Amar Como Jesus Amou - Blog de Reflexões Espíritas 2

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31/03/2020 / DEIXE UM COMENTÁRIO

Amar como Jesus amou

“Eu lhes dou este novo mandamento:


amem uns aos outros. Assim como
eu os amei, amem também uns aos
outros. Se tiverem amor uns pelos
outros, todos saberão que vocês são
meus discípulos”. (João, 13: 34-35)

Neste versículo, Jesus disse que se


tratava de novo mandamento, além
de “amarás a Deus de todo o teu
coração, de toda a tua alma, e de
todo o teu entendimento” e “amarás
ao teu próximo como a ti mesmo”
(Mateus, 22: 37- 39).

Este novo mandamento pode ser


resumido em: amar como Jesus
amou; em amando desta maneira,
serão considerados seus discípulos. O
novo chamamento de Jesus conduz
a buscar o seu exemplo de amar,
ordenando ir uns aos outros,
amando-se mutuamente.

Há diferentes tipos de amor: próprio;


filial; maternal; paternal; prazeroso;
egoísta; possessivo; platônico; dentre
tantas variantes. Amar, todos os seres
amam, porque amar é lei da
Natureza e o amor é atributo
inseparável da vida. Deus é amor.

À medida que o ser humano busca


planos mais elevados da vida, o amor
transcende assumindo outras
modalidades de amor, chegando até
a amar como Jesus amou.

Jesus amou incondicionalmente;


amou amigos e inimigos, os bons e
maus, os justos e os pecadores. Não
basta amar os que nos amam, fazer
bem aos que nos fazem bem. É
preciso muito mais: “amai os vossos
inimigos, fazei bem ao que vos tem
ódio, e orai pelos que vos perseguem
e caluniam” (Mateus, 5: 44).

A lógica do amor não é retributivo,


onde somente damos amor a quem
nos deu amor, como uma transação
comercial, mas sim doar amor em
abundância, o amor fraterno
universal que irradia e multiplica.

Jesus disse: “reconciliai-vos o mais


depressa possível com o vosso
adversário, enquanto estais com ele
a caminho, para que ele não vos
entregue ao juiz, o juiz não vos
entregue ao ministro da justiça e não
sejais metido em prisão. Digo-vos,
em verdade, que daí não saireis,
enquanto não houverdes pago o
último ceitil”. (Mateus, 5: 25-26)

Do amor ao próximo até amar os


inimigos, mede-se a evolução moral,
donde decorre o grau da perfeição.
Foi por isso que Jesus, depois de
haver dado a seus discípulos as
regras, lhes disse: “sede perfeitos,
como perfeito é vosso Pai celestial”.

Assim, das formas infinitas, o amor


verdadeiro, princípio da vida
universal, força inesgotável de
renovação, em suas manifestações
mais elevadas e puras, raios
refratados ligados ao amor e poder
divinos, transcende a tudo,
desabrochando mil outras formas
variadas de amor, até sublimar no
amor que conduz à perfeição.

Autor: Juan Carlos Orozco

Bibliografia:

BÍBLIA SAGRADA.

KARDEC, Allan; tradução de Guillon


Ribeiro. O Evangelho Segundo o
Espiritismo. 1ª Edição. Brasília/DF:
Federação Espírita Brasileira, 2019.

VINÍCIUS. Nas pegadas do Mestre. 12ª


Edição. Brasília/DF: Federação Espírita
Brasileira, 2014.

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https://juancarlosespiritismo.blog

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