Exercicio de Reposição

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Depois, responda �s seguintes perguntas:

1- Baseado no que voc� ouviu na palestra e tamb�m no texto da Enc�clica,


descreva as dimens�es que comp�em o amor conjugal.

Eros- � um amor ascendente, carnal. Expressa tamb�m o desejo do ser humano


por felicidade, que na realidade � busca de Deus.
�gape- � um amor descendente, oblativo. Uma vez recebido o amor, vou
comunic�-lo como dom. � o amor de decis�o.
Filos- � um amor de fraternidade, amizade. Tamb�m achamado amor de
complac�ncia, que se traduz "no bem estar emocional, afetivo, psicol�gico,
na seguran�a, estabilidade que o outro nos proporciona".

2- Qual � o primeiro obst�culo que encontramos ao falar de amor?

O Primeiro obst�culo que encontramos � um problema de linguagem. A


palavra amor ganhou no mundo diversos significados, e � utilizada para descrever
diversas situa��es ou sensa��es. O papa Bento, em sua encicl�ca " Deus caritas
est", levanta um quest�o sobre o que seria de fato o amor, apenas um dos poss�veis
significados, ou a soma de todos eles.

3- Qual a novidade que o cristianismo trouxe para o significado de amor?

O cristianismo nos apresenta uma amor de completude. Um amor que sai de si


mesmo e olha para a necessidade do outro. � o amor de sacrif�cio, o amor de cruz,
onde se fundem as dimens�es eros, �gape e philia.

4- Qual a diferen�a entre os gregos antigos e os crist�os na forma de ver o


eros?

Os gregos definiam a palavra eros como " o amor entre homem e mulher que
n�o nasce da intelig�ncia ou da vontade, mas que de certa forma se imp�e ao ser
humano". Eles acreditavam que o eros poderia ser definido como "o inebriamento, a
subjuga��o da raz�o por parte duma loucura divina, que arranca o homem das
limita��es da sua exist�ncia e, neste estado de transtorno por uma for�a divina,
faz-lhe experimentar a mais alta beatitude." Os Crist�os se op�em a vis�o do eros
como uma forma sob a qual a humanidade se subjuga, pois essa forma seria uma
degrada��o do eros, uma desordem. Ao buscar apenas o inebriamento, um utilizaria o
outro e o desumanizaria. N�o enxergaria no outro uma pessoa por inteiro, mas apenas
como uma fonte para alcan�ar prazer. Segundo o papa Bento XVI " o eros necessita de
disciplina, de purifica��o para dar ao homem, n�o o prazer de um instante, mas uma
certa amostra do v�rtice da exist�ncia, daquela beatitude para que tende todo o
nosso ser." � necess�rio, na vis�o crist�, que o eros amadure�a pela unifica��o de
corpo e alma. Demonstrar o amor eros n�o somente por reflexos de instinto, mas de
forma total, com todas as pot�ncias, corpo e alma.

5- Como se realiza a verdadeira natureza do amor segundo o Papa Bento XVI?

A verdadeira natureza do amor se realiza no equil�brio entre �gape e eros,


corpo e esp�rito. Nas palavras do papa Bento XVI "Quanto mais os dois encontrarem a
justa unidade, embora em distintas dimens�es, na �nica realidade do amor, tanto
mais se realiza a verdadeira natureza do amor em geral."

6- O papa prop�e alguma das dimens�es como o �verdadeiro amor crist�o�? Pode-se
excluir uma das dimens�es?

O papa Bento XVI explica que o verdadeiro amor crist�o � composto pela
uni�o de todas as dimens�es do amor. As dimens�es do amor nos levam a uni�o de
corpo e alma e a uma capacidade de amar de forma completa e generosa, a exemplo do
amor que Jesus demonstrou por n�s na cruz. Do amor de Cristo pela sua Igreja, que a
acolhe, perdoa, ama.

7- Explique o que s�o as �linguagens do amor�.

Cada um de n�s tem uma forma pr�pria de dar e receber amor. Gary Chapman
identificou cinco formas(linguagens) de demonstrarmos amor e nos sentirmos amados.
S�o elas: Tempo de qualidade, toque f�sico, presentes, atos de servi�o e palavras
de afirma��o.
Tempo de qualidade diz respeito a como me comporto quando estou com a outra
pessoa. N�o basta estar presente, ao lado, mas � preciso direcionar a minha aten��o
a ela. Toque f�sico diz respeito a necessidade de contato f�sico, carinho, abra�o.
Presentes remetem � lembran�a. O presente que entrego, por mais simples que seja,
remete a outra pessoa me lembrei dela. Atos de servi�o dizem respeito ao cuidado,
aux�lio. Quer dizer que estou � disposi��o da pessoa para auxili�-la, para tornar a
sua vida mais leve, que n�o a deixarei carregar fardos ou construir sozinha. As
palavras de afirma��o dizem respeito a necessidade das pessoas de ouvirem da outra
seus afetos. N�o basta demonstrar ou sentir, � preciso falar, elogiar, encorajar.

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