Noções de Direito Militar Iii

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NOÇÕES DE DIREITO

MILITAR
1º TEN QOC PM Emerson Leandro C. de Souza
ASP 2013
Bacharel em Direito (2017)
Pós Graduado em Direito

CONCURSO PARA O CURSO DE FORMAÇÃO DE SOLDADOS PMPB 2023

emersonlcs_
LEI COMPLEMANTAR 87/2008

Dispõe sobre a Organização Estrutural e Funcional da Polícia Militar do Estado


da Paraíba e determina outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DA PARAÍBA: Faço saber que o Poder Legislativo


decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º A Polícia Militar do Estado da Paraíba – PMPB é instituição permanente, força


auxiliar e reserva do Exército, organizada com base na hierarquia e na disciplina
militares, órgão da administração direta do Estado, com dotação orçamentária
própria e autonomiA administrativa, vinculada À Secretaria de Estado da Segurança
e Defesa Social – SEDS.

Art. 2º A Polícia Militar do Estado da Paraíba é parte do Sistema de Defesa Social


do Estado, atuando de forma integrada com os órgãos do respectivo Sistema, em
parceria com a comunidade e as instituições públicas e privadas, de maneira a
garantir a eficiência de suas atividades, cabendo-lhe, com exclusividade, a polícia
ostensiva, a preservação da ordem pública e a incolumidade das pessoas e do
patrimônio.

CAPÍTULO II

Dos Princípios Fundamentais

Art. 3º São princípios basilares a serem observados pela Polícia Militar do


Estado da Paraíba:

I – a hierarquia;

II – a disciplina;

III - a legalidade;
IV – a impessoalidade;
V – a moralidade;
VI – a publicidade;
VII – a eficiência;
VIII – a promoção, o respeito e a garantia à dignidade e aos direitos
humanos;
IX – o profissionalismo;
X – a probidade;
XI – a ética
CAPÍTULO III

Da Competência

Art. 4º Compete à Polícia Militar do Estado da Paraíba, dentre outras atribuições


previstas em lei:
I – planejar, organizar, dirigir, supervisionar, coordenar e controlar as ações de
polícia ostensiva e de preservação da ordem pública, que devem ser desenvolvidas
prioritariamente para assegurar a incolumidade das pessoas e do patrimônio, o
cumprimento da lei e o exercício dos Poderes constituídos;
II – executar, com exclusividade, ressalvadas as missões peculiares às Forças
Armadas, o policiamento ostensivo fardado para prevenção e repressão dos ilícitos
penais e infrações definidas em lei, bem como as ações necessárias ao pronto
restabelecimento da ordem pública;
III – atender à convocação do Governo Federal em caso de guerra externa ou para prevenir

ou reprimir grave subversão da ordem ou ameaça de sua irupção, subordinando-se


ao Comando do Exército, em suas atribuções especificas de Polícia Militar e como
participante da defesa territorial, para emprego;
IV – atuar de maneira preventiva ou dissuasiva em locais ou áreas específicas em
que se presuma ser possível e/ou ocorra perturbação da ordem pública;
V – atuar de maneira repressiva em caso de perturbação da ordem, precedendo
eventual emprego das Forças Armadas;
VI – exercer a polícia ostensiva e a fiscalização de trânsito nas rodovias estaduais,
além de outras ações destinadas ao cumprimento da legislação de trânsito, e nas
vias urbanas e rurais, quando assim se dispuser;
VII – exercer a polícia administrativa do meio ambiente, nos termos de sua
competência, na constatação de infrações ambientais, na apuração, autuação,
perícia e outras ações legais pertinentes, quando assim se dispuser,
conjuntamente com os demais órgãos ambientais, colaborando na fiscalização das
florestas, rios, estuários e em tudo que for relacionado com a fiscalização do meio
ambiente;
VIII – participar, quando convocada ou mobilizada pela União, do planejamento e
das ações destinadas à garantia dos Poderes constitucionais, da lei e da ordem, e à
defesa territorial;

IX – proceder, nos termos da lei, à apuração das infrações penais de competência


da polícia judiciária militar;
X – planejar e realizar ações de inteligência destinadas à prevenção criminal e ao
exercício da polícia ostensiva e da preservação da ordem pública, observados os
direitos e garantias individuais;
XI – realizar internamente correições e inspeções, em caráter permanente ou
extraordinário;
XII – autorizar, mediante prévio conhecimento, a realização de reuniões ou eventos
de caráter público ou privado, em locais que envolvam grande concentração de
pessoas, para fins de planejamento e execução das ações de polícia ostensiva e de
preservação da ordem pública;
XIII – emitir, com exclusividade, pareceres e relatórios técnicos relativos à polícia
ostensiva, à preservação da ordem pública e às situações de crise;
XIV – fiscalizar o cumprimento dos dispositivos legais e normativos pertinentes à polícia

ostensiva e à preservação da ordem pública, aplicando sanções previstas na legislação


específica ;
XV – realizar pesquisas técnico-científicas, estatísticas e exames técnicos relacionados às
atividades de polícia ostensiva, de preservação da ordem pública, de polícia
judiciária militar e outras pertinentes;
XVI – acessar os bancos de dados existentes nos órgãos do Sistema de Defesa
Social do Estado da Paraíba e, quando assim se dispuser, da União, relativos à
identificação civil e criminal, de armas, veículos, objetos e outros, observado o
disposto no inciso X do art. 5º da Constituição Federal;
XVII – realizar a segurança interna do Estado;
XVIII – proteger os patrimônios histórico, artístico, turístico e cultural;
XIX – realizar o policiamento assistencial de proteção às crianças, aos adolescentes
e aos idosos, o patrulhamento aéreo e fluvial, a guarda externa de
estabelecimentos penais e as missões de segurança de dignitários em conformidade
com a lei;
XX – gerenciar as situações de crise que envolva reféns;
XXI – apoiar, quando requisitada, o Poder Judiciário e o Ministério Público Estadual,
no cumprimento de suas decisões;

XXII – realizar, em situações especiais, o policiamento velado para garantir a


eficiência das ações de polícia ostensiva e de preservação da ordem pública.
XXIII – atuar na fiscalização e controle dos serviços de vigilância particular no
Estado, vedando-se o uso e o emprego de uniformes, viaturas, equipamentos e
apetrechos que possam se confundir com os por ela adotados;
XXIV – lavrar, subsidiariamente, o Termo Circunstanciado de Ocorrência –
TCO;
XXV XXV – executar as atividades da Casa Militar do Governador;
XXVI – assessorar as Presidências dos Poderes Legislativo e Judiciário estadual, do
Tribunal de Contas do Estado, do Ministério Público Estadual, dos Tribunais
Regionais do Trabalho e Eleitoral, com sede na Paraíba, a Justiça Federal de
Primeiro e Segundo Graus, com jurisdição no Estado da Paraíba, bem como da
Justiça Militar Estadual, a Prefeitura da Capital e as Secretarias de Estado da
Segurança e da Defesa Social e da Administração Penitenciária, nos termos
definidos na legislação peculiar; (inciso modificado pela Lei Complementar
n°144, de 29 de junho de 2017).

XXVII – desempenhar outras atribuições previstas em lei.


§ 1º Os integrantes da Polícia Militar do Estado da Paraíba no desempenho de atividade
policial militar no âmbito de suas responsabilidades são considerados autoridades
policiais.

§ 2º Para o desempenho das funções a que se refere o inciso IX deste artigo, a


Polícia Militar requisitará exames periciais e adotará providências cautelares
destinadas a colher e resguardar indícios ou provas da ocorrência de infrações
penais no âmbito de suas atribuições, sem prejuízo da competência dos demais
órgãos policiais.

§ 3º As atividades previstas no inciso XXVI deste Artigo são consideradas como em


serviço de natureza policial militar, e o efetivo empregado fará parte da Ajudância
Geral. (Órgão pertencente ao Subcomando-Geral)

Art. 5º A Polícia Militar será estruturada em órgãos de direção estratégica, de


direção setorial, de execução e vinculados.

Art. 6º Os órgãos de direção estratégica realizam o comando e a administração da


Corporação, executando as seguintes atribuições:
I – planejar institucionalmente a organização da Corporação;
II – acionar, por meio de diretrizes e ordens, os órgãos de direção setorial e os de
execução, para suprir as necessidades de pessoal e de material no cumprimento de
suas missões;
III – coordenar, controlar e fiscalizar a atuação dos órgãos de direção setorial e de
execução.
Art. 7º Os órgãos de direção setorial atendem às necessidades de pessoal e
logística de toda a Corporação, realizam a atividade meio e atuam em cumprimento
às diretrizes e ordens dos órgãos de direção estratégica.

Art. 8º Os órgãos de execução são constituídos pelas Organizações Policiais

Militares – OPM que se destinam à atividade fim, focando no cumprimento da


missão e dos objetivos institucionais, e xe cu t an do as orden s e di retri ze s

e m an das dos órgãos de direção estratégica e apoiados em suas necessidades de

pessoal e logística pelos órgãos de direção setorial.

CAPÍTULO IV
Dos Órgãos de Direção
Estratégica

Seção I
Da Constituição e das Atribuições

Art. 9º Os órgãos de direção estratégica compreendem:

I – Comando Geral;

II – Subcomando Geral;

III – Estado-Maior

Estratégico; IV –

Corregedoria;

V – Ouvidoria;

VI – Comandos
Regionais; VII –
Comissões;
IX – Assessorias;
VIII – Procuradoria Jurídica;

Sessão II
Do Comando Geral

Art. 10. O Comando Geral é constituído de:

I – Comandante-Geral;
II – Gabinete do Comandante-Geral;
III – Grupamento de Ações Táticas Especiais – GATE.

Art. 11. O Comandante-Geral é responsável pelo comando e administração da


Corporação, e seu cargo será ocupado por um Coronel da Ativa do Quadro de
Oficiais Combatentes – QOC da Polícia Militar, escolhido pelo Governador do Estado,
e terá precedência funcional e hierárquica sobre os demais, quando este não for o
oficial mais antigo da Corporação.

§ 1º A nomeação para o provimento do cargo em comissão de Comandante-Geral


da Polícia Militar, símbolo CDS-1, previsto na Estrutura Organizacional da
Administração Direta do Poder Executivo do Estado da Paraíba, será feita por ato do
Governador do Estado.

§ 2º O Comandante-Geral tem honras, prerrogativas, direitos e obrigações de


Secretário de Estado.

Art. 12. Compete ao Comandante-Geral:

I – o comando, a gestão, o emprego, a supervisão e a coordenação geral das


atividades da Corporação;

II – presidir as Comissões de Promoção de Oficiais e de Julgamento do Mérito


Policial Militar;

III – encaminhar ao órgão competente o projeto de orçamento anual referente à


Polícia Militar e participar, no que couber, da elaboração do plano plurianual;

IV – celebrar convênios e contratos de interesse da Polícia Militar com


entidades de direito público ou privado, nos termos da lei;

V – nomear e exonerar militares estaduais no exercício das funções de direção,


comando e assessoramento, nos limites estabelecidos na legislação vigente;

VI – autorizar militares estaduais e servidores civis da Corporação a se


afastarem do Estado e do país;

VII – ordenar o emprego de verbas orçamentárias, de crédito abertos ou de outros recursos


em favor da Polícia Militar do Estado da Paraiba;
I – incluir, nomear, licenciar e excluir Praças e Praças especiais, obedecidos os
requisitos legais;

II – promover Praças e declarar Aspirantes-a-Oficial;

III – conceder férias, licenças ou afastamentos de qualquer natureza;

IV – decidir sobre a instauração e a solução dos procedimentos e processos


administrativos disciplinares, aplicando as penalidades previstas nas normas
disciplinares da Corporação;

V – expedir os atos administrativos necessários à gestão Institucional.

Parágrafo único. O Comandante-Geral poderá delegar competência para a


expedição de atos administrativos

Art. 13. O Gabinete do Comandante-Geral, definido como Estado-Maior


Pessoal, é constituído de:

I – Assistência de Gabinete;
II – Ajudância de Ordens.

Parágrafo único. O Estado-Maior Pessoal, Órgão de Apoio, tem a seu cargo as


funções administrativas de Gabinete do Comandante-Geral, sendo composto pela
Assistência ao Gabinete, gerenciada por um Coronel do QOC, e a Ajudância de
Ordens, com cargos a serem exercidos por Oficiais Intermediários do QOC.

Art. 14. O GATE é o comando de pronto-emprego do Comandante-Geral, com um


efetivo mínimo de uma Companhia, especialmente treinado para missões especiais e
gerenciamento de crises, o qual poderá ser empregado também em outras missões
do policiamento ostensivo geral.

Seção III
Do Subcomando-Geral

Art. 15. O Subcomando-Geral é constituído

de: I – Subcomandante-Geral;

II – Gabinete do Subcomandante-Geral;

III – Ajudância-Geral.

§ 1º O Subcomandante Geral, em comissão Simbolo CDS-2, previsto na Estrutura


Organizacional da Administração Direta do Porder Executivo do Estado da
Paraíba, é exercido por um Coronel da Ativa do QOC, escolhido e nomeado pelo
Governador do Estado.

§ 2º O Subcomandante-Geral é o responsável pela garantia da disciplina da


Corporação e Presidente da Comissão de Promoção de Praças, além de prestar
assessoramento ao Comandante-Geral na coordenação do funcionamento da
Instituição, sendo seu eventual substituto.
§ 3º O Gabinete do Subcomandante-Geral tem a seu cargo as funções
administrativas do Subcomando-Geral.

Art. 16. A Ajudância Geral tem a seu cargo as funções administrativas, de segurança
e de controle do efetivo do Quartel do Comando Geral, bem como a administração do
Presídio e do Museu da Polícia Militar.

Parágrafo único. A Ajudância Geral é constituída de:

I – Gabinete do Ajudante-Geral;

II – Gabinete do Ajudante-Geral

Adjunta; III – Museu da Polícia Militar;

IV – Presídio da Polícia Militar

V – Secretaria - AG/1;

VI – Arquivo Geral - AG/2;

VII – Companhia de Comando e Serviços - CCSv.

Seção IV
Do Estado-Maior Estratégico

Art. 17. O Estado-Maior Estratégico é o órgão que tem a competência de assessorar


o Comandante-Geral no planejamento e gestão estratégica para o desenvolvimento
e cumprimento das missões institucionais, tendo a Coordenação Geral de um
Coronel do QOC da ativa.

Parágrafo único. O Estado-Maior Estratégico será assim

organizado: I – Gabinete do Coordenador Geral;

II – Gabinete do Coordenador Geral

Adjunto; III – Coordenadorias:

a) de Integração Comunitária e Direitos Humanos – EM/1;

b) de Inteligência – EM/2;

c) de Planejamento e Elaboração de Projetos – EM/3;

d)de Combate e Resistência Às drogas e violência – EM4

e)de Comunicação Social e Marketing – EM5


f) de Gerenciamento de Crises – EM/6;

g) de Estatística e Avaliação – EM/7;

h) de Tecnologia da Informação – EM/8.

Seção V
Da Corregedoria

Art. 18. A Corregedoria da Polícia Militar tem a finalidade de correição das infrações
penais militares e do regime ético-disciplinar, apurando, acompanhando,
fiscalizando e orientando os serviços da Corporação, em articulação com as
Corregedorias Setoriais.

Parágrafo único. A Corregedoria é constituída de:

I – Gabinete do Corregedor;

II – Gabinete do Subcorregedor;

III – Divisões:

a) de investigação de infrações penais militares –CORG/1;

b) de apuração de transgressões disciplinares – CORG/2;

c) de análise procedimental CORG/3


d) de estatística e avaliação – CORG/4

e) de apoio administrativo – CORG/5.

Art. 19. A Ouvidoria da Polícia Militar tem por finalidade receber e registrar
denúncias, reclamações e representações de atos desabonadores praticados por
integrantes da Corporação ou críticas à prestação de serviço institucional, bem
como de encaminhar e acompanhar a solução das mesmas, funcionando em
estreita articulação com as Ouvidorias Setoriais. Parágrafo Único. A Ouvidoria é
constituída de:

I – Gabinete do Ouvidor;

II – Gabinete do

Subouvidor; III – Divisões:

a) de atendimento e triagem – OUV/1;

b) de estatística e avaliação – OUV/2;

c) de apoio administrativo – OUV/3.


Seção VI
Dos Comandos Regionais

Art. 20. Os Comandos Regionais têm por finalidade planejar, coordenar, controlar e
supervisionar, na Região Metropolitana de João Pessoa e do Interior, as atividades
realizadas pelos Órgãos de Execução, no que concerne à eficiência nas missões de
policiamento ostensivo, de acordo com as necessidades de preservação da ordem
pública.

Parágrafo único. Os Comandos Regionais são:

I – Comando do Policiamento da Região Metropolitana da Capital – CPRM;

II – Comando do Policiamento Regional I – CPR I;

III – Comando do Policiamento Regional II – CPR II.

Art. 21. O Comando do Policiamento da Região Metropolitana da Capital, com sede


em João Pessoa, é o órgão responsável pelo emprego e atuação da Corporação na
Região Metropolitana da Grande João Pessoa e adjacências, de acordo com as
diretrizes emanadas do Comando Geral, e será integrado pelos 1º, 5º e 7º
Batalhões de Polícia Militar.

Art. 22. O Comando do Policiamento Regional I, com sede na cidade de Campina


Grande, é o órgão responsável pelo emprego e atuação da Corporação nas regiões
do Estado polarizadas pelos municípios de Campina Grande e Guarabira, de acordo
com as diretrizes emanadas do Comando-Geral, e será integrado pelos 2º, 4º, 8º,
9º, 10º e 11º Batalhões de Polícia Militar.

Art. 23. O Comando do Policiamento Regional II, com sede na cidade de Patos, é o
órgão responsável pelo emprego e atuação da Corporação nas regiões do estado
polarizadas pelos municípios de Patos e Cajazeiras, de acordo com as diretrizes
emanadas do Comando-Geral, e será integrado pelos 3º, 6º, 12º, 13º e 14º
Batalhões de Polícia Militar.

Art. 24. Os Comandos do Policiamento da Região Metropolitana e Regionais têm a


seguinte organização:

I – Gabinete do Comandante;

II – Gabinete do Subcomandante;

III – Estado Maior:


a) Seção de Gestão de Pessoas - PM/1;

b) Seção de Inteligência – PM/2;

c) Seção de Planejamento e Operações – PM/3;

d) Seção de Estatística e Avaliação – PM/ 4.

IV – Tesoureiro;

V – Setor de Apoio Administrativo.

Parágrafo único. O Subcomandante é o chefe do Estado Maior dos Comandos Regionais.

Seção VII
Das Comissões

Art. 25. As Comissões destinam-se à execução de estudos e trabalhos de


assessoramento direto ao Comandante-Geral e terão caráter permanente ou
temporário.

§ 1º As Comissões de caráter permanente são:

a) A Comissão de Promoção de Oficiais – CPO, presidida pelo Comandante-Geral, e


a Comissão de Promoção de Praças – CPP, presidida pelo Subcomandante Geral,
cujas composições e competências serão fixadas por regulamentos, aprovados por
Decretos do Chefe do Poder Executivo;

b) A Comissão de Julgamento do Mérito – CJM e a Comissão Permanente de


Licitação – CPL, cujas composições e competências serão fixadas em regulamentos,
aprovados por Portarias do Comandante-Geral.

§ 2º As Comissões de caráter temporário têm objetivos e fins específicos previstos


em lei, decreto e regulamentos ou serão criadas a critério do Comandante-Geral.

Seção VIII
Da Procuradoria Jurídica

Art. 26. A Procuradoria Jurídica é o órgão que presta assessoramento jurídico-


administrativo direto ao Comandante-Geral, tendo a seguinte composição:

I – Gabinete do Procurador

Jurídico; II – Seção de Estudos e


Pareceres;

II – Seção de Projetos Normativos;

IV – Seção de Apoio

Administrativo.

§ 1º Compete à Procuradoria Jurídica:

I – o estudo das questões jurídicas afetas à Corporação;

II – acompanhar, em juízo ou fora dele, por determinação do Comandante-


Geral, os procedimentos do interesse da Polícia Militar;

III – o exame da legalidade dos atos e normas que forem submetidos à

apreciação; IV – demais atribuições que venham a ser previstas em

regulamentos.

§ 2º O cargo de Procurador Jurídico da Polícia Militar, símbolo CAD-2, previsto na


estrutura organizacional da Administração Direta do Poder Executivo, será exercido
por Advogado do quadro de servidores civis do Estado, nomeado por Ato do
Governador do Estado, mediante proposta do Comandante-Geral.

Seção IX

Das Assessorias

Art. 27. As Assessorias constituídas eventualmente para determinados estudos que


escapam às atribuições normais específicas dos órgãos de direção estratégica e
setorial, destinadas a dar flexibilidade à estrutura de Comando da Corporação,
serão integradas por servidores do Estado, postos à disposição da Corporação, por
ato do Governador do Estado ou do Secretário de Estado da Administração.

Capítulo V
Dos Órgãos de Direção Setorial

Art. 28. Os órgãos de direção setorial

compreendem:

I – Diretorias;

II – Centro de Educação
Seção I

Das Diretorias

Art. 29. As Diretorias estruturadas sob forma de sistema destinam-se às


atividades de administração financeira, gestão de pessoas, logística, saúde e
assistência social.

Parágrafo único. A Corporação terá as seguintes

Diretorias: I – de Finanças – DF;

II – de Gestão de Pessoas – DGP;

III – de Apoio Logístico – DAL;

IV – de Saúde e Assistência Social – DSAS.

Art. 30. A Diretoria de Finanças é o órgão que tem como finalidade a administração
financeira, contábil, orçamentária e de auditagem, bem como coordenar,
supervisionar, auxiliar e controlar as atividades financeiras dos órgãos da
Corporação.

Parágrafo único. A Diretoria de Finanças é constituída

de:

I – Diretor;

II – Vice Diretor

III – Divisões:

a) de Administração Financeira - DF/1;

b) de Contabilidade - DF/2;

c) de Auditoria e Controle Interno – DF/3

d) de Implantação - DF/4;

f) de Orçamento -DF/5;

de Apoio Administrativo - DF/6.

Art. 31. A Diretoria de Gestão de Pessoas é o órgão que tem como finalidade o
planejamento, execução, controle e fiscalização das atividades relacionadas com o
pessoal, legislação e assistência religiosa.
Parágrafo único. A Diretoria de Gestão de Pessoas é constituída de:

I – Gabinete do Diretor;

II – Gabinete do Vice-Diretor;

III – Núcleo de Recrutamento e Seleção – NRS;

IV – Capelania;

V – Divisões:

a) de Inativos e Civis - DGP/1;

b) de Identificação, Cadastro e Monitoramento - DGP/2;

c) de Análise e Legislação - DGP/3;

d) de Aplicação e Movimentação - DGP/4

e) de Justiça e Disciplina - DGP/5;

f) de Apoio Administrativo - DGP/6.

Art. 32. A Diretoria de Apoio Logístico é o órgão de direção setorial do Sistema


Logístico, incumbindo-se do planejamento, coordenação, fiscalização e controle das
atividades de suprimento e manutenção da logística e do patrimônio da Corporação.

Parágrafo Único. A Diretoria de Apoio Logístico é constituída

de: I – Gabinete do Diretor;

II – Gabinete do Vice-Diretor;

III – Centro de Suprimento Logístico – CSL;

IV – Divisões:

a) de Engenharia e Construção - DAL/1

b) de Motomecanização - DAL/2;

c) de Patrimônio - DAL/3;

d) de Compras e Registros – DAL/4

e) de Cadastramento de Armas dos policiais militares – DAL/5;

f) de Apoio Administrativo - DAL/6


Art. 33. A Diretoria de Saúde e Assistência Social é o órgão que tem como
finalidade planejar, coordenar, fiscalizar, controlar e executar todas as atividades
de saúde, assistência social e veterinária, além do trato das questões referentes ao
estado sanitário do pessoal da Corporação e seus dependentes, devidamente
articulada com os Núcleos Setoriais de Saúde.

Parágrafo Único. A Diretoria de Saúde e Assistência Social é constituída

de: I – Gabinete do Diretor;

II – Gabinete do Vice-Diretor;

III – Junta Médica Especial – JME

IV – Divisões:

a) Médica - DSAS/1;

b) Veterinária - DSAS/2;

c) Odontológica - DSAS/3;

d) Farmacêutica - DSAS/4;

e) Enfermagem - DSAS/5;

f) Nutrição - DSAS/6;
g) de Apoio Administrativo – DSAS/7

V – Unidades Executivas:

a) Hospital da Polícia Militar General Edson Ramalho - HPM;

b) Policlínica - POLI;

c) Centro de Assistência Social – CASO; Centro de Assistência Psicológica – CAPS

Seção VIII
Do Centro de Educação

Art. 34. O Centro de Educação, Instituição que compreende o ensino em todos os níveis
previstos na legislação federal e estadual, é o órgão que tem como finalidade a gestão da política
educacional da Corporação por meio do planejamento, supervisão, coordenação, fiscalização,
controle e execução das atividades de ensino, treinamento e pesquisa, relacionadas com a
qualificação profissional de servidores militares ou civis de outros entes públicos ou privados,
observadas as modalidades presencial, semipresencial ou à distância.
§ 1º O Centro de Educação é constituído de:

I – Gabinete do Diretor;

II – Gabinete do Vice-Diretor;

III – Conselho Educacional;

IV – Conselho de Conduta Escolar e Ética;

V – Coordenadoria de Ensino, Treinamento e Pesquisa – CETP, compreendendo:

a) Divisão de Ensino Superior – DESU;

b) Divisão de Formação Técnica de Nível Médio - DIFO;

c) Divisão de Educação Básica – DIEB;

d) Divisão de Tecnologias Educacionais – DITE.

VI - Coordenadoria de Educação Física e Desportos – COEF, compreendendo:

a) Divisão de Educação Física – DEF;

b) Divisão de Avaliação e Pesquisa – DAP;

c) Divisão de Desportos – DID;

VII – Núcleo Setorial de Saúde NSS;

VIII VIII – Órgãos Executivos do Ensino:

a) Centro de Pós-Graduação e Pesquisa - CEPE;

b) Academia de Polícia Militar do Cabo Branco - APMCB


c) Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças – CFAP

d) Colégios da Polícia Militar - CPM (unidades de João Pessoa, Campina Grande,


Patos, Guarabira e Cajazeiras);

e) Núcleo de Programas de Extensão e Treinamento - NuPEx;

f) Núcleo de Estudos de Trânsito - NET;

g) Núcleos de Formação e Aprimoramento Profissional –

NuFAP. IX – Seções de:

a) Gestão de Pessoas – P/1;

b) Inteligência – P/2;
c) Planejamento e Operações – P/3;

d) Administração – P/4;

e) Comunicação Social - P/5.

X – Setores de:

a) Motomecanização;

b) Comunicações;

c) Tecnologia da Informação;

d) Armamento e Munições;

e) Tesouraria;

f) Aprovisionamento;

g) Almoxarifado;

h) Corregedoria Setorial;

i) Ouvidoria Setorial;

j) Companhia de Comando e Serviços;

k) Música.
§ 2º O Conselho Educacional poderá instituit departamentos, em áreas específicas de
conhecimentos, para atender às pesquisas educacionais, face às novas competências
exigidas pelas mutações sociais.
§ 3º O ensino tecnológico poderá ser desenvolvido em qualquer dos níveis de
ensino previstos na Legislação Federal.

Capítulo IV

Dos Órgãos de Execução

Art. 35. Os órgãos de execução da Polícia Militar constituem as Organizações


Policiais Militares que executam a atividade-fim da Corporação, com atribuição de
realizar os seguintes tipos policiamento ou missões policiais militares:

I – policiamento ostensivo geral em seus processos a pé, montado, motorizado,


aéreo, em embarcação e em bicicleta, nas zonas urbanas e rurais;

II – policiamento de guarda, que tem a seu cargo a segurança externa dos


estabelecimentos prisionais, das sedes dos poderes estaduais e, em particular, de
estabelecimentos públicos;
III – policiamento de trânsito urbano e/ ou rodoviário;

IV – policiamento ambiental;

V – policiamentos especiais de choque e/ou operações táticas;

VI – policiamento suplementado pelo uso de cães;

VII – policiamento velado.

Parágrafo único. Com o desenvolvimento do Estado e consequente aumento das


necessidades de segurança, poderão ser implementados outros tipos, processos ou
modalidades de policiamento.

Seção I
Das Unidades operacionais

Art. 36. São Unidades Operacionais – UOp:

I – 1º Batalhão de Polícia Militar, com sede em João Pessoa;

II – 2º Batalhão de Polícia Militar, com sede em Campina Grande,

III – 3º Batalhão de Polícia Militar, com sede em Patos;

IV- 4º Batalhão de Polícia Militar, com sede em Guarabira;

V – 5º Batalhão de Polícia Militar, com sede em João Pessoa;

VI – 6º Batalhão de Polícia Militar, com sede em Cajazeiras;

VII – 7º Batalhão de Polícia Militar, com sede em Santa Rita;

VIII – 8º Batalhão de Polícia Militar, com sede em Itabaiana;

IX – 9º Batalhão de Polícia Militar, com sede em Picuí;

X – 10º Batalhão de Polícia Militar, com sede em Campina Grande;

XI – 11º Batalhão de Polícia Militar, com sede em Monteiro;


XII – 12º Batalhão de Polícia Militar, com sede em Catolé do Rocha;

XIII – 13º Batalhão de Polícia Militar, com sede em Itaporanga;

XIV – 14º Batalhão de Polícia Militar, com sede em Sousa;

XV – Batalhão de Polícia Ambiental – BPAmb, com sede em João Pessoa;

XVI – Batalhão de Operações Especiais - BOPE, com sede em João Pessoa;

XVII – Batalhão de Polícia de Trânsito Urbano e Rodoviário - BPTran, com sede em


João Pessoa;

XVIII – Regimento de Polícia Montada - RPMont, com sede em João

Pessoa;

XIX – Comando de Operações Aéreas – COA, com sede em João Pessoa.

Parágrafo único. As novas Unidades Operacionais serão criadas por ato do Chefe do Poder
Executivo. (Parágrafo incluído pela Lei Complementar n° 111, de 14 de dezembro de 2012).

Art. 37. São Sub-Unidades Operacionais - SubUOp:

I – Companhia de Polícia Militar - Cia PM;

II – Companhia de Polícia de Guarda – CPGd

III – Companhia de Polícia Rodoviária - CPRv;

IV – Companhia de Polícia Tática e Motorizada - CPTMtz;

V – Companhia de Polícia de Trânsito - CPTran;

VI – Companhia de Polícia de Choque - CPChoq;

VII – Companhia de Polícia Rural - CPR;

VIII – Companhia de Polícia Ambiental – CPAmb;

IX – Companhia de Polícia de Apoio ao Turista-

CPAT
X – Esquadrão de Polícia Montada – EPMont.

Art. 38. Denominam-se Pelotões Operacionais - PelOps:

I – Pelotão de Polícia Militar - Pel PM;

II – Pelotão de Polícia de Guarda - PPGd;

III – Pelotão de Polícia Rodoviária - PPRv;

IV – Pelotão de Polícia tática motorizada - PPTMtz


V – Pelotão de Polícia de Trânsito -PPTRAN

VI – Pelotão de Polícia de Choque - PPChoq; VII –

Pelotão de Polícia Rural - PPR;

VIII – Pelotão de Polícia de Apoio ao Turista – PAT;

IX – Pelotão de Polícia Ambiental – PPAmb;

X – Pelotão de Polícia Montada – PPMont.

Art. 39. As Áreas de Responsabilidade Territorial dos Batalhões de Polícia Militar ou


congêneres e as subáreas das Subunidades dos Batalhões de Polícia Militar ou
congêneres serão estabelecidas por Ato do Comandante-Geral, mediante estudos do
Estado-Maior Estratégico e dos Comandos Regionais.

Art. 40. As Unidades Operacionais com efetivo previsto em quadro de Organização


- QO atuarão de acordo com as necessidades de suas áreas de
responsabilidade e missões, sendo constituídas de:

I – Gabinete do Comandante;
II – Gabinete do Subcomandante;

III – Gabinete do Ajudante secretário;

IV – Seções de:

a) Gestão de Pessoas - P/1;

b) Inteligência – P/2;

c) Planejamento e operações – P/3;

d) Administração – P/4;

e) Comunicação Social – P/5.


V – Setores de:

a) Motomecanização;

b) Comunicações;

c) Educação Física e Desportos;

d) Tecnologia da Informação;

e) Armamento e Munições;

f) Núcleo Setorial de Saúde - NSS;

g) Tesouraria;

h) Aprovisionamento;

i) Almoxarifado;

j) Corregedoria Setorial;

k) Ouvidoria Setorial;

l) Coordenação do Policiamento

m) Música.

VI – Companhias PM;

VII – Pelotões PM e de Comando e Serviços;

VIII – Grupo PM - GPM.

Art. 41. As Subunidades Operacionais de Polícia Militar, com efetivos previstos em


Quadros de Organização - QO atuarão de acordo com as necessidades de suas
subáreas de responsabilidade e missões, sendo constituídas de:

I – Gabinete do Comandante;
II – Gabinete do Subcomandante;
III – Seção de Gestão de Pessoas e
operações

IV – Tesoureiro e Aprovisionador;

V – Setores de:

a) Armamento e Munição;
b) Coordenação do Policiamento.
VI – Pelotões PM – Pel PM;

VII – Grupo PM - GPM.

Art. 42. Cada Grupo Pmé responsável pela manutenção da ordem pública nos Municípios e Distritos do
interior, denominado de Destacamento, com efetivo variável de acordo com o seu subsetor de
responsabilidade e missões.

Art. 43. O Batalhão de Operações Especiais – BOPE, com atuação em todo o Estado
e subordinação direta ao Comandante-Geral, realizará as missões especiais do
Comando Geral, e terá a mesma estrutura orgânica de um Batalhão de Polícia
Militar, acrescido de suas Subunidades Especiais.

Art. 44. O Comando de Operações Aéreas - COA, com atuação em todo o Estado e
subordinação direta ao Comandante-Geral, é responsável pelo comando,
planejamento, coordenação, operacionalização, fiscalização, treinamento,
segurança, manutenção e controle das atividades aéreas, além de apoio às
atividades de defesa civil, tendo a seguinte estrutura:

I – Gabinete do Comandante;

II– Gabinete do SubComandante

III – Seções de:

a) Gestão Administrativa – SGA;

b) Segurança de Vôo - SSV;

c) Operações de Vôo – SOV;

d) Instrução e Treinamento – SIT;

e) Suprimentos e Manutenção – SSM;

f) Apoio Administrativo – SAA.

Art. 45. O Regimento de Polícia Montada – RPMont e os Batalhões de Polícia de


Trânsito Urbano e Rodoviário – BPTran e de Polícia Ambiental – BPAmb, com
atuação em todo o Estado, subordinam-se aos Comandos Regionais, realizando as
missões especiais e tendo a mesma estrutura orgânica de um Batalhão de Polícia
Militar, acrescidos de suas Subunidades Especiais.

CAPÍTULO V
Dos Órgãos Vinculados
Art. 46. Órgãos Vinculados são entes públicos que possuam, em suas estruturas
orgânicas, a previsão legal de emprego de policiais militares, observadas as
respectivas competências, cabendo a decreto do Chefe do poder executivo
estabelecer o quantitativo de policiais militares a ser cedido a cada Órgão (caput do
artigo modificado pela Lei Complementar n°142, de 28 de novembro de
2016).

§ 1º São Órgãos Vinculados:

I – Secretaria de Estado da Segurança e da Defesa Social;

II – Secretaria de Estado da Administração Penitenciária; (inciso modificado pela


Lei Complementar n°142, de 28 de novembro de 2016).

III – Casa Militar do Governador, vinculada à Secretaria de Estado do Governo;

IV – Tribunal de Justiça;

V – Assembléia Legislativa;

VI – Procuradoria Geral de Justiça;

VII – Tribunal de Contas do Estado;

VIII – Justiça Militar Estadual;

IX – Secretaria Nacional de Segurança Pública;

X – Prefeitura Municipal de João Pessoa.

XI – Presidência do Tribunal Regional do Trabalho 13ª região; (inciso acrescido


pela Lei Complementar n°142, de 28 de novembro de 2016).

Presidência do Tribunal Regional Eleitoral; (inciso acrescido pela Lei complementtar nº 142,
de 28 de novembro de 2016)

XII- A Justiça Federal de Primeiro e Segundo Graus, com jurisdição no Estado da


Paraíba. (inciso acrescido pela Lei Complementar n°144, de 29 de junho de 2017).

§ 2º Os policiais militares empregados nos órgãos vinculados ficarão adidos e


devidamente controlados pela Diretoria de Gestão de Pessoas.

TÍTULO III

Do Pessoal e Efetivo
Art. 47. O pessoal da Polícia Militar será composto por policiais militares e servidores e civis.
CAPÍTULO I

Dos Policiais Militares

Art. 48. Os policiais militares encontrar-se-ão em uma das seguintes

situações:

I – na ativa;

II – na inatividade, compreendendo os policiais militares:

a) da reserva remunerada;

b) reformados.

§ 1º Os Quadros de Oficiais são:

I – Quadros de Oficiais Combatentes – QOC, constituído de oficiais possuidores


do Curso de Formação de Oficiais PM ou equivalente;

II – Quadro de Oficiais de Saúde – QOS, constituído de oficiais médicos,


odontólogos, farmacêuticos, veterinários, fisioterapeutas, nutricionistas e outras
especialidades;

III – Quadro de Oficiais Músicos – QOM, constituído por pessoal oriundo das
graduações de Subtenente ou 1º Sargento, possuidores do Curso de Habilitação de
Oficiais - CHO ou equivalente, na respectiva especialidade, destinado ao exercício
das funções de regente ou maestro de banda de música;
IV – Quadro de Oficiais da Aministração – QOA, constituido por pessoal oriundo das
graduações de Subtenente ou Primeiro sargentoses do Curso de Habilitação de Oficiais –
CHO ou equivalente, destinado ao exercício de funções administrativas na Corporação.

§ 2º As Qualificações de Praças são:

I – Qualificação de Praças Combatentes – QPC, constituído por praças com o Curso de


Formação de Combatentes;

II – Qualificação de Praças Músicos – QPM, composto por praças com o Curso


de Formação de Especialização em Música;

III – Qualificação de Praças para o apoio à Saúde – QPS, compostos por praças auxiliares de
saúde.

Art. 49. As Praças Especiais são:

I – Aspirante-a-Oficial PM;

II – Cadete PM.
CAPÍTULO II

Dos Servidores Civis

Art. 50. Os servidores ci vi s da pol i ci a mi li tar, se rão se rvi dore s de nível


superior ou técnico nas áreas de educação, psicologia, administração,
ciências jurídicas, contabilidade, engenharia civil, tecnologia da informação,
espiritualidade, fonoaudiologia, biblioteconomia, sociologia, assistência social,
comunicação social, estatística e outras determinadas pela dinâmica social, os quais
constituirão o Corpo de Servidores Civis da Polícia Militar – CSCPM, em caráter
permanente ou temporário, conforme Anexo II.

Parágrafo único. Os servidores civis da Polícia Militar serão disciplinados pelo


Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis do Estado da Paraíba, com
remuneração prevista em lei, e seu ingresso processar-se-á através de concurso
público, mediante proposta do Comandante-Geral ao Chefe do Poder Executivo.

CAPÍTULO III
Do Efetivo da Polícia Militar

Art. 51. O efetivo da Polícia Militar da Paraíba será de 17.933 (dezessete mil
novecentos e trinta e três) militares estaduais, sendo 1.362 (um mil e trezentos
e sessenta e dois oficiais e 16.571 (dezesseis mil quinhentos e setenta e uma)
praças e 54 (cinquenta e quatro) servidores civis, conforme o Anexo II.

Parágrafo único. O aumento do efetivo da Polícia Militar da Paraíba, com os


respectivos cargos, será feito através da lei ordinária. (Parágrafo incluído pela
Lei Complementar n° 111, de 14 de dezembro de 2012).

TÍTULO IV
Das Disposições Finais

Art. 52. Os órgãos da Corporação, poderão, excepcionalmente e por necessidade


do serviço, ser comandados, dirigidos por oficial ou praça de grau hierárquico imediatamente
inferior ou Superior ao previsto nesta Lei Complementar.

Parágrafo único. Quando efetivada a situação em que o titular da função possua


grau hierárquico inferior ao previsto no Quadro de Organização, fará jus à
remuneração imediatamente superior.
Art. 53. A estrutura organizacional e o funcionamento da Polícia Militar, prevista
nesta Lei Complementar, será efetivada progressivamente, por meio de atos do
Poder Executivo, até dezembro de 2010.

Art. 54. As missões, o detalhamento, as responsabilidades, as áreas e as


competências dos órgãos de direção estratégica, setorial, e de execução, bem como
as atribuições dos comandantes, diretores e chefes serão estabelecidas em
regulamento, a ser editado em 180 (cento e oitenta) dias, a contar da data de
publicação desta Lei.

Art. 55. Os recursos necessários à execução da presente Lei Complementar


correrão à conta do Tesouro Estadual, consignados no orçamento do Estado,
ficando o Poder Executivo autorizado a proceder ao escalonamento na liberação dos
recursos pertinentes, à medida que os órgãos forem ativados, e as vagas previstas
forem devidamente preenchidas.

Art. 56. Aos membros das Comissões de Promoção de Oficiais e de Praças, da


Junta Médica Especial e dos Conselhos de Justiça Militar Estadual, devido por
comparecimento a reuniões ou audiências, previamente convocadas por autoridade
competente, na retribuição de até 08 (oito) reuniões ou audiências mensais, fica
concedido “jeton” nas seguintes condições:

I – Para presidente, de 120,00 por reunião;


II – Para membros, de R$ 80,00 (oitenta reais), por reunião ou audiência.

Art. 57. Revogado pela Lei 12.184/22 (Dispõe sobre o Sistema de Proteção
Social dos Militares do Estado da Paraíba (SPSM/PB) e altera e revoga
dispositivos da Lei nº 3.909, de 14 de julho de 1977 (Estatuto dos
Militares), da Lei nº 5.701, de 08 de janeiro de 1993 (Lei da Remuneração),
e da Lei nº 4.816, de 03 de junho de 1986.

Art. 58. Os incisos II, III e VII do Artigo 12 da Lei nº 4.025, de 30 de novembro de
1978, passam a ter a seguinte redação:

“Art. 12. ......................................................................

I ..................................................................... ;

II – Possuir escolaridade, no mínimo, correspondente ao Ensino

Médio;
III – ter, no máximo, 48 anos de idade, no ato da matrícula;
......................................................................................

VII – Classificado no comportamento “EXCEPCIONAL” e não possuir punição por prática de transgressão
que afete o sentimento do dever, a honra pessoal, o pundonor policial militar ou o decoro da classe, não
canceladas pelo entendimento estabelecido noArt. 64 do Decreto nº 8.962, de 11 de março de 1981;
....................................................................................”.

Art. 59. Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.Art. 60.

Revogam-se as disposições em contrário.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DA PARAIBA, em João Pessoa, 02 de

dezembro de 2008; 120º da Proclamação da República


1º TEN QOC Emerson Leandro C. de Souza

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