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Amor
A palavra amor (do latim amor) presta-se a mltiplos significados na lngua portuguesa. Pode significar afeio, compaixo, misericrdia, ou ainda, inclinao, atrao, apetite, paixo, querer bem, satisfao, conquista, desejo, libido, etc. O conceito mais popular de amor envolve, de modo geral, a formao de um vnculo emocional com algum, ou com algum objeto que seja capaz de receber este comportamento amoroso e alimentar as estimulaes sensoriais e psicolgicas necessrias para a sua manuteno e motivao.
Caractersticas do amor
Fala-se do amor das mais diversas formas: amor fsico, amor platnico, amor materno, amor a Deus, amor a vida. o tipo de amor que tem relao com o carter da prpria pessoa e a motiva a amar (no sentido de querer bem e agir em prol). As muitas dificuldades que essa diversidade de termos oferece, em Cisnes formando um corao conjunto suposta unidade de significado, ocorrem no s nos idiomas modernos, mas tambm no grego e no latim. O grego possui outras palavras para amor, cada qual denotando um sentido especfico. No latim encontramos amor, dilectio, charitas, bem como Eros, quando se refere ao amor personificado numa deidade. Amar tambm tem o sentido de gostar muito, sendo assim possvel amar qualquer ser vivo ou objeto.
Amor platnico
Amor platnico uma expresso usada para designar um amor ideal, alheio a interesses ou gozos. Um sentido popular pode ser o de um amor impossvel de se realizar, um amor perfeito, ideal, puro, casto. Trata-se, contudo, de uma m interpretao da filosofia de Plato, quando vincula o atributo "platnico" ao sentido de algo existente apenas no plano das idias. Porque Idia em Plato no uma cogitao da razo ou da fantasia humana. a realidade essencial. O mundo da matria seria apenas uma sombra que lembraria a luz da verdade essencial. A expresso amor Platnico uma interpretao equivocada do conceito de Amor na filosofia de Plato. O amor em Plato falta. Ou seja, o amante busca no amado a Idia - verdade essencial - que no possui. Nisto supre a falta e se torna pleno, de modo dialtico, recproco. Em contraposio ao conceito de Amor na filosofia de Plato est o conceito de Paixo. A Paixo seria o desejo voltado exclusivamente para o mundo das sombras, abandonando-se a busca da realidade essencial. O amor em Plato no condena o sexo, ou as coisas da vida material. Na obra Simpsio (de Plato), h uma passagem sobre o significado do amor. Scrates o mais importante dentre os homens presentes. Ele diz que na juventude foi iniciado na filosofia do amor por Diotima de Mantinea, que era uma sacerdotisa. Diotima lhe ensinou a genealogia do amor e por isso as idias de Diotima esto na origem do conceito socrtico-platnico do amor. Segundo Joseph Campbell, "no por acaso que Scrates nomeia Diotima como aquela que lhe deu as instrues e os mtodos mais significativos para amar/falar. A palavra falada por amor uma palavra que vem das origens [1] ."
Amor
Perspectiva filosfica
Diferentemente do conceito de amor platnico, quando se fala do amor em Plato estamos nos referindo ao pensamento deste filsofo sobre o amor. A noo de amor central no pensamento platnico. Em seus dilogos, Scrates dizia que o amor era a nica coisa que ele podia entender e falar com conhecimento de causa. Plato compara-o a uma caada (comparao aplicada tambm ao ato de conhecer) e distinguia trs tipos de amor: o amor terreno, do corpo; o amor da alma, celestial (que leva ao conhecimento e o produz); e outro que a mistura dos dois. Em todo caso o amor, em Plato, o desejo por algo que no se possui. A temtica do amor comum a quase todos os filsofos gregos, entendido como um princpio que governa a unio dos elementos naturais e como princpio de relao entre os seres humanos. Depois de Plato, entretanto, s os platnicos e os neoplatnicos consideraram o amor um conceito fundamental. Em Plutarco o amor a aspirao daquilo que carece de forma (ou s a tem O Triunfo de Vnus, de Angelo Bronzino. minimamente) s formas puras e, em ltima instncia, Forma Pura do Bem. Em "As Enadas", Plotino trata do amor da alma inteligncia; e na sua Epistola ad Marcelam, Porfrio menciona os quatro princpios de Deus: a f, a verdade, o amor e a esperana. No pensamento neoplatnico, o conceito de amor tem um significado fundamentalmente metafsico ou metafsico-religioso.
O amor original
O amor, para ocorrer, no importando os nveis: se social, afetivo, paternal ou maternal, fraternal - que o amor entre irmos e companheiros - deve obrigatoriamente ser permitido. O que significa ser amor permitido? Bem, de fato quase nunca pensa-se sobre isso porque passa to despercebido que atribui-se a um comportamento natural do ser humano ou de outros seres vivos. Mas no, a permisso aqui referida toma-se por base um sentimento de reciprocidade capaz de dar incio e alargar as relaes de afetividade entre duas ou mais pessoas ou seres que esto em contato e que por ventura vm a nutrir um sentimento de afeio ou amor entre si. A permisso ocorre em um nvel de aceitao natural, mental ou fsico, no qual o ser d abertura ao outro sem que sejam necessrias quaisquer obrigaes ou atitudes desmeritrias ou confusas de nenhuma das partes. A liberdade de amar, quando o sentimento preenche de alguma forma a alma e o corpo e no somente por alguns minutos, dias ou meses, mas por muitos anos, qui eternamente enquanto dure e mais nas lembranas e memrias. Por que voc me ama? Porque voc permitiu. Essa frase remete ao mais simples mecanismo de reciprocidade e lealdade, se um pergunta ao outro a razo de seu sentimento de amor em direo a ele, a resposta s poderia ser essa. A razo do sentimento de amor em direo outra pessoa reca na prpria pessoa amada, que em seus gestos, palavras, pensamentos e aes conferiu permisso a que a outra pessoa ou ser - podendo at ser um animal de estimao - o dedicasse aquele sentimento de amor. O amor pode ser entendido de diferentes formas, e tomado por certo conquanto um sentimento, dessa forma abstrato, sem forma, sem cor, sem tamanho ou textura. Mas por si s: O sentimento em excelncia; o que quer dizer que o sentimento primrio e inicial de todo e cada ser humano, animal ou qualquer outro ser dotado de sentimentos e capacidade de raciocnio natural. Todos carecem de amor e querem reconhecer esse sentimento em si e nos outros, no importando idade ou sexo. O amor vital para nossas vidas como o ar, e notoriamente reconhecido que sem amor a criatura no sobrevive conquanto o amor equilibra e traz a paz de esprito quando necessrio.
Amor
Eros
Eros representa a parte consciente do amor que uma pessoa sente por outra. o amor que se liga de forma mais clara atrao fsica, e freqentemente compele as pessoas a manterem um relacionamento amoroso continuado. Nesse sentido tambm sinnimo de relao sexual. Ao contrrio vem a Psique, que representa o sentimento mais espiritual e profundo.
Pragma
Coraes estilizados: um smbolo do amor.
Pragma (do grego, "prtica", "negcio") seria uma forma de amor que prioriza o lado prtico das coisas. O indivduo avalia todas as possveis implicaes antes de embarcar num romance. Se o namoro aparente tiver futuro, ele investe. Se no, desiste. Cultiva uma lista de pr-requisitos para o parceiro ou a parceira ideal e pondera muito antes de se comprometer. Procura um bom pai ou uma boa me para os filhos e leva em conta o conforto material. Est sempre cheio de perguntas. O que ser que a minha famlia vai achar? Se eu me casar, como estarei daqui a cinco anos? Como minha vida vai mudar se eu me casar? Amor interessado em fazer bem a si mesmo, Amor que espera algo em troca.
Philia
Em grego, significa altrusmo, generosidade. A dedicao ao outro vem sempre antes do prprio interesse. Quem pratica esse estilo de amor entrega-se totalmente relao e no se importa em abrir mo de certas vontades para a satisfao do ser amado. Investe constantemente no relacionamento, mesmo sem ser correspondido. Sente-se bem quando o outro demonstra alegria. No limite, capaz at mesmo de renunciar ao parceiro se acreditar que ele pode ser mais feliz com outra pessoa. visto por muitos, como uma forma incondicional de amar. A interpretao crist sobre a origem de Jesus, engloba este tipo de amor para descrever o ato de Deus, que, ao ver a humanidade perdida, entrega seu filho unignito, para ser morto em favor do homem.
Storge
o nome da divindade grega da amizade. Por isso, quem tende a ter esse estilo de amor valoriza a confiana mtua, o entrosamento e os projetos compartilhados. O romance comea de maneira to gradual que os parceiros nem sabem dizer quando exatamente. A atrao fsica no o principal. Os namorados-amigos no tendem a ter relacionamentos calorosos, mas sim tranqilos e afetuosos. Preferem cativar a seduzir. E, em geral, mantm ligaes bastante duradouras e estveis. O que conta a confiana mtua e os valores compartilhados. Os amantes do tipo storge revelam satisfao com a vida afetiva. Acontece geralmente entre grandes amigos. Normalmente os casais com este tipo de amor conhecem muito bem um ao outro.
Amor
Sexo
"Amor" vs. "sexo" -: a palavra amor pode ser entendida tambm como sexo, quando usada em expresses como "fazer amor", "make love" (em ingls), "hacer el amor" (em castelhano), "faire l'amour" (em francs). Os hispanfonos, por exemplo, encontramos a palavra "amor" sendo, em geral, substituda por variaes de "querer", como em "yo te quiero", em detrimento do possvel "te amo" em espanhol.
A sexualidade pode ser um elemento importante na determinao da forma de um relacionamento. Enquanto a atrao sexual, muitas vezes, cria um novo vnculo sexual. Esta inteno, quando isolada, pode ser considerada indesejvel ou inadequada em certos tipos de amor. Em muitas religies e sistemas de tica considerada errada, a maneira de agir sobre desejo sexual para com a famlia de forma imediata. Como por exemplo: para as crianas, ou fora de um relacionamento empenhado. No entanto, h muitas maneiras de expressar amor apaixonado sem sexo. Afeto, intimidade emocional, partilha de interesses e experincias so comuns nas amizades e amores de todos os seres humanos.
Amor
Modelos cientficos
As Cincias Biolgicas tem modelos de amor que o descrevem como um instinto de mamferos, tal como fome ou sede. Na psicologia v-se o amor como mais de um fenmeno: social e cultural. H provavelmente elementos de verdade em ambas as posies - o amor certamente influenciada por hormnio s (tais como oxitocina), neurotransmissores (como NGF), e Feromnio s, bem como a forma de pensar das pessoas o que faz com que estas se comportem com relao ao amor de maneira influenciada por suas concepes do que o amor. A viso convencional da biologia que existem duas grandes vertentes no amor - atrao sexual e penhora. Isto faria com que este comportamento entre adultos de uma determinada espcie se empenhassem na criao dos seus descendentes da mesma maneira com a qual a trabalhar com os mesmos princpios que levam uma criana a tornar-se ligado a sua me. O ponto de vista tradicional da psicologia v o amor como sendo uma combinao de compromisso amoroso e amor apaixonado. Amor apaixonado intenso, desejo, e muitas vezes acompanhada por exitao fisiolgica (falta de ar, rpidas do ritmo cardaco). Compromisso amoroso afeto e uma sensao de intimidade no acompanhados de excitao fisiolgica.
Estilos de Amor
Susan Hendrick e Clyde Hendrick desenvolveram uma Escala de Atitudes Amorosas baseados na teoria de Alan John Lee, teoria chamada Estilos de amor. Lee identificou seis tipos bsicos em sua teoria. Nestes tipos as pessoas usam em suas relaes interpessoais: Eros (amor) - um amor apaixonado fundamentado e baseado na aparncia fsica Psiqu - um amor "espiritual", baseado na mente e nos sentimentos eternos Ludus - o amor que jogado como um jogo; amor brincalho Storge - um amor afetuoso que se desenvolve lentamente, com base em similaridade Pragma - pragmtica amor, amor que visualiza apenas o momento e a necessidade temporria, do agora. Mania - amor altamente emocional; instvel; o esteretipo de amor romntico Agape - amor altrusta; espiritual
Hendrick e Hendrick encontraram em sua pesquisa os seguintes dados. Os homens tendem a ser mais ldicos e manacos, enquanto as mulheres tendem a ser estricas e pragmticas. Relacionamentos baseados em amor de estilos semelhantes tendem a durar mais tempo. Em 2007, pesquisadores da Universidade de Pavia liderados pelo Dr. Enzo Emanuele forneceram provas da existncia de uma base gentica para variaes individuais em verificada na Teoria dos Estilos amorosos de Lee. OEros relaciona-se com a dopamina no sistema nervoso; e Mania serotonina no sistema nervoso.
Amor
Amor
Japons
No Budismo japons,ai() cuidar do amor apaixonado, e um desejo fundamental. Ela pode evoluir para qualquer egosmo ou abnegao e iluminao. Amae(), uma palavra japonesa que significa "indulgente dependncia", faz parte da cultura da explorao infantil-Japo. Mes japonesas esperam abraos e indulgencias dos seus filhos, e as crianas so esperadas para premiar as mes por agarrados e servindo. Alguns socilogo s tm sugerido que no japo as interaes sociais na vida depois so modeladas sobre o sentimento me-criana amae.
Grego antigo
A linguagem grega distingue diversos sentidos em que a palavra amor usada. Por exemplo, o grego antigo tem a expressophilia,eros,agape,storgeeadidasam. No entanto, com o grego como acontece com muitas outras lnguas, tem sido historicamente difcil separar os significados das palavras totalmente. Ao mesmo tempo, o grego antigo em textos da Bblia tem exemplos do verboagapo sendo utilizado com o mesmo significado que phileo. Agape(((polytonic | ))agp),amor Em grego moderno, o termos'agaposignificaeu te amo. A palavraagapo o verboI love. Geralmente, refere-se a um puro, ideal tipo de amor ao invs de a atrao fsica sugerida peloeros. No entanto, existem alguns exemplos de agapeusada para significar o mesmo queeros. Ele tambm foi traduzido como "o amor da alma". Eros(((polytonic | ))rs) amor apaixonado, com o desejo sensual E saudades. A palavra gregaerota significa amor. Plato refinado sua prpria definio. Embora eros seja inicialmente sentida por uma pessoa, com a contemplao torna-se uma apreciao da beleza dentro dessa pessoa, ou mesmo se torne apreciao da beleza prpria. Eros ajuda a alma recordar conhecimento de beleza, e contribui para uma compreenso da verdade espiritual. Amantes e filsofos so todos inspirados a procurar pela verdade no eros. Algumas tradues o descrevem como "o amor do corpo".
Philia(((polytonic | ))phila), um virtuoso desapaixonada amor, era uma Conceito desenvolvido por Aristteles. Inclui lealdade para com seus amigos, familiares e comunidade, e exige fora, a igualdade e a familiaridade. Philia motivada por razes prticas; uma ou de ambas as partes beneficiarem da relao. Tambm pode significar "o amor da mente".
Socrates and Alcibiades Viso Vitoriana do equilbrio da afeio e a conteno entre os mais famosos eromenos e erastes Lawrence Alma-Tadema, Phidias Showing the Frieze of the Parthenon to his Friends (1868)
Storge(((polytonic | ))storg) o afeto natural , Como a que senti por pais para filhos. Xenia( xena), hospitalidade, era uma prtica extremamente importante na Grcia antiga. Era uma amizade quase ritualizada formada entre um o dono da hospedagem e os seus clientes, que poderiam ser desconhecidos ou no. O acolhimento e a alimentao desdes trimestralmente para o hspede, que era esperado apenas para retribuir com gratido. A importncia deste pode ser visto em toda a mitologia grega, em particular HomeroIladaeOdisseia.
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Vistas Religiosas
Crist
A compreenso crist que o Amor vem de Deus, porque o amor uma virtude teologal. O amor do homem e da mulher (eros em grego), bem como o amor altrusta dos outros (gape), so frequentemente contrastadas como um amor "ascendente" e "descendente", respectivamente. Mas, estes dois tipos de amor so, em ltima instncia, a mesma coisa. Muitos telogos cristos v Deus como fonte de amor, que espelhado no ser humano e os seus prprios relacionamentos amorosos. C. S. Lewis, influente telogo anglicano, escreveu vrios livros sobre o amor, nomeadamente o The Four Loves. O Papa Bento XVI, na sua encclica Deus Caritas Est (ou seja, Deus Amor), tambm pretendeu reflectir sobre o amor divino para com o ser humano e a relao entre o gape e o eros. H vrias palavras gregas para o Amor que so regularmente referidas nos crculos cristos: gape - No Novo Testamento,agap caridade e amor altrusta e incondicional. amor paternal e a maneira que Deus ama a humanidade, visto logo na criao do mundo ou na morte de Jesus. Por isso, visto pelos cristos como o tipo de amor que os homens tm de aspirar a um ou outro. Phileo - Tambm usados na Novo Testamento, Phileo uma resposta humana a algo que bom e delicioso. Tambm conhecida como "amor fraternal". Duas outras palavras de amor no idioma grego - Eros (amor sexual e amor conjugal) e storge (amor entre a criana e a me) nunca foram utilizadas no Novo Testamento. Os cristos acreditam que Jesus mandou-os a:
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Amar a Deus com todo o teu corao, mente e fora e amar ao teu prximo como a ti mesmo. Marcos 12-31 [2] )
Eles acreditam que estes dois mandamentos so os mais importantes do Torah e da prpria vida crist (cf Evangelho de Marcos captulo 12, versculos 28-34). Santo Agostinho resumiu isso quando ele escreveu "Ame a Deus, e faa como tu queres". Descrevendo o amor na sua primeira epstola aos Corntios, So Paulo glorifica o amor como a mais importante virtude e fora, declarando que "agora permanecem [...] a f, a esperana e o amor; mas a maior de todas o amor" (1 Cor 13:13 [2] ). Ele escreveu ainda nesta epstola que:
O amor paciente, o amor prestvel, no invejoso, no arrogante nem orgulhoso, nada faz de inconveniente, no procura o seu prprio interesse, no se irrita nem guarda ressentimento. No se alegra com a injustia mas rejubila com a verdade. Tudo desculpa, tudo cr, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais passar.
Santo Agostinho diz que preciso ser capaz de decifrar a diferena entre amor e luxria. Luxria, de acordo com Santo Agostinho, um grande vcio e pecado, mas amar e ser amado o que este santo tem procurado por toda a sua vida. Ele mesmo diz: "eu estava no amor com amor." Finalmente, ele faz cair no amor e amada de volta, por Deus. Santo Agostinho diz que a nica pessoa que pode te amar verdadeiramente e plenamente Deus, porque o amor dos homens tem muitas falhas, tais como "cime, desconfiana, medo, raiva e discrdia." De acordo com este santo, Deus amor "para alcanar a paz, que a sua." (do livro: As Confisses de Santo Agostinho) A Igreja Catlica, reafirmando os ensinamentos do seu Magistrio e da Teologia do Corpo do Papa Joo Paulo II, afirmou que o Amor uma virtude teologal [3] , uma "ddiva de si mesmo" e " o oposto de usar" [4] e de afirmar-se a si mesmo [5] . Aplicado nas relaes conjugais humanas, o Amor verdadeiramente vivido e plenamente realizado uma "comunho de entrega e receptividade" [6] , de "ddiva mtua do eu e [...] de afirmao mtua da dignidade de cada parceiro". Esta comunho "do homem e da mulher" [6] "um cone da vida do prprio Deus" [7] e "leva no apenas satisfao, mas santidade" [6] . Por esta razo, a sexualidade (e o sexo), que " fonte de alegria e de prazer" [8] , no exerce s a funo de procriar, mas tambm um papel importante na vida ntima conjugal [9] . A relao sexual conjugal considerada como a grande expresso "humana e totalmente humanizada" do Amor idealizado pela Igreja, onde o homem e a mulher se unem e se complementam reciprocamente [10] . Todo este amor conjugal proposto pela Igreja requer fidelidade, "permanncia e compromisso", que s pode ser autenticamente vivido "no seio dos laos do Matrimnio" e na castidade conjugal [11] .
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Budista
Em Budismo, Kma amor sensual, sexual. um obstculo no caminho para iluminao, uma vez que egosta. Karu compaixo e misericrdia, o que reduz o sofrimento dos outros. complementar sabedoria, e necessrio para a iluminao. Advea e maitr so amor benevolente . Isso amor incondicional e requer considervel aceitao dos outros. Isto bastante diferente do amor ordinrio, que normalmente possessivo e sexual, e raramente ocorre sem auto-interesse. Em vez disso, o amor benevolente significa desprendimento e altrusta interesse no bem-estar dos outros. O Bodhisattva ideal no budismo mahayana envolve a completa renncia de si mesmo, a fim de assumir o encargo de diminuir o sofrimento no mundo.
Hindu
No hindusmo, kma agradvel. o amor sexual, personificado pelo deus Kama. a terceira etapa da vida, aps as etapas de brahmacarin (estudante) e artha (riqueza material). Em contraste com kma, prema ou prem refere-se ao elevado amor. Contudo, o termo bhakti usado para significar o amor maior, o amor ao divino. Karuna compaixo e misericrdia, o que reduz o sofrimento dos outros. Bhakti um termo snscrito significando "amorosa devoo ao Deus supremo". Uma pessoa que pratica bhakti chamada bhakta. Escritores, telogos, filsofos tm distinguido nove formas de devoo que eles chamam de bhakti. Por exemplo, no Bhagavatha-Purana e em Tulsidas. A obra filosficaNarada Bhakti Sutra, escrita por um autor desconhecido (presume-se Narada), distingue onze formas de amor.
Islmico
Num certo sentido, o amor no engloba a perspectiva islmica da vida como fraternidade universal, que se aplica a todos os que defendem a f. No h referncias diretas afirmando que Deus amor, mas entre os 99 nomes de Deus (Deus), o nome Al-Wadud, ou O Amabilssimo, que se encontra na Surah 11 : 90, bem como Surah 85:14. Refere-se a Deus como sendo "cheio de bondade amorosa". No Islamismo, o amor frequentemente utilizado como um incentivo para os pecadores poderem aspirar a ser to dignos do amor de Deus quanto puderem. Uma vez que a pessoa tenha o amor de Deus, como a pessoa avalia o seu prprio valor da conta de seu prprio Deus e sua. Todos os que defendem a f tem o amor de Deus, mas a que grau ou com qual esforo ele tem agradado a Deus depende do prprio indivduo. Ishq, ou amor divino, o destaque de Sufism. Sufis acredita que o amor uma projeo da essncia de Deus para o universo. Deus deseja reconhecer a beleza, e como algum que se olha no espelho para ver a si mesmo, Deus "olha" para dentro de si mesmo pela prpria dinmica da natureza. Uma vez que tudo um reflexo de Deus, a escola de Sufism prtica para ver a beleza interior do que aparentemente feio. Sufism muitas vezes referida como a religio do amor. Deus nos Sufism referido em trs principais conceitos que so: O amante, O amado e O adorado cujo ltimo desses termos frequentemente visto em Sufi poesia. Uma viso comum a de que atravs do amor Sufism a humanidade pode voltar sua inerente pureza e graa. Os santos de Sufism so infames por serem "bbados", devido ao seu Amor por Deus, portanto, h constante referncia ao vinho na poesia e msica Sufi.
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Judaica
Em hebraico Ahava o termo mais comumente usado tanto para o amor interpessoal como para o amor de Deus. Outros termos relacionados, mas so desiguaisChen(carncia) eHesed, que basicamente combina o significado de "carinho" e "compaixo", e s vezes prestado em Ingls como "Bondade amorosa". O Judasmo emprega uma ampla definio de amor, tanto entre os povos como entre homem e a divindade. Quanto primeira, o Torah afirma: "Amars teu prximo como a si mesmo" (Levtico 19:18). No que diz respeito a este ltimo, o ser humano ordenado a amar Deus com todo o seu corao, com toda a tua alma e com todo o seu poder "(Deuteronmio 6:5), tomada pelo Mishnah (um texto central Do judeu oral lei), para referir-se s boas aes, ou o desejo de sacrificar a prpria vida ao invs de cometer certas transgresses graves, a sacrificar todos os seus bens e ser grato ao Senhor apesar da adversidade (tractate Berachoth 9:5). A literatura Rabina diverge quanto ao modo como esse amor pode ser desenvolvido, por exemplo, pela contemplao das boas aes divinas ou testemunhando as maravilhas da natureza. Quanto ao amor conjugal entre parceiros, este considerado como um ingrediente essencial para a vida: "Ver a vida com a mulher que amo" (Eclesiastes 9:9). O livro bblico Cntico dos Cnticos considerado uma parafraseada metfora romntica do amor entre Deus e seu povo, mas em uma leitura mais simples encaixa-se como uma cano de amor. O Rabino contemporneo Eliyahu Eliezer Dessler frequentemente citado por sua definio de amor no ponto-de vista judico como "dar sem esperar nada em troca" (de seuMichtav me-Eliyahu, vol. 1). Amor romntico por si s tem poucos ecos na literatura judaica, embora o Rabino Medieval Judah Halevi tenha escrito uma poesia romntica em lngua rabe, em seus anos de juventude - mas ele parece ter lamentado isso mais tarde.
Bibliografia
R. J. Sternberg. Uma teoria triangular do amor. 1986. Psicolgicos Review, 93, 119-135 R. J. Sternberg. Liking versus amorosa: Uma avaliao comparativa das teorias. 1987. Boletim psicolgica, 102, 331-345 Dorothy Tennov. Love e Limerence: a experincia de estar em Love. New York: Stein e Dia, 1979. ISBN 0812861345 Helen Fisher. Porque Ns Love: a Natureza ea Qumica do Amor Romntico Henry Chadwick e Edzrin. "Saint Augustine Confessions". Oxford University Press, 1998. Wood, Wood e Boyd. O Mundo de Psicologia. 5 edio. 2005. Pearson Education, 402-403
Ver tambm
Commons Wikiquote Wikcionrio Emoes Sentimentos Paixo
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Ligaes externas
The Anatomy of Love [12] (em ingls) Explanation of Theories of Love O amor citado no Evangelho [13] (em portugus) O amor na viso do filsofo Santo Agostinho [14] (em portugus) A Cincia do Amor [15] (em ingls)
Referncias
[1] Mitos, sonhos e religio, Joseph Campbell, p. 162 [2] As citaes bblicas foram tiradas da edio do Novo Testamento da Difusora Bblica (http:/ / www. difusorabiblica. com/ ) [3] Compndio do Catecismo da Igreja Catlica (CCIC); n. 388 [4] GEORGE WEIGEL, A Verdade do Catolicismo, Lisboa: Bertrand Editora (traduo de 2002); cap. 6, pg. 101 [5] GEORGE WEIGEL, A Verdade do Catolicismo; cap. 6, pg. 105 [6] GEORGE WEIGEL, A Verdade do Catolicismo; cap. 6, pg. 106-107 [7] GEORGE WEIGEL, A Verdade do Catolicismo; cap. 6, pg. 108 [8] Catecismo da Igreja Catlica (CIC), n. 2362 [9] Ibidem, n. 2360 e 2363 [10] GEORGE WEIGEl, A Verdade do Catolicismo; cap. 6; pgs. 101, 104 e 105 [11] GEORGE WEIGEL, A Verdade do Catolicismo; cap. 6, pg. 102 [12] http:/ / www. in-mind. org/ issue-6/ the-anatomy-of-love. html [13] http:/ / www. cvdee. org. br/ est_eesetexto. asp?id=044/ [14] http:/ / www. pensador. info/ autor/ Santo_Agostinho/ [15] http:/ / iserver. saddleback. cc. ca. us/ faculty/ jfritsen/ articles. html
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Licena
Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported http:/ / creativecommons. org/ licenses/ by-sa/ 3. 0/