Simulação Direito Administrativo

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Simulação Direito Administrativo

Código de contratação Pública – âmbito subjetivo de aplicação está preenchido, art.1/2


e remissão via art.2/1/c).

Art.2/2 – quem

Art.16/c)

Artigo 1.º
Âmbito
1 - O presente Código estabelece a disciplina aplicável à contratação pública e o regime substantivo dos
contratos públicos que revistam a natureza de contrato administrativo. 2 - O regime da contratação pública
estabelecido na parte ii é aplicável à formação dos contratos públicos que, independentemente da sua
designação e natureza, sejam celebrados pelas entidades adjudicantes referidas no presente Código e não
sejam excluídos do seu âmbito de aplicação. 3 - O presente Código é igualmente aplicável, com as
necessárias adaptações, aos procedimentos destinados à atribuição unilateral, pelas entidades adjudicantes
referidas no artigo 2.º, de quaisquer vantagens ou benefícios, através de ato administrativo ou equiparado,
em substituição da celebração de um contrato público. 4 - (Revogado.) 5 - A parte iii do presente Código
contém o regime substantivo aplicável à execução, modificação e extinção dos contratos administrativos,
nos termos do artigo 280.º 6 - (Revogado.)

Artigo 2.º
Entidades adjudicantes
1 - São entidades adjudicantes: a) O Estado; b) As Regiões Autónomas; c) As autarquias locais; d) Os
institutos públicos; e) As entidades administrativas independentes; f) O Banco de Portugal; g) As
fundações públicas; h) As associações públicas; i) As associações de que façam parte uma ou várias das
pessoas colectivas referidas nas alíneas anteriores, desde que sejam maioritariamente financiadas por estas,
estejam sujeitas ao seu controlo de gestão ou tenham um órgão de administração, de direcção ou de
fiscalização cuja maioria dos titulares seja, directa ou indirectamente, designada pelas mesmas. 2 - São
também entidades adjudicantes: a) Os organismos de direito público, considerando-se como tais quaisquer
pessoas coletivas que, independentemente da sua natureza pública ou privada: i) Tenham sido criadas
especificamente para satisfazer necessidades de interesse geral, sem caráter industrial ou comercial,
entendendo-se como tais aquelas cuja atividade económica se não submeta à lógica concorrencial de
mercado, designadamente por não terem fins lucrativos ou por não assumirem os prejuízos resultantes da
sua atividade; e ii) Sejam maioritariamente financiadas por entidades referidas no número anterior ou por
outros organismos de direito público, ou a sua gestão esteja sujeita a controlo por parte dessas entidades,
ou tenham órgãos de administração, direção ou fiscalização cujos membros tenham, em mais de metade do
seu número, sido designados por essas entidades; b) Quaisquer pessoas colectivas que se encontrem na
situação referida na alínea anterior relativamente a uma entidade que seja, ela própria, uma entidade
adjudicante nos termos do disposto na mesma alínea; c) (Revogada); d) As associações de que façam parte
uma ou várias das pessoas colectivas referidas nas alíneas anteriores, desde que sejam maioritariamente
financiadas por estas, estejam sujeitas ao seu controlo de gestão ou tenham um órgão de administração, de
direcção ou de fiscalização cuja maioria dos titulares seja, directa ou indirectamente, designada pelas
mesmas;

Artigo 16.º
Procedimentos para a formação de contratos
1 - Para a formação de contratos cujo objecto abranja prestações que estão ou sejam susceptíveis de estar
submetidas à concorrência de mercado, as entidades adjudicantes devem adoptar um dos seguintes tipos de
procedimentos: a) Ajuste directo; b) Consulta prévia; c) Concurso público; d) Concurso limitado por
prévia qualificação; e) Procedimento de negociação; f) Diálogo concorrencial. g) Parceria para a inovação.
2 - Para os efeitos do disposto no número anterior, consideram-se submetidas à concorrência de mercado,
designadamente, as prestações típicas abrangidas pelo objecto dos seguintes contratos, independentemente
da sua designação ou natureza: a) Empreitada de obras públicas; b) Concessão de obras públicas; c)
Concessão de serviços públicos; d) Locação ou aquisição de bens móveis; e) Aquisição de serviços; f)
Sociedade.

O preterito do procedimento nas situações de necessidade

O ajuste direto está excluído da presente hipoteses, por via concorrência – e teria que
haver concurso público – regras do concurso público

Princípio da concorrência – e referir regras da concorrência

Fundamentação
Valor dos contratos
Concorrência

Art.

Art.148

Art.161
Art.73/1 – art.161/ultima alínea

O que é corrupção e favorecimento à luz do cod penal?


Não há situação de estado de necessidade

Procedimentos pré-contratuais
Princípio da imparcialidade
Igualdade e concorrência
- art.201

Ver princípios do CPA em si e que são remetidos pela art.201


E também princípios específicos da contratação pública.

Visto o disposto no art.201 do CPA, aplicáveis ao nosso caso – verifica-se uma situação
de (((preterição da imparcialidade))))

Alegações da Acusação (Associação dos Cabeleireiros da Linha):

 Existência de corrupção
 Venda por um preço simbólico
 Favorecimento de uma empresa de cabeleireiro, que tinha nascido sob a égide do
município, em face das suas concorrentes

Fazer breve explicitação das razões pelas quais – o art.201 – pressupõe a formação de
contrato realizados pela AP
 Ora, no âmbito da linha argumentação, em torno da constatação de uma
situação de um preterição de procedimento, importa referir que o momento
temporal em que sucedeu a venda por parte da empresa municipal “linha mais
próxima” ao agora Salão de cabeleireiro, foi em data posterior à situação da
pandemia, pelo que qualquer potencialidade de aplicação do art.3/2 CPA, que
prevê a possibilidade de não cumprimento do procedimento, em situação de
estado de necessidade administrativa, não se aplica ao negócio jurídico celebrado
entre estas entidades. Pelo que, consequentemente, impõe-se o respeito e
observância pelo procedimento, prescrito para a venda do antigo loja de
cabeleireiro. Nesse seguimento, cumpre salientar, conforme dispõe o art.201/1, do
CPA, que a formação de contratos, cujo objeto abranja prestações suscetíveis de
estar submetidas à concorrência de mercado, encontra-se sujeita o regime
estabelecido CCP ou lei especial”. Ora, fazendo o exercício de subsunção da
norma ao nosso caso, torna-se evidente que a formação de um contrato, tendente
à venda de uma cabeleireiro constitui-se uma prestação submetida à
concorrência de mercado.

No seguimento do exposto, cabe salientar que à luz do previsto no art.201/2, do CPA, no


âmbito dos contrato celebrados, (designadamente na venda de(venda do cabeleireiro
pela empresa municipal), impõe o respeito pelos princípios da transparência, da
igualdade. DESENVOLVIMENTO DAS VÁRIAS DIMENSÕES DESETS
PRINCÍPIOS

CASO SE VERIFICA O ÂMBITO DE APLICAÇÃO DO CPP – APLICA-SE


IGUALMENTE OS PRINCÍPIOS DESTE CÓGIODO

Ato é nulo
Princípios gerais
Artigos finais
Art.161 –
Efeitos na nulidade

Art.148 – ato administrativo – é aplicar o CPA

DL 280/2007

Há duas realidades, que são necessárias ter em conta:


- Procedimento do contrato
- Procedimento do ato

E neste caso, as duas foram preteridas – pelo que a consequência prevista é a nulidade
do ato.
Primeiramente, importa enquadrar a empresa municipal “Linha mais próxima“ como
entidade que se assume como sujeito da relação jurídica procedimental, à luz do
disposto no art.65/1/a), do CPA, e consequentemente pela remissão que é feita neste
artigo para o art.2/1, do CPA.
E nesse seguimento, atendendo a que no âmbito da

Nesse seguimento, com a venda da loja por parte da empresa municipal, verifica-se a
prática de um ato administrativo.

((Ora, tendo por base a noção de adjudicação fornecida pelo art.73 do CPP, ))verifica-se
que a mesma se integra no conceito de ato administrativo, fornecido pelo art.148, do
CPA. Quer isto dizer, que a adjudicação da loja municipal por parte da empresa
municipal “linha mais próxima” constitui-se como uma decisão, tomada no exercício de
poderes jurídico-administrativos, e que visa produzir efeitos jurídicos externos na
situação concreta e individual, da aquisição da loja, por parte do salão de cabeleireiro
“paris em linha”

1. Procedimento
2. Princípios
3. Situação de corrupção e favorecimento
4. Final – situação de responsabilidade civil da administração (por facto
ilícito)

Falta de fundamentação:
Feito o enquadramento jurídico, quanto à configuração do ato praticado pelo “Paris em
Linha”, importa referir que perante a prática de um ato administrativo, se impõe um
dever de fundamentação à administração, visto o disposto no art.152/1/a), do CPA
(confff), em virtude de se verificar uma decisão que afeta de algum modo direitos dos
particulares. Sendo que neste caso, perante a fundamentação apresentada pela empresa
municipal, em conjugação com o art.153/1, que prevê os requisitos que devem ser
observados na fundamentação, verifica-se o preenchimento do âmbito de aplicação do
art.153/2, do CPA, na medida em que a fundamentação apresentada pela empresa em
como os seus serviços foram relevantes no período da pandemia, tal equivale a uma
falta de fundamentação, pois a relevância das suas atividades no período supra
mencionado em contraponto em a venda efetuada da loja, revela-se como fundamento
contraditório, pelo que não esclarecem concretamente a motivação do ato. Nesse
sentido, cabe salientar que a fundamentação se identifica como uma exigência formal do
ato, conforme resulta do art.268/3 CRP e (art.152 CPA, dever de fundamentação), pelo
que logo a consequência jurídica desta ausência de fundamentação seria o regime da
anulabilidade conforme resulta do art.163, do CPA. (ver se doutrina discorda da
questão da consequência jurídica).

Venda Por um Preço Simbólico

Quanto à questão da venda por um preço simbólico, há referir que enquadradando-se a


atuação levado a cabo na venda, como um atuação praticada pela Administração (mais
concretamente uma empresa muncipal,), exige-se o respeito pelos princípios gerais da
atividade administrativa, conforme resulta do art.2/3, do CPA. Assim sendo, perante a
venda em causa verifiou-se a violação de principios…

Face ao exposto, não resta outra alternativa se não constatar-se a verificação de uma
situação de corrupção e favaorecimento de uma empresa, e não apresenta consequência
não só ao nível da prossecução do interesse público, como também à prórpia
sustentabilidadade da Administraçao Pública, na medida em que a mesma dispendeu
fundos e depois vendeu-os por um preço simbólico (princípio da sustentbilidadade da
Administração pública e da finanças públicas)

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