a
cotação estivesse a R$ 2,00/dólar. O dólar mais barato é melhor para o importador,
pois precisa de menos reais para conseguir importar. Ciente dessa correlação entre
a taxa de câmbio e o impacto nas importações
Estudos de Economia e Mercado
Política comercial

A política comercial refere-se à política de comércio exterior, ou seja, de


exportação e importação. Os esforços, no caso brasileiro, centram-se em
exportações, sendo praticamente nulo o esforço para importar menos.
As principais ferramentas de política comercial para incentivar as exportações são:

Câmbio

O câmbio é um dos elementos mais importantes para a exportação e importação.


Pense em uma exportação de USD 100 milhões. Se a taxa de conversão
reais/dólares for R$ 4,00/dólar, o exportador receberá R$ 400 milhões. Se o câmbio
estiver a R$ 2,00/dólar, o valor recebido seria de R$ 200 milhões. Para o
exportador, qual o melhor cotação do dólar possível? A mais alta! O raciocínio
inverso também é verdadeiro. Uma importação de USD 100 milhões custaria R$
400 milhões ao importador se o câmbio fosse R$ 4,00/dólar ou R$ 200 milhões se a
cotação estivesse a R$ 2,00/dólar. O dólar mais barato é melhor para o importador,
pois precisa de menos reais para conseguir importar. Ciente dessa correlação entre
a taxa de câmbio e o impacto nas importações
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Infraestrutura
Dado que a força das exportações brasileiras concentra-se em
commodities agrícolas (soja, café, açúcar, carne, etc.) e minerais
(ferro, aço, bauxita, etc.), a infraestrutura para escoamento da
produção é fundamental para competitividade das exportações.

Política fiscal para exportação

Outra forma eficiente de política comercial se faz por benefícios


tributários, isto é, a diminuição da tributação que incide sobre a
cadeia produtiva que tem como destino a exportação. Assim, os
produtos ficariam mais baratos, pelo menor custo tributário, e seriam
mais competitivos frente aos produtos de outros países.
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Política fiscal
Entende-se por política fiscal o processo de ajuste da tributação e
das despesas públicas com o propósito de ajudar as oscilações do
ciclo econômico e contribuir para a manutenção de economia
progressista, de pleno emprego, livre de excessiva inflação ou
deflação da procura.

Em outras palavras, política fiscal é uma das formas de intervenção


do governo na economia. Em caso de inflação excessiva ou de
desaceleração econômica (baixo PIB e alto desemprego), cabe ao
governo atuar com políticas restritivas ou expansionistas,
respectivamente.
As ferramentas que a política fiscal dispõe são de
(i) alterar a cobrança de impostos e
(ii) aumentar os gastos públicos.

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