Documento Orientador Pra Supervisores V REV 26-11-2024

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Ministério da Saúde

Secretaria de Atenção Primária à Saúde


Departamento de Apoio à Gestão da Atenção Primária
Coordenação-Geral de Provimento Profissional

Ministério da Educação
Secretaria de Educação Superior
Diretoria de Desenvolvimento da Educação em Saúde
Coordenação Geral de Expansão e Gestão da Educação em Saúde

DOCUMENTO ORIENTADOR PARA A


AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DOS(AS)
MÉDICOS(AS) DO PROJETO MAIS MÉDICOS
PARA O BRASIL

Brasília
2024
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LISTA DE SIGLAS

AB – Atenção Básica
ACS – Agente comunitário de saúde
AIMEC – Apoiador Institucional do Ministério da Educação
APS - Atenção Primária à Saúde
eAP – Equipe de Atenção Primária
e-Multi - Equipe Multiprofissional na Atenção Primária à Saúde
eSB – Equipe de Saúde Bucal
eSF – Equipe de Saúde da Família
ESF – Estratégia Saúde da Família
GM – Gabinete da Ministra
IAD – Instrumento de Avaliação de Desempenho
MEC - Ministério da Educação
MS – Ministério da Saúde
PMMB – Projeto Mais Médicos para o Brasil
PNAB - Política Nacional da Atenção Básica
RAS – Rede de Atenção à Saúde
SAPS – Secretaria de Atenção Primária à Saúde
SF – Saúde da Família
SGP - Sistema de Gerenciamento de Programas
SUS – Sistema Único de Saúde
USF – Unidade de Saúde da Família
UBS – Unidade Básica de Saúde
UF – Unidade da Federação

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Sumário
Apresentação ....................................................................................................................................3

Justificativa .........................................................................................................................................4
I. Orientações gerais para avaliação de desempenho do médico participante
.................................................................................................................................................................6

II. Orientações para o encontro de avaliação ............................................... 7


III. Orientações e instruções para o gestor municipal, distrital e da saúde
indígena .................................................................................................... 8
O que irei avaliar? .......................................................................................................................8
Quem deve participar da avaliação? ......................................................................................8
Como responder e que documentos serão validos para justificar critérios
Incipientes e insuficientes?.......................................................................................................8
Como acessar o resultado dos profissionais avaliados por mim e do meu
município? .....................................................................................................................................9
Como contribuir para melhorar o desempenho do profissional médico do meu
município? .....................................................................................................................................9
Observações sobre o instrumento de avaliação de desempenho para o gestor
municipal, distrital e da saúde indígena ............................................................................. 10
Critérios de avaliação .......................................................................................................17

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APRESENTAÇÃO

O Ministério da Saúde (MS), através do seu Departamento Apoio a Gestão da Atenção Primária
à Saúde (DGAPS/MS), vêm trabalhando a execução da gestão pública da Atenção Primária à Saúde com
base em ações de monitoramento, avaliação de processos formativos e resultados em saúde, voltados
para a melhoria da saúde da sociedade brasileira. Dentro dessa prerrogativa gerencial, o Projeto Mais
Médicos para o Brasil (PMMB) é parte de um amplo esforço do Governo Federal, em parceria com o
Ministério da Educação (MEC), por meio da Diretoria de Desenvolvimento da Educação em Saúde
(DDES/MEC), com apoio de estados e municípios, para a ampliação e qualificação do atendimento aos
usuários do SUS.
O PMMB é uma das principais estratégias do MS para o fortalecimento da Atenção Primária à
Saúde (APS) no país e servindo, também, como indutor de mudanças nos processos de trabalho e
modos de funcionamento das Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Unidades de Saúde da Família (USF),
através do provimento e formação contínua de médicos(as) lotados em milhares de municípios do
país.
Enormes são os desafios para que possamos desenvolver uma estratégia que avalie o
desempenho e a qualidade da assistência prestada, pelos médicos participantes do PMMB, à saúde
dos indivíduos, sua família e comunidade, nos diversos contextos existentes no País. Esta avaliação
anual é obrigatória e está prevista na Lei 14.621, de 14 de julho de 2023, e na Portaria Interministerial
MS/MEC nº 604, de 15 de maio de 2023.
Neste contexto, apresentamos o Documento orientador para Avaliação de Desempenho Anual
dos médicos participantes do PMMB para o Avaliador Supervisor Acadêmico e Gestor com o objetivo
de informar e detalhar as regras e orientações de aplicação do instrumento em si, assim como
demonstrar o conjunto de ações e competências, que o MS/MEC esperam que sejam desenvolvidas e
aplicadas pelos médicos(as) participantes do PMMB em sua unidade e território de trabalho.

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JUSTIFICATIVA

A Portaria interministerial MS/MEC Nº 604, de 16 de maio de 2023, determina que:


Art. 33. Os médicos participantes passarão por avaliação de desempenho anual, de caráter
eliminatório, com vistas a avaliar o seu desempenho no desenvolvimento das atividades e a sua
permanência no Projeto, sendo composta de:
I - avaliação do supervisor; e
II - avaliação do município (...)

A avaliação de desempenho, obrigatória ao(à) médico(a) participante do PMMB, deverá ser


aplicada anualmente através dos instrumentos destinados ao Gestor Municipal, Distrital e da Saúde
Indígena, assim como ao Supervisor Acadêmico (MEC) por ele(a) responsáveis.
Neste contexto elaboramos este Documento orientador da Avaliação de Desempenho Anual
do médico(a) participante do PMMB para o Avaliador Supervisor Acadêmico e Gestor com a
justificativa de apoiar estes profissionais no seu planejamento, aplicação e análise do resultado da
avaliação de desempenho anual do médico participante do PMMB, de acordo com a Resolução nº 463,
publicada em 11 de outubro de 2024. A lista com os profissionais aptos a realizarem, obrigatoriamente,
a avaliação em 2024 está disponível no site do PMMB (https://www.gov.br/saude/pt-
br/composicao/saps/mais-medicos/publicacoes/lista-de-profissionais-aptos-avaliacao-desempenho-
anual.pdf/view).
Nesta primeira avaliação serão considerados os médicos que ingressaram no Projeto ou
tiveram adesão renovada a partir de 18 de maio de 2023 e que já tenham completado 12 (doze) meses
de participação. Apenas nesta edição, não terá caráter eliminatório imediato, mas sim caráter
diagnóstico/formativo. O que não impedirá a abertura de processo administrativo nos casos em que
a coordenação do projeto achar necessário.
É importante que todos os profissionais, independentemente de serem avaliados neste ano
ou não, conheçam as competências esperadas no PMMB, e que a gestão e supervisão também possam
utilizá-las de forma formativa, antes de o ciclo completar um ano.
O processo de avaliação precisa ser dialógico entre os pares, que se identifiquem necessidades
formativas e de aperfeiçoamento da prática profissional e fomente-se oportunidade de qualificação
do cuidado ofertado à população. A intencionalidade é que seja instituída uma avaliação longitudinal,
tendo como marco esta inicial e utilizando o Plano Individual de Desenvolvimento de Competências
(PIDC), instrumento proposto pelo PMMB, através do qual devem ser acompanhados os pontos
identificados com necessidade de aprimoramento, assim como propor prazos para adequação e
reavaliação.
Sabemos das limitações da avaliação na atual modalidade prevista para a supervisão
acadêmica, entretanto este momento será importante para iniciarmos a implementação desse
processo. Além disso, é evidente que para atuar na perspectiva da integralidade do cuidado e da
atenção resolutiva e centrada no usuário, é fundamental, e interdependente, o trabalho colaborativo
inter e multiprofissional, em equipe, intersetorial e em parceria com a gestão.
Por isso, ofertaremos sugestões de como aferir cada competência neste contexto atual. A
supervisão ainda está acontecendo de forma longitudinal, isto é, remotamente, por meio da
plataforma RNP em encontros virtuais individuais, com mínimo de 50 minutos ou coletivas, com
participação de todas/os profissionais vinculados a cada supervisor/a, num encontro de 90 minutos
por mês.

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De acordo com o Comunicado nº 08/2024/MEC/SESu/DDES/CGEGES, a metodologia de


avaliação proposta prevê a melhor aproximação de uma avaliação de múltiplos atores, buscando maior
consistência entre os diferentes avaliadores, que possibilitem um melhor respaldo, em especial no
momento da tomada de decisão, na avaliação somativa.
Assim, diferentes atores devem avaliar a partir dos mesmos critérios, com base nas
competências pretendidas de modo que se possa coletar o olhar oriundo de diversas perspectivas
sobre um mesmo ponto de avaliação, o que também contribui para a consistência do processo
avaliativo.
Esta iniciativa consiste no primeiro passo para a construção de um processo de avaliação de
desempenho do médico participante do PMMB, alinhada às propostas formativas, com intuito de
qualificar as práticas do cuidado em saúde no contexto da APS brasileira.

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I. ORIENTAÇÕES GERAIS PARA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO


DO(A) MÉDICO(A) PARTICIPANTE DO PMMB

O calendário de aplicação do Instrumento de Avaliação de Desempenho será divulgado no site


do PMMB (https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/saps/mais-medicos), constando as datas de
aplicação do instrumento pelos supervisores e gestores e de divulgação aos médicos sobre o resultado
final da avaliação de desempenho.
A avaliação analisará os seguintes aspectos:
i. competência clínica/processo de trabalho: busca avaliar se o médico tem desempenho
adequado em suas atividades clínicas e nas atribuições profissionais dentro da atenção
primária a saúde;
ii. competência comunicacional: busca avaliar se o médico se comunica adequadamente em
diversos cenários profissionais, respeitando especificidades;
iii. competência relacional: busca avaliar se o médico demonstra manter relações humanas
respeitosas e profissionais em seu contexto profissional;
iv. competência de registros médicos: busca avaliar se o médico realiza registros
compreensíveis e tecnicamente adequados;
v. competência acadêmica: busca avaliar se o médico tem bom desempenho em suas
atribuições acadêmicas relacionadas à educação permanente e integração ensino-serviço;
e
vi. competência territorial: busca avaliar se o médico tem apropriação e atuação adequada
do território no qual está alocado.

Princípios da Avaliação:

• Foco no desempenho assistencial e na qualidade do cuidado: Avaliar o impacto da atuação


do médico levando em conta a qualidade do atendimento, o cumprimento de protocolos e a
humanização do cuidado.
• Objetividade, Transparência e Ética: Conduzir a avaliação de maneira ética, justa e
transparente, com critérios claros e objetivos, garantindo que os profissionais entendam o
processo e os parâmetros de avaliação, e possam acessar seus resultados.
• Alinhamento com as diretrizes da APS e do PMMB: Assegurar que a avaliação esteja alinhada
com as diretrizes da APS e do PMMB.
• Envolvimento e Feedback Contínuo: Incorporar a participação dos profissionais avaliados,
gestores locais e supervisores, com o intuito de obter uma visão ampla e justa do desempenho.
Isso inclui proporcionar feedbacks contínuos que incentivem o desenvolvimento profissional.
• Fomento ao Desenvolvimento Profissional e à Melhoria Contínua: A avaliação deve servir
como uma ferramenta para identificar necessidades de aprimoramento e oportunidades de
formação, visando o desenvolvimento contínuo dos profissionais e a qualificação do programa.
• Adaptabilidade ao Contexto Local: Reconhecer as particularidades das regiões atendidas e
dos contextos específicos de atuação dos médicos, considerando fatores socioeconômicos e
culturais que possam influenciar os resultados.
• Confidencialidade e Respeito aos Avaliados: Garantir a confidencialidade dos dados pessoais
e profissionais dos médicos, promovendo um ambiente de respeito e apoio à sua prática.

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II. ORIENTAÇÕES PARA O ENCONTRO DE AVALIAÇÃO


A proposta para um momento avaliativo formativo é que contemple uma reflexão conjunta
sobre o desempenho das competências apresentadas/esperadas, estimulando a autoavaliação
desse/dessa profissional, com a perspectiva dialógica. Além disso, espera-se que seja ofertado
feedback imediato, oportuno e respeitoso ao médico/a trazendo informações sobre seu desempenho,
pontos fortes e outros que necessitam de mais atenção, promovendo aprendizagem. Deve-se mostrar
e construir possíveis soluções para dificuldade encontradas e não utilizar a avaliação como forma
apenas de punição.
O acesso aos resultados individuais ficará restrito à Coordenação Nacional do Projeto Mais
Médicos para o Brasil, às Comissões de Coordenação Estaduais e Distrital do Projeto Mais Médicos
para o Brasil (CCE), aos avaliadores (gestores e supervisores) e avaliados.
A seguir detalharemos sobre cada competência presente no instrumento de avaliação de
desempenho (IAD) e sugeriremos estratégias de aferição aos avaliadores. Neste primeiro momento,
algumas competências terão aferição possível, principalmente, através da autoavaliação. Desta forma,
utilizaremos o acompanhamento longitudinal formativamente.
Outras estratégias que podem ser utilizadas pelos avaliadores:
- No caso do/a supervisor/a: a partir do desempenho nos encontros de supervisão; avaliação
por pares (membros da equipe); observação síncrona da consulta durante encontro de supervisão;
revisão de prontuário.
- No caso do/a gestor/a: será avaliado o desempenho da/do médico participante a partir de
evidências do cotidiano do trabalho nas equipes as quais estão vinculados, nos territórios de atuação.
Pode ser considerado o feedback da comunidade atendida.
Os médicos participantes que se encontram de recesso não serão dispensados da avaliação.
Ressalta-se que não serão avaliados nesta edição as médicas e médicos participantes que
encontrarem-se nas seguintes situações:
- Em licenças no período de 60 dias antes do início das avaliações, ou seja, entre os dias 02
de outubro de 2024 a 02 de dezembro de 2024.
- E, que foram remanejados para outro município no período de 02 de outubro de 2024 a
02 de dezembro de 2024.

Como a avaliação deste ano de 2024 não implicará em desligamento imediato do profissional,
não caberá recurso. Como dito anteriormente, esta avaliação tem caráter formativo (pedagógico) e
diagnóstico.

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III. ORIENTAÇÕES E INSTRUÇÕES PARA O SUPERVISOR(A)

Quem irei avaliar?


Os supervisores deverão avaliar somente os médicos que aderiram ao Projeto ou tiveram a
adesão renovada a partir de 18 de maio de 2023 e que já completaram 12 meses de atividades,
conforme a lista publicada no site do Mais Médicos (https://www.gov.br/saude/pt-
br/composicao/saps/mais-medicos/publicacoes/lista-de-profissionais-aptos-avaliacao-desempenho-
anual.pdf/view). A listagem será disponibilizada pelo MEC e a tutoria da IS de referência deve
compartilhar com respectivo grupo de supervisão.

Como avaliar o profissional médico?


O/A Supervisor/a avaliador/a deverá ser o/a profissional da medicina responsável pela
supervisão profissional, acadêmica, contínua e permanente de cada um dos médicos participantes,
indicado/a no plano de trabalho do MEC, no WebPortfólio/UnaSUS.

O Instrumento de Avaliação de Desempenho (IAD) deverá ser respondido pelo Supervisor


Acadêmico no período estipulado pela coordenação Nacional do PMMB.

Cada um dos Supervisores terá acesso a um IAD específico, que estará disponível no sistema
Avalia Mais Médicos. O preenchimento deve ser feito de forma individualizada para cada médico e
deve ser respondido com obrigatoriedade todos os campos.

O IAD poderá ser respondido de maneira assíncrona caso este já conheça detalhadamente o
trabalho do médico(a) OU aplicado no formato de entrevista, realizada em momento síncrono.

O/A Supervisor/a Acadêmico/a, pode aplicar o instrumento, de preferência, durante um


encontro mensal de Supervisão, no formato individual, cabendo ao Supervisor o papel de avaliador e
o médico participante o papel do avaliado.

Ressaltando que as respostas assinaladas no IAD são decididas pelo Avaliador, que podem ou
não refletir com exatidão as respostas fornecidas pelo médico (a) participante.

Quais documentos posso anexar quando o profissional apresentar critério incipiente ou


insuficiente?
É fundamental que quando o desempenho do médico for avaliado negativamente, como
incipiente ou insuficiente, sua resposta seja fundamentada com descrição do motivo.
Os itens do Instrumento de Avaliação de Desempenho do médico participante do PMMB são
respondidos utilizando a seguinte escala Likert a seguir.

[ ] INCIPIENTE [ ] INSUFICIENTE [ ] REGULAR [ ] BOM [ ] ÓTIMO

As respostas negativas, (isto é, nas opções “Incipiente” e “Insuficiente” deverão ser


justificadas por escrito pelo avaliador, em campo aberto específico.

Para fins de melhor preenchimento na escala, abaixo explicamos os dois conceitos do polo
“negativo”:

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Insuficiente: quando a competência não se desenvolveu ou seu desenvolvimento encontra-se


em estágios iniciais e considerados aquém do desejável ao desempenho das funções relacionados ao
trabalho no âmbito do PMMB.

Incipiente: quando o desenvolvimento da competência está em processo e, ainda que em


estágios iniciais, vislumbra-se perspectiva de crescente desenvolvimento da mesma.

Será possível editar as respostas assinaladas antes do envio (upload) do documento.

Importante o Avaliador dar um feedback ao médico(a) ao final da avaliação e construir o Plano


Individual de Desenvolvimento de Competências (PIDC)

Ao finalizar a avaliação ela estará disponível para o médico participante acessá-la ao final do
período de avaliação, que será informada por e-mail aos médicos avaliados.

Informe ao profissional médico (a) que sua Avaliação de Desempenho Anual estará disponível
para visualização no sistema ao final do período de aplicação do IAD.

As respostas negativas, (isto é, nas opções “Incipiente” e “Insuficiente”) deverão ser


justificadas por escrito pelo avaliador e acostada documentação comprobatória.

Sendo assim, serão documentos válidos para justificar as respostas negativas: Registros dos
encontros realizados pela Supervisão com o participante no Webportfólio, Relatórios acerca de visitas
realizadas in loco, Atas de reuniões realizadas com o participante e representantes municipais e do
MS, entre outros que entender pertinentes.

Como acessar o resultado dos profissionais avaliados por mim e do meu município?
O resultado da avaliação ficará disponível no sistema “Avalia Mais Médicos”.

Como posso ajudar o profissional a melhorar seu desempenho?


O Plano Individual de Desenvolvimento de Competências (PIDC) irá balizar o apoio a partir das
necessidades encontradas no momento avaliativo. Neste Plano estarão pactuadas estratégias, ações,
resultados esperados e respectivos prazos para reavaliação das competências.
Ademais, o PDIC traz três conceitos referentes a avaliação, a saber:
• Incipiente: Deverá ser realizado o acompanhamento do trabalho do médico
participante estruturado em um PDIC, conforme modelo disponibilizado pelo MEC.
Caso o médico esteja recebendo supervisão na periodicidade semestral ou
quadrimestral poderá passar à periodicidade bimestral,
• Intermediário: Deverá ser realizado o trabalho do médico participante com a
disponibilização de materiais e ferramentas que contribuam para o aprimoramento
do(s) ponto(s) identificado(s), avaliando a necessidade de se estruturar um PDIC,
• Adequado: deverá ser mantido o planejamento das ações previstas na supervisão
acadêmica.

Recomenda-se dar feedback sobre o resultado da avaliação e promover um ambiente que


favoreça a resolução de possíveis problemas apontados nesta avaliação e no dia a dia do trabalho,
ampliando a escuta qualificada e buscando resoluções conjuntas para o desenvolvimento das ações e
serviços, de acordo com as diretrizes da Atenção Primária à Saúde.

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OBSERVAÇÕES SOBRE O INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DE


DESEMPENHO PARA SUPERVISOR (A)

I. COMPETÊNCIA CLÍNICA / PROCESSO DE TRABALHO

1. Demonstra competência para participar de processos de trabalho humanizados e


comprometidos com as necessidades do SUS, dos(as) usuários(as), das famílias e da
comunidade (Peso 1).
Para esta competência, sugerimos como estratégia para aferição autoavaliação, avaliação do/a
supervisor/a a partir do desempenho nos encontros de supervisão; avaliação por pares (membros
da equipe); observação síncrona da consulta durante encontro de supervisão; revisão de
prontuário.

Objetivo: Identificar se o(a) médico(a) desenvolve um trabalho de atenção à saúde das pessoas e
suas famílias alinhadas com o Princípios e Diretrizes do SUS:

a) Universalidade: Se trabalha com todos os ciclos de vida das pessoas (gestantes, crianças,
idosos, etc.) e com as linhas de cuidado necessárias para aquela comunidade que ele(a)
assiste.
b) Equidade: Se o profissional trabalha dando prioridade para os que mais precisam, tentando
garantir acesso ao direto à saúde, considerando suas especificidades e marcadores sociais,
raciais/étnicos.
c) Integralidade e suas dimensões: I) Se atende os usuários centrando seu cuidado nas
pessoas, fazendo uma abordagem integral do indivíduo, levando em consideração seu
contexto social, familiar e cultural e com garantia de cuidado ao longo do tempo; II) Se as
práticas de saúde são organizadas a partir da integração das ações de promoção,
prevenção, reabilitação e cura, além de III) a organização do sistema de saúde de forma a
garantir o acesso as Redes de atenção, inclusive intersetoriais, conforme as necessidades
de sua população.
d) Resolutividade: Se o(a) médico(a) e sua equipe tem a capacidade de responder às
necessidades de saúde dos usuários de forma satisfatória! Entendendo que a resolutividade
não se limita à cura de doenças, mas também ao alívio do sofrimento, à promoção,
prevenção e recuperação da saúde.
e) Controle Social: Se o(a) profissional permite e/ou estimula a participação popular no
planejamento, monitoramento e execução das ações e atividades de saúde que sua equipe
de saúde oferta para a comunidade local.

2. Realiza atendimentos clínicos compartilhados com outros profissionais da saúde na


Atenção Primária à Saúde (Peso 1).
Objetivos:

- Identificar se o(a) médico(a) faz atendimentos/consultas compartilhadas com outros


profissionais da UBS na qual atua (equipe de enfermagem, equipe de saúde bucal, e-Multi,

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ACS, entres outros), ou outros profissionais da rede de atenção, no intuito de ofertar um


cuidado multi e interdisciplinar para o usuário;
- Identificar se as ações cotidianas do(a) médico(a) estão integradas à equipe, se este(a)
percebe os limites de sua atuação e a potência dos diversos olhares e saberes para garantia
do cuidado integral.

Essa metodologia proporciona com que profissionais de saúde possam atuar concomitantemente
frente às complexidades das condições de saúde-doença das pessoas, realizando avaliações
multiprofissionais, podendo ampliar leque de diagnósticos e condutas terapêuticas, gerando maior
resolutividade no cuidado.

3. Participa, de forma regular e proativa, das reuniões de equipe em sua unidade


básica de saúde (UBS) (Peso 1).
Objetivo: Identificar se há participação do(a) médico(a) nos momentos de reuniões que equipe,
pois estes são importantes espaços formais para os trabalhadores de uma UBS/USF.
Estes momentos reservados na agenda das equipes são para planejar, analisar, monitorar e avaliar
suas ações de saúde e processos de trabalho. Além disso, as reuniões de equipe podem também
servir como espaço de educação permanente, capacitação técnica ou aperfeiçoamento
profissional, discussão de casos clínicos e de projetos terapêuticos singulares, bem como melhorar
a comunicação entre a equipe. Sendo assim, consideramos fundamental a participação e
envolvimento do médico (a) nas reuniões regulares e nas extraordinárias que ocorram em sua
equipe de saúde.

4. Demonstra capacidade de identificar e manejar os principais problemas clínicos,


participando do acolhimento às demandas espontâneas, garantindo atendimento de
urgência, cuidado contínuo e programado, respeitando os princípios da APS, os
protocolos do SUS e as especificidades culturais, regionais e locais (Peso 2).
Objetivos:
- Identificar se o(a) médico(a) tem bom desempenho clínico, respeitando os princípios da
APS, os protocolos do SUS e as especificidades culturais, regionais e locais;
- Identificar se realiza consultas agendadas, como é o caso dos pacientes que necessitam de
atendimento continuado, isto é, aqueles cuja condição precise da garantia de retornos
programados e regulares, como por exemplo o pré-natal, a puericultura, bem como aqueles
acometidos por doenças crônicas, como a hipertensão arterial sistêmica (HAS) ou o
diabetes mellitus (DM), entre outros;
- Detectar se realiza procedimentos clínicos e pequenos procedimentos cirúrgicos,
acolhendo usuários em situações agudas (tais como ferimentos, broncoespasmos, etc.) ou
crônicas (unhas encravadas, rolhas de cerume, etc.), avaliando sempre o risco de
agravamento e a necessidade de atendimento imediato ou encaminhamento a outro
serviço de saúde. Não se pode admitir que um usuário que procure um serviço de atenção
primária, sobretudo os casos de urgência e emergência, deixe de ser acolhido na unidade
e tenha que recorrer a outro serviço sem ser referenciado pela equipe de Atenção
Primária/Saúde da Família.
- Averiguar se participa do atendimento às demandas espontâneas dos usuários do SUS, isto
é, as demandas não agendadas que ocorrem no cotidiano das UBS. Essas demandas devem

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estar dentro do Acolhimento dado a pessoa que procura espontaneamente o serviço de


saúde da AB e são organizadas dentro do processo de trabalho de cada equipe de saúde,
conforme as especificidades de cada equipe de saúde e seu território.

Para que o atendimento seja realizado conforme preconizado, é necessário que o(a) profissional
tenha as condições adequadas de trabalho e disponibilidade de insumos, de acordo com o que está
previsto como atribuição/contrapartida da gestão de saúde.

II. COMPETÊNCIA COMUNICACIONAL


5. Demonstra capacidade de compreender e se fazer compreender, respeitadas as
especificidades culturais, regionais e locais, utilizando linguagem inclusiva (Peso 1).

Objetivos:
- Identificar se o(a) médico(a) possui habilidade de comunicação – verbal e não verbal - que
o(a) possibilite ter uma linguagem clara, simples e direta a ponto de ser bem
compreendido(a) por aqueles que são atendidos por ele(a), respeitando as especificidades
culturais, regionais e locais do território em que está inserido(a);
- Identificar se ele(a) utiliza usa linguagem mais acessível (palavras mais conhecidas e
populares, que tragam ideias concretas, evitando ideias abstratas, evitando termos em
outras línguas - ‘estrangeirismos’ - e evitando jargões e siglas médicas);
- Detectar se possui habilidade de comunicação que o possibilite ter estilo de linguagem que
não permita expressões que implicam ideias que são sexistas, racistas ou de outra forma
tendenciosas, preconceituosas ou discriminatórias a grupos específicos de pessoas; e, em
vez disso, usar uma linguagem destinada a não ofender, cumprindo os ideais de
igualitarismo, inclusão social e equidade.

III. COMPETÊNCIA RELACIONAL

6. Demonstra capacidade de se relacionar com urbanidade, de forma profissional e


responsável, com empatia e seriedade, respeitando os princípios éticos, livre de
preconceitos de qualquer natureza, com usuários(as), suas famílias e a comunidade
(Peso 2).
Objetivo: Identificar se o(a) médico(a) mantém relações humanas respeitosas, cordiais e
profissionais com os usuários e suas famílias e comunidade. Se mantém postura humanizada,
empática, não assediadora, acolhedora e horizontal adequada para o desenvolvimento de suas
atividades profissionais, visando o bem comum.

7. Demonstra capacidade de se relacionar com urbanidade, de forma profissional e


responsável, com empatia e seriedade, respeitando os princípios éticos, livre de
preconceitos de qualquer natureza, com sua equipe de APS (Peso 1).
Objetivo: Identificar se o(a) médico(a) mantém relações humanas respeitosas, cordiais e
profissionais com sua equipe se SF/APS. Se mantém postura adequada para o desenvolvimento de
suas atividades profissionais, visando o bem comum.

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8. Demonstra capacidade de se relacionar com urbanidade, de forma profissional e


responsável, com empatia e seriedade, respeitando os princípios éticos, livre de
preconceitos de qualquer natureza, com os(as) gestores(as) municipais (Peso 0,5).
Objetivo: Identificar se o(a) médico(a) mantém relações humanas respeitosas, cordiais e
profissionais com os gestores de saúde de seu município, Distrito Federal ou da Saúde Indígena. Se
mantém postura adequada para o desenvolvimento de suas atividades profissionais, visando o bem
comum.
9. Demonstra capacidade de se relacionar com urbanidade, de forma profissional e
responsável, com empatia e seriedade, respeitando os princípios éticos, livre de
preconceitos de qualquer natureza, com a Supervisão Acadêmica (Peso 0,5).
Objetivo: Identificar se o(a) médico(a) mantém relações humanas, respeitosas, cordiais e
profissionais com os Supervisores, Tutores Acadêmicos, Apoiadores Institucionais do MEC
(AIMEC) e Facilitadores a que está vinculado.

10. Demonstra capacidade de mediar, gerir e evitar conflitos dentro da sua equipe
(Peso 1).
Objetivo: Identificar se o(a) médico(a) se coloca proativamente para tentar interromper, amenizar
ou resolver situações de desentendimentos, confusões ou conflitos que porventura ocorram em
seu contexto de trabalho.
Nem sempre as situações conflituosas são passíveis de resolução imediata, podendo gerar
desgastes individuais ou a toda uma coletividade. Sendo assim, relações de trabalho respeitosas
certamente irão gerar um ambiente mais propício para o cuidado das pessoas e para as boas
práticas de Saúde na APS.

IV. COMPETÊNCIA DE REGISTROS MÉDICOS

11. Realiza registros de forma compreensível e tecnicamente adequada nos diversos


instrumentos físicos ou eletrônicos (prontuários, receituários, solicitação de exames,
atestados, declarações, notificações de agravos, encaminhamentos, sistemas de
informação, entre outros) (Peso 1).
O registro é considerado critério de avaliação da qualidade da prestação de serviço de saúde, isto
é, a qualidade dos registros efetuados é reflexo da qualidade da assistência prestada.
O registro adequado garante memória clínica, de vigilância em saúde e administrativa do paciente
e sua família, proporcionando melhores resultados na gestão do cuidado das pessoas. A fim de
assegurar que esses registros médicos sejam realizados da forma correta e esperada é essencial
que seja disponibilizado condições estruturais, insumos e proteção de agenda de trabalho.
Objetivo: Identificar se o(a) médico(a) registra adequadamente as informações das
consultas/atendimentos médico no prontuário do paciente, bem como se preenche e registra
adequadamente, e em tempo hábil, os diversos documentos médicos e os impressos de solicitações
e fluxos municipais/regionais/estaduais.
Estes documentos permitem que a pessoa tenha sua necessidade em saúde garantida pela Rede
assistencial de serviços e garantindo, assim, que a diretriz da integralidade do cuidado do usuário
seja respeitada.

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V. COMPETÊNCIA ACADÊMICA
12. Demonstra capacidade de manter-se atualizado(a) utilizando diferentes
ferramentas educacionais adequadas e qualificadas, a partir do autodiagnóstico de
suas necessidades de desenvolvimento de competências (conhecimentos,
habilidades e atitudes) (Peso 1).
Objetivos:
- Identificar se o(a) médico(a) é interessados no desenvolvimento/aprimoramento das suas
competências/atribuições de cuidado de forma ampliada;
- Identificar se o(a) médico(a) usa do cotidiano de suas práticas como ponto de partida para
o aprendizado;
- Identificar se o(a) médico(a) estimula a construção crítica do saber, através do cotidiano e
educação permanente.
- Identificar se o(a) médico(a) conhece ferramentas de busca, bases de dados e bibliotecas,
referenciando sua prática em evidências?
- Identificar se o(a) médico(a) levanta questionamentos relevantes (clínicos,
epidemiológicos...), sabe encontrar informações adequadas, avaliá-las, aplicá-las, discutir
com equipe e pares e compartilhá-las.

13. Cumpre as pactuações realizadas no âmbito dos encontros de Supervisão


Acadêmica, em suas diferentes modalidades, incluindo assiduidade nos encontros
síncronos (Peso 0,5).
Objetivos:
- Identificar se participa regular e frequentemente das reuniões ou encontros da supervisão
acadêmica, que tem periodicidade mensal, sem faltas injustificadas.
- Identificar se o(a) médico(a) tem como prática profissional o cumprimento das pactuações
(participação em encontros individuais e coletivos, envolvimento em seminários,
discussões de casos, etc.) feitas regularmente com seu supervisor/tutor/AIMEC.
- Identificar se as pactuações de aperfeiçoamento profissional estão sendo revertidas em
melhorias do cuidado à população adscrita sendo fundamental para sucesso desta
atribuição a comunicação direta e periódica entre gestores municipais e supervisores
acadêmicos.

VI. COMPETÊNCIA TERRITORIAL


14. Realiza atendimentos domiciliares adequados, participa de atividades
comunitárias e/ou educação em saúde (Peso 1).
Objetivo: Identificar se o(a) médico(a) realiza visitas/atendimentos nos domicílios de usuários,
adscritos a sua UBS, que não consigam ou tenham dificuldade de ir até a unidade de saúde (pessoas
acamadas, com dificuldade de locomoção, egressos hospitalares, puérperas e recém-nascidos,
etc.).
É sabido que muitas gestões municipais têm dificuldades em disponibilizar transporte suficiente
para o profissional realizar visitas a usuários que residam mais distantes da unidade básica de
saúde; entretanto essa situação, apesar de dificultar a realização de parte das visitas, não pode
impossibilitar de realizá-las para usuários que residam mais próximas à unidade de saúde.

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Segundo a Política Nacional de Atenção Básica, em seu art . 4.1 Atribuições Comuns a todos os
membros das Equipes que atuam na Atenção Básica, o parágrafo XXIII diz: “Realizar ações de
educação em saúde à população adstrita, conforme planejamento da equipe e utilizando
abordagens adequadas às necessidades deste público”; sendo assim se o(a) médico(a) realiza
palestras, rodas de conversa ou seminários nos dispositivos comunitários (escolas, igrejas,
associações locais, cooperativas de trabalhadores, praças públicas, etc.) com o intuito de realizar
educação em saúde para as pessoas de seu território de trabalho.

15. Conhece o território adscrito, a rede de serviços, os equipamentos sociais e


realiza diagnósticos sanitários e epidemiológicos locais (Peso 0,5).
Objetivo: Sabendo que também é atribuição do médico(a) que trabalha na Atenção Básica
participar do processo de territorialização e mapeamento da área de atuação da equipe,
identificando grupos, famílias e indivíduos expostos a riscos e vulnerabilidades, se o(a) médico(a)
percorre/conhece o território com este intuito, com este ‘olhar’. Identificando também a rede de
serviços locais e os equipamentos sociais disponíveis em sua localidade - são equipamentos
públicos comunitários as instalações e espaços de infraestrutura destinados aos serviços públicos
de educação, saúde, cultura, assistência social, esportes, lazer, segurança pública, abastecimento,
serviços funerários e congêneres.

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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
ESCORE

São 15 perguntas organizadas em 6 competências, com respostas disponíveis em


uma escala Likert de 1 a 5, conforme descrito abaixo:

Incipiente = 1; Insuficiente = 2; Regular = 3; Bom = 4; e Ótimo = 5

Incipiente: Indica que o desenvolvimento da competência encontra-se nos estágios


iniciais, apresentando ainda limitações significativas, mas com potencial e
perspectivas de evolução gradativa.

Insuficiente: Indica que a competência apresenta um desenvolvimento limitado ou


ainda não alcançou o nível esperado para o desempenho satisfatório das funções
relacionadas ao trabalho no âmbito do PMMB, estando aquém do desejável.

Regular: Indica um desempenho ou desenvolvimento da competência que, embora


ainda abaixo do ideal, atende minimamente às expectativas e apresenta potencial
para melhorias.

Bom: Indica que o desenvolvimento da competência está alinhado às expectativas,


demonstrando um desempenho satisfatório, com poucas limitações ou pontos de
melhoria.

Ótimo: Indica um desenvolvimento da competência que supera as expectativas,


demonstrando um desempenho de alto nível, acima da média, com nenhum ou
pouquíssimos pontos de melhoria identificáveis.

De acordo com as diretrizes estabelecidas pela Coordenação Nacional do Programa


Mais Médicos (CNPMBB), algumas questões terão pesos diferenciados na avaliação.
As questões de nº 4 e nº 6 terão peso 2, enquanto as questões de nº 8, nº 9, nº 13 e
nº 15 terão peso reduzido de 0,5.

O cálculo da nota final da avaliação será realizado com base na média ponderada, em
que o valor de cada questão, variando de 1 (um) a 5 (cinco), será multiplicado pelo
peso correspondente, que pode ser 0,5, 1,0 ou 2,0. Após esse cálculo, os resultados
serão padronizados por meio de um ajuste de escala utilizando transformação linear,
de modo que a nota final seja ajustada para uma faixa de 0 a 10.

Detalhamento do cálculo da nota final

A nota final, que pode variar entre 15 (mínimo) e 75 (máximo), será obtida pelo
somatório das notas das questões ponderadas pelos respectivos pesos, conforme
indicado na equação abaixo:

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A nota final, que pode variar entre 15 (mínimo) e 75 (máximo), será obtida pelo
somatório das notas das questões ponderadas pelos respectivos pesos, conforme
indicado na equação abaixo:

15

∑ 𝑄𝑖 × 𝑃𝑖
𝑖=1

Onde Qi representa as questões e Pi os respectivos pesos, com i variando de 1 a 15,


correspondendo ao total de 15 questões.

A nota final será convertida para uma escala de 0 a 10, visando facilitar a
compreensão, por meio da seguinte transformação linear:

(𝑁𝑜𝑡𝑎 𝐹𝑖𝑛𝑎𝑙 − 15)


𝑁𝑜𝑡𝑎 𝑎𝑗𝑢𝑠𝑡𝑎𝑑𝑎 = × 10
(75 − 15)

Exemplo

Caso a nota máxima seja 75,

(75 − 15) 600


𝑁𝑜𝑡𝑎 𝑎𝑗𝑢𝑠𝑡𝑎𝑑𝑎 = × 10 = = 10
(75 − 15) 60

Sendo a nota ajustada igual a 10.

Conceito da Avaliação Final

Satisfatório: Avaliação Final ≥ 4

Precisa Melhorar: Avaliação Final < 4

Se a avaliação final for maior ou igual a 4, o conceito será "satisfatório". Caso a


avaliação seja inferior a 4, o conceito será "precisa melhorar".

Observações: Para os profissionais que obtiverem o conceito "precisa melhorar", o


resultado será fornecido com caráter formativo, ou seja, com o objetivo de aprimorar
o desempenho do profissional no Programa. Para tanto, será proposto um plano de
recuperação pelo supervisor acadêmico, visando desenvolver e qualificar as
competências necessárias. Em casos de descumprimento das competências, poderá
ser aberto um processo administrativo.

Neste momento, não haverá análise de recursos pela CCE, por se tratar de uma
avaliação diagnóstica e formativa.

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