L14751
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Casa Civil
Secretaria Especial para Assuntos Jurídicos
Art. 1º Esta Lei institui a Lei Orgânica Nacional das Polícias Militares e dos Corpos de Bombeiros
Militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 2º As polícias militares e os corpos de bombeiros militares dos Estados, do Distrito Federal e
dos Territórios são instituições militares permanentes, exclusivas e típicas de Estado, essenciais à Justiça
Militar, na condição de forças auxiliares e reserva do Exército, nos termos do § 6º do art. 144 da
Constituição Federal, indispensáveis à preservação da ordem pública, à segurança pública, à
incolumidade das pessoas e do patrimônio e ao regime democrático, organizadas com base na hierarquia
e na disciplina militares e comandadas por oficial da ativa do último posto, integrante do Quadro de
Oficiais de Estado-Maior (QOEM) da respectiva instituição.
§ 1º Às polícias militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, integrantes do Sistema
Único de Segurança Pública (Susp), cabe a proteção dos direitos fundamentais no âmbito da preservação
da ordem pública, da polícia ostensiva e da polícia judiciária militar dos Estados, do Distrito Federal e dos
Territórios, com a finalidade de preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do
patrimônio, além de outras atribuições previstas em lei.
§ 2º Aos corpos de bombeiros militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios,
integrantes do Susp, cabem a proteção dos direitos fundamentais no âmbito da defesa civil, a prevenção
e o combate a incêndios, o atendimento a emergências relativas a busca, salvamento e resgate, a perícia
administrativa de incêndio e explosão e a polícia judiciária militar dos Estados, do Distrito Federal e dos
Territórios, com a finalidade de preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do
patrimônio, além de outras atribuições previstas em lei.
§ 3º As polícias militares e os corpos de bombeiros militares dos Estados, do Distrito Federal e dos
Territórios são instituições:
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I - militares;
II - permanentes;
V - integrantes:
b) da Defesa Nacional;
Art. 3º São princípios básicos a serem observados pelas polícias militares e pelos corpos de
bombeiros militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, além de outros previstos na
legislação e em regulamentos, no âmbito de suas atribuições constitucionais e legais:
I - hierarquia;
II - disciplina;
IV - legalidade;
V - impessoalidade;
VII - moralidade;
VIII - eficiência;
IX - efetividade;
X - razoabilidade e proporcionalidade;
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Art. 4º São diretrizes a serem observadas pelas polícias militares e pelos corpos de bombeiros
militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, além de outras previstas na legislação e em
regulamentos, no âmbito de suas atribuições constitucionais e legais:
III - integração com a comunidade, com o Poder Judiciário, com os órgãos do sistema de
segurança pública e com demais instituições públicas;
XII - instituição de base de dados on-line e unificada por Estado da Federação, em conformidade
com graus de sigilo estabelecidos pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, com compartilhamento
recíproco dos dados entre os órgãos e instituições integrantes do Susp, por meio de cadastro prévio de
servidor de cargo efetivo;
XIII - utilização dos meios tecnológicos disponíveis e atualização das metodologias de trabalho
para a constante melhoria dos processos de prevenção;
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:
XVII - gestão da proteção e compartilhamento de seus bancos de dados e demais sistemas de
informação;
XIX - desempenho de funções de polícia judiciária militar e apuração de infrações penais militares,
mediante presidência do oficial, com natureza jurídica essencial e exclusiva de Estado;
Art. 5º Compete às polícias militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, nos termos
de suas atribuições constitucionais e legais, respeitado o pacto federativo:
III - realizar a prevenção e a repressão dos ilícitos penais militares e cumprir mandados de prisão,
busca e apreensão e demais medidas cautelares, bem como ordens judiciais expedidas no interesse da
apuração criminal militar, da Justiça Militar dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, referentes à
apuração das infrações penais militares praticadas pelos seus membros, ressalvada a competência da
União;
IV - realizar a prevenção dos ilícitos penais, com adoção das ações necessárias ao pronto
restabelecimento da ordem pública, no âmbito de suas atribuições constitucionais e legais;
V - exercer a polícia ostensiva rodoviária e de trânsito no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e
dos Territórios, como integrantes do Sistema Nacional de Trânsito, nos termos do art. 23 da Lei nº 9.503,
de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro), ressalvada a competência da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e as específicas do cargo de agente de trânsito concursado
instituído em carreira própria, na forma da lei;
VI - exercer, por meio de delegação ou convênio, outras atribuições para prevenir e reprimir atos
relacionados com a segurança pública com vistas a garantir a obediência às normas relativas à
segurança de trânsito, de forma a assegurar a livre circulação e a evitar acidentes, sem prejuízo das
atribuições dos agentes de trânsito e concomitantemente a estes;
VII - exercer a polícia de preservação da ordem pública e a polícia ostensiva, com vistas à proteção
ambiental, a fim de:
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:
c) aplicar as sanções e as penalidades administrativas;
IX - (VETADO);
XIV - recrutar, selecionar e formar seus membros militares e desenvolver as atividades de ensino,
extensão e pesquisa em caráter permanente com vistas à sua educação continuada e ao aprimoramento
de suas atividades, por meio do seu sistema de ensino militar, em órgãos próprios ou de instituições
congêneres, inclusive mediante convênio, termo de parceria ou outro ajuste com instituições públicas, na
forma prevista em lei;
XV - ter acesso, na apuração das infrações penais militares praticadas pelos seus membros, aos
bancos de dados existentes nos órgãos de segurança pública relativos à identificação civil e criminal e a
armas, veículos e objetos, observado o disposto no inciso X do caput do art. 5º da Constituição Federal,
no âmbito de suas atribuições constitucionais e legais, bem como ter acesso a outros bancos de dados
mediante convênio ou outro instrumento de cooperação;
XVI - emitir manifestação técnica, no âmbito de suas atribuições constitucionais e legais, quando
exigida a autorização de órgão competente em eventos e atividades em locais públicos ou abertos ao
público que demandem o emprego de policiamento ostensivo ou gerem repercussão na preservação da
ordem pública, realizar a fiscalização e aplicar as medidas legais, sem prejuízo das prerrogativas dos
demais órgãos de segurança pública da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
XVII - custodiar, na forma da lei, por meio de órgão próprio ou, na ausência deste, em unidade
militar, o militar condenado ou preso provisoriamente, à disposição da autoridade competente;
XVIII - participar, no âmbito dos Estados e do Distrito Federal, do planejamento das políticas
públicas e desenvolver políticas de prevenção de caráter educativo e informativo direcionadas à família, à
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infância, à juventude, a grupos vulneráveis, ao meio ambiente, ao trânsito, à prevenção e ao combate às
drogas, entre outras, na forma da lei;
XIX - (VETADO);
XXI - atuar de forma integrada e cooperada com outras instituições constantes do art. 144 da
Constituição Federal, com os demais órgãos públicos e com a comunidade, nos limites de suas
atribuições constitucionais e da Lei nº 13.675, de 11 de junho de 2018, de forma a garantir a eficiência de
suas atividades;
§ 1º (VETADO).
§ 3º As funções constitucionais das polícias militares dos Estados e do Distrito Federal somente
serão exercidas pelos militares que as integram, admitida a celebração de convênio e de acordos de
cooperação técnica, nos casos autorizados em lei.
§ 4º Para os fins do disposto nesta Lei considera-se função de polícia judiciária militar a atividade
exercida no âmbito do Decreto-Lei nº 1.001, de 21 de outubro de 1969 (Código Penal Militar), e do
Decreto-Lei nº 1.002, de 21 de outubro de 1969 (Código de Processo Penal Militar).
Art. 6º Compete aos corpos de bombeiros militares dos Estados, do Distrito Federal e dos
Territórios, nos termos de suas atribuições constitucionais e legais:
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II - executar, prioritariamente, ressalvada as competências da União e dos Municípios, as ações de
busca, salvamento e resgate e, privativamente, as ações de prevenção, combate e perícia administrativa
de incêndios e de polícia judiciária militar;
VIII - lavrar, nos termos da legislação e do respectivo instrumento de parceria, o auto de infração
ambiental nos casos de infração de incêndio florestal e aplicar as sanções e as penalidades
administrativas;
IX - exercer, sem prejuízo das atribuições dos demais órgãos públicos, a realização de vistorias, o
licenciamento e a fiscalização de edificações, eventos e locais de circulação e concentração de público,
além de áreas de risco, aplicando as medidas previstas na legislação, e, privativamente, exercer a
segurança contra incêndio, pânico e emergência;
X - (VETADO);
XI - exercer privativamente as funções de polícia judiciária militar dos Estados, do Distrito Federal e
dos Territórios e, nos termos da lei federal, realizar a prevenção e a repressão dos ilícitos penais militares
e cumprir mandados de prisão, busca e apreensão e demais medidas cautelares, bem como ordens
judiciais expedidas no interesse da apuração criminal militar, referentes à apuração das infrações penais
militares praticadas pelos seus membros, ressalvada a competência da União;
XII - realizar coleta, busca e análise de dados, inclusive estatísticos, sobre a criminalidade e as
infrações administrativas de interesse da polícia judiciária militar, destinadas a orientar o planejamento e a
execução de suas atribuições legais;
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produtos, bem como as escolas formadoras e profissionais, na prestação de serviços relativos à
segurança contra incêndio, pânico e emergência, a brigadas de incêndio e aos serviços civis e auxiliares
de bombeiros;
XIV - produzir, difundir, planejar, orientar, coordenar, supervisionar e executar ações de inteligência
e contrainteligência destinadas a instrumentalizar o exercício das atividades de prevenção e extinção de
incêndios e emergências, de proteção e defesa civil e de prevenção e repressão da polícia judiciária
militar, na esfera de sua competência, observados os direitos e garantias individuais;
XVII - recrutar, selecionar, formar e desenvolver as atividades de educação continuada dos seus
membros militares, por meio de seu sistema de ensino militar, em órgãos próprios ou de instituições
congêneres, inclusive mediante convênio com instituições públicas, na forma prevista em lei;
XIX - custodiar, na forma da lei, por meio de órgão próprio ou, na ausência deste, em unidade
militar, o militar condenado ou preso provisoriamente, à disposição da autoridade competente;
XXIII - atuar de forma integrada e cooperada com outras instituições constantes do art. 144 da
Constituição Federal, com os demais órgãos públicos e com a comunidade, nos limites de suas
atribuições constitucionais e da Lei nº 13.675, de 11 de junho de 2018, de forma a garantir a eficiência de
suas atividades;
XXV - exercer todas as prerrogativas inerentes ao poder de polícia para o cumprimento de suas
missões e finalidades;
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XXVI - ter acesso, na sua atribuição de polícia judiciária militar, aos bancos de dados existentes
nos órgãos de segurança pública relativos a identificação civil e criminal e a armas, veículos e objetos,
observado o disposto no inciso X do caput do art. 5º da Constituição Federal, bem como acesso a outros
bancos mediante convênio;
§ 1º (VETADO).
§ 3º As competências previstas neste artigo serão exercidas pelos corpos de bombeiros orgânicos
das polícias militares, respeitadas as particularidades decorrentes da estrutura organizacional das
referidas polícias militares.
§ 4º As funções constitucionais dos corpos de bombeiros militares dos Estados, do Distrito Federal
e dos Territórios somente serão exercidas pelos militares que os integram, admitida a celebração de
convênios e de acordos de cooperação técnica, nos casos autorizados em lei.
§ 5º A perícia administrativa dos corpos de bombeiros militares dos Estados, do Distrito Federal e
dos Territórios será feita depois de liberado o local pelo perito criminal, salvo manifesta impossibilidade de
presença da perícia criminal, e consistirá em fornecer subsídios para o complexo que envolve o sistema
de segurança contra incêndio, pânico e sinistros, com a finalidade de levantar dados necessários à
prevenção, verificando a adequabilidade e o cumprimento das normas técnicas vigentes, o emprego
eficiente dos recursos preventivos existentes e o desenvolvimento das operações de socorro, bem como
coletar dados técnico-científicos com vistas à adequação de equipamentos, normatização técnica e
adestramento da tropa.
§ 6º Aplica-se aos bombeiros militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios o disposto
no § 4º do art. 5º desta Lei.
Art. 7º As polícias militares e os corpos de bombeiros militares dos Estados, do Distrito Federal e
dos Territórios, instituições militares permanentes, subordinam-se aos governadores dos Estados, do
Distrito Federal e dos Territórios.
Parágrafo único. As polícias militares e os corpos de bombeiros militares dos Estados, do Distrito
Federal e dos Territórios poderão promover, mediante convênios e intercâmbios operacionais, entre
outros instrumentos, a integração de suas atividades com as dos demais órgãos públicos, direcionada, no
caso das áreas de ensino, a pesquisa, extensão, informações e conhecimentos técnicos, vedados o
esvaziamento e a substituição de funções de outros órgãos e instituições.
Art. 8º As polícias militares e os corpos de bombeiros militares dos Estados, do Distrito Federal e
dos Territórios poderão cooperar nas comunicações de centro de operações, na formação, no
treinamento e no aperfeiçoamento de outras instituições e órgãos de segurança pública federal, estadual,
distrital e municipal, no âmbito de suas atribuições constitucionais e legais.
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Parágrafo único. É vedada a cooperação para formação e treinamento de natureza militar para as
instituições civis.
CAPÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO
Art. 9º A organização das polícias militares e dos corpos de bombeiros militares dos Estados, do
Distrito Federal e dos Territórios será fixada em lei de iniciativa privativa do governador, observados as
normas gerais previstas nesta Lei e os fundamentos de organização das Forças Armadas.
Parágrafo único. As polícias militares e os corpos de bombeiros militares do Distrito Federal e dos
Territórios, instituições organizadas e mantidas pela União, nos termos do inciso XIV do caput do art. 21
da Constituição Federal, serão reguladas em lei federal de iniciativa do Presidente da República,
observadas as normas gerais previstas nesta Lei.
Art. 10. A organização das polícias militares e dos corpos de bombeiros militares dos Estados, do
Distrito Federal e dos Territórios, prevista em lei de iniciativa privativa do governador, deve observar
preferencialmente a seguinte estrutura básica:
I - órgãos de direção;
II - órgãos de assessoramento;
IV - órgãos de execução;
V - órgãos de correição.
§ 3º Os órgãos de apoio referidos no inciso III do caput deste artigo destinam-se, entre outras
atribuições, ao atendimento das necessidades de recursos humanos, saúde, ensino, pesquisa, logística e
gestão orçamentária e financeira e são responsáveis pela realização das atividades-meio da instituição.
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§ 5º Os órgãos de correição referidos no inciso V do caput deste artigo, com atuação
desconcentrada, destinam-se a exercer as funções de corregedoria-geral, mediante regulamentação de
procedimentos internos, para a prevenção, fiscalização e apuração dos desvios de conduta em atos
disciplinares e penais militares, a promoção da qualidade e eficiência do serviço de segurança pública e a
instrumentalização da Justiça Militar, bem como a acompanhar o cumprimento de quaisquer medidas
cautelares restritivas de direitos e mandados de prisão judicialmente deferidos em desfavor de militares
dentro da instituição, sem suprimir a responsabilidade do poder hierárquico e disciplinar das autoridades
locais.
§ 6º As polícias militares e os corpos de bombeiros militares dos Estados, do Distrito Federal e dos
Territórios poderão ainda contar com órgãos especializados de execução, para missões específicas, com
responsabilidade sobre toda a área da unidade federada ou dos Territórios.
§ 7º As instituições militares estaduais poderão, nos termos em que a lei do ente federado
estabelecer, criar e manter as assessorias militares.
§ 8º (VETADO).
CAPÍTULO III
DOS EFETIVOS
Art. 11. Os efetivos das polícias militares e dos corpos de bombeiros militares dos Estados, do
Distrito Federal e dos Territórios, integrados pelos membros militares das instituições, nos termos do art.
42 da Constituição Federal, são fixados em lei estadual, bem como em lei federal, no caso do Distrito
Federal e dos Territórios, considerados a extensão da área territorial, a população, os índices de
criminalidade, os riscos potenciais de desastres, o índice de desenvolvimento humano e as condições
socioeconômicas da unidade federada ou dos Territórios, entre outros, conforme as peculiaridades locais.
Art. 12. A hierarquia nas polícias militares e nos corpos de bombeiros militares dos Estados, do
Distrito Federal e dos Territórios, em razão de seu regime jurídico constitucional militar e dos fundamentos
das Forças Armadas, deve observar a seguinte estrutura básica:
I - oficiais:
a) oficiais superiores:
1. coronel;
2. tenente-coronel;
3. major;
c) oficiais subalternos:
1. primeiro-tenente;
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2. segundo-tenente;
II - praças especiais:
a) aspirante a oficial;
b) cadete;
c) aluno-oficial;
III - praças:
a) subtenente;
b) primeiro-sargento;
c) segundo-sargento;
d) terceiro-sargento;
e) aluno-sargento;
f) cabo;
g) soldado;
h) aluno-soldado.
Parágrafo único. A todos os postos e graduações de que trata este artigo será acrescida a
designação “PM” ou “BM”.
Art. 13. São condições básicas para ingresso nas polícias militares e nos corpos de bombeiros
militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, além do previsto na lei do ente federado:
I - ser brasileiro;
III - não registrar antecedentes penais dolosos incompatíveis com a atividade, nos termos da
legislação do ente federado;
VI - ter procedimento social e idoneidade moral irrepreensíveis, compatíveis com a função pública
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:
militar, apurados por meio de investigação;
VII - ter capacitação física e psicológica compatível com o cargo, verificada por meio de exame de
aptidão com critérios técnicos e objetivos definidos no edital;
VIII - ser aprovado em exame de saúde e exame toxicológico com larga janela de detecção;
X - não possuir tatuagens visíveis, quando em uso dos diversos uniformes, de suásticas, de
obscenidades e de ideologias terroristas ou que façam apologia à violência, às drogas ilícitas ou à
discriminação de raça, credo, sexo ou origem.
Parágrafo único. Além do tratamento previsto na legislação militar, os militares têm direito ao
tratamento protocolar deferido às carreiras que tenham o mesmo requisito de ingresso no cargo ou na
atividade.
Art. 14. A progressão do militar na hierarquia militar, pelos fundamentos das Forças Armadas,
independentemente da sua lotação no quadro de organização, será fundamentada no valor moral e
profissional, de forma seletiva, gradual e sucessiva, e será feita mediante promoções, pelos critérios de
antiguidade e merecimento, este com parâmetros objetivos, em conformidade com a legislação e a
regulamentação de promoções de oficiais e de praças do ente federado, de modo a garantir fluxo regular
e equilibrado de carreira para os militares.
Parágrafo único. Além do disposto no caput deste artigo, serão admitidas as promoções por
bravura e post mortem e a promoção por completar o militar os requisitos para transferência a pedido ou
compulsória para a inatividade, sem prejuízo da promoção em ressarcimento de preterição.
Art. 15. As polícias militares e os corpos de bombeiros militares dos Estados, do Distrito Federal e
dos Territórios, regulamentados pelo ente federado, constituir-se-ão, entre outros, dos seguintes quadros:
I - Quadro de Oficiais de Estado-Maior (QOEM), destinado ao exercício, entre outras, das funções
de comando, chefia, direção e administração superior dos diversos órgãos da instituição e integrado por
oficiais aprovados em concurso público, exigido bacharelado em direito, observado o disposto no inciso
IX do caput do art. 13 desta Lei, facultada, para os oficiais dos corpos de bombeiros militares, outra
graduação prevista na legislação do ente federado, e possuidores do respectivo curso de formação de
oficiais, realizado em estabelecimento de ensino próprio ou de polícia militar ou de corpo de bombeiros
militar de outra unidade federada ou de Territórios;
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integrado por oficiais possuidores de cursos de graduação superior na área de saúde de interesse da
instituição, com emprego obrigatório e exclusivo na área de saúde das corporações;
IV - Quadro de Oficiais da Reserva e Reformados (QORR), destinado aos oficiais das polícias
militares e dos corpos de bombeiros militares da reserva remunerada e aos reformados;
V - Quadro de Praças (QP), destinado às atividades dos diversos órgãos da instituição e integrado
por praças aprovadas em concurso público de nível de escolaridade superior ou possuidoras do
respectivo curso de formação, desde que oficialmente reconhecido como de nível de educação superior,
oferecido pelo sistema de ensino da respectiva instituição ou de outra unidade federada ou de Territórios,
observado o disposto no inciso IX do caput do art. 13 desta Lei, com progressão até a graduação de
subtenente;
§ 1º (VETADO).
§ 2º (VETADO).
§ 2º Os integrantes da instituição militar não terão limite de idade para o concurso público de
ingresso no QOEM de que trata o inciso I do caput deste artigo. (Promulgação partes vetadas)
§ 4º A critério das corporações, poderão ser instituídos Quadro de Oficial Temporário (QOT) e
Quadro de Praça Temporário (QPT), por tempo determinado, nos termos da legislação do ente federado.
§ 5º A critério das corporações, poderão ser estabelecidas especialidades dentro dos quadros.
§ 6º (VETADO).
Art. 16. As polícias militares e os corpos de bombeiros militares dos Estados, do Distrito Federal e
dos Territórios manterão o seu sistema de ensino militar, podendo incluir os colégios militares de ensino
fundamental e médio, e ter cursos de graduação ou pós-graduação lato sensu ou stricto sensu e, se
atendidos os requisitos do Ministério da Educação, terão integração e plena equivalência com os demais
cursos regulares de universidades públicas.
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promoção, nos seguintes termos:
I - para os oficiais:
a) curso de formação de oficiais (CFO), destinado aos aprovados no concurso público para o
QOEM, com o ingresso na condição de cadete e habilitação à promoção a aspirante a oficial;
II - para as praças:
§ 4º Os cursos previstos neste artigo poderão ser realizados nas instituições militares federais,
estaduais e do Distrito Federal.
§ 5º (VETADO).
CAPÍTULO IV
Art. 17. O material de segurança pública das instituições militares, que tem as mesmas
prerrogativas legais de material bélico, constituir-se-á de frotas operacionais e administrativas, armas de
porte ou portáteis, munições e apetrechos para suprir a segurança de suas instalações e garantir o
exercício de suas competências constitucionais e legais, adquiridos no mercado nacional ou
internacional, observada a legislação de licitações, e constituir-se-á, entre outros, de:
I - armamentos;
II - munições;
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III - explosivos e propelentes;
IV - blindagens balísticas;
§ 4º As polícias militares e os corpos de bombeiros militares dos Estados, do Distrito Federal e dos
Territórios certificarão o cumprimento dos requisitos para aquisição de armas e munições e habilitação
para o porte e remeterão as informações para o registro no Sigma.
CAPÍTULO V
DAS GARANTIAS
Art. 18. São garantias das polícias militares e dos corpos de bombeiros militares dos Estados, do
Distrito Federal e dos Territórios, bem como de seus membros ativos e veteranos da reserva remunerada
e reformados, entre outras:
II - uso privativo dos uniformes, das insígnias e dos distintivos das respectivas instituições, vedada
a utilização por qualquer entidade pública ou privada;
IV - expedição, pela respectiva instituição, de documento de identidade militar com livre porte de
arma, com fé pública em todo o território nacional, na ativa, na reserva remunerada e na reforma, nos
termos da regulamentação do comandante-geral e observado o padrão nacional;
V - prisão criminal ou civil, antes de decisão com trânsito em julgado e enquanto não perder o
posto e a patente ou a graduação, em unidade prisional militar do respectivo ente e, na falta desta, em
unidade militar estadual, à disposição de autoridade judiciária competente;
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VI - cumprimento de pena privativa de liberdade decorrente de sentença transitada em julgado, em
unidade prisional militar e, na falta desta, em unidade prisional especial, separado dos demais presos do
sistema penitenciário comum, quando a disciplina ou a ordem carcerária exigirem, quando perder o posto
e a patente ou a graduação;
VIII - permanência na repartição policial, quando preso em flagrante, apenas o tempo necessário
para a lavratura do auto respectivo, com transferência imediata para estabelecimento a que se refere o
inciso V do caput deste artigo;
IX - acesso livre, em razão do serviço, aos locais sujeitos a fiscalização de policiais militares e de
bombeiros militares;
XII - (VETADO);
XII - seguro de vida e de acidentes ou indenização fixada em lei do ente federado, quando vitimado
no exercício da função ou em razão dela; (Promulgação partes vetadas)
XIII - assistência médica, psicológica, odontológica e social para o militar e para os seus
dependentes, na forma da lei do ente federado;
XV - patente, em todos os níveis e na sua plenitude, aos oficiais, e graduação às praças, com as
vantagens, prerrogativas, direitos e deveres a eles inerentes, na ativa, na reserva ou na reforma, nos
termos dos arts. 42 e 142 da Constituição Federal;
XVI - perda do posto e da patente, em qualquer hipótese, somente se for julgado indigno do
oficialato ou com ele incompatível, por decisão do Tribunal de Justiça Militar, onde este existir, ou do
Tribunal de Justiça da unidade federada, em tempo de paz, ou de tribunal especial, em tempo de guerra,
mediante representação pela autoridade competente, nos termos do § 1º do art. 42 e dos incisos VI e VII
do § 3º do art. 142 da Constituição Federal;
XVII - processo e julgamento de seus membros, nos crimes militares definidos em lei, nos termos
dos §§ 4º e 5º do art. 125 da Constituição Federal;
XVIII - direito de desconto em folha das contribuições das respectivas entidades associativas de
classe, bem como de consignações em folha das entidades e das cooperativas das quais seja associado;
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:
XIX - carreiras com acesso a hierarquia de forma seletiva, gradual e sucessiva, de modo a se obter
fluxo regular e equilibrado;
XX - (VETADO);
XXI - (VETADO);
XXII - (VETADO);
XXIII - carga horária com duração máxima estabelecida na legislação do ente federado,
ressalvadas situações excepcionais;
XXIV - tempo mínimo de 1 (um) ano de permanência na unidade militar, ressalvada a transferência
a pedido ou compulsória prevista na legislação, devidamente justificada;
XXV - transferência de ofício para instituição de ensino congênere, nos termos do parágrafo único
do art. 49 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e da Lei nº 9.536, de 11 de dezembro de 1997;
XXVI - estabilidade dos militares de carreira após 3 (três) anos de efetivo serviço nas corporações
militares;
XXVIII - (VETADO);
XXXI - ajuda de custo, quando removido de sua lotação para outro Município, no interesse da
administração pública, na forma da lei do ente federado;
XXXII - pagamento antecipado de diárias por deslocamento fora de sua lotação ou sede para o
desempenho de sua atribuição, na forma da lei do ente federado;
XXXIII - regime disciplinar regulado em código de ética, na forma de lei do ente federado, com
penas disciplinares, assegurados o devido processo legal, a ampla defesa e o contraditório;
XXXV - (VETADO);
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XXXVI - voluntariedade nas hipóteses de reversão ao serviço ativo do militar da reserva
remunerada, nos termos da lei do ente federado;
Parágrafo único. Salvo as prisões disciplinares militares, os militares dos Estados, do Distrito
Federal e dos Territórios têm a prerrogativa inerente ao exercício do cargo de serem presos somente por
ordem escrita da autoridade judiciária competente ou em flagrante delito, caso em que a autoridade
respectiva fará imediata comunicação ao chefe do órgão de direção superior da respectiva instituição
militar.
CAPÍTULO VI
Art. 19. Além das vedações previstas na legislação específica, é vedado aos militares, enquanto
em atividade:
II - (VETADO);
III - (VETADO);
IV - (VETADO);
V - (VETADO);
VI - divulgar imagens de pessoas sob sua custódia sem prévia autorização judicial.
I - o militar com menos de 10 (dez) anos de serviço que for candidato a mandato eletivo será
afastado do serviço ativo no dia posterior ao pedido de registro de sua candidatura na Justiça Eleitoral;
II - o militar com mais de 10 (dez) anos de serviço que for candidato a mandato eletivo será
agregado no dia posterior ao pedido de registro de sua candidatura na Justiça Eleitoral com
remuneração, enquanto perdurar o pleito eleitoral, e, se eleito, no ato da diplomação passará para a
reserva remunerada com remuneração proporcional ao tempo de serviço; e
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:
III - o militar eleito e que tomar posse como suplente será agregado ao respectivo quadro,
enquanto perdurar o mandato temporário, devendo optar por uma das remunerações.
§ 1º O afastamento ou a agregação previstos neste artigo somente serão remunerados nos prazos
fixados na legislação eleitoral.
§ 2º (VETADO).
§ 2º Nas hipóteses do inciso II do caput deste artigo, após o término do mandato do militar, contar-
se-á o tempo de exercício do mandato para recálculo de sua remuneração na inatividade, se não for
integral. (Promulgação partes vetadas)
Art. 23. A precedência entre militares observará o previsto nos arts. 17, 18 e 19 da Lei nº 6.880, de
9 de dezembro de 1980, salvo os casos de precedência funcional estabelecida em lei.
CAPÍTULO VII
Art. 24. Nas suas atribuições constitucionais, as polícias militares e os corpos de bombeiros
militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios são titulares da polícia ostensiva e da
preservação da ordem pública, bem como da defesa civil, respectivamente, subordinados aos
governadores, e, nas situações extraordinárias, nos termos do § 6º do art. 144 da Constituição Federal,
podem ser convocados ou mobilizados pela União, no todo ou em parte, pelo Ministério competente, além
de outras hipóteses previstas em lei federal, nos casos de:
II - apoio aos órgãos federais mediante convênio ou com anuência do governador do Estado ou do
Distrito Federal.
Art. 25. As polícias militares e os corpos de bombeiros militares dos Estados, do Distrito Federal e
dos Territórios poderão ser mobilizados pela União no caso de guerra e integrarão a força terrestre
designada, que delimitará os aspectos operacionais e táticos de seu emprego, obedecidas as suas
missões específicas e constitucionais.
Art. 26. Nas hipóteses previstas nos incisos I e II do caput do art. 24 desta Lei, deverá ser
observado o seguinte:
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III - os atos de polícia judiciária militar ou civil, e os atos processuais deles decorrentes, em que se
fizer necessária a presença do militar estadual integrante de instituição militar de diversa unidade da
Federação ou Território realizar-se-ão prioritariamente de forma remota, por videoconferência ou meio
equivalente; e
Art. 27. Os governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios poderão celebrar termos
de parceria, convênios, consórcios e acordos de colaboração com unidades limítrofes para atuação
integrada nas regiões de fronteiras e divisas, bem como com unidades federadas não limítrofes para
atuação por tempo determinado e em missões específicas, nos termos do art. 241 da Constituição
Federal.
Art. 28. A Inspetoria-Geral das Polícias Militares e dos Corpos de Bombeiros Militares (IGPM/BM),
integrante do Comando do Exército, incumbe-se dos estudos, da coleta e do registro de dados e da
assessoria referente ao controle e à coordenação, no âmbito federal, dos dispositivos desta Lei relativos à
condição de força auxiliar e reserva do Exército, nos termos do § 6º do art. 144 da Constituição Federal.
II - promover as visitas de orientação técnica das polícias militares e dos corpos de bombeiros
militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios;
III - proceder ao registro dos dados e da dotação, da organização, dos efetivos, do armamento e do
material bélico, incluída a frota operacional militar, composta de aeronaves, veículos e embarcações, das
polícias militares e dos corpos de bombeiros militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios,
com vistas ao emprego, nas hipóteses de convocação ou mobilização, em suas missões específicas
como participantes da defesa territorial.
§ 2º O cargo de inspetor-geral das polícias militares e dos corpos de bombeiros militares dos
Estados, do Distrito Federal e dos Territórios será exercido por oficial-general da ativa, nos termos da
legislação do Exército Brasileiro.
§ 3º (VETADO).
CAPÍTULO VIII
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 29. Os comandantes-gerais das polícias militares e dos corpos de bombeiros militares dos
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Estados, do Distrito Federal e dos Territórios serão nomeados por ato do governador entre os oficiais da
ativa do último posto do quadro a que se refere o inciso I do caput do art. 15 desta Lei e serão
responsáveis, no âmbito da administração direta, perante os governadores das respectivas unidades
federativas e Territórios, pela administração e emprego da instituição.
§ 1º A escolha a que se refere o caput deste artigo deverá recair em oficial possuidor do curso de
comando e estado-maior (CCEM), e o comandante-geral poderá permanecer, a critério do governador,
nos termos da lei do ente federado, durante o governo da autoridade que o nomeou.
§ 3º Compete aos comandantes-gerais indicar os nomes para nomeação aos cargos que lhes são
privativos, realizar a promoção das praças e apresentar ao governador a lista de promoção dos oficiais,
nos termos da lei que estabelece as regras de promoção.
§ 6º (VETADO).
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serão asseguradas, para fins de precedência e sinais de respeito, as prerrogativas de general de
brigada. (Promulgação partes vetadas)
I - incluir as situações em que as unidades policiais militares poderão ser empregadas, a cadeia de
comando e as responsabilidades dos comandantes e supervisores;
II - ser encaminhados aos conselhos estaduais de segurança pública e defesa social previstos na
Lei nº 13.675, de 11 de junho de 2018;
III - ser atualizados e corrigidos periodicamente para o aperfeiçoamento da atividade policial militar
e a melhoria das relações da instituição com o público.
Art. 31. Para todos os efeitos legais, consideram-se equivalentes os cursos existentes na instituição
na data de publicação desta Lei.
Art. 32. A remuneração dos militares do Distrito Federal, dos Territórios, do ex-Distrito Federal e
dos ex-Territórios será estabelecida em lei federal.
Art. 34. O Poder Executivo federal editará decreto com a definição de parâmetros mínimos para:
V - padrão e cor básica das viaturas das polícias militares e dos corpos de bombeiros militares dos
Estados, do Distrito Federal e dos Territórios;
Parágrafo único. O decreto de que trata o caput deste artigo não estabelecerá prazo para adoção
da padronização, respeitada a autonomia administrativa e orçamentária do ente federado, bem como
deverá preservar as fardas e as cores históricas das viaturas das instituições.
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Art. 35. É assegurada a exclusividade da utilização das consagradas denominações “brigada
militar” e “força pública” para a polícia militar e “bombeiros militares” e “corpo de bombeiros” para o corpo
de bombeiros militar.
§ 3º (VETADO).
Art. 36. Para os efeitos desta Lei, as definições de segurança pública, ordem pública, preservação
da ordem pública, poder de polícia, polícia ostensiva, polícia de preservação da ordem pública, defesa
civil, segurança contra incêndio, prevenção e combate a incêndio, pânico e emergência, busca,
salvamento e resgate e polícia judiciária militar, bem como outras definições pertinentes, serão
regulamentadas em ato do Poder Executivo federal, em razão das atividades dos órgãos e instituições,
respeitadas as competências constitucionais e a auto-organização dos Estados, do Distrito Federal, dos
Territórios e dos Municípios.
Art. 37. São instituídos o Conselho Nacional de Comandantes-Gerais de Polícia Militar (CNCGPM)
e o Conselho Nacional de Comandantes-Gerais de Bombeiros Militares (CNCGBM), de natureza oficial,
integrados por todos os comandantes-gerais.
Parágrafo único. O Poder Executivo editará decreto para estabelecer a estrutura, a competência e
o funcionamento dos conselhos referidos no caput deste artigo.
Art. 38. As polícias militares e os corpos de bombeiros militares dos Estados, do Distrito Federal e
dos Territórios devem promover instâncias de participação social, bem como nomear os representantes a
que façam jus no Conselho de Segurança Pública e Defesa Social, previsto na Lei nº 13.675, de 11 de
junho de 2018, a fim de garantir espaço de diálogo com a sociedade, de modo a fomentar a participação
cidadã no processo decisório e a melhoria na gestão de políticas públicas na área de segurança.
Parágrafo único. No Conselho de Segurança Pública e Defesa Social, previsto na Lei nº 13.675, de
11 de junho de 2018, o representante da instituição militar deverá:
IV - pronunciar-se sobre outros assuntos que lhe sejam submetidos em sua área de competência.
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Art. 39. A adoção do requisito de escolaridade para ingresso na instituição militar será processada
no prazo de até 6 (seis) anos a contar da publicação desta Lei.
Parágrafo único. Na forma da legislação de ensino do ente federado, a instituição poderá optar por
formar o militar do Estado e do Distrito Federal em curso de formação de educação superior com
equivalência àqueles definidos no art. 44 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional), concedendo-lhe o requisito para ingresso previsto no inciso IX do caput
do art. 13 desta Lei, ensino superior, e no art. 15 desta Lei, bacharel em direito ou em ciências policiais.
Art. 40. São estabelecidas as seguintes regras de transição, na data de publicação desta Lei:
(Promulgação partes vetadas)
I - os integrantes dos diversos quadros de oficiais oriundos da carreira de praça terão 180 (cento e
oitenta) dias para fazer a opção de permanecer no seu quadro ou ingressar no QOE;
II - os integrantes dos diversos quadros de praças que tenham supressão de graduações terão 180
(cento e oitenta) dias para fazer a opção de permanecer no seu quadro ou ingressar na nova carreira.”
Art. 41. Após solicitação dos interessados, os integrantes dos cargos das polícias militares e dos
corpos de bombeiros militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios poderão exercer funções
no âmbito de outro ente federado, mediante permuta ou cessão, condicionada à autorização expressa
dos respectivos comandantes-gerais e à legislação aplicável, sem qualquer prejuízo, asseguradas todas
as prerrogativas, direitos e vantagens de seu Estado de origem. (Promulgação partes vetadas)
Art. 42. A Lei nº 13.675, de 11 de junho de 2018, passa a vigorar com as seguintes alterações:
“Art. 4º ..................................................................................
.........................................................................................................
................................................................................................ ” (NR)
“Art. 4º-A. A lei do ente federado deverá conter como critério para
ingresso na instituição ser aprovado em exame de saúde e exame toxicológico
com larga janela de detecção.
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I - arts. 1º e 2º;
IV - arts. 21 a 23;
V - arts. 25 a 28.
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Presidência da República
Casa Civil
Secretaria Especial para Assuntos Jurídicos
........................................................................................................
§ 2º Os integrantes da instituição militar não terão limite de idade para o concurso público de
ingresso no QOEM de que trata o inciso I do caput deste artigo.
.......................................................................................................”
..........................................................................................................
XII - seguro de vida e de acidentes ou indenização fixada em lei do ente federado, quando vitimado
no exercício da função ou em razão dela;
.........................................................................................................”
...........................................................................................................
§ 2º Nas hipóteses do inciso II do caput deste artigo, após o término do mandato do militar, contar-
se-á o tempo de exercício do mandato para recálculo de sua remuneração na inatividade, se não for
integral.
.......................................................................................................”
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:
..........................................................................................................
.........................................................................................................
.........................................................................................................”
“Art. 40. São estabelecidas as seguintes regras de transição, na data de publicação desta Lei:”
I - os integrantes dos diversos quadros de oficiais oriundos da carreira de praça terão 180 (cento e
oitenta) dias para fazer a opção de permanecer no seu quadro ou ingressar no QOE;
II - os integrantes dos diversos quadros de praças que tenham supressão de graduações terão 180
(cento e oitenta) dias para fazer a opção de permanecer no seu quadro ou ingressar na nova carreira.”
.........................................................................................................”
“Art. 41. Após solicitação dos interessados, os integrantes dos cargos das polícias militares e dos
corpos de bombeiros militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios poderão exercer
funções no âmbito de outro ente federado, mediante permuta ou cessão, condicionada à autorização
expressa dos respectivos comandantes-gerais e à legislação aplicável, sem qualquer prejuízo,
asseguradas todas as prerrogativas, direitos e vantagens de seu Estado de origem.”
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