03 Administração de Serviços de Alimentação e Nutrição
03 Administração de Serviços de Alimentação e Nutrição
03 Administração de Serviços de Alimentação e Nutrição
Avaliação do estado nutricional, para determinação do diagnóstico nutricional e das necessidades nu-
tricionais;
Implementação da dietoterapia, determinada pelo cálculo da dieta e conteúdo de macro e micro nutri-
entes;
Avaliação da eficiência da intervenção. Estas ações são traçadas para dar suporte profissional em
todos os aspectos relacionados ao cuidado nutricional.
Avaliação Nutricional
A avaliação do estado nutricional é fundamental para a identificação daqueles pacientes sob risco nu-
tricional. Inicialmente, deve-se buscar na história clínica as informações a cerca do diagnóstico e inter-
corrências clínicas, que podem afetar o estado nutricional do paciente ou serem consequências dele.
Em seguida, buscam-se evidências objetivas deste estado nutricional (antropometria, avaliação clínica
e dados bioquímicos), além das intervenções terapêuticas com interações nutricionais e, finalmente, a
descrição do padrão alimentar ou o tipo de dieta que o paciente está ingerindo no momento da avalia-
ção.
Intolerâncias alimentares;
Sendo a avaliação do estado nutricional a base para se definir a melhor conduta dietética a ser adotada,
os componentes essenciais da avaliação podem ser agrupados em: história dietética, medidas antro-
pométricas, avaliação bioquímica e exame físico nutricional. Estes quatro componentes (Tabela 3),
permitirão o desenvolvimento de um plano terapêutico nutricional efetivo, apropriado e individualizado.
Os dados que compõem a avaliação deverão ser monitorados e reavaliados regularmente para permitir
o acompanhamento detalhado e particularizado das necessidades nutricionais dos pacientes.
WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 1
ADMINISTRAÇÃO DE SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO
O objetivo racional da intervenção dietética é reduzir a gordura corporal para uma condição que seja
acompanhada de melhora no estado de saúde ou consistente com a redução dos riscos de complica-
ções.
As metas individuais deverão ser baseadas em indicadores fisiologicamente importantes, como glicose
plasmática, lípides e pressão arterial. Tais parâmetros são mais indicados que tabelas arbitrárias de
peso, ou taxa/ porcentagem de perda ponderal.
É preciso considerar nesta etapa a realidade do paciente, ou seja, sua atividade ocupacional, suas
rotinas, horários, disponibilidade financeira, hábitos regionais, entre outros, visando, mais uma vez, a
individualização da intervenção, sem a qual, dificilmente se alcança bom nível de adesão ao tratamento.
Implementação da Dietoterapia
O tratamento da obesidade pode ter ainda resultados frustrantes por outras razões, entre elas, pela
utilização de estratégias equivocadas, pelo mau uso dos recursos terapêuticos disponíveis e pelo baixo
nível de acompanhamento, evolução e adaptação da dieta estabelecida.
Exemplo de estratégias de resultados não comprovados são as dietas desequilibradas de baixas calo-
rias, apresentando modificações dos teores de macro-nutrientes muito marcantes, que também podem
causar alterações do estado de micro-nutrientes. Elas enfatizam um grupo de nutrientes em particular
(carboidrato, proteína ou gordura) e proíbe ou desencoraja a ingestão de outros.
Estas dietas podem ser facilmente seguidas pelos indivíduos, em função de sua natureza concentrada
(focada), tornando-as bastante populares. A adesão, contudo, é limitada pelo tempo em que se pode
manter a curiosidade do paciente. A discrepância dos hábitos e costumes do indivíduo e a terapia
proposta, determinam seu abandono, independente dos resultados iniciais. Ademais, os apelos ou seus
argumentos técnicos muitas vezes não encontram respaldo nas definições e estratégias aceitas pela
comunidade científica mais conceituada.
Segundo o Consenso Latino Americano de Obesidade , os avanços da medicina moderna devem ser
baseados em pesquisas científicas, utilizando princípios bem estabelecidos de experimentação. Esses
princípios incluem ensaios clínicos controlados e realizados por diferentes grupos de pesquisadores
para determinar eficácia e segurança de novos procedimentos diagnósticos e terapêuticos.
São características comuns de terapias alternativas não comprovadas cientificamente, mas que adqui-
rem popularidade:
• Seus investigadores e proponentes geralmente não possuem credenciais clínicas e/ou científicas for-
tes;
• A razão fundamental e a base lógica dessas terapias frequentemente contêm aplicações errôneas
e/ou interpretações pessoais equivocadas de dados da literatura científica;
WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 2
ADMINISTRAÇÃO DE SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO
• Essas terapias frequentemente têm o potencial de serem financeiramente proveitosas para aqueles
que as desenvolveram, promoveram ou apoiaram;
• Essas terapias são geralmente propagadas e comunicadas fora de canais de comunicação científica
e clínica e os detalhes das terapias são geralmente secretos;
• Seus proponentes com frequência desencorajam e/ou recusam consulta e/ou revisão dos seus méto-
dos por médicos ou cientistas de reputação;
• Seus investigadores e organizadores por vezes afirmam que existe uma “conspiração” médica ou
científica contra eles.
Por outro lado, este mesmo Consenso define a dietoterapia, com suas estratégias. Acredita-se que a
racionalidade das propostas apresentadas, somada à individualização do tratamento, aumenta a pos-
sibilidade de êxito (adesão/ resultados), a partir de sua implementação e acompanhamento sistemático.
Dietoterapia:
Objetivo: produzir balanço negativo de energia para reduzir o peso e melhorar a composição corporal.
Conteúdo Energético: Calcular o valor energético desejado segundo a situação clínica. Aconselha-se
reduzir progressivamente a ingestão entre 500 kcal e 1000 kcal por dia com relação ao valor obtido,
segundo a anamnese alimentar (não inferior a 1200 kcal/dia).
Gorduras: 20%-25%, com 7% de gorduras saturadas, 10% de gorduras poliinsaturadas e 13% de gor-
duras monoinsaturadas
Vitaminas e Minerais: são atingidos os requerimentos totais nos planos de 1200 kcal ou maiores
Denomina-se assim o que provém entre 800-1200 kcal ou entre 10 a 19 kcal por kg de peso desejável.
Está indicado se após um período razoável com um plano moderado não se conseguiu diminuir de
peso.
Denomina-se assim o que provém menos de 800 kcal diárias ou menos de 10 kcal por kg de peso
desejável/dia. Está indicado para obesidades graves e recorrentes, descompensação diabética e outros
estados que necessitam rápida perda de peso. Deve aplicar-se por períodos curtos (3-4 semanas).
WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 3
ADMINISTRAÇÃO DE SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO
Não se recomendam dietas de menos de 400 kcal/dia, nem o jejum total (menos de 200 kcal/dia).
c) dietas não aconselhadas: as que não têm fundamento cientifico nutricional, como as dietas da moda.
Educação Nutricional
A cultura de um povo pode determinar a adoção de um padrão alimentar particular, incluindo suas
crenças e tabus . Uma vez instalado o padrão alimentar, talvez seja impossível modificá-lo, individual-
mente, principalmente para pessoas adultas. A inclusão de matéria relacionada à alimentação e nutri-
ção nos currículos escolares pode contribuir para estabelecimento de hábitos alimentares saudáveis,
em um âmbito social.
As dificuldades encontradas para o cumprimento da dieta vão sendo relatadas e a falta de resultados
pode apontar para o fim do tratamento. Caso seja possível manter o contato com o paciente, novos
estímulos poderão surgir, dando continuidade à intervenção. Entretanto, há que se considerar, não
raras vezes o tratamento é abandonado, caracterizando mais uma experiência frustrante para o paci-
ente e o profissional.
Algumas dificuldades práticas para elaboração ou cumprimento da dieta podem representar as causas
para o fracasso da intervenção (Tabela 5), podendo ser relacionadas com o profissional, paciente e até
com o alimento (informação) . Entender este contexto é o primeiro passo para tentar diminuir a baixa
adesão ou para não colocá-la, em termos simplistas, como a falta de força de vontade do paciente.
• Limitações psicológicas
WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 4
ADMINISTRAÇÃO DE SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO
Os cursos de Nutrição no Brasil iniciaram sua história em 1939, quando foi criado o primeiro curso de
Dietistas do país, na Faculdade de Higiene e Saúde Pública da USP. Com a criação do extinto Serviço
de Abastecimento Público Subsidiado — SAPS, criam-se mais cursos de Nutrição (Dietistas), desta
vez no Rio de Janeiro, década de 40/50. Surgindo na Bahia e em Pernambuco na década de 50, dois
cursos, respectivamente. E em 1968, cria-se mais um no Rio de Janeiro e estes sete cursos formam a
não-de-obra em Nutrição até 1976. Formação profissional concentrada nas regiões Sudeste e Nordeste
do país, não privilegiando os demais estados e regiões com este profissional.
A formação se expande depois de 1975 e continua na década de 80, num ritmo mais lento (gráfico 1).
Esta expansão não se deu, a exemplo dos demais cursos da área da saúde, que cresceram de 1965 a
1975, quando houve o "boom" do ensino superior .
Com isto, a participação efetiva (numérica) do profissional no mercado de trabalho acontece a partir de
1980. Pois, de sete cursos em 1975, chega-se a 36 em 1986 — 18 federais, 4 estaduais e 14 privados.
De 1939 até 1982, formou-se no Brasil, em torno de 4.000 profissionais e, de 1982 até o primeiro
semestre de 1986, tem-se registrado nos CRNs 10.000 nutricionistas. Assim, em quatro anos a cate-
goria cresceu 125% e cresceu 25% a mais do que crescera em quarenta anos; com uma alta concen-
tração de profissionais na região Sudeste do país.
Das trinta e seis escolas existentes, dezessete estão na região Sudeste (Gráfico 3), sendo que também
é na região Sudeste e na Sul que se encontram os Cursos de Nutrição em estabelecimentos privados
de ensino; nas demais regiões do país os Cursos de Nutrição são em escolas públicas.
WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 5
ADMINISTRAÇÃO DE SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO
O maior número de vagas é oferecido pelos cursos privados apesar destes serem numericamente in-
feriores; assim, as regiões Sul e Sudeste oferecem o maior número de vagas — 78% das vagas em
Nutrição são oferecidos por estas regiões (Gráfico 4).
Convém salientar ainda, que os estados que têm Cursos de Nutrição em estabelecimentos privados de
ensino, são o Rio Grande do Sul (3 particulares), o Paraná (1 particular), São Paulo (7 particulares) e
Rio de Janeiro (3 particulares).
WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 6
ADMINISTRAÇÃO DE SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO
Os estados do Mato Grosso do Sul, Rondônia, Amazonas, Acre, Maranhão e Sergipe, não têm Cursos
de Nutrição, assim como o estado do Espírito Santo.
Quanto à relação cursos/nº de vagas; as regiões Sul e Sudeste detêm o maior número de vagas, no
entanto, são as regiões Sudeste e Nordeste que perfazem juntas o maior número de cursos (59,44%)
— gráfico 3.
Inicialmente o nutriciionista foi absorvido pelos estabelecimentos hospitalares públicos, nos Serviços
de Nutrição e Dietética, principalmente e por órgãos públicos de fornecimento de refeições a trabalha-
dores — SAPS, na década de 40. Depois, expandiu-se para estabelecimentos de refeições coletivas,
tipo escolas, quartéis, creches, etc.. . Secundariamente, o profissional foi aproveitado por órgãos de
saúde, como: ambulatórios, centros de saúde, secretarias de saúde e outros.
Também hospitais privados absorvem o profissional, principalmente nos estados do Rio de Janeiro e
São Paulo, o que é consequente à distribuição inicial dos cursos de Nutrição no país.
Respaldados por esta necessidade e por outros fatores conjunturais que não analisaremos no presente
trabalho, inicia-se o incentivo à criação de cursos de Nutrição no país.
Isto possibilitou, na corrida capitalista, o surgimento de uma figura nova no quadro empresarial do país
e empregador do nutricionista: a empresa concessionária de alimentação, a qual existia timidamente
no final da década de 60 e se expandiu grandiosamente a partir de 1976, ano da criação do PAT/MTb.
Tais empresas hoje são grandes empregadores do nutricionista, tanto para a concessão de refeições
a empresas e indústrias quanto ao setor público — tanto empresas, quanto instituições hospitalares e
outras. Com a crise que se apresenta na década de 70 e início dos anos 80, o setor público se vê com
dificuldades na manutenção de seus quadros e de seus serviços próprios de Alimentação e passa, num
discurso racionalizador, a comprar da empresa privada, o Serviço de Alimentação, tanto ao nível dos
refeitórios, quanto das dietas: setor clínico-dietoterápico.
Até 1982, o maior empregador do nutricionista era o Estado, ao nível dos hospitais (INAMPS, Hospital-
Escola, Hospital estadual, etc. . .). Atualmente, há um equilíbrio entre setor público e privado, o que em
parte, é devido ao surgimento das empresas referidas anteriormente que trazem aos serviços um corpo
de nutricionistas conforme as exigências contratuais de cada instituição, a qual mantém também seu
quadro de técnicos, porém sem expandí-lo.
Observa-se que nos estados menores, de economia menos desenvolvida, o grande empregador do
nutricionista é o Estado: Piauí, Goiás, Paraíba e Rio Grande do Norte, por exemplo.*1
Ao nível de Brasil o profissional foi pouco absorvido na área que foi motivo da expansão dos cursos de
formação, ou seja, dos programas de Alimentação e Nutrição. À exceção do PAT/MTb, os demais pro-
gramas não envolveram de modo significativo a mão-de-obra do nutricionista uniformemente no país.
WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 7
ADMINISTRAÇÃO DE SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO
Sendo que a partir de 1983, tem-se observado uma expansão na oferta de vagas por parte das Secre-
tarias de Saúde, como é o caso dos estados de Goiás, Piauí, Paraíba, Rio de Janeiro e Rio Grande do
Sul, onde o profissional tem sido aproveitado nos hospitais estaduais, nos Centros de Saúde e ao nível
central da SS — planejamento, supervisão e avaliação das ações e programas. O que, no quadro geral
do mercado de trabalho ainda não representa muito, mas já é um grande número.
Observa-se que nas grande linhas das ações de saúde o nutricionista ainda não tem sido inserido, não
tem sido prevista sua participação como força de trabalho, por exemplo, no bojo das Ações Integradas
de Saúde; espaço porém, que aos poucos o profissional vem ocupando.
Segundo dados do IBGE — Inquérito de Assistência Médico-Sanitária, 1982, citado por Nogueira (6),
havia em 1982, 2297 nutricionistas empregados em estabelecimentos de saúde. A partir de 1982, o
quadro modificou-se, com certeza, mas não se dispõe dos dados no momento, a não ser do cresci-
mento geral da categoria, e 1982 até o 1º semestre de 1986, que foi de 125%.
Nos últimos anos tem-se diversificado a área de atuação do profissional e o mercado de trabalho ex-
pandido-se no ramo das indústrias de alimentos, na área de vigilância sanitária de alimentos e de for-
mulação de produtos, setor este que se expandiu, em parte devido aos programas oficiais de alimen-
tação e nutrição, que se utilizaram (e utilizam ainda) de produtos formulados.
1ª Região — Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e todos os estados e territórios da Região Norte do
país;
6ª Região — Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e Maranhão. Ver grá-
fico 6, para melhor visualização do número de profissionais por região dos CRNs.
WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 8
ADMINISTRAÇÃO DE SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO
As entidades científico-culturais até 1983 eram de Nutricionistas, hoje são estatutariamente de Nutri-
ção, porém congregam nos seus quadros quase que exclusivamente nutricionistas. São dezesseis As-
sociações de Nutrição no País, congregadas pela Federação Brasileira de Nutrição — FEBRAN.
Pela jovialidade da profissão e da sua organização na sociedade, o caminho a trilhar é ainda muito
grande e as perspectivas de crescimento muito amplas, apesar das limitações que se impõem em
relação a formação do profissional e algumas restrições quanto ao mercado de trabalho.
Ainda, em relação a formação e a pós-graduação em Nutrição, há também restrições, pois até hoje
existem apenas dois Cursos de Pós-graduação em Nutrição no país: um em Recife (UFPE) e outro no
Rio de Janeiro (UFRJ); existem outros cursos que têm servido para a capacitação de pessoal de Nutri-
ção, mas na área de Alimentos e Tecnologia; havendo em São Paulo (FSP/USP) no Curso de Pós-
graduação (Mestrado e Doutorado) em Saúde Pública, opção em Nutrição.
O que se observa é que a profissão está em expansão e tem ainda espaços a ocupar, principalmente
no setor Saúde diretamente: reordenando-se as práticas em equipes, quer seja ao nível da prevenção,
quer da recuperação, há espaços claros para o profissional de nutrição que ao longo dos anos vêm
experimentando um aproveitamento parcial pelo mercado de trabalho, ou seja, o mercado o tem absor-
vido naqueles setores de maior interesse e evidência; estando porém em aberto um campo de trabalho,
muito maior do que se apresenta no mercado.
Isto se for considerado que além de um mero técnico "calculador de dietas e planejador de cardápios",
este é um profissional formado em Nutrição, procurando entender e estudar o fenômeno na sua totali-
dade e é neste aspecto do ensino que a Federação Brasileira de Nutrição tem se ocupado e preocupado
— melhoria qualitativa da formação do profissional. Considerando o papel e a utilidade social que tem
o profissional de Nutrição num país nas condições do Brasil.
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 9