Avaliação Nutricional Da Pessoa Idosa: Prof. Esp. Acacio Silva Barros Prof. Esp. Pérola Damasceno

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Avaliação Nutricional da Pessoa Idosa

Conteudista: Prof. Esp. Acacio Silva Barros


Revisão Textual: Prof. Esp. Pérola Damasceno

Objetivos da Unidade:

Explicar o conceito de Avaliação Nutricional de Idosos e a aplicação dos


instrumentos de avaliação nutricional e identificação de risco nutricional em
idosos;

Apresentar as recomendações de ingestão dos macronutrientes e


micronutrientes para a pessoa idosa.

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Avaliação Nutricional
A avaliação nutricional é um processo detalhado realizado por profissionais de saúde, como
nutricionistas, médicos ou outros especialistas qualificados, com o objetivo de analisar o estado
nutricional de uma pessoa. Essa avaliação é essencial para compreender a relação entre a

alimentação, a saúde e as condições clínicas de um indivíduo.

Para a avaliação nutricional de pessoas idosas, é fundamental identificar e tratar possíveis


deficiências nutricionais, garantir a manutenção da saúde e prevenir doenças relacionadas à má
nutrição. Essa avaliação mostrará para o nutricionista qual o estado nutricional do paciente. O
estado nutricional avaliado pela Avaliação Nutricional é identificado por meio de:

Anamnese inicial com dados e histórico do paciente;

Recordatório alimentar;

Avaliação antropométrica (como peso, altura, circunferência da cintura);

Avaliação bioquímica (exames de sangue para nutrientes específicos);

Avaliação clínica e exame físico.


Saiba Mais
Estado nutricional é definido como a condição de saúde de um

indivíduo influenciada pelo consumo e utilização de nutrientes, e é


identificada pela correlação de informações obtidas através de estudos
físicos, bioquímicos, clínicos e dietéticos.

O estado nutricional do paciente idoso pode ser influenciado por diversos fatores sendo os
principais listados a seguir:

Ingestão alimentar: refere-se à quantidade e à qualidade dos


alimentos consumidos. Uma dieta equilibrada, rica em
nutrientes essenciais, é fundamental para um bom estado
nutricional;

Absorção e metabolismo: além de consumir nutrientes, o corpo deve absorvê-los e


utilizá-los adequadamente. Problemas digestivos, condições médicas ou
deficiências comuns no envelhecimento podem interferir na absorção e
metabolismo dos nutrientes;

Reservas corporais: o corpo humano mantém reservas de nutrientes essenciais,


como vitaminas e minerais, que podem ser utilizadas em momentos de necessidade.
Entretanto, é preciso atenção visto que com o envelhecimento pode haver
esgotamento dessas reservas tais como depleção proteica;

Saúde e condições médicas: certas condições médicas, como doenças crônicas,


infecções, condições gastrointestinais e uso de medicamentos, podem impactar a
ingestão, absorção e utilização de nutrientes, afetando o estado nutricional;
Ciclo de vida e fatores sociais: as necessidades nutricionais variam ao longo da vida,
desde a infância até a terceira idade. Fatores socioeconômicos, culturais e
comportamentais também desempenham um papel significativo no estado
nutricional.

Um estado nutricional adequado é fundamental para promover a saúde e tratar doenças


associadas ao envelhecimento. A má nutrição pode levar a deficiências de nutrientes,
desnutrição, excesso de peso, obesidade e aumentar o risco de desenvolver uma série de

doenças crônicas, como diabetes, doenças cardiovasculares e problemas musculoesqueléticos


trazendo prejuízos para a qualidade de vida do paciente idoso.

Portanto, a avaliação e a manutenção de um estado nutricional adequado são essenciais para


garantir o bem-estar e a qualidade de vida ao longo do tempo. A orientação e acompanhamento
de nutricionistas desempenha um papel crucial na melhoria e na manutenção do estado
nutricional de um indivíduo.

Dados e Histórico do Paciente


A avaliação nutricional deve iniciar com uma anamnese e coleta de informações detalhadas
sobre o paciente, iniciando com dados pessoais, incluindo histórico de saúde, sintomas atuais,
histórico familiar, hábitos de vida e outros dados relevantes. No contexto de um idoso, a
anamnese é crucial para entender a saúde global, condições médicas anteriores e atuais, bem

como as necessidades específicas associadas ao envelhecimento.

Ao conduzir a anamnese com a pessoa idosa, alguns aspectos-chave devem ser considerados e
entre eles deve estar também o tempo de entrevista, a necessidade de acompanhante, bem como
uma linguagem clara e de fácil compreensão. Nessa anamnese, devem constar os seguintes
pontos sobre o paciente:

Histórico médico: coleta de informações sobre condições


médicas prévias, hospitalizações, cirurgias, alergias,
medicamentos em uso e tratamentos atuais;
História familiar: investigação sobre condições de saúde presentes em familiares
próximos, o que pode ajudar a identificar predisposições genéticas ou hereditárias a
certas doenças;

História de saúde atual: exploração dos sintomas atuais, incluindo duração,


gravidade e fatores desencadeantes (se houver) relacionados a condições médicas
específicas;

Hábitos de vida: indagação sobre hábitos alimentares, atividade física, tabagismo,


consumo de álcool, padrão de sono e outras rotinas diárias, pois esses fatores
podem influenciar significativamente a saúde do idoso;

Saúde mental: avaliação de questões cognitivas, memória, humor, possíveis


sintomas de depressão, ansiedade ou outros distúrbios mentais comuns em idosos;

História nutricional: obtenção de informações sobre a dieta habitual, apetite,


preferências alimentares, dificuldades na alimentação, problemas digestivos e
suplementação nutricional, se houver;

Capacidade funcional: avaliação da capacidade do idoso para realizar atividades


diárias, como: se vestir, tomar banho, cozinhar e outras habilidades funcionais;

Suporte social: identificação de redes de apoio, cuidadores, ambiente familiar e


condições de moradia para entender o suporte disponível ao idoso.

Importante!
A conduta para a anamnese do idoso requer alguns cuidados,
elencados a seguir:
Déficits sensoriais, principalmente auditivos, podem interferir no levantamento da
história;

Importante, para a primeira consulta, solicitar ao paciente ou ao familiar que leve


todos os seus fármacos, inclusive os de venda livre;

Os profissionais de saúde também devem ouvir e entrevistar os familiares com


frequência para comparar os pontos e, também, verificar a mudança na
dependência funcional desse paciente.

Questionários de Triagem e Avaliação Nutricional


Para se avaliar o estado nutricional e intervir de maneira adequada para o tratamento do paciente
idoso, é preciso conhecer seu padrão alimentar. Essa avaliação dos hábitos alimentares deve ser
realizada através de questionários e entrevista durante a anamnese. Existem diferentes métodos
para avaliar o consumo alimentar e os hábitos dietéticos das pessoas. Entretanto, nem todos os

métodos podem ser eficazes para a pessoa idosa e por isso, devem ser analisados
individualmente. Os mais utilizados métodos de consumo alimentar para pacientes idosos são:

Recordatório alimentar: durante a consulta, o indivíduo relata


todos os alimentos e bebidas consumidos em um período
específico, geralmente nas últimas 24 horas. Essa técnica é
baseada na memória do indivíduo e fornece informações
detalhadas sobre os tipos de alimentos, porções e horários das
refeições. Em geral, o paciente pode esquecer de alguns itens e
não é tão confiável;

Diário alimentar: similar ao recordatório alimentar, porém, o indivíduo registra


todos os alimentos e bebidas consumidos ao longo de um período determinado,
como vários dias, uma semana ou mais. Isso pode oferecer uma visão mais
abrangente dos padrões alimentares e ser mais fidedigno. Deve-se entregar
previamente a folha do diário para o paciente e para alguém da sua família ou
cuidador que irá auxiliar o preenchimento;

Métodos de pesagem e medidas diretas: técnicas mais precisas que envolvem pesar
os alimentos antes e depois do consumo ou realizar medições diretas das porções
consumidas.

Figura 1 – Exemplo de diário alimentar para o paciente


idoso
Fonte: Acervo do conteudista

#ParaTodosVerem: imagem de um questionário em forma de tabela com fundo


branco. Na parte superior, informações sobre os dados pessoas do paciente e
sobre como deve ser realizado o preenchimento. Abaixo, uma tabela de cinco
colunas contendo os itens, da esquerda para direita: data e horário, local,
alimento e tipo de preparação, quantidade ingerida e observações. Abaixo,
colunas em branco para o preenchimento. Fim da descrição.
Uma outra ferramenta para avaliar consumo alimentar e anamnese que pode ser utilizada em

pacientes idosos é a Mini Avaliação Nutricional (MNA®), que apesar de ser de uma marca

registrada é de livre utilização. A MNA® é uma ferramenta de controle e avaliação que pode ser
utilizada para monitorar o estado de saúde e estado nutricional de pacientes idosos, para que,

dessa forma, seja possível ter ações de tratamento mais eficazes (NESTLÉ, 2020). É uma
avaliação composta por um questionário com dezoito questões, subdividido em quatro
domínios: dietética, antropometria, avaliação global e autoavaliação. Cada questão possui um
valor numérico que dará uma pontuação final – score com o diagnóstico.

Figura 2 – Imagem com a primeira folha da Mini Avaliação


Nutricional (MNA®)
Fonte: Reprodução

#Paratodosverem: imagem de um questionário com fundo branco e letras azuis


e pretas contendo campo em retângulo azul para descrição dos dados pessoais
em cima. Abaixo e à esquerda, um quadro em azul mais escuro com perguntas de
triagem relacionadas à perda de peso e à mobilidade. À direita, com fundo
branco, perguntas relacionadas à avaliação global do paciente. Fim da descrição.

Site
Explore a MAN nos sites a seguir.

MNA® Forms
Clique no botão para conferir o conteúdo.

ACESSE

Mini Avaliação Nutricional


Clique no botão para conferir o conteúdo.

ACESSE

Antropometria
A antropometria é a ciência que estuda as medidas do corpo humano, incluindo suas
proporções, dimensões e composição física. Na nutrição, é uma metodologia essencial para

avaliar o crescimento, desenvolvimento, estado nutricional e composição corporal das pessoas.


As variáveis antropométricas para a pessoa idosa não são muito distintas da população adulta,
sendo as mais utilizadas: peso, estatura, o Índice de Massa Corporal (IMC), perímetro do braço,
perímetro da panturrilha, circunferência abdominal, circunferência do quadril, dobra cutânea
tricipital, dobra cutânea subescapular e a Velocidade de Perda de Peso (VPP).

Para obter os dados antropométricos de idosos de forma segura e eficaz é preciso se atentar a
algumas condutas como em toda avaliação. O examinado deve ser comunicado a respeito das
orientações da coleta antecipadamente para ir com roupa adequada e manter o paciente
informado do que está sendo realizado para melhor conforto no processo de análise.

O Brasil ainda não dispõe de dados antropométricos populacionais que possam ser utilizados
como referência para avaliação de idosos. Para esses casos, a Organização Mundial da Saúde
recomenda a utilização dos valores encontrados no National Health and Nutrition Examination
Survey, de 1988-1994 (NHANES III).

Peso Corporal
O Peso Corporal (PC) representa o somatório de todos os tecidos e compartimentos do corpo:
água, massa óssea, tecido muscular, tecido epitelial e gorduroso. É uma variável importante,

pois, juntamente com a estatura, calcula-se o IMC do paciente e, por meio de equações
específicas, pode-se calcular a necessidade energética diária do indivíduo.

Para aferir o peso, o paciente deve subir em uma balança, estar posicionado em pé, sem apoiar-
se, descalço, com braços estendidos ao longo do corpo e com o mínimo de vestimenta.
Figura 3 – Aferição de peso do paciente
Fonte: Getty Images

#Paratodosverem: homem branco, cabelos castanhos, de frente, vestindo jaleco


branco. Ele está pesando em uma balança mecânica branca um homem negro de
camisa azul de manga longa, de cabelos e bigode brancos. Ele sorri enquanto
observa a balança. Fim da descrição.

Na impossibilidade de medir o peso na forma convencional (com o uso de balança e o paciente


em pé), o valor do peso poderá ser obtido por meio de equipamentos específicos como maca ou
cama-balança. Entretanto, esses equipamentos são caros e de difícil aquisição. Uma outra opção
para obter o valor do peso do indivíduo acamado é por meio de estimativa de valores através do
uso de equações que utilizam variáveis antropométricas, sendo a mais conhecida a proposta por

Chumlea et al. (1987), com diferença para cada sexo, conforme a Tabela a seguir:

Tabela 1 – Equações para Estimativa de Peso em Pacientes Acamados


Homem Mulher

(0,98 x perímetro da (1,27 x perímetro da


panturrilha) + (1,16 x altura do panturrilha) + (0,87 x altura do
joelho) + (1,73 x perímetro do joelho) + (0,98 x perímetro do
braço) + (0,37 dobra cutânea braço) + (0,4 dobra cutânea
subescapular) – 81,69 subescapular) – 62,35

Os valores podem apresentar diferenças para os valores de peso reais, entretanto, muitas vezes
são a única alternativa para o nutricionista obter os valores de IMC e necessidade energética
diária.

Uma outra situação que pode dificultar a aferição do peso é a presença de edemas no paciente,
condição bastante comum em idosos devido a complicações circulatórios e/ou uso de
medicamentos. Se uma pessoa estiver sofrendo de edema, especialmente edema significativo, o
peso corporal registrado na balança refletirá esse acúmulo de líquido nos tecidos. Isso pode
resultar em um peso mais alto do que o usual.

Assim, em pacientes com presença de edema, deve-se descontar valores em quilo ao valor final
obtido, conforme a Tabela 2.

Glossário
Edema: é a acumulação anormal de líquido nos tecidos corporais,
levando ao inchaço, geralmente nas extremidades, como tornozelos,
pernas e pés.

Tabela 2 – Classificação do Peso a ser Descontado na Presença de Edema, Segundo Região do


Corpo

Período Perda significativa Perda severa

1 semana 1 - 2% >2%

1 mês 5% >5

3 meses 7,5% >7.5

6 meses 10% >10

Fonte: Adaptada de DUARTE; BORGES 2007

Velocidade de Perda de Peso (VPP)


O peso do ser humano tende a diminuir com o envelhecimento devido à redução da quantidade
de água e massa muscular, sendo melhor observado esse peso no sexo masculino (CHUMLEA et
al., 1989). Entretanto, nos dias atuais apesar dessa tendência, temos considerável sobrepeso e
obesidade na população idosa, especialmente devido aos hábitos de vida e ambiente
obesogênico. Segundo estudos, o ganho de peso dos homens atinge um platô com cerca de 65

anos e dez anos mais tarde, aos 75 anos nas mulheres, entrando em declínio após essa idade
(OMS, 1995).
Em pessoas idosas, a perda de peso é geralmente ligada à falta de apetite, alteração do paladar ou
devido a efeitos colaterais de remédios e, em alguns casos, condições como demência ou falta de
cuidadores podem contribuir, levando a esquecimentos das refeições e inadequações na
alimentação. Um fator importante para a perda de peso é a diminuição da massa muscular e
óssea, o que pode resultar em fragilidade e aumento do risco de fraturas nos idosos.

Apesar de considerada normal no envelhecimento, a perda de peso pode ser um indicativo de


alguma patologia ocorrendo no paciente e deve ser identificada. O nutricionista precisa se
atentar a mudanças repentinas de perda de peso, especialmente em pacientes hospitalizados. A
alta velocidade de perda de peso pode estar associada à perda preponderante de massa muscular,
que é um importante marcador de subnutrição.

Para calcular a perda de peso de um paciente, devemos utilizar a seguinte equação:

Vejamos, na Tabela 3, os níveis de perda de peso de acordo com os períodos estipulados:

Tabela 3 – Classificação de Perda de Peso em Indivíduos

Período Perda significativa Perda severa

1 semana 1 – 2% >2%

1 mês 5% >5

3 meses 7,5% >7.5


Período Perda significativa Perda severa

6 meses 10% >10

Fonte: Adaptada de BLACKBURN et al., 1977

Veja um exemplo de como calcular o percentual de perda de peso:

Idosa, com peso atual de 50 Kg; altura 1,65 m; IMC 18,4 kg/m2. Em consulta de três meses atrás
teve seu peso aferido em 55 Kg.

O percentual de perda de peso da idosa em três meses foi de 9%, o que caracteriza perda de peso

severa.

A perda de peso já é considerada preocupante quando é maior que 2% em uma semana. Apesar
disso, a perda de peso muitas vezes é gradual e subdiagnosticada. Estudos apontam que a
fragilidade no idoso caracteriza-se pela presença de sinais e sintomas como perda de peso não
intencional de até 5 Kg nos últimos cinco anos aliado a autorrelato de fadiga, diminuição da
força de preensão, redução das atividades físicas, diminuição na velocidade da marcha. Essas
condições podem ter várias causas, sendo importante diagnosticar sua relação com a má
alimentação, falta de nutrientes específicos e desnutrição.

Estatura
A estatura (A) é a dimensão do corpo correspondente à medida que se estende do topo da cabeça

até a base dos calcanhares (sola do pé). Quando ela é medida com o indivíduo em pé, é
denominada altura. Para crianças até dois anos, é denominada comprimento. Para pacientes
idosos é um valor que isoladamente não permite a avaliação do estado nutricional, mas é uma
medida importante para o cálculo do IMC.

Para medir a altura da pessoa idosa é necessário posicionar o paciente em pé, de costas para o
equipamento, com o corpo e cabeça encostado na haste ou parede, descalço e com os braços
estendidos ao longo do corpo e palmas das mãos para dentro. A medição deve ser
preferencialmente com o uso do antropômetro ou, se não for possível, com fita métrica

inelástica em uma parede plana.


Figura 4 – Aferição de estatura
Fonte: Getty Images

#Paratodosverem: em um quarto de hospital, a mulher branca de cabelo preto e


liso, vestindo calça e jaleco branco, está de frente a uma menina medindo sua
estatura em um estadiômetro. A criança tem cabelos grandes e loiros, veste
camisa branca. Fim da descrição.

Você Sabia?
Você sabia que encolhemos quando ficamos velhos?
Estima-se que o valor da altura do ser humano diminua com o avanço
da idade com um declínio de 0,5 a 2 cm por década, devido

especialmente à perda de densidade mineral das vértebras e de água


contida nos discos intervertebrais. Os discos são estruturas flexíveis de
cartilagem fibrosa, que compõem 25% da coluna vertebral e perdem

essa água ao longo da vida, se achatam, diminuindo a nossa estatura.


Outro causador da diminuição da coluna vertebral é o desgaste das
próprias vértebras.

Figura 5 – Desenho Anatômico da Perda de Estatura com o


Avanço da Idade
Fonte: Adaptada de HANSEN, 2020
#Paratodosverem: imagem com três esqueletos. O primeiro, à esquerda, com
idade de 55 anos, apresenta pouca envergadura da coluna. O do meio tem 65
anos e já aparenta maior envergadura e diminuição de altura. O mais à direita
está com 75 anos e com bastante envergadura das vértebras da coluna e,
consequentemente, menor estatura. Fim da descrição.

Altura do Joelho
Para pacientes acamados que não podem levantar, a estatura será obtida por estimativa
utilizando as fórmulas de Chumlea e colaboradores (1985), aplicando a altura do joelho, ou
estatura recumbente ou ainda pela extensão dos braços (envergadura).

A altura do joelho é a melhor medida para pacientes acamados. Deve ser aferida na perna direita
(ou na perna esquerda), com o indivíduo em posição supina ou sentada, com o joelho flexionado
em ângulo de 90°, utilizando-se um paquímetro ou, na sua ausência, uma fita métrica inelástica.

Para obtenção da estatura recumbente, o paciente deve estar em posição supina, com leito
horizontal completo e deve-se marcar o lençol na altura da extremidade da cabeça e da base do
pé no lado direito do indivíduo e medir a distância entre as duas marcas utilizando uma fita
métrica flexível inelástica (GRAY et al., 1985).

A envergadura do braço também pode ser utilizada como estimativa de altura, sendo obtida

medindo-se a distância entre as pontas dos dedos médios (terceiro quirodáctilo) quando os
braços estiverem abertos no nível dos ombros, fazendo um ângulo de 90º com o tronco
(LOHMAN et al., 1988). A hemienvergadura do braço também é válida, medindo-se um dos
braços até o meio do peito e multiplicando esse valor por dois.
Figura 6 – Paciente idoso acamado com joelho dobrado
para medição da estatura do joelho. Ele deverá estar
deitado para a melhor aferição
Fonte: Getty Images

#Paratodosverem: mulher de blusa e calças verdes segurando o joelho de um


homem idoso barba e cabelos brancos, vestindo blusa cinza e bermuda azul
sentado em uma cama. Fim da descrição.

Índice de Massa Corporal (IMC)


O Índice de Massa Corporal (IMC) é uma medida usada para avaliar a relação entre o peso e a
altura de uma pessoa. É uma ferramenta comum e simples que pode ajudar a estimar se um
indivíduo tem um peso corporal saudável em relação à sua altura.

Ele é calculado segundo a relação entre o valor de peso corporal, dividido pelo quadrado do valor
da estatura. Valores estimados de peso e estatura podem ser utilizados para cálculo do IMC.
Vamos pensar em um paciente idoso de 1,70 de altura e 70 Kg.

Para calcular seu IMC, devemos, primeiro, multiplicar a altura por ela mesma (sua
altura ao quadrado): 1,70m x 1,70m = 2,89m2;

Depois devemos dividir seu peso pelo resultado da altura ao quadrado:

Logo, essa pessoa tem IMC de 24.

Mas, como o nutricionista pode utilizar isso na prática clínica?

Como vimos, um dos efeitos do envelhecimento sobre o organismo é a redução da estatura, e


este é um dado importante pois pode superestimar o índice de massa corporal (IMC). Assim,
para idosos os valores de IMC são diferenciados.

Para o diagnóstico nutricional do paciente idoso, temos uma tabela do ministério da saúde com
pontos de cortes e seu diagnóstico nutricional. Veja tais pontos na Tabela 4:

Tabela 4 – Valores de IMC e o Diagnóstico Nutricional Relacionado


IMC (kg/m2) Diagnóstico nutricional

<22 Baixo peso

22 a 27 Eutrófico (peso adequado)

>27 Sobrepeso

Fonte: Adaptada de OMS

Assim, considerando seu IMC de valor 24 kg/m2 pela análise da tabela, esse paciente está com
peso adequado.

Importante!
Muitas vezes, a medida de IMC pode não representar corretamente a
composição corporal. Por exemplo, o músculo é muito mais pesado que
a gordura. Logo, um halterofilista terá um IMC muito alto, mas isso
não se reflete em obesidade, já que a maior parte de sua massa corporal
é formada por musculatura. Assim, é preciso outras medidas para
avaliar o estado nutricional corretamente.
Circunferência Abdominal
A circunferência abdominal é uma medida importante usada na avaliação do risco de saúde para
adultos e pacientes idosos por estar associada à distribuição de gordura corporal, especialmente
a gordura visceral. Essa gordura está associada a um maior risco de doenças cardiovasculares,
resistência à insulina, diabetes tipo 2 e outras condições de patologias prevalentes na população
idosa.

Sua medida é realizada com uma fita métrica ao redor da área da cintura, tipicamente na altura
do umbigo. A medida deve ser realizada a partir da parte mais estreita da cintura ou do ponto
situado na metade da distância, que separa as últimas costelas da parte superior do osso ilíaco.

Em homens, uma circunferência abdominal superior a 102 cm é considerada um risco

aumentado para problemas de saúde. Em mulheres, uma circunferência abdominal superior a 88


cm é considerada um risco aumentado. Entretanto, novas pesquisas têm questionado esses
valores devido a não ter parâmetros para diferentes populações e diferentes etnias, sendo
debatido se níveis mais baixos, de 94cm para homens e 80cm para mulheres, não seriam mais

apropriados.

Enquanto novos estudos não são disponibilizados, a recomendação para a manutenção da saúde
é de que a circunferência de cintura abdominal para mulheres deve ser menor que 80cm e para
homens menor ou igual a 90cm. Qualquer valor acima desses representa um risco elevado para o
indivíduo, com o risco cardiovascular aumentado progressivamente junto ao tamanho da

cintura como demonstrado na Tabela 5.

Tabela 5 – Análise de Risco Cardiovascular Segundo Valores da Circunferência Abdominal

Índice de risco Homens Mulheres

Menor ou igual a 90 Menor ou igual a 80


Normal
cm cm
Índice de risco Homens Mulheres

Médio Entre 90 e 94 cm Entre 80 e 84 cm

Alto Entre 94 e 102 cm Entre 84 e 88 cm

Altíssimo Acima de 102 cm Acima de 88 cm

Fonte: Adaptada de OMS

Importante!
A avaliação da circunferência abdominal é uma medida fácil e de
grande importância na avaliação nutricional da pessoa idosa.
Especialmente para homens, pois os riscos de morte por doenças
cardiovasculares é maior em homens do que em mulheres segundo a
Organização Mundial da Saúde (OMS).
Figura 7 – Medição de circunferência abdominal
Fonte: Getty Images

#Paratodosverem: mulher de jaleco, sendo mostrada do pescoço para baixo,


está segurando uma fita métrica branca com números vermelhos, na barriga,
pouco acima do umbigo, de um homem sem camisa e com calça preta e cinto
preto. Fim da descrição.

Além dos valores antropométricos demonstrados, outros indicadores podem ser importantes
como indicadores do estado nutricional da pessoa idosa. O perímetro do braço, perímetro da
panturrilha, perímetro do quadril e as dobras cutâneas tricipital, subescapular além da

circunferência muscular do braço e a razão cintura quadril são medidas a serem consideradas na
avaliação nutricional.

Avaliação Bioquímica
Os exames bioquímicos são análises laboratoriais que avaliam diversas substâncias químicas
presentes no sangue, na urina ou em outros fluidos corporais. Esses exames fornecem
informações essenciais sobre o funcionamento do organismo, ajudando a identificar

desequilíbrios, diagnósticos de doenças, monitoramento de condições médicas e avaliação do


estado de saúde geral de uma pessoa.

Para pacientes idosos, esses exames são essenciais por indicarem como está o funcionamento
do organismo, ajudando a identificar desequilíbrios, diagnósticos de doenças, monitoramento
de condições médicas e avaliação do estado de saúde geral.

Os exames laboratoriais de uso mais frequente e mais acessíveis na prática clínica para avaliação
do estado nutricional de pessoas idosas são:

Hemograma completo: fornece informações cruciais para


diagnosticar condições como anemia, infecções, distúrbios de
coagulação, doenças autoimunes, entre outros problemas de
saúde;

Perfil lipídico: avalia os níveis de colesterol total, colesterol HDL (bom), colesterol
LDL (ruim) e triglicerídeos, sendo fundamental para avaliar o risco de doenças
cardiovasculares;

Glicemia: mede os níveis de glicose no sangue, importante para diagnosticar


diabetes ou pré-diabetes;

Hemoglobina glicada A1c (HbA1c): fornece uma medida média dos níveis de glicose
no sangue ao longo de um período de aproximadamente 2 a 3 meses. Esta medida é
usada principalmente para avaliar o controle glicêmico em pessoas com diabetes;

Função hepática: exames como ALT (alanina aminotransferase), AST (aspartato


aminotransferase), GGT (gama-glutamiltransferase), bilirrubina e fosfatase
alcalina ajudam a avaliar a função hepática e diagnosticar problemas no fígado;
Função renal: inclui exames como creatinina sérica, ureia e dosagem de eletrólitos
(sódio, potássio, cálcio) para avaliar a função renal e a saúde dos rins;

Proteínas totais e frações: mede a quantidade total de proteínas e suas frações


(albumina, globulinas), auxiliando na avaliação nutricional e no funcionamento do
fígado;

Eletrólitos: avalia os níveis de sódio, potássio e outros eletrólitos, essenciais para o


equilíbrio hidroeletrolítico do corpo;

Ácido úrico e creatinina sérica: mede os níveis de ácido úrico no sangue, útil para
diagnosticar gota e avaliar a função renal;

Hormônios: exames para avaliar hormônios como TSH (hormônio estimulante da


tireoide) e hormônios sexuais (testosterona, estrogênio) podem identificar
desequilíbrios hormonais comuns em idosos;

Vitamina D e B12: a deficiência dessas vitaminas é comum em idosos e pode


impactar a saúde óssea, a imunidade e o sistema nervoso.

Avaliação Subjetiva: Avaliação Clínica e Exames Físicos


Na área da nutrição, os métodos subjetivos são usados para avaliar o estado nutricional de uma
pessoa com base em sinais físicos, questionários e Avaliação Subjetiva Global (ASG). Esses
métodos são úteis para complementar outras formas de avaliação nutricional mais objetivas,

como análises laboratoriais e medidas antropométricas.

Os chamados métodos subjetivos de análise do estado nutricional visam avaliar o paciente em


consulta, observando seus dados em conversa e exames. No exame físico, relacionam-se sinais
e sintomas ao diagnóstico do indivíduo. Já nos questionários e na avaliação subjetiva global,

tem-se a avaliação clínica do paciente idoso, que pode ser realizado tanto à beira do leito do
paciente, quanto na prática clínica do consultório. Nesses questionários e na Avaliação Subjetiva
Global, temos questões simples e relevantes sobre a história clínica e aspectos físicos do
paciente.
A ASG é um método de avaliação que combina informações subjetivas e objetivas, utilizando
dados obtidos por meio de histórico médico, exame físico e avaliação nutricional. O profissional
de saúde avalia aspectos como perda de peso não intencional, alterações dietéticas, sintomas

gastrointestinais e mudanças na funcionalidade, atribuindo uma classificação que varia de bem


nutrido a gravemente desnutrido.

Já o exame físico, inclui a inspeção e palpação à procura de sinais e sintomas de desvios


nutricionais no paciente. Embora simples e de baixo custo, o exame físico é limitado. Tal

limitação deve-se ao fato de os sinais e sintomas:

Não serem específicos de estado nutricional;

Só se desenvolverem em estágios avançados da deficiência.

O exame físico do idoso deve incluir todos os principais sistemas, mas com atenção particular às

áreas de preocupação identificadas ao longo da anamnese. A observação do paciente e dos


movimentos (p. ex., andar dentro do consultório, sentar ou levantar da cadeira, subir e descer da
maca, tirar e colocar meias ou calçados) podem dar informações importantes sobre suas
funções. A higiene pessoal (por exemplo, estado do vestuário, limpeza e odor) pode dar

informações sobre o estado mental e a capacidade de cuidar de si mesmo.

Juntamente com a anamnese, com o exame físico e questionamento sobre hábitos alimentares,
variações de peso recente de peso, sintomas gastrointestinais e capacidade funcional, pode-se
ter como base o uso de intervenções nutricionais específicas para prevenir ou tratar uma
doença, lesão ou condição do paciente. O exame físico pode fornecer evidências das deficiências

nutricionais ou de piora funcional que podem afetar o estado nutricional do idoso, sendo um
bom reforço a dados perdidos em outras avaliações.

Muitos sinais e sintomas estão relacionados à má alimentação ou a carências nutricionais. Na


Tabela 6, os mais comuns no idoso estão relacionados:

Tabela 6 – Sinais e Sintomas Mais Comuns Relacionados ao Estado Nutricional


Sistema Aspectos Achados de Possível
corporal normais má nutrição diagnóstico

Opaco,
Má nutrição
Brilhantes e quebradiço,
Cabelos proteico-
firmes seco, muita
energética.
queda.

Membranas
Globo ocular
pálidas, Deficiência de
claro,
mancha, vitamina A,
membranas
Olhos vermelhidão, vitaminas do
rosadas e
dificuldade complexo B,
fácil ajuste à
para ajustar a zinco ou ferro.
luz.
luz.

Descoloração, Alterações nos


gengivas níveis de
Sem dores,
Dentes e inchadas e cálcio,
sem
gengiva com fósforo, flúor e
sangramento.
sangramento magnésio e de
fácil. vitamina C.

Descolorida,
Vermelha, Alterações nos
lisa, inchada
Língua áspera e sem níveis de
e com
saburra. vitamina C.
glossite.

Pele Lisa, firme e Seca, áspera, Má nutrição


com boa manchada. proteico-
coloração. energética e de
vitaminas do
Sistema Aspectos Achados de Possível
corporal normais má nutrição diagnóstico

complexo B e
de vitamina C.

Formato de
Alterações no
Firmes, sem colher,
estado
Unhas descamação e quebradiças,
nutricional do
rosadas. sulcadas,
ferro.
pálidas.

Aparência de Má nutrição
perda proteico-
muscular energética,
Ossos e Tônus grave, alterações no
músculos muscular calombos ou estado
inchaços nas nutricional em
extremidades vitamina D e
ósseas. cálcio.

Fonte: AdaptadA de MAHAN, 2013

A avaliação nutricional adequada em idosos desempenha um papel fundamental na manutenção


da saúde e na prevenção de doenças. Ela também é determinantes para detecção precoce de
alterações que, quando previamente tratadas, podem melhorar a qualidade e vida do paciente,
sendo assim um importante promotor de saúde.

Em resumo, os passos nutricionais para a avaliação nutricional do idoso são:

Anamnese, mais completa possível, que interprete a fala do paciente idoso e de sua
família e cuidadores;
Questionários para entender o padrão alimentar e o caso clínico do paciente;

Antropometria com diversos parâmetros adequados à idade do paciente;

Exames bioquímicos correlacionados à exame físico para melhor diagnosticar


possíveis deficiências nutricionais;

Avaliação clínica e exames físicos úteis para obter informações sobre presença de
sintomas gastrointestinais e outros sinais que podem indicar problemas
nutricionais.
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📄 Referências
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